Вы находитесь на странице: 1из 32

COMPORTAMENTO DO

CONSUMIDOR E
ELASTICIDADE
Os mercados são eficientes?
• Sabemos que o preço de um bem se
ajusta para assegurar que a quantidade
oferecida seja igual à quantidade
demandada.
• Mas, em tal ponto de equilíbrio, a
quantidade produzida e a quantidade
consumida são muito grandes, muito
pequenas ou exatamente adequadas?
Economia do Bem-estar
• É o estudo do modo como a alocação de
recursos afeta o bem-estar econômico:

1. Quais os benefícios que compradores e


vendedores obtêm participando do mercado?
2. Como a sociedade pode tornar esses benefícios os
maiores possíveis?
3. O preço que equilibra a oferta e a procura de um
bem é o melhor porque maximiza o bem-estar total
de consumidores e produtores?
EXCEDENTE DO
CONSUMIDOR
• Mede o benefício obtido pelos
consumidores mediante a participação no
mercado;
• É a quantia que o comprador está
disposto a pagar por um bem menos a
quantia que ele paga de fato
• O excedente do consumidor é uma boa
medida de bem-estar econômico se os
formuladores de políticas públicas
desejam respeitar as preferências dos
compradores;
• Os consumidores são os melhores juízes
a respeito do benefício obtido a partir dos
bens que adquirem.
EXCEDENTE DO PRODUTOR
• Excedente do Produtor é a quantia recebida por
um vendedor menos o custo de produção;
• Custo é o valor de tudo aquilo de que o
vendedor deve desistir para produzir um bem;
• O excedente do produtor mede o benefício que
os vendedores obtêm de sua participação no
mercado.
EFICIÊNCIA DE MERCADO
• Os excedentes do consumidor e do produtor são
as ferramentas básicas que os economistas
utilizam para estudar o bem-estar de
compradores e vendedores em um mercado.
• Eficiência é a propriedade da alocação de um
recurso em maximizar o excedente total
recebido por todos os membros da sociedade;
• Eqüidade é a imparcialidade na distribuição do
bem-estar entre os membros da sociedade.
Eficiência
• Se um bem não está sendo produzido pelos
vendedores com o custo mínimo, essa produção
é ineficiente e deverá ser deslocada para um
produtor com custos menores, aumentando o
excedente total;
• Se o bem não está sendo consumido pelos
compradores que lhe atribuem o maior valor, o
consumo é ineficiente e deverá ser deslocado
para consumidores com avaliação superior,
aumentando o excedente total.
Eqüidade
• Os ganhos de comércio em um mercado
são como um bolo que tem que ser
dividido entre os participantes do mercado
(vendedores e compradores);
• A eqüidade envolve julgamentos
normativos que vão além da economia e
entram no domínio da filosofia política.
Equilíbrio de mercado
P
• O excedente total D
A
– a soma dos Excedente do OFERTA
excedentes do consumidor
produtor e do
consumidor – é a
área entre as Preço de
equilíbrio E
curvas da oferta e
da demanda até a
quantidade de Excedente do
produtor
equilíbrio. C
DEMANDA
B
0 Quantidade de
equilíbrio
Q
Conclusões
• Mercados livres alocam a oferta de bens para os
compradores que lhes atribuem o maior valor,
tal como medido por sua disposição para pagar;
• Mercados livres alocam a demanda por bens
para os vendedores que os produzem ao menor
custo;
• Mercados livres produzem a quantidade de bens
que maximiza os excedentes do produtor e do
consumidor.
Falhas de mercado
• As forças da oferta e da demanda alocam
os recursos de maneira eficiente, a mão
invisível maximiza os benefícios totais para
os compradores e vendedores, desde que
as hipóteses sejam respeitadas:
1. Os mercados dever ser perfeitamente
competitivos, não deve haver poder de
mercado;
2. Os resultados do mercado interessam
apenas aos participantes, não deve haver
externalidades.
MEDINDO AS RESPOSTAS DA
DEMANDA E DA OFERTA

•Elasticidade-preço;
•Elasticidade cruzada;
•Elasticidade-renda;
•Bens inferiores, normais e de luxo.
A sensibilidade da demanda a
preços
• A elasticidade-preço da demanda mede
a sensibilidade da quantidade em
relação ao preço.
Epd = %QD
%P
• Se um aumento de 1% no preço reduz
a quantidade demandada em 2%, a
elasticidade da demanda é:
(-2)/(+1) = -2.
OBS.: O sinal negativo indica uma relação inversa
(quando um sobe o outro diminui).
Elasticidade
• A demanda é elástica se a elasticidade-
preço é mais negativa que –1.
• A demanda é inelástica se a elasticidade-
preço está entre –1 e 0.
• A demanda tem elasticidade unitária
quando a elasticidade da demanda é
exatamente -1.
• Assim, a inclinação da curva de demanda
mostra a elasticidade.
Elasticidade
• Quando a demanda é elástica, mudanças de
preço têm um efeito forte sobre a quantidade
demandada.
• Quando a demanda é inelástica, as mudanças
de preços têm pouco efeito sobre a quantidade
demandada.
• A elasticidade da demanda nos diz porque
alguns mercados têm quantidade voláteis mas
preços estáveis, enquanto outros mercados têm
preços voláteis mas quantidades estáveis.
DEMANDA INELÁSTICA DEMANDA ELÁSTICA

Preço
S
Preço

S
D
S’ S’
P1
P1
P2
D
P2
S S

D S’
S’

Q1 Q2 Q1 Q2
Quantidade Quantidade
Determinantes da elasticidade da
demanda
• A elasticidade da demanda depende dos
gostos do consumidor.
• Se todo mundo precisa de um telefone celular,
preços mais alto têm pouco efeito sobre a
quantidade demandada.
• Agora, se os celulares são considerados um
luxo frívolo, a elasticidade da demanda é
muito mais alta.
• Dados os gostos, quanto mais fácil for
encontrar um substituto, tanto maior será a
elasticidade da demanda.
Determinantes da elasticidade da
demanda
• Definição de mercado: mercados
definidos de forma restrita tendem a
ter uma demanda mais elástica. Ex.:
Se o preço de todos os cigarros
aumenta, os fumantes viciados
comprarão cigarros de qualquer
maneira. Contudo, se aumenta o
preço de apenas uma marca, os
fumantes mudarão para outra marca.
Determinantes da elasticidade da
demanda
• Horizonte temporal: os bens tendem a
ter uma demanda mais elástica em
longos horizontes temporais. Por
exemplo, adaptações para fabricar
carros mais econômicos em
combustíveis ou tempo para
tratamentos visando parar de fumar.
Receita total
• É a quantidade paga pelos compradores e
recebida pelos vendedores do bem,
calculada como o preço do bem
multiplicado pela quantidade vendida;
• É a área do retângulo sob a curva da
demanda;
Se a demanda é inelástica, um aumento do
preço provoca um crescimento da receita

P P
3

RT=240
1
RT=100
0 100
Q 0 80
Q
Se a demanda é elástica, um aumento do
preço provoca uma redução na receita total.

P P

5
4

RT=100
RT=200

0 50 Q 0 20 Q
REGRA GERAL
• Quando a elasticidade-preço da demanda é
menor do que 1, um aumento de preços aumenta
a receita total e uma queda nos preços a reduz;
• Quando a elasticidade preço da demanda é
maior do que 1, um aumento nos preços reduz a
receita total e uma queda nos preços eleva a
receita total;
• Se for unitária, uma variação no preço não afeta
a receita total.
Mudança no gasto
ELÁSTICA UNITÁRIA INELÁSTICA
(-3) (-1) (-0,3)

AUMENTO
DE PREÇO DIMINUI INALTERADA AUMENTA

QUEDA
DE PREÇO AUMENTA INALTERADA DIMINUI
Elasticidade cruzada
• A elasticidade cruzada do bem A em relação
ao preço do bem B é a mudança percentual em
QA dividida pela mudança percentual em PB.
Elasticidade cruzada = QA
PB
• A elasticidade-preço cruzada tende a ser
positiva quando os dois bens são substitutos, e
negativa quando os dois bens são
complementares.
Elasticidade-renda da demanda
• A elasticidade-renda da demanda mede o
efeito sobre a quantidade demandada
quando a renda muda mas os preços de
todos os bens são mantidos constantes.

Elasticidade-renda = Q
Y
Bens normais e inferiores
• A elasticidade-renda da demanda é positiva
para um bem normal, ou seja, quando a renda
aumenta, a demanda aumenta para todos os
bens normais.
• A elasticidade-renda da demanda é negativa
para um bem inferior, isto é, quando a renda
aumenta, a quantidade demandada desses
bens cai. (exemplo: carne de segunda).
• Bens inferiores são bens de baixa qualidade que
as pessoas facilmente abandonam quando se
tornam mais ricas.
Bens de luxo
• Bens de luxo são bens de alta qualidade
para os quais existem substitutos de
qualidade inferior, porém adequados.
• Tem elasticidade-renda superior a 1, ou
seja, a quantidade demandada aumenta
mais de 1% quando a renda sobe 1%.
• A participação dos bens de luxo no
orçamento aumenta quando a renda sobe.
Bens de necessidade
• Bens de necessidade tem elasticidade-renda
inferior a 1. Todos os bens inferiores são de
necessidade, assim como os bens normais cuja
elasticidade-renda da demanda está entre 0 e 1.
• À medida que a renda sobe, a participação dos
bens inferiores no orçamento cai.
• Também cai a participação no orçamento dos
bens normais que são de primeira necessidade.
• Um aumento de 1% na renda expande a
quantidade demandada em menos de 1%, de
modo que a participação no orçamento cai.
• A elasticidade-renda é vital para os negócios e
para o governo ao projetar a mudança nos
padrões de demanda de bens de consumo à
medida que a economia cresce e as pessoas se
tornam mais ricas.
• Suponha que as rendas se elevem em 3% ao
ano nos próximos cinco anos. A demanda por
bens de luxo, como restaurantes, aumentará
fortemente. Em contraste, a demanda de
algumas necessidades elementares, como pão,
talvez quase não aumente.
• As perspectivas de crescimento dos dois setores
industriais são bem diferentes.
Elasticidade-preço da Oferta
• O mesmo raciocínio utilizado para a
demanda também se aplica à oferta;
• O resultado da elasticidade será positivo,
pois a correlação entre preço e
quantidade ofertada é direta;
• A elasticidade-preço da oferta mais
estudada é a dos produtos agrícolas,
sendo apontada como a principal causa
da inflação: a Epo para preços agrícolas
seria inelástica.

Вам также может понравиться