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Escola das Relações

Humanas

Fonte:
MOTTA; F.C.P; VASCONCELOS, I.G. Teoria Geral da Administração.
São Paulo: Thomson Learning, 2002, p. 51-70
Origens

Imediatas: Experiência de Hawthorne

Resultados da experiência:
1. A produtividade dos trabalhadores era determinada por
padrões e comportamentos informais estabelecidos pelo
grupo de trabalho.
2. Os padrões e normas informais dos grupos de trabalhadores
são influenciados por elementos que eles trazem de sua
cultura e hábitos próprios, que refletem características de
sua socialização.
3. Quando existe um conflito entre as regras de trabalho e os
padrões informais estabelecidos pelo grupo, a tendência
deste era diminuir a produtividade.
Origens

Mediatas e características do contexto da época


1. Desenvolvimento das Ciências Comportamentais
Contribuição de Freud:
- Explicar que a atividade mental seria explicável em termos
biológicos.
- Dicotomia básica entre homem e sociedade: homem é anti-
social e dominado por seus instintos.
- A sociedade reprime os instintos humanos por meio da
socialização.
Qual foi o erro de Freud?
Considerar o indivíduo como unidade básica da sociedade,
desconsiderando o grupo primário.
Origens
Personalidade humana: resultado da interação de
traços hereditários e culturais.

Níveis de Personalidade:

Central: formada durante o processo de socialização


do indivíduo.
Periférica: formada pelo contato e pela participação
do indivíduo no grupo primário.
2. Modificações no Sistema de Equilíbrio entre empregados
e empregadores

Métodos de solução de Conflitos:

1. Método da força.
2. Método da barganha.
3. Método da integração.

Escola da Administração Científica: resolução de conflitos


em termos de força.
Para Follet: solução de conflitos por meio da integração de
interesses de ambas as partes.
3. Condições Históricas da época

Crise de 1929: Do liberalismo ao Intervencionismo


Política Liberal: empresários pagavam baixos salários  preços
elevados  aumento da produção sem intervenção do estado  redução
na demanda da produção  aumento de estoque  paralisação na
produção  desemprego  baixo nível de consumo  reflexos na Bolsa
 maior número de vendedores do que de compradores  preços
baixos  Quebra da Bolsa 

 Política Intervencionista: regulação da produção e fixação de


limites para preços e salários  salário mínimo  jornada de trabalho 
previdência social  legalização das organizações sindicais.

Escola de Relações humanas  introduz uma nova perspectiva para as


organizações  negação dos conflitos industriais.
Grandes Figuras da Escola
Mary Parker Follet (1868-1933): métodos de solução de conflito
industrial, coordenação, motivação, liderança e participação a
partir da Psicologia Social;

Elton Mayo (1880-1949): através do estudo de Hawthorne,


valorizou os grupos informais e as relações sociais no trabalho;

Roethlisberger e Dickson: organização como um sistema


social.Funções da organização industrial: eficiência técnica
(equilíbrio externo entre organização e o mercado) e social
(equilíbrio interno entre as necessidades das pessoas e da
organização).
Grandes Figuras da Escola
Chester Barnard (1938): foco: grupos informais; tensões entre
indivíduo e organização (objetivos e interesses).

Kurt Lewin (1890-1947): precursor da dinâmica de grupo -estudo


de pequenos grupos- importância da interação individual;
Chester Barnard e as Funções do Executivo

Funções do Executivo:

- Incutir senso de propósito moral


- Trabalhar com a organização Informal
- Facilitar a comunicação
- Tomar Decisões
- Entender a aceitação de Autoridade
Chester Barnard e as Funções do Executivo
As Funções do Executivo abrangem 3 responsabilidades
principais:

- Desenvolver e manter um sistema de comunicação com


a organização informal, como estratégia para possibilitar
a eficácia da organização formal.

- Promover a formação e a manutenção de um sistema


de RH, incluindo a motivação das pessoas, por meio de
incentivos eficazes.

- Formular e definir os propósitos, objetivos e fins da


organização.
Idéias Centrais da Escola de Relações Humanas

1. O homem social

Características do Modelo:
O homem é apresentado como um ser cujo
comportamento não pode ser reduzido a esquemas simples
e mecanicistas;
 O homem é, a um só tempo, condicionado pelo sistema
social e pelas demandas de ordem biológica;
 em que pese as diferenças individuais, todo homem
possui necessidades de segurança, afeto, aprovação social,
prestígio e auto-realização.
Idéias Centrais da Escola de Relações Humanas

1. O homem social

Condicionado pelo Necessidade de


sistema social e afiliação
pela biologia Grupos Informais

SER HUMANO

Comportamento Afetividade e
complexo Sociabilidade
Idéias Centrais da Escola de Relações Humanas

2. O grupo Informal
“conjunto de indivíduos suficientemente pequeno, de forma que
possam comunicar-se entre si direta e freqüentemente”.

Um grupo informal emerge dentro de uma organização quando as


interações informais entre um determinado número de indivíduos
começam a intensificar-se e a tomar corpo.

Fatores que provocar as interações informais:


 tecnologia adotada.
 semelhança de interesses entre as pessoas.
Idéias Centrais da Escola de Relações Humanas

3. Participação nas Decisões


Preocupação com relação entre moral e produtividade

Coloca na motivação a possibilidade das pessoas trabalharem


para alcançar os objetivos da organização.

A participação nas decisões não era recomendada sem


restrições. Acreditava-se que a amplitude de tal
participação devesse variar de acordo com a situação e
com o padrão de liderança adotado.
A Escola de Relações Humanas e a Organização

Foco: organização informal


A organização informal é a conseqüência da impossibilidade prática
de se reduzir o comportamento comum a um conjunto de reações
mecânicas e automáticas e regulamentos restritos.

Organização
Informal Não prevista no organograma
formal

Caráter Espontâneo

Formada por grupos informais

Aspectos afetivos, culturais e


jogos de poder
Conclusões

- o trabalho é uma atividade grupal;


- o mundo social do adulto é primeiramente padronizado
em relação a sua atividade no trabalho.
- a necessidade de reconhecimento e segurança e o
senso de pertencer a algo é mais importante na
determinação do moral do trabalhador e da produtividade
do que as condições físicas sob as quais se trabalha.
- uma reclamação não é necessariamente o enunciado
objetivo de um fato, comumente é um sintoma de
distúrbio relacionado com o status do indivíduo.
Conclusões

- o trabalhador é uma pessoa cujas atitudes e eficiência


são condicionadas pelas demandas sociais, tanto dentro
quanto fora da fábrica.
- grupos informais dentro da fábrica exercem grande
controle sobre os hábitos no trabalho e atitudes do
trabalhador individual.
- a colaboração grupal não ocorre por acidente, mas, ao
contrário, deve ser planejada e desenvolvida. Se tal
colaboração for alcançada, as relações de trabalho
podem chegar a uma coesão que resista aos efeitos do
desmembramento de uma sociedade em adaptação.
Críticas à obra de Mayo

- Industriais: inaplicabilidade (Brown defende o


oposto), parcialidade pois o estudo foi financiado pela
Western Eletric, a preocupação com as necessidades
sociais do trabalhador aumenta custos e prejudicam o
consumidor.
- Psicólogos: as conclusões de Mayo são óbvias (outro
estudos já havia ressaltado a importância dos grupos
primários)

EEqual
qualfoi
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contribuiçãode
deMayo?
Mayo?
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conceitodedegrupo
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ciênciascomportamentais
comportamentais
para
paraaplicá-lo
aplicá-loààprática
práticaadministrativa.
administrativa.
Críticas à obra de Mayo

- Sociólogos
* Investigou a indústria com a exclusão quase completa
de seu background cultural.
* Apresenta uma forte tendência a favorecer a
administração.
* No campo do método científico, Mayo ignora a teoria e
adota uma atitude que exalta o empirismo, a observação
e a descoberta dos dados.
Críticas à obra de Mayo

- Sociólogos
* Daniel Bell: acusa Mayo de não ter sentido crítico  os
trabalhadores são tidos como meios a serem manipulados
e ajustados a fins pessoais.
* Miller e Form: tendência pró-administração,
consideração de que as habilidades sociais são boas,
porque elevam a produção e mantém o status quo;
relegou os conflitos de interesses em uma sociedade
dinâmica (visão limitada).
* Importância maior ao conhecimento empírico em
relação ao teórico.
A estratégia administrativa das relações Humanas

Sistema de Objetivos da
Administração
Comunicação organização formal

Participação nas
decisões

Grupo Organização
Indivíduo Informal Informal
Críticas ao Movimento das Relações Humanas

* Estruturalistas – grupo dissidente da escola das


relações humanas
- a Escola de Relações humana tende a centrar-se em um
campo pequeno de variáveis e a estudá-las sem levar em
conta as demais.
- visão estreita do ser humano.
- o ser humano continua a ser passível e controlável por
meio de estímulos, um ser simples e previsível.
- dualidade em sua análise: a organização formal é lógica
de um lado e a organização informal é efetiva de outro
lado.

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