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ÍNDICE
2.3 – Métodos de custeio das saídas de existências
Caso Prático 2.4
3. Apuramento do custo de produção e de resultados
3.2 – Demonstração de Resultados (por natureza / por funções)
Caso Prático 3.1
Caso Prático 3.2
Caso Prático 3.3
Caso Prático 3.4
2.3 – Métodos de custeio das saídas de existências
As existências, regra geral, conforme no PGC, são valorizadas ao custo de aquisição ou de produção, o qual pode variar de
encomenda para encomenda ou entre produções do mesmo bem. As razões para tais variações prendem-se frequentemente com
factores como: alteração do preço do fornecedor, alteração das despesas de transporte, variações cambiais (no caso de bens
adquiridos no mercado externo), entre outros.
Esta situação conduz a que, frequentemente, existam produtos em armazém, cuja quantidade deu entrada a diferentes custos de
aquisição ou produção, conforme a encomenda ou a ordem de produção a que respeite.
Se a empresa em causa adopta o sistema de inventário permanente, levanta-se a questão de saber qual o custo que deve ser
reconhecido com gasto: se o dos bens comprados em primeiro lugar, se o dos bens comprados em último lugar, se um qualquer
custo médio ou ainda se qualquer outro julgado adequado. A empresa deve, portanto, definir o método de custeio das saídas, o
qual se repercutirá no valor das existências a evidenciar no Balanço.
Idêntica questão se coloca também em sistema de inventário periódico, quando se pretende valorizar as existências inventariadas.
Entre os métodos de custeio das saídas podemos distinguir os seguintes:
- Custo específico;
- Custo médio ponderado
- FIFO (first in, first out);
- LIFO (Last in, first out).
a) Método do custo específico;
Este método tem uma aplicação limitada a produtos ou a lotes não misturáveis e relativamente aos quais a separação é vantajosa e
desejável. Existindo uma perfeita identificação entre os custos suportados e os bens ou projectos a que respeitam, os réditos são
balanceados com os gastos efectivamente incorridos para os obter, permitindo deste modo a determinação de margens brutas reais.
Por outro lado, sendo os elementos do inventário perfeitamente identificáveis, são valorizados ao custo real e não com base em
qualquer custo atribuído.
Havendo condições pata o implementar é o melhor método existente.
b) Custo Médio Ponderado;
De acordo com este método, o inventário é visto com um todo, pelo que os lotes perdem a sua individualidade. O custo de cada
elemento é determinado a partir da média ponderada do custo dos elementos existentes, ou seja:
Custo total dos bens existentes + Custo total das novas entradas
Custo médio =
Gelados: 2.000 Hh
10.000 Hh
Considere que os GGF desta indústria totalizaram USD 500.000 USD e que a imputação se faz através do Número de horas de
M.O.D.
A distribuição dos GGF pelos produtos faz-se proporcionalmente ao número de MOD, como segue:
GGF 500.000 USD
Coefiente de imputação = = = 50 USD / Hh
500.000 USD
Daqui se pode concluir o seguinte:
Todos os GGF foram distribuídos pelos produtos através de uma única base ou unidade de imputação.
Implicitamente está-se a admitir uma relação de proporcionalidade entre os GGF e a base de imputação.
No entanto, sendo os GGF constituídos por natureza de custos heterogéneos e de comportamento diverso, raramente se
verifica tal relação em todos eles.
Vamos considerar os dados abaixo indicados para calcular o custo unitário dos produtos.
PVF -
Matérias-primas consumidas
1. Matérias-primas consumidas