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Saúde do Idoso

Disciplina de Saúde Pública


Anna Laura Bechara Jacob Ferreira
Guilherme de Mauro Faverão
João Paulo Veraldo Berni
Mariana Rosa da Silva
Marina Bacci Lépori
Rafael Simone Saia
Vanessa Paula da Matta
Wellington Iglesias
Visão Histórica da Gerontologia

 Ao contrário do imaginado, o estudo do cuidado dos idosos


não é uma preocupação recente. Diversos relatos históricos
de várias culturas têm mostrado questão do envelhecimento
tanto do ponto de vista médico-geriátrico, quanto dos
aspectos socioculturais de inserção dos idosos na sociedade.
 Ao que parece a idade máxima humana não parece ter
mudado ao longo dos 10000 anos, porém eram poucos os
que chegavam à senectude. Os motivos eram problemas de
saúde pública como: doenças e violência.
 Nas sociedades primitivas, a valorização pessoal estava
relacionada à capacidade física.
 Por outro lado, nas sociedades mais desenvolvidas
tecnologicamente, os idosos eram valorizados devido à
grande experiência adquirida.
 Em outras sociedades, a valorização do idoso estava
relacionada a questões religiosas e filosóficas. Como
exemplo, temos as tradições judaica e cristã.
Estatuto do Idoso

Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os


direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior a
60 (sessenta) anos

Estatuto do Idoso Quem é idoso?


Estatuto do Idoso

Estatuto do Idoso
 Aprovado em setembro de 2003
 Saúde, Transportes Coletivos, Violência e abandono,
Entidades de Atendimento ao Idoso, Lazer cultura e
esporte, Trabalho, Habitação, entre outros.
Estatuto do Idoso

Disposições Preliminares
• Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e
do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta
prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao
trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à
convivência familiar e comunitária.
Estatuto do Idoso

Vida
•Art. 9º É obrigação do Estado, garantir à pessoa idosa a
proteção à vida e à saúde, mediante efetivação de políticas
sociais públicas que permitam um envelhecimento saudável e
em condições de dignidade.
Estatuto do Idoso

Alimentos
•Art. 14º Se o idoso ou seus familiares não possuírem
condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se
ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência
social.
Estatuto do Idoso

Saúde
•O idoso tem atendimento preferencial no Sistema Único de
Saúde (SUS).
•A distribuição de remédios aos idosos, principalmente os de
uso continuado (hipertensão, diabetes etc.), deve ser gratuita,
assim como a de próteses, órteses, e outros recursos relativos
ao tratamento, habilitação ou reabilitação.
•Os planos de saúde não podem reajustar as mensalidades de
acordo com o critério da idade.
•O idoso internado ou em observação em qualquer unidade de
saúde tem direito a acompanhante, pelo tempo determinado
pelo profissional de saúde que o atende.
Estatuto do Idoso

Transporte Coletivo
•Os maiores de 65 anos têm direito ao transporte coletivo
público gratuito. A carteira de identidade é o comprovante
exigido.
•Nos veículos de transporte coletivo é obrigatória a reserva de
10% dos assentos para os idosos, com aviso legível.
•Nos transportes coletivos interestaduais, o estatuto garante a
reserva de duas vagas gratuitas em cada veículo para idosos
com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. Se o
número de idosos exceder o previsto, eles devem ter 50% de
desconto no valor da passagem, considerando-se sua renda.
Estatuto do Idoso

Violência e Abandono
•Nenhum idoso poderá ser objeto de negligência,
discriminação, violência, crueldade ou opressão.
Poderá ser punido:
•Famílias que abandonem o idoso em hospitais e casas de
saúde, sem dar respaldo para suas necessidades básicas,
•Para os casos de idosos submetidos a condições
desumanas, privados da alimentação e de cuidados
indispensáveis; se houver a morte do idoso, a punição será
agravada.
•Quem discriminar o idoso, impedindo ou dificultando seu
acesso a locais ou a meios de transporte ou que se aproprie ou
desvie bens, cartão magnético.
Estatuto do Idoso

Entidades de Atendimento ao Idoso


•O dirigente de instituição de atendimento ao idoso responde
civil e criminalmente pelos atos praticados contra o idoso.
•A fiscalização dessas instituições fica a cargo do Conselho
Municipal do Idoso de cada cidade, da Vigilância Sanitária e
do Ministério Público.
•A punição em caso de mau atendimento aos idosos vai de
advertência e multa até a interdição da unidade e a proibição
do atendimento aos idosos.
Estatuto do Idoso

Esporte, Cultura e Lazer


•Todo idoso tem direito a 50% de desconto em atividades de
cultura, esporte e lazer, bem como acesso preferencial a esses
locais.
•Art. 24º Os meios de comunicação manterão espaços ou
horários especiais voltados aos idosos, com finalidade
informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o
processo de envelhecimento.
Estatuto do Idoso

Profissionalização e Trabalho
•Art. 26º O idoso tem direito ao exercício de atividade
profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e
psíquicas.
•Art. 27º Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou
emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite
máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os
casos em que a natureza do cargo o exigir.
•Parágrafo único. O primeiro critério de desempate em
concurso público será a idade, dando-se preferência ao de
idade mais elevada.
Estatuto do Idoso

Habitação
•O Idoso tem direito a moradia digna e o Estado deverá suprir
suas necessidades de habitação caso seja comprovada a
ausência ou abandono de grupo familiar ou sua carência de
recursos.
•Nos programas habitacionais públicos ou subsidiados por
recursos públicos:
•é obrigatória a reserva de 3% das unidades residenciais
para os idosos;
•implantação de equipamentos urbanos comunitários
voltados ao idoso;
•eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas,
para garantia de acessibilidade ao idoso.
Epidemiologia

•A população idosa brasileira tem se ampliado rapidamente;


• Em termos proporcionais, a faixa etária a partir de 60 anos de
idade é a que mais cresce;
•Até 2025, segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS-, o
Brasil ocupará o sexto lugar quanto ao contingente de idosos,
alcançando, cerca de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou
mais de idade.

Necessidade de se criar, o mais rápido possível, políticas


sociais que preparem a sociedade para essa realidade.
Epidemiologia

•Transição demográfica no Brasil caracteriza-se pela rapidez com


que o aumento absoluto e relativo das populações adulta e idosa
modificaram a pirâmide populacional;
•A partir dos anos 60, o grupo de idosos passou a liderar o
crescimento populacional;
•Nos países desenvolvidos, essa transição ocorreu lentamente,
realizando-se ao longo de mais de cem anos;

•Fatores determinantes: taxa de fecundidade e taxa de mortalidade;


Pirâmide Etária
Pirâmide Etária
Pirâmide Etária
Epidemiologia

Transformações demográficas

Transição epidemiológica

Alterações relevantes no quadro de morbimortalidade


Epidemiologia

Transição epidemiológica

Doenças infectocontagiosas

•1950 - 40% das mortes registradas no País;


•Hoje - menos de 10%;

Doenças cardiovasculares

•1950 - 12% das mortes registradas no País;


•Hoje - mais de 40%;
Epidemiologia

Transição epidemiológica

Em menos de 40 anos, o Brasil passou de um perfil de


morbimortalidade típico de uma população jovem, para um
caracterizado por enfermidades crônicas, próprias das faixas
etárias mais avançadas, com custos diretos e indiretos mais
elevados.

grandes despesas com implantação de novos


tratamentos médicos e modelos e métodos
hospitalares para o enfrentamento
do problema
Epidemiologia

Grandes despesas com tratamentos médicos e


hospitalares
• O idoso consome mais serviços de saúde;
• As internações hospitalares são mais freqüentes;
• O tempo de ocupação do leito é maior do que o de outras faixas
etárias;
• As doenças dos idosos são crônicas e múltiplas,
múltiplas perduram por
vários anos e exigem acompanhamento médico e de equipes
multidisciplinares permanentes e intervenções contínuas;
• Este maior custo não reverte em seu benefício;
• O idoso não recebe uma abordagem médica ou psicossocial
adequada nos hospitais, não sendo submetido também a uma
triagem rotineira para fins de reabilitação.
Epidemiologia

Estudos populacionais demonstram que a maioria dos


idosos – 85% – apresenta pelo menos uma doença crônica e que
uma significativa minoria – 10% – possui, no mínimo, cinco destas
patologias;

A maioria das instituições de ensino superior brasileiras


ainda não está sintonizada com o atual processo de transição
demográfica e suas conseqüências médico-sociais. Há uma
escassez de recursos técnicos e humanos para enfrentar a
explosão desse grupo populacional no terceiro milênio
Como é visto o processo de envelhecimento
pela Saúde Pública?
“Os contextos familiares e comunitários são abordados pela
Saúde Pública, que não enfatiza o processo do envelhecimento
enquanto perspectiva saudável da vida e sim como o acúmulo de
múltiplos problemas e doenças, com forte componente sócio-
cultural das carências e perdas no curso de vida.

Nesse contexto é importante pois, destacar a possibilidade do


envelhecer saudável, que só é viável quando é privilegiada a
ética humanista na política e ações de governo, centrada nos
direitos igualitários com desdobramentos nas ações de promoção
à saúde e bem-estar, enquanto diretrizes do desenvolvimento
social.”

Maria Manuela Rino Mendes, professora de Enfermagem Médica,


Gerontológica e Geriátrica da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto/
USP
Fatores e Doenças

Memória Infeccção Bacteriana


Visão Ansiedade
Sexo Stresse
Depressão Pele
Andropausa Dor
Fatores e Doenças

Memória, falta de concentração


•Dificuldade de atenção, concentração e esquecimentos
freqüentes;
•Antes encarava-se com mais naturalidade; hoje, assim como a
busca pela juventude do corpo, há também uma procura
preventiva por exercícios para conservar a mente;
•Gera: insegurança (atrapalha atividades usuais)
•Depressão, sem motivação ou ansiedade: confusão de sintomas
•Melhor remédio: LEITURA, vida ativa
Fatores e Doenças

Visão
•Dificuldade de acesso a tratamento – SUS
•2002 – IBGE: 16 mi de Brasileiros que usam óculos enxergam
mal;
•Ausência de diagnóstico precoce
•Catarata: cristalino perde transparência (maiores de 70 anos).
Prevenção: oculos de sol. É reversível cirurgicamente.
•Glaucoma: humor aquoso nao é drenado. Sem cura;
diagnostico precoce permite controle.Leva à perda da visão.
•Degeneração macular: macula permite acuidade visual central.
Visão distorcida e embaçada. Grupo de risco: pessoas de pele e
olhos claros, tabagista, com historico na família. Prevenção:
oculos de sol e anti oxidantes (Vit E e C, Zn e Se)
Fatores e Doenças

Sexo
•Bretschneider: Este autor indicou que 63% dos homens e 30%
das mulheres, entre 80 e 102 anos, eram sexualmente ativos.
Nesse estudo se verificou que a atividade sexual mais freqüente
entre idosos era a carícias, os toques e, finalmente, o coito. Um
número que pode causar surpresa é em relação à prática da
masturbação: 74% dos homens e 42% das mulheres.
•Causas da diminuição da atividade sexual: interesse do
companheiro; condições de saúde; impotência e dispareunia;
efeitos colaterais de medicamentos; falta de privacidade; cultura;
saúde mental; ...
Fatores e Doenças

Sexo – alterações fisiológicas


•Mulher: Depois da menopausa, há uma diminuição severa da
produção de Estrógenos e Progestágenos causadores das
mudanças que se produzem no aparelho genital: ovários e útero
diminuem; trompas se filiformam; vagina mais curta e menos
elastica; mucosa vaginal mais delgada e friável; menor
lubrificação da vagina;...
•Homem: decresce produção de esperma a partir dos 40 mas
continua até os 90 anos; produção de testosterona diminui a
partir dos 50 anos; ereção mais flácida; mais tempo para atingir o
orgasmo, que é menor; período refratário depois da ejaculação
aumenta muito; Andropausa...
•Uso de álcool, medicamentos, tabaco...
Fatores e Doenças

As Infecções Bacterianas
•Na terceira idade as bactérias atingem principalmente as vias
aéreas e urinárias.
•Há uma tendência a ocorrer várias modificações quanto à
distribuição de medicamentos no organismo (dependendo da
hidratação, função renal e digestiva).
Fatores e Doenças

Depressão
•Se manifesta de forma diferente do que em outras idades:
sintomas somáticos ou hipocondríacos mais freqüentes, menos
antecedentes familiares de depressão e pior resposta ao
tratamento. Na verdade a diferença não está na depressão e sim
nas circunstâncias existenciais específicas da idade.
•O idoso está numa situação de perdas continuadas; a
diminuição do suporte sócio-familiar, a perda do status
ocupacional e econômico, o declínio físico continuado, a maior
freqüência de doenças físicas e a incapacidade pragmática
crescente contribuem para diminuir o humor.
Fatores e Doenças

Ansiedade
•Em geral é desencadeada por aborrecimentos, sofrimentos ou
perda(s); preocupação com dinheiro, saúde, segurança; falta de
adaptação à aposentadoria; ...
•Tendência a não se preocupar consigo mesmo, surgindo o
desleixo, falta de preocupação com a aparência
•Dificuldade de concentração, insônia, impaciência, queda da
memória; pode ocorrer manifestações agressivas ou depressão
ou outras que se confundem com a demência.
•Podem se confundir com inúmeras doenças, cujos sintomas são:
dores musculares em alguns casos (costas ou na nuca), tremores
nas mãos, palpitações, sudorese...
•Tratamento – atingir a causa. Benzodiazepínicos podem ser
Fatores e Doenças

Stresse
•Tensão emocional - irritabilidade, distúrbios do sono e do apetite,
dificuldade na concentração, e preocupação exagerada com
relação a situações triviais.
•Ocorre diminuição da memória e libido;
•Pode ser desencadeado por situação aguda ou conflitante
•Pode levar a: alterações cardiovasculares, hipertensão arterial,
infarto do miocárdio, doenças gástricas e intestinais; depressão
ou agitação; agravamento de doenças como diabetes; queda da
imunidade;
•Tratamento: relaxamento, fisioterapia, massagem, exercícios
físicos (“jogging”), música, pintura, sempre realizados com
regularidade, podendo ser usadas substâncias psicotrópicas.
Fatores e Doenças

Pele
•A exposição continuada e intensa ao sol acelera o processo de
envelhecimento da pele;
•Câncer de pele – fatores importantes: tempo de exposição ao
sol, horário do dia, local geográfico em que se habita, estação do
ano; (a luz solar é fundamental para a produção de vitamina D
pela pele);
•Com o passar da idade a pele fica menos hidratada e com
menos colágeno e glândulas sebáceas; aparecimento de
angiomas, cistos cebáceos; diminuição na produção de melanina
(cabelo branco);
•Urticária e prurido: insuficiência renal, na icterícia, diabetes,
anemia e certos distúrbios da tireóide.
Fatores e Doenças

Dor
•Na terceira idade há uma diminuição da sensibilidade à dor.
Desta maneira, qualquer tipo de dor deve ser sempre valorizada.
•Quando a dor é crônica, existente há meses, pode produzir
desânimo, depressão, perda de apetite, alterações do sono, e até
constipação.
•A análise do tipo de dor (cólica, aperto, pontada, etc), de sua
variação no tempo (dor contínua, períodos de melhora) e a sua
relação com os mais diferentes fatores (alimento, posturas,
emoção, etc) são básicos.
•Seu tratamento utiliza remédios analgésicos e antiinflamatórios.
Fatores e Doenças

Dor – principais doenças


•As principais dores são doenças reumáticas (inflamação):
•Artrose (Osteoartrose), Artrite (articulações);
•Lombalgia (lombar e nádegas);
•Tendinite (atinge tendões, relacionada, geralmente, com a
bursite – cavidades que contém o líquido sinovial);
•Arterite (acomete artérias);
•Gota (deposito de cristais nas articulações).
A saúde do idoso sob a ótica da equipe do
Programa de Saúde da Família

•Estudo feito nos quatro Núcleos de Saúde da Família do Centro


de Saúde Escola da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

• Objetivo: compreender como os trabalhadores das equipes de


saúde estão percebendo a temática do idoso no Programa de
Saúde da Família, as dificuldades enfrentadas, e quais os
recursos utilizados para atender a essa população.

• Equipes: médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem,


agentes comunitários de saúde.
A saúde do idoso sob a ótica da equipe do
Programa de Saúde da Família

• Preocupação com o crescimento do número de idosos.


• Atenção ao idoso não tem sido uma prioridade, mas existem
potencialidades;
• As atividades realizadas são embasadas nas orientações gerais
do ministério da Saúde;
• Mobilização para proporcionar assistência digna a essa
população. Idosos necessitam maior atenção;
• Buscam parcerias com outras áreas do saber (geriatria,
psiquiatria e área farmacêutica), devido à complexidade do
processo de envelhecimento;
• Buscam compreender como o idoso é percebido no seu locus
familiar (falta de recursos de várias ordens, limitações físicas e
socioeconômicas, bem como falta de apoio logístico do ponto de
vista da estrutura social);
A saúde do idoso sob a ótica da equipe do
Programa de Saúde da Família

• Preocupação com idosos que permanecem sozinhos em seus


domicílios (intercorrências tanto do lado físico quanto emocional);
• Buscam alternativas para integrar melhor os idosos entre si e
nos serviços de saúde (formação de grupos voltados para
problemas de saúde). Atividades comemorativas de cunho social,
podem estreitar o vínculo com eles.
• Visitas domiciliárias = ferramenta importante de trabalho:
formam o elo importante entre o idosos e o serviço de saúde,
contribuindo para a melhoria da saúde da população;
• Há grande valorização da sabedoria e experiência dos idosos.
Mudanças na atenção aos idosos

•Aumento do número de idosos: maior demanda por


aposentadorias e pensões.
•Programas de pré-aposentadoria: requalificação de idosos
saudáveis visando os mercados formal e informal de trabalho.
•Família: sempre que possível manter o idoso no convívio familiar
e social, reduzindo as internações seja em instituições
particulares ou sem fins lucrativos.
Mudanças na atenção aos idosos

•Comunidade: movimentos de integração social com atividades


que devem atrair os idosos, fortalecendo as relações
intergeracionais.
•Equipe de saúde: aperfeiçoamento de recursos humanos que
componham equipes multiprofissionais (incluindo os auxiliares,
cuidadores e/ou acompanhantes)  ação interdisciplinar com
enfoque gerontológico e geriátrico;
treinamento para o autocuidado;
orientação para o cuidado familiar;
atendimento domiciliar evita o desgaste da internação
hospitalar.
Mudanças na atenção aos idosos

•Instituições e sociedade: devem desenvolver políticas e


programas que promovam envelhecimento ativo e saudável no
curso da vida, sem deixar de responder com eficácia às
necessidades dos idosos fragilizados. Vigilância Sanitária do
Sistema Único de Saúde: regulamentação, fiscalização e controle
dos serviços e instituições que se propõe a prestar assistência aos
idosos.
•Política Nacional de Saúde do Idoso: promoção do
envelhecimento saudável (interação de vários programas de
saúde durante toda a vida), manutenção da capacidade funcional,
assistência às necessidades de saúde do idoso, reabilitação da
capacidade funcional comprometida, capacitação dos recursos
humanos especializados, apoio ao desenvolvimento de cuidados
informais e apoio a estudos e pesquisas.
Envelhecer com qualidade de vida
• Avanços científicos e tecnológicos em Gerontologia, Geriatria,
entre outras áreas, vêm melhorando a assistência e a qualidade
de vida
• Aumento das ações de promoção, prevenção, diagnóstico
precoce, tratamento e reabilitação, contribuindo para um
processo de envelhecimento mais saudável.
• A saúde na terceira idade depende, sobretudo dos cuidados no
passado: atividades desenvolvidas e alimentação.
•SENECULTURA: inclui todas as técnicas diagnósticas e
terapêuticas, incluindo as educacionais, que visem contribuir
direta ou indiretamente para a Promoção da Saúde na 3ª idade.
Envelhecer com qualidade de vida
• Doenças: verdadeiras responsáveis pelas deficiência e
disfunções da velhice. Podem ser prevenidas e/ou tratadas
eficientemente na maior parte das vezes.
• Devemos estar atentos aos verdadeiros inimigos da saúde em
qualquer idade: os fatores determinantes e/ou predisponentes
das doenças.
• Isto quer dizer que podemos cuidar do nosso envelhecimento
desde as idades mais precoces.
• Infelizmente, porém, a maioria das pessoas só se lembram de
cuidar das doenças quando produziram sintomas, ou seja,
quando estão instaladas e conseqüentemente só poderão, na
melhor das hipóteses, ser controladas ou atenuadas.
Envelhecer com qualidade de vida
• Aspectos como NUTRIÇÃO, são freqüentemente
desvalorizados.
• Dentre os HABITOS NOCIVOS à saúde, o ALCOOLISMO E
TABAGISMO são utilizados durante toda a idade adulta, e
manifestam suas graves complicações quando o indivíduo
apresentar idade avançada. Estudos atuais demonstram os
benefícios decorrentes da interrupção destes hábitos em
qualquer idade.
• A INATIVIDADE OU SEDENTARISMO é um comportamento
praticamente epidêmico. Com isso, o tempo de inatividade se
responsabiliza pela progressiva disfunção dos idosos,
freqüentemente atribuída à própria idade. O DESUSO PODE
SER MAIS DELETÉRIO QUE A VELHICE.
Envelhecer com qualidade de vida
• O uso indiscriminado de MEDICAMENTOS é um agente
prejudicial à nossa saúde. (prejuízo clínico)
• Preferem crer na fantasia rejuvenescedora dos remédios ao
invés da participação ativa no processo de manutenção da
saúde. (prejuízo emocional)
• Dedicam seus recursos, por vezes escassos, em uma efêmera
fantasia. (prejuízo de ordem social)
• Quem souber usar medicamentos, entendendo bem os motivos
do uso, seguindo as orientações médicas (horários, doses e
duração), terá maior possibilidade de benefícios e menos chance
de efeitos colaterais.
• Outras medidas preventivas, como as VACINAS, estão sendo
cada vez mais utilizadas na prevenção das doenças infecciosas
no adulto.
Envelhecer com qualidade de vida
• PREVENÇÃO DE ACIDENTES é uma atitude absolutamente
necessária à saúde. Dentro de casa, na rua, como pedestre,
como passageiro, como motorista.
O uso de bengala é sinal de prudência e não de velhice.

• Estas, entre outras recomendações, demonstram como vem


crescendo a atenção de todas as áreas do conhecimento em
função de um ENVELHECIMENTO SAUDÁVEL.
• Cabe a nós, pessoas da 3ª idade do presente ou do futuro,
acreditar e trabalhar por isso.
Exercícios na terceira idade
• Mantém e melhora as atividades de vida diárias como: tomar
banho, fazer compras ou dirigir.
• Pessoa sedentária pode começar com 15 ou 20 minutos diários
de caminhada, o que já surte efeitos positivos.
• O ideal é que a pessoa se submeta a uma avaliação médica
antes de começar uma prática desportiva.
• A pessoa que não é acostumada ao exercício físico deve conter
a ansiedade inicial.
Exercícios na terceira idade
•As atividades recomendadas aos idosos estão no âmbito
biopsicossocial:
BIO (biológico) - O exercício influi em aspectos funcionais
(internos) e visa o aumento da força, da flexibilidade, do equilíbrio
e da função cardiovascular;
PSICO (psicológicos) - O trabalho físico aumenta a disposição,
melhora a auto-imagem, a auto-estima e a sensação de bem-
estar;
SOCIAL - A re-inserção do indivíduo no grupo social e a
ampliação das relações sociais são benefícios da prática
desportiva.
• Os ganhos no aspecto psicossocial são notados na primeira e
segunda semana depois de iniciados os exercícios físicos, ao
passo que os benefícios biológicos chegam entre a 12ª e a 16ª
semana.
Grupos de atenção ao idoso no
campus da usp ribeirão preto

1. Liga de Gerontologia

• Criado em 2000 por iniciativa de duas alunas da Enfermagem


• Constituída por alunas de graduação e duas tutoras
• Vinculada a SBGG (Sociedade brasileira de geriatria e
gerontologia)
• Trabalha com todos os aspectos do processo do
envelhecimento, tal como qualidade de vida
• Atividades: teatros educativos, palestras e campanhas
• Trabalho recreativo no asilo Lar Vicentino
Grupos de atenção ao idoso no
campus da usp ribeirão preto

2. Casa 5
 Práticas de esporte, dança e jogos
 Grupos de discussão

3. Grupo feliz idade


 Realizado por alunos da medicina (2x por semana)
 Amimar idosos debilitados ou doentes internados

4. Liga de Geriatria
 Vinculado a faculdade de medicina
 Se preocupam com aspectos relacionados às doenças
Grupos de atenção ao idoso no
campus da usp ribeirão preto
Lar Vicentino
 Instituição filantrópica
 Se mantém com o auxílio de doações
 Abriga cerca de 32 idosos, em sua maioria carentes

Perfil do idoso no Lar


 Mulheres
 Viúvas
 Doenças crônicas (diabetes, hipertensão e demência)
 Baixa auto-estima
 Carentes
 Exclusão social (abandono familiar)
"Eu fiz um acordo pacífico com o tempo, nem ele
me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se
encontra."

Mario Lago
Referências Bibliográficas
•http://www.direitodoidoso.com.br/10/saude023.htm acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://www.direitodoidoso.com.br/10/saude022.htm acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://sites.uol.com.br/gballone/sexo/sexo65.html acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://www.psiqweb.med.br/geriat/depidoso.html acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://www.psiqweb.med.br/geriat/depidoso.html acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://gballone.sites.uol.com.br/geriat/andropausa.html acessado
dia 27 de maio de 2005;
Referências Bibliográficas
•http://www.direitodoidoso.com.br/10/saude014.html acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://www.direitodoidoso.com.br/10/saude012.html acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://www.direitodoidoso.com.br/10/saude008.html acessado dia
27 de maio de 2005;
•http://www.direitodoidoso.com.br/10/saude007.html acessado dia
27 de maio de 2005;
•https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/L10.741.htm
(Estatuto do Idoso), acessado dia 25 de maio de 2005.
•http://www.deidade.com.br – acesso em 22 de maio de 2005
Referências Bibliográficas
•http://www.direitodoidoso.com.br/10.html acessado dia 27 de
maio de 2005;
•http://www.techway.com.
br/techway/revista_idoso/saude/saude_semiramis.htm- acesso
em 22 de maio de 2005
•http://ids-saude.uol.com.br/psf/enfermagem/tema4/texto28_1.asp
- acesso em 22 de maio de 2005
•http://www.techway.com.
br/techway/revista_idoso/economia/economia_mario.htm -
acesso em 22 de maio de 2005
•http://www.saude.rj.gov.br/Guia_sus_cidadao/pg_45.shtml -
acesso em 22 de maio de 2005
•http://portal.saude.gov.br/saude/ - acesso em 22 de maio de
2005
Referências Bibliográficas
•http://www.emplasa.sp.gov.
br/estatistica_teste/baixada/Demograf/demografia.asp - acesso
em 22 de maio de 2005
• Protti, S. T., A saúde do idoso sob a ótica da equipe do
programa de saúde da família. Tese de mestrado apresentada
ao programa de Pós-graduação enfermagem em Saúde Pública
da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, 2002.
•http://www.ufrgs.br/3idade/portaria1395gm.html, Acessado em
31 de maio de 2005.
•http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/estatuto_do_idoso.
pdf, Acessado em 31 de maio de 2005.

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