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UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE ENFERMAGEM

A PERCEPÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM


RELAÇÃO AO CUIDADO DO PACIENTE RENAL
CRÔNICO

ORIENTADORA: Prof. Enf. Msc. LEATRICE JOYCE SCHUBER

ELZA DO NASCIMENTO BATISTA

JUIZ DE FORA
2008
INTRODUÇÃO
• A temática proposta por este estudo envolve o cuidar, em suas
formas, instrumentos e controvérsias junto à realidade de uma
clientela específica, os renais crônicos.

• A DRC é uma doença em que há perda progressiva,


geralmente irreversível da função renal de depuração, sendo
qualificada em leve, moderada, grave e terminal (BARROS,
1999).

• Para Riella (1996), “ a insuficiência renal crônica caracteriza-


se pelo comprometimento da regulação do volume de
líquidos, dos eletrólitos, e do equilíbrio ácido-básico, bem
como pela retenção de produtos de degradação”.
INTRODUÇÃO
• Dos conceitos abordados, evidencia-se que a doença
crônica impõe obstáculos que interferem no modo de
ser e viver das pessoas e gera em sua maioria
dependência familiar perante o tratamento, tanto
ambulatorial, domiciliar, quanto hospitalar.

• Trentini e Silva (1992) referem-se à doença crônica


como uma condição crônica de saúde e conceituam-na
como “intercorrência estressora, cujo impacto surge a
qualquer tempo e vem para permanecer, alterando o
processo de ser saudável de indivíduos e de grupos”.
OBJETIVOS
• Este estudo tem como objetivo, compreender o
enfrentamento do doente renal crônico frente suas
dificuldades biológicas, sociais e culturais em relação à
sua doença e conseqüentemente tratamento contínuo.

• Os objetivos específicos visaram demonstrar a atuação


da equipe de enfermagem diante ás dificuldades do
doente renal crônico apontadas, destacando a
orientação, educação e o incentivo do autocuidado, do
apoio bio-psico-social e da importância da continuidade
do tratamento, a fim de minimizar os conflitos existentes
na aceitação do seu estado permanente de dependência
ao tratamento e relacionamento profissional/cliente.
JUSTIFICATIVA

• Este trabalho tem como justificativa o número


cada vez maior de pacientes renais crônicos e
pela dificuldade que os mesmos encontram em se
adaptar ao novo quadro de dependência e pela
necessidade do enfermeiro estar buscando
medidas para atuar incentivando o cliente renal
crônico a retomar sua vida em sociedade, dar
continuidade em seu tratamento e aprender a
conviver com seu estado permanente de saúde.
METODOLOGIA
DESENVOLVIMENTO
A INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
• Segundo Sesso (2002), a insuficiência renal crônica (IRC) é uma
doença de elevada morbidade e mortalidade. A incidência e a
prevalência da Insuficiência Renal Crônica em estágio terminal
(IRCT) têm aumentado progressivamente, a cada ano, em
“proporções epidêmicas”, no Brasil e em todo o mundo.

• A despeito de inúmeros esforços para se coletar dados a respeito


de pacientes com IRCT no Brasil, ainda não temos um sistema
nacional de registro que forneça anualmente dados confiáveis do
ponto de vista epidemiológico.
DESENVOLVIMENTO
A INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
• CAUSAS DA IRC

• TRATAMENTOS:
• TRAMENTO CONSERVADOR
• DIÁLISE
DESENVOLVIMENTO
A INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA
• HEMODIÁLISE

FIGURA 2 – Diálise de peritoneal Distribuição dos Pacientes em Diálise no Brasil de


Autor: Google Acordo com o Tipo de Diálise, Censo SBN 2006.
DESENVOLVIMENTO
A INSUFICIÊNCIA RENAL
CRÔNICA

• TRANSPLANTE RENAL

FIGURA 3 – Transplante de rim


Autor: Google
DESENVOLVIMENTO
QUALIDADE E HUMANIZAÇÃO
• A humanização é a busca e a conquista do equilíbrio entre
a tecnologia e o trabalho dos profissionais que fazem o
ambiente de trabalho. (LIMA, 2000)

• As dúvidas e a carência de informações são as principais


causas de não aderência ao tratamento e de procedimentos
incorretos por parte dos pacientes, familiares e/ou
cuidadores.

• Humanizar o atendimento não é apenas chamar a paciente


pelo nome, nem ter um sorriso nos lábios constantemente
mas, além disso, também compreender seus medos,
angústias, incertezas dando-lhe apoio e atenção
permanente. (LIMA, 2000)
DESENVOLVIMENTO
PAPEL DA ENFERMAGEM
• O compromisso do enfermeiro, como membro da equipe
multiprofissional, por meio de sua função educativa junto a
esses clientes com doença renal, considerando-os como
cidadãos, deve ajudá-los no seu desenvolvimento
individual e social, oferecendo informações sobre sua
doença, tipos de terapias de substituição renal, assegurando
educação para o autocuidado e preparando-os para o
controle das diversas manifestações clínicas que
configuram essa patologia.

• Dessa maneira a proposta educativa para o autocuidado


visando a qualidade de vida desses clientes tem como eixo
condutor educar para a totalidade, partindo da totalidade do
ser humano.
DESENVOLVIMENTO
PAPEL DA ENFERMAGEM
• O enfermeiro ocupa papel preponderante uma vez que passa
muito tempo em contato com o paciente e tem ampliado sua
capacidade de observação, podendo detectar expressões verbais e
não verbais indicativas de situações relevantes, sobre as quais
poderá interagir.

• A equipe deve desenvolver grande habilidade de observação,


facilidade para o diálogo e capacidade de abstração, a fim de ser
capaz de situar os problemas vivenciados pelo paciente e sua
família dentro do contexto cultural e social no qual se encontram.
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Como resultado deste estudo, podemos perceber que a DRC é
multifatorial e necessita uma equipe multiprofissional para
um atendimento integral ao cliente, que deve ser abordado
com linguagem acessível e facilitadora do entendimento de
sua doença e adesão ao tratamento, além de recomendações
para enfrentar as mudanças decorrentes da doença, ajudando-
o a alcançar o bem-estar e conseqüente qualidade de vida.

• Reafirmamos que o profissional deve buscar


amenizar o sofrimento relacionado ao processo
terapêutico. Ressalta o bom vínculo com equipe da
saúde, indicando que a sua atuação deve procurar
atingir o paciente em suas dimensões biológicas,
psicológicas, sociais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
• Nessa realidade Pacheco e Santos (2005) revelou-
se a importância da educação para a saúde em que
o enfermeiro atua auxiliando o cliente e a família
na compreensão do significado da doença renal
crônica e da necessidade de adoção de hábitos
saudáveis para viver com qualidade. No processo
educativo, o enfermeiro da ênfase na ajuda ao
cliente a fim de que ele possa cuidar de si mesmo
ao reconhecer sua própria necessidade de
cuidados, tornando-se responsável por sua própria
vida.
CONCLUSÃO
• Este trabalho oportunizou vislumbrar o olhar da enfermagem
diante da especificidade do cuidado à pessoa portadora de DRC,
numa perspectiva de transcendência à cura. Apontou para a
preocupação em assumir um comportamento solidário e
comprometido com a qualidade de vida do corpo enfermo, tão
necessário na vida da pessoa portadora de DRC e sua família para
enfrentamento dessa nova situação de saúde imposta.
• O profissional de enfermagem envolvido com o cuidar, percebe a
necessidade de educar, não só o sujeito do cuidado, como também
a si próprio, propiciando momentos de encontro e crescimento,
gerando mudanças em si e no outro. O diálogo possibilita o
aprendizado conjunto, a troca, o contato, traduzido não só pela
fala, mas também pelos gestos, pelo olhar, pelo tato, pelos
sentimentos.
CONCLUSÃO
• O estudo permitiu compreender melhor a
complexidade que envolve o cuidado dispensado ao
portador de DRC, apontando as peculiaridades das
condições desfavoráveis e favoráveis que envolvem o
caráter crônico da doença renal, numa tentativa de
contribuir para o desenvolvimento das competências
necessárias para a implementação do verdadeiro
cuidado pela equipe de enfermagem, distante do
fazer por fazer, já que esta morbidade que assola
cada dia um número crescente de pessoas apresenta
uma progressão ainda maior de novos casos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• BARROS, E. Nefrologia – Rotinas, diagnóstico e tratamento. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999.
•  
• BOFF, L. Saber cuidar: ética do humano, compaixão pela terra. Petrópolis: Vozes, 2002.
•  
• BRASIL, Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC 154. Brasília, 2004.
•  
• BURY, M. Health and iliness in a changing society. London, Routiedge, 1997.
•  
• JEAMMET, P. Psicologia médica. Rio de Janeiro: Medsi, 2000.
•  
• LAKATOS, E. M. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Atlas, 1992.
•  
• LESSA, I. O adulto brasileiro e as doenças da modernidade. São Paulo: Hucitec, 1998.
•  
• LIMA, A. F. C. O significado da hemodiálise para o paciente renal crônico. São Paulo: Artes médicas, 2000.
•  
• REMEN, R. N. O paciente como ser humano. São Paulo: Summus, 1993.
•  
• SESSO, R. Epidemiologia da Insuficiência Renal Crônica no Brasil. Guia de Nefrologia. São Paulo: Manole, 2002.
•  
• TRENTINI, M. Condições crônicas de saúde e o processo de ser saudável. Texto & Contexto Emf., v.1, n.2, p-76-78, 1992.
•  
• WALDOW, V. R. Cuidado humano: o resgate necessário. Porto Alegre: 1999.
•  
• LIMA, M.G; LIMA, A .C .L. Pacientes renais crônicos e transplantados. São Paulo: GBM, 1983.
• -
• PACHECO, G. S. SANTOS, I. Cuidar de clientes em tratamento conservador para doença renal crônica: apropriação da teoria de Orem. Rev.
Enferm. UERJ, 13:257-62. Pág. 257. V 13, n 2. 2005.
OBRIGADA!!!

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