A tecnologia 10 Gigabit Ethernet foi padronizada em
2002 com o IEEE 802.3ae. Dentre suas características básicas, exclui-se o algoritmo CSMA/CD do subnível MAC, uma vez que ela opera apenas ponto a ponto. O seu modo de transmissão é somente Full-Duplex, e o cabeamento a ser utilizado pode ser em fibra óptica – multímodo e monomodo ou com cabeamento UTP Categoria 6a. Devido à grande distância atingida pelo cabeamento de fibra óptica monomodo – 40 km – ela já está sendo usada em redes metropolitanas. Uma desvantagem da rede 10 Gigabit Ethernet é que ela pode ser somente ponto-a-ponto, o que significa que ela não possui tecnologia broadcast (difusão), então ela tem usos bastante específicos, como em backbones. A tecnologia utilizada é a 10GbaseX e o padrão IEEE é o 802.3ae. As tecnologias e produtos para o 10 Gigabit Ethernet são desenvolvidos por uma associação que conta com cerca de 80 membros, a 10GEA (10 Gigabit Ethernet Alliance). Atualmente a tecnologia já está implantada no projeto Internet2 (o projeto Internet2 é uma iniciativa do governo dos EUA, onde estão sendo montados e interligados vários backbones em todo o mundo. O objetivo da Internet2 é desenvolver e aprimorar tecnologias para a Internet). Evolução das Redes: Entendendo o 10 Gigabit Ethernet Com o lançamento do padrão 1000BASE-T, em 1999, os membros do grupo de trabalho 802.3 ficaram livres para iniciar os trabalhos no padrão seguinte. Mantendo a tradição, decidiram desenvolver um padrão capaz de atingir taxas de transferência 10 vezes maiores que o anterior, dando origem ao 10 Gigabit Ethernet (10GbE), que transmite a espantosos 10 gigabits por segundo. Aumentar por 10 a taxa de transferência a cada novo padrão de rede pode parecer um exagero, mas como a migração para novos padrões de redes é bem mais lenta do que para novos processadores ou novas tecnologias de memória, por exemplo, passos maiores acabam sendo necessários, caso contrário poucos se dariam o trabalho de atualizar os equipamentos. Como previsto na célebre lei de Moore, o poder de processamento dos processadores e controladores em geral dobra em média a cada 18 meses, sendo que o custo continua mais ou menos constante. Com isso, em um período de 54 meses temos controladores 8 vezes mais rápidos, e assim por diante, o que torna a tarefa de desenvolver novos padrões de rede relativamente simples. O maior problema é que o cabeamento não evolui na mesma velocidade dos controladores, o que obriga o comitê a levar os cabos popularmente usados até o limite antes de jogar a toalha e migrar para um padrão de cabos mais caros e de melhor qualidade. IEEE 802.11 A rede sem fio IEEE 802.11, que também são conhecidas como redes Wi-Fi ou wireless, foram uma das grandes novidades tecnológicas dos últimos anos. Atuando na camada física, o 802.11 define uma série de padrões de transmissão e codificação para comunicações sem fio, sendo os mais comuns: ◦ FHSS (Frequency Hopping Spread Spectrun), DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum) e OFDM (Orthogonal Frequency Division Multiplexing). Atualmente, é o padrão de fato em conectividade sem fio para redes locais. Como prova desse sucesso pode-se citar o crescente número de Hot Spots e o fato de a maioria dos computadores portáteis novos já saírem de fábrica equipados com interfaces IEEE 802.25. A Rede IEEE possui como principal característica transmitir sinal sem fio através de ondas! Os Hot Spot, presentes nos centros urbanos e principalmente em locais públicos, tais como Universidades, Aeroportos, Hotéis, Restaurantes etc., estão mudando o perfil de uso da Internet e, inclusive, dos usuários de computadores. 802.11a Foi definido após os padrões 802.11 e 802.11b. Chega a alcançar velocidades de 54 Mbps dentro dos padrões da IEEE e de 72 a 108 Mbps por fabricantes não padronizados. Esta rede opera na frequência de 5,8GHz e inicialmente suporta 64 utilizadores por Ponto de Acesso (PA). As suas principais vantagens são a velocidade, a gratuidade da frequência que é usada e a ausência de interferências. A maior desvantagem é a incompatibilidade com os padrões no que diz respeito a Access Points 802.11 b e g, quanto a clientes, o padrão 802.11a é compatível tanto com 802.11b e 802.11g na maioria dos casos, já se tornando padrão na fabricação. 802.11b Ele alcança uma taxa de transmissão de 11 Mbps padronizada pelo IEEE e uma velocidade de 22 Mbps, oferecida por alguns fabricantes. Opera na frequência de 2.4GHz. Inicialmente suporta 32 utilizadores por ponto de acesso. Um ponto negativo neste padrão é a alta interferência tanto na transmissão como na recepção de sinais, porque funcionam a 2,4GHz equivalentes aos telefones móveis, fornos micro ondas e dispositivos Bluetooth. O aspecto positivo é o baixo preço dos seus dispositivos, a largura de banda gratuita bem como a disponibilidade gratuita em todo mundo. O 802.11b é amplamente utilizado por provedores de internet sem fio. 802.11g Baseado na compatibilidade com os dispositivos 802.11b e oferece uma velocidade de até 54 Mbps. Funciona dentro da frequência de 2,4GHz. Tem os mesmos inconvenientes do padrão 802.11b (incompatibilidades com dispositivos de diferentes fabricantes). As vantagens também são as velocidades. Usa autenticação WEP estática já aceitando outros tipos de autenticação como WPA (Wireless Protect Access) com criptografia (método de criptografia TKIP e AES). Torna-sepor vezes difícil de configurar, como Home Gateway devido à sua frequência de rádio e outros sinais que podem interferir na transmissão da rede sem fio. Token Ring Token ring é um protocolo de redes que opera na camada física (ligação de dados) e de enlace do modelo OSI dependendo da sua aplicação. Usa um símbolo (em inglês, token), que consiste em uma trama de três bytes, que circula numa topologia em anel em que as estações devem aguardar a sua recepção para transmitir. A transmissão dá-se durante uma pequena janela de tempo, e apenas por quem detém o token. Este protocolo foi descontinuado em detrimento de Ethernet e é utilizado atualmente apenas em infra- estruturas antigas. Token Ring é um protocolo de rede local definido no IEEE 802.5, onde todas as estações estão interligadas num anel e cada estação pode diretamente ouvir transmissões apenas do seu “vizinho imediato”. Permissão para transmitir é garantida por uma mensagem (token) que circula à volta do anel. Token Ring, tal como definido no IEEE 802.5 é originado nas tecnologias do IBM Token Ring Lan. Ambas são baseadas em tecnologias Token Passing. Diferem em várias maneiras mas geralmente são compatíveis uma com a outra. História Desenvolvida pela IBM em meados de 1980, essa arquitetura opera a uma velocidade de transmissão de 4 a 16 Mbps, utilizando como meio de transmissão o par trançado, sendo que, o protocolo token funciona passando uma permissão de transmissão para cada estação do anel consecutivamente e essa permissão fornecida pelo protocolo é chamada de token (bastão ou ficha de passagem) a qual vai passando de estação em estação na rede. O controle dos dados transmitidos e a permissão para transmissão são feitos pelo protocolo Token-Passing utilizado em redes locais, sendo que, as redes padrão Token Ring usam como meio de transmissão um barramento em forma de anel. O token ou permissão de transmissão é um recurso que é atribuído pela estação transmissora a um usuário em um dado instante de tempo dando a este usuário o direito exclusivo de executar determinados serviços. O token é um pequeno bloco de dados composto de três bytes. Os HUBs Token Ring (chamados de MAU, Multistation Access Unit), executam uma função que é realizada dentro do HUB o qual isola nós de rede que apresentem problemas para não interromper a passagem dos dados. A principal diferença desta arquitetura a Ethernet, é que nesta cada equipamento tem um tempo certo para enviar seus dados para a rede. Mesmo que a rede esteja livre, o equipamento deve esperar o seu tempo para enviar mensagem. Na Ethernet, todas as máquinas tem a mesma prioridade, Topologia A topologia das redes Token Ring é em anel e nela circula uma ficha (token). A circulação da ficha é comandada por cada micro da rede. Cada micro recebe a ficha, e, caso ela esteja vazia, tem a oportunidade de enviar um quadro de dados para um outro micro da rede, “enchendo” a ficha. Em seguida, esse computador transmite a ficha para o próximo micro do anel. A ficha fica circulando infinitamente. Caso ela esteja cheia, ela circula até chegar na máquina que tenha o endereço de destino especificado no quadro de dados. Caso ela dê uma volta inteira no anel e não atinja a máquina de destino, o computador monitor percebe isso e toma as providências necessárias (esvaziar a ficha e retornar uma mensagem de erro para o micro transmissor), já que o micro de destino não existe na rede. Ao atingir o computador de destino, este “esvazia” a ficha e manda ela de volta para o computador transmissor, marcando a ficha como “lida”. Caso a ficha esteja vazia, ela continua circulando infinitamente até que alguma máquina queira transmitir dados para a rede. Cabeamento As redes Token Ring utilizam o cabo par trançado com blindagem de 150 ohms. A IBM chama a esse cabo de tipo 1. Atinge taxas de transferência de até 100 Mbps. Já o cabo Tipo1A é um cabo que consegue operar com taxas de até 300 Mbps. Importante notar que a arquitectura Token Ring opera tipicamente a 4 Mbps ou 16 Mbps. Taxas mais altas estão a ser implementadas, especialmente com o aparecimento de cabos que conseguem operar a taxas muito maiores do que estas: ◦ 100 Mbps e 1 Gbps. Métodos de acesso ao meio Token Ring O Token é passado de estação em estação até atingir a próxima estação a emitir; Para evitar colisões cada rede tem um só token; Token Ring e Token Bus não apresentam colisões como se verifica em redes ALOHA e ETHERNET. Só emite a estação que tiver o token; O Token é passado de estação em estação até atingir a próxima estação a emitir; Constituição do frame Token Ring Hubs são os componentes centrais das redes token ring. Eles abrigam o anel atual. Uma rede token ring pode ter vários hubs. O cabeamento UTP ou STP é usado para conectar os computadores aos hubs. O cabeamento de fibra ótica também é usado em redes token ring. Eles estendem a rede aumentando o seu alcance, juntamente com os repetidores. Outros tipos de hardware incluem: ◦ filtros de mídia, patch panels e NICs. Numa rede token ring um hub é conhecido por vários nomes que tem o mesmo significado. ◦ MAU ◦ MSAU ◦ SMAU Cabos ligam clientes individuais e servidores a um MSAU, que opera como outros hubs passivos. A seguinte imagem mostra um hub em que a fiação interna forma um anel que faz circular o token num sentido horário. O anel interno converte-se para um anel externo em cada ponto de conexão, quando um computador é conectado. Conclusoes O padrão de Ethernet 10 Gigabit ou 10GbE ou 10 GigE foi publicado primeiramente em 2002 como IEEE Std 802.3ae-2002 e é o mais rápido padrão de Ethernet em uso. Este define uma versão da Ethernet com uma taxa de transferência de dados de 10 Gbit/s, dez vezes mais rápido que a Ethernet Gigabit. 802.11 e 802.11 x referem-se a uma família de especificações desenvolvidas pelo IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) para a tecnologia Wireless LAN (WLAN/Rede Sem-Fio). 802.11 especifica uma interface entre um cliente sem fio e uma estação base ou entre dois clientes sem fio. O IEEE aceitou a especificação em 1997. Existem várias especificações da família 802.11, sendo que novas estão em constante desenvolvimento para se adequar às mais recentes demandas tecnológicas e melhorar o acesso às redes sem fio. Ofilho mais pródigo nesta família de redes Wireless LAN é o Wi-Fi, que vem a ser o padrão IEEE 802.11b com as seguintes características: ◦ opera em 2,4GHz, taxa de transmissão de 11Mbps, modulação DSSS (Direct Sequence Spread Spectrum ou espalhamento espectral por seqüência direta) com alcance de 100 a 300 metros.