Вы находитесь на странице: 1из 315

RALANDO

B 567890123
3456789012:
1345678901^
45678 90 1
І3 4 5 6 7 8 9 0 1
І2 3 4 5 6 7 8 9 0
Ю123 45 67 89 01 2 1 [123456789C
9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2І_ ■123456789
890123456789012 Il 23456783
I ІО1 23 4 5 6 7 8
Î9 0 1 23456' 90:12345671
1901234567
890123456"
6 78 90 1 2345678J ■90123456
678901234567]
56789012345В
4 5678901234g
45678901 ■
3 45 67 89 01 I
■345678901|
¿345678
2345678
23456789012345678901234567890123456789012
12 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2
12345678901234567890123456789012345678901
)1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1
01234567. 234567890
>0123456 3456789C
9012345 3456789
59012345 2345678Í
89012345678901234 23456789012345678
78901234567890123 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1234567Í
7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2c 1 .2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7
57890123456789012 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 23456'i
678901234
) 6 « # 3
56,
15 ■
456789£L 1¿3A 547890123
54567890
34567890123456789012345678901234567890123
5 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2c
23456789012345678901234567890123456789012
F23456789012 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4567890123456789012
12345678901234567890123456789012345678901
>12345678901234567890123456789012345678901
012345678901234 45678901234567890
>012345678901234 4 5 6 7 8 9 0 1 23456789C
901234567890123 4567890123456789
1901234567890123 5 6 7 89012345678S
8901234567890123 456789012345678
'8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8
78901234567890123456789012345678901234567
> 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 23 4 5 6 'i
67890123456789012345678901234567890123456
tf\^ 6 7 8 9 0 123456789012345678901234567890123458
^ 56789012345678901234567890123456789012345
^ 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 234E
SP? 45g>78901 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4
11111 R E G IN A A Z E N H A B O N J O R N O
H I
JOSE ROBERTO B O N J O R N O
VALTER B O N J O R N O
23456789012345678901234567890123456789012
23456789012345678901234567890123456789012
1234567890123456789012345678901£345678901
¡¡§ 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1
01234567890123456789012345678901234567890
!0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6789C
90123456789012345678901234567890123456789'
¡90^ 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 S
89012345678901234567890123456789012345678
8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 1 234567E

Instituto Brasileiro ae Edições Pedagógica^


294
Fone: 291 - 2355 (PABX): ..,¿
Caixa PostaJ/ 5.-312
GEP:,03016 - São PadóMBrasil

M IL T O N M ACÊDO
I

Supervisão geral

Armando Alves de Lima


1

Preparação de original e revisão


Maria Luiza Favret
PREFÁCIO
A presente coleção de livros, que se destina aos alunos do 1 ? grau, da 5?
à 8? série, foi elaborada levando-se em consideração a grande diferença, ainda
existente, entre os métodos de ensino aplicados aos alunos que iniciam a 5? sé­
rie e aqueles das séries anteriores.

Procurou-se atender, por isso, ao rigor que se torna necessário utilizar no


tratamento da Matemática, sem, entretanto, incorrer em excessos que a torna­
riam de difícil compreensão.

Utilizou-se um método prático e objetivo, sem derivações, com linguagem


simples e acessível ao aluno.

Cada exposição teórica é seguida de um conjunto de exercícios de aplica­


ção da teoria, resolvidos e a resolver, que consolidam a aprendizagem do aluno.
Exercícios propostos, que permitem avaliar o conhecimento do aluno e comple­
mentam a sua formação, são relacionados após cada assunto e/ou no final da
unidade, conforme a necessidade.

Em particular, a exposição dos exercícios resolvidos é acompanhada, quan­


do surgem novos conceitos, de observações, sob a forma de lembretes, que con­
duzem e auxiliam a sua resolução.

Resta-nos agradecer aos colegas que nos distinguirem com sua leitura e en­
viarem sugestões que permitam o aperfeiçoamento destes livros.

Os Autores.

M IL T O N M ACÊDO
D a ta :
Indice

UNIDADE I

ÁLGEBRA ELEMENTAR
7
1. Potência de Expoente Inteiro J g - ............. 7 ' n
16
2. Representação de Números sob a Forma de Potenciaò

UNIDADE II

RADICAIS

1. Radiciação .......... 20
2. Propriedades dos R a d ic a is ...................... 22
3. Potência de ExpoenteRacionálç~u.;i.,...^ 25
4. Simplificação de- R a d i c a i s ..... 29
5. Redução de Radicais ao mesmo índice 31
6. Operações com Radicais .... ..................... 33
7. Racionalizante .......................................... 40
8. Racionalização de Denominadores .... 42

U N ID A D E III

EQUAÇÃO DO 2.o GRAU

1. Definição 47
2. Princípio do Anulamento do Produto ............. ................................... 49
3. Resolução de uma Equação Incompleta .... 49
4. Resolução de uma Equação Completa .................... 53
5. Equações Fracionárias t- - - - ' .......................................................... 59
6. Equações -Literais...... ................................................................. 64
7. Spma e Produto das Raízes de uma Equação do 29 G r a u .... 68
8. Determinação da Equação do 29 G r a u ’Conhecidas as Raízes 75
9. Número de Raízes da Equação do 29 Grau ............................... 77
10 . Equação Biquadrada .... .................................. mKÍÊlKÈÊíÈÊÊÊÈÊÈ 81
11. Equações I r r a c i o n a i s .......... § S 85
12 . Sistemas de Duas E q u a ç õ e s .......... .... 91
13. Problemas do 29 G r a u R W i;J ...,.....„ 96
UNIDADE IV
SISTEMA DE COORDENADAS CARTESIANAS
1. A Reta Real 100
2. Relação de Ordem no Conjunto dos Números Reais ... 1 100
3. Intervalos - ¿ w » ................... '! iq 2
4. Sistema Cartesiano Ortogonal ............ ....................................................... 104
5. Igualdade de Pares O rd e n a d o s ..........................107
6. Produto Cartesiano ......x ~ . ~.*.hqs

UNIDADE V
RELAÇÕES E FUNÇÕES
1. Definição de R e la ç ã o .......... ............... ............. ..................................... ....... 114
2. Definição de F u n ç ã o ...... ................................................................................. 119
3 . Função com Domínio não especificado .................................................. 126

UNIDADE VI
FUNÇÃO DO 1.0 GRAU
1. Definição ............................................................... .......131
2. Gráfico .............................. ...........................................,............. ................... 134
3. Raízes da Função do 19 Grau - ...... ........................................................ 136
4. Estudo do Sinal da Função y = a x g - b ........................................... 139

UNIDADE VII
FUNÇÃO DO 2.° GRAU
1. Definição 143
.

2. Gráfico ................................................................................................................ 145


3. Raízes de uma Função Quadrática - ................................. 149
4. Estudo do Vértice da P a rá b o la ..................... 152
5. Estudo da V ariação do Sinal da Função Q u a d rá tic a .......................... 155
6. Inequações do 29 G r a u ................................................................................... 159

UNIDADE VIII
FEIXE DE RETAS PARALELAS
162
1. Introdução ............. ......................... v
162
2. Razão e Proporção - - - ..................
166
3. Segm entos P r o p o r c i o n a i s S ê l l l
166
4. Feixe de Paralelas
169
5. Teorem a de Tales ......... *;■
174
6. Aplicações do Teorem a de Tales

UNIDADE IX
SEMELHANÇA DAS FIGURAS
182
1 . Introdução ................................. V-T.;--......... 1n7
2 . S em elhança de Triângulos .... iliÉ É ~’ ' f 1 .........
UNIDADE X
RELAÇÕES MÉTRICAS N0 TRIÂNGULO RETÂNGULO
1. Introdução .......
198
2. Projeção Ortogonal
198
3. Elementos de um Triângulo Retângulo
199
4. Relações Métricas no Triângulo Retângulo ..........................
199
5. Fórmulas Importantes ......I I B W - - : ...................
211
UNIDADE XI
RAZOES TRIGONOMÉTRICAS N0 TRIÂNGULO RETÂNGULO
1. Introdução
214
2. Razões Trigonométricas de um Ângulo A g u d o ................... 214
3. Tabela de Razões Trigonométricas 217
4. Razões Trigonométricas Mais Comuns 219
5. Resolução de Problemas sobre Triângulo Retângulo .... 220
UNIDADE XII
RELAÇÕES MÉTRICAS E TRIGONOMÉTRICAS
NUM TRIÂNGULO QUALQUER
1. Introdução ........................................................................................ 229
2 . Relações Métricas 229
3. Classificação de um Triângulo quanto aos Ângulos ..... 235
4. Lei dos C o-sen os........................................................................ 238
5% Lei dos Senos 241

UNIDADE XIII
RELAÇÕES MÉTRICAS NO CÍRCULO
1. Introdução 245
2. Relação Métrica das C o rd a s ........................................................ 246
3. Relação Métrica das Secantes .......... 251
4. Relação Métrica entre Secante e T a n g e n te ........................................... 253
5. Potência de um Ponto Exterior ...................................................... 256

UNIDADE XIV
POLÍGONOS REGULARES
1. Definição ....................................................... .
2. Cálculo do Lado e do Apotema dos Principais Polígonos
Reg uIares :r-M |M B B p ............. ...................... ......... 1

UNIDADE XV
MEDIDA DA CIRCUNFÉRÊNCIA
1. IntrodUÇãoB&T.JvjM „.r„v.HH.....^..M-...................... .272
2. Cálculo do Comprimento de um Arco ............... ............................... 2'
3. O Radiano BW BW W BMB....WÊÊÊÊÊÊÍÊÊÊÊÊtÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊIÊ^- 278

UNIDADE XVI
ÁREAS DAS FIGURAS PLANAS
1. Definições g û fe y É É fM l 282
2. Cálculo das Áreas ........... *...... 283
Ij jlj Á lg e b ra E le m e n ta r
21?' •
219
220
1. Potência de Expoente Inteiro

Consideremos um número real a e um número natural n.


Denominamos potência de expoente inteiro o número an, definido da
>2g seguinte forma:
!29
’35
38 a - a •a •a n ^ 2
com
41 n fatores a G R

em que: a é a base da potência


ic ! n éo expoente ou grau
16
>1
j an éoresultado ou potência

53
i6
Potência de um número é o produto de fato­
Definindo:
res iguais a esse número.

9
q Potenciação é a operação pela qual se eleva um número a qualquer
U 1* expoente.

Casos Particulares
2
t j l r
• a° =Sl

• a-1 (com a 5* 0)
a1
7
Exemplos:
a) 2 \ = 2 • 2 •2 - 8
b) (S )‘ = (- 5 ) • ( - 5) = 25
1 1
c) 10-* = ----- = --------
102 100
d) (0,1)* = (0,1) • (0,1) • (0,1) • (0,1) = 0,0001
e) 9» =*1
f) 15‘ = 15

g) (■-D ’ Vi ( - 1) • ( - 1) • ("D =
/ 1 \ -1 1 1
h) ■—
\ 3 /
■ 1
3

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule o valor da expressão:

;t-2)2 S (-2 )s + j

(-2)-1 + 2-i 2o
Resolução

(_ 2)2 ( - 2)”
4 ■ ( - 8) 1 2
( - 2) - ’ + 2 -‘ +- 2° H 1

4 + 8+2 14 112

1 + 8 5 , 5
8 8

Resposta: O 112
valor numérico da expressão é ------
8 5
2) Complete com a potência:
ai' m-4 H ■_
tí1 io oo;o I d)B 2“*"= ■-8/125
/ 1P e) (0,1)' = o,ooooi
H 13 / l
c) B—
— J1 = - r f) 1271 =127

3) Ache o valor numérico da expressão:

("T") ’ (_3>2 + <_3) 1


Resolução

(î) 1 - W ♦' ( V ‘ - 3 - * l
81 - 1 80
3 M 3

Resposta: .j5...uaZa^..muM£^ca..£....::^
I I ■ H B

Exercícios Propostos

1) Calcule as potências:
a) 63 e) i) 1- 20_ .

b) 6 # ; / : f) ( —2)4 - (0,215)°

c) ( - 0,2)2 g) ( - D -3 , 1) 2~10

H . h) 0,1- 3 m) ( —10)2

2) Calcule ò número designado por:

a) 1-7
H|
^ c) ( —4) - 2

b) 10-2 + 10-1 d) 5
^m Ê 5)8

3) Efetue e simplifique quando possível:


W HÊÈBBm WBm 1
4) Calcule o valor da expressão:
_ ( —2 )'8
2° + 21 + 2"1 -f 2"2

5) Considere a expressão:
m8 - (- m )-1 -- m-2
m-2 H
Determine o seu valor numérico quando:
b) m =
a) m = 2

1 e y =
6) Calcule o valor numérico da expressão abaixo, Pa

(x v y)-1

7) Ache o valor numérico da expressão abaixo, para x — 2, y —


—1 e n

3[(x 2 + y)n + * B ( x + y*)» + « B (x* + y2)n + 2 * (*2 - y 2)n + ^ ;

8) Détermine o vãíor numérico da expressão:


2 -4

2 -3 _ ( —2) - 2 - ( - 2 ) ° -----------
2-1

PROPRIEDADES

Para as potências, valem as seguintes propriedades:

1.a) As potências têm a mesma base

• Multiplicação

am • a” = am+ a

Exemplos:

f 23 . 24 = 28 + 4 ■
— 27

. 46 . 4-2 & 4-1 + • - 2 __

Lembrete;

10
• Divisão

am : ap = am~ n | ou am “ (com a ^ 0)

Exemplos:

25 : 23 = 2 5 “ 3 í= 2 2

2:
k( - 8 ) 9 : (~ 8 )‘ = ( - 8 ) * - 4 = ( - 8 ) !

Lembrete: Repete-se a base e


subtraem-se os expoentes.

2.a) As potências têm o mesmo expoente

• Multiplicação

an bn = (a b)n

Exemplos:

24 • 34 = (2 • 3)4 = 6*
X

Multiplicam-se as bases e
Lembrete: eleva-se o resultado ao
expoente comum.

11
• Divisão

(com b ?£ 0)

Exemplos:
j"6® : 26H (6 : 2)5 = 35
l 7"1 : 7 -m (7 : 7)-1 = 1-1
((-8 )-2 (—4)-a = /(8 : 4)-2 = 2 -‘

Dividem-se as bases e
Lembrete: eleva-se o resultado ao
expoente comum.

3.a) Potência de potência

Exemplos:

(23)5B j 23 ■6 = 21S

( - 5 a)» = (-5)" (-5)°

Lembrete: Repete-se a base p


multipiicam-seos
expoentes.
Observação:

( (52)8 = 52 * 8 = 5«
M B 5® •• (5 2)3 N 528

12
Exercícios de Aplicação da Teoria

1 1) Calcule o valor numérico da expressão: 5a • 5_1° : 5 ' 4


'1
Resolução
5a I 5“10 : 5~4 = 5aH10 : 5-4 = 5"4 : 5"4 = 5~4 + 4 = 5° = 1 .

Resposta: O valor numérico é igual a 1.

2) Simplifique a expressão:
2x + 5 + 2 • 2X+ 2

2 • 2X+ 8

Resolução
Utilizando as propriedades das potências, temos:

2x + 5 -f 21 • 2X+ 2 2x + -''4 ■2X+ 3 2X+ 3 • 22 + 2X+ 3

I g 1 • 2X + 8 2X + 4 2X + 4

Fatorando o numerador, vem:

2x + 3 (22 + 1) 2x + 3 (4 + 1)

2x + 4 2X+ 4
5 • 2X+ 3 “ (x + 4) != 5 • 2X+ 3 - x - 4 =
1 5
= 5 • 2 -1 B 5 • ------ 9 ------
2 2

5
Resposta: O resultado é Igual a —— .

3) Efetue e simplifique: a * f ví
a) ¡ j j • 27 r * : * 7- ! * ' f) 4** M * - . ' 4 *
b) 2» • 3' = 12 .-3 Í» > Í» g)
4) Simplifique a expressão:
2» + 4 1^

2 • 2“ + 8

Resolução
«ti + «♦ _ 2 . 2n 9n . 2** - 2n • 2
2 • 2n + ® 2 • 211 • Zr _ ~

76 I 2 IH - 7
76 76 " *

Exercícios Propostos

9) Efetue e simplifique:

a) 7 -* . 7 - B : 7 - 8 c) 26 • 2« : 43
b) 54 : 52 : 5* d) 182 : 92 : 2 - 2

10) Calcule as potências:

a) [ ( - 2)8p c) —( —õ"1)-3

b) [(0. 1)-2] - 1 d) (23)23

11) Determine o valor numérico das expressões:

12) Simplifique a expressão:

[29 : (22 . 2)3]-a

13) Se x =(22)8, y = 22a e z t 23V calcule xyz.

14) Calcule o valor numérico da expressão abaiv«


aoatxo, para a S 2-1 0 k
aí ‘ b' B + 5 • ■ ■ I
b + a -*
14
15) Efetue e simplifique:

■J415 . 715 . 2 8

70 . ( 7 - 8)2

16) Efetue e simplifique:

a) (4-=)-» . : (42)s

b) [( -3 )-* ]« : ( - 3 ) - 1™. (3o ü 32) - 2

17) Ache o valor numérico da expressão:

18) Calcule o valor numérico da expressão:

a -2b - 2a2

a - b -1
para:

a) a = (-1 )2 e b =

b) a — 2 - 1 e b = 0,1

19) Simplifique: *
3* + 2 _|_ 3 * + x + 3*
3 x +1 _ 3*

20) Efetue e simplifique:

15
2. Representação de Números sob a Forma de Potência$

Consideremos os exemplos:

128 = 2T 0,125 =
1w u .w -H H

1 1
—8 = ( —2)s 0,000001 --------B 10“*
1 000 000 10°

1 1
10 000 = 104
32 2B

3. Notação Científica

Em algumas ciências, como, por exemplo, a Física e a Química, o


valor de muitas grandezas é multo maior ou muito menor que um.
Na prática, escrevemos o valor de uma grandeza como um número
compreendido entre um e dez multiplicado pela potência de dez conve­
niente.

com

Quando um núrrçero é representado nesta forma, dizemos que está em


notação científica.

Temos dois casos:

1.° caso: O número é muito maior que um

136 000 = 1,36 • 105- —

5 casas

Exemplos:
a) 2 000 000 = 2 • 106
b) 33 000 000 000 = 3,3 • 1010
c) 547 800 000 = 5,478 • 108

O expoente do dez indica o número de vezes que devemos


deslocar a vírgula para a direita.
m
2.0 caso: O número é muito menor que um

0,000 000 412 »= 4,12 • 10-’ —


1 7 casas
i_,__ ___ _____ :____ _______
Exemplos:
a) 0,0034 = 3,4 • 10’ 3
b) 0,0 000 008 = 8 • IO“7
c) 0,0 000 000 000 517 = 5,17 • 10"n

Quando o expoente do dez for negativo, a vírgula é deslocada o


mesmo número de casas para a esquerda.

A seguir apresentamos algumas grandezas físicas em notação cien­


tífica:
'fínica, o
um. velocidade da luz no vácuo — 3 • 108 m/s
número massa de um próton H l, 6 • 10-24 g
z conve- raio do átomo de hidrogênio 9 õ • 10"9 cm
número de Avogadro = 6,02 • 1023

Podemos simplificar alguns cálculos usando a notação científica.


Vejamos alguns exemplos:

está em 1. ° Exemplo:
Efetue a multiplicação: 3 200 • 0,000025

Resolução
Colocando cada fator na forma de notação científica:

3 200 • 0,000025 = 3,2 • 103 • 2,5 • 10"5


= (3,2 • 2,5) • (103 • IO '5)
^ 8 • IO“ 2
2. ° Exemplo:
Efetue: 5,74 • 10'° É l2 3 • 10'8

Resolução

5,74 • 10-# - 123 • 10-8 = 5,74 • 10-° - 1,23 • 10* • 10'8


^ ¿ 6 , 7 4 • 10'* ¿ 1 ,2 3 • 10-‘
= (5,74 9 1 ,2 3 ) • 10-8
(Io6 = 4,51 • 10'8
¿ ¡^2Í£ios_de Aplicação da Teoria

V Represente cada número a seguir sob a forma de po tência:

a) 1 024 = g{ó d) 64 = ¿6
b) 49 = e) 0,25 m',-25
: • TM *2-

I■
1 16
f) ------ K V
125 ■ ■ 81 11 9
2) Represente os números seguintes na forma 10", com n C Z:
a) 0,01 =
d) 1 000
b) 0,0001 =
e) 1000 000 = l 0 i
1
c)
0,001 f) 0,00001, i
ro~
3) Efetue:

a) 1 800 • 0,00042
b) 0,006608 : o,028

Resofuçâo
1
Á>s/ i o m 4,2 ^ | | | H H I • o,ozi *'
I WÊ*
7, 56 U Q H 4
■ B m 2fí 70-2
9 9

4) Ache o valor de:

5,6 10- °
Resolução 0,27
10-
Íg | * $Q-
| j)rJ2T 'Í0P~k =5,6 • .IflT? + 2,7 • 10“ * 1
c -15,6 + 2,7;)^10V5
\" V M * 10“ 5

/9
Exercícios Propostos

21) Transforme em potência de base 2:

1
a) 256
pH c) ——
512
d) (32)4

22) Transforme em potência de base 7:

1 '■
a) 49 b) ------ c) — ““ d) (2 401 )“ :
343 49

23) Transforme em potência de base 10:

a) 1 000 b) 1 000 000


’ 1 'V:--
c) ------
100 1
24) Simplifique as expressões:

25 • 125
a) ------------- с) (0.00001)2 • (0,01 ) - 3
(52)2

642 1 024 . 2 p
b) ------ d) ---------------
8-s 256

25) Seja x
Ш (0,125)

a) Escreva x, y e z como potências de base 2.


e z 64-1.

b) Calcule x ■ у • z.

26) Seja A
Ш #
в й Н И e c l

a) Escreva А, В e C como potências de base 5 e compare-as.


125-]

b) Calcule A • (B -1 -H C).

27) Escreva os números a seguir em notação científica:


a) 45 000 d) 0,000273
b) 0,000001 e) 9 000 000
c) 129,4 I 123 400

28) Efetue as operações a seguir e indique o resultado na forma de notação científica:


a) 12 . 1 0 - s + 53 . 10-4 c) 1,2, • 10Н Я Ы 2,5 • 10"T. J
b) 81 • 10-« - 4,5 • 10-« d) 2,4 .1 0 -« • 1,2 • 1Q-5

19
1. Radiciação
Denominamos raiz enésima de a ao número que elevado a n produz a.

n £ N e n >2
com
a £ R
X=
Na operação:
l| Ratondo nega
■tyã:= x
é o radical í - -9s»X;
n é o índice do radical
a é o radicando
x é a raiz

Exemplos:
^16 = 4, pois 42 = 16 (lê-se: raiz quadrada de 16)
= 2, pois 23 = 8 (lê-se: raiz cúbica de 8)

Observações:

1) Se o índice do radical é igual a 2, costumamos omiti-lo na repre­


sentação.
V iõ = -/iõ
fc
2) O fator numérico ou literal que multiplica o radical é chamado coefi­ rV
ciente e é calculado à esquerda do radical. ■& V
Quando não houver nenhum número ou expressão algébrica multipli­ yt \
cando o radical, admitimos que o seu coeficiente seja igual a 1. f\ t *
m j
Ép
Exemplo: ! í M
Nos radicais 4^/3, 5 a ^ e os coeficientes são 4, 5a, 1. ia
20
w
a
Existência da Raiz

Sendo a um número real e n ^ 2 um número natural, temos os seguin­


tes casos:

1. ° caso: fndice ímpar


a) Radicando positivo
VÊ7 = 3, pois 33 j| 2 7 (uma única raiz positiva)

b) Radicando negativo
V - Q = - 2 , pois (- 2 )3 = - 8 (uma única raiz negativa)

2. ° caso: índice par


a) Radicando positivo JH H H
X2i r 4 !=> X = + V Í~ ou X ^ ^ H v ^ í"
x = +2 x = -2 (duas raízes simétricas)

x4 = 81 => x = + V s í ou x = -^ § í~
x +3 x H -3 (duas raízes simétricas)

b) Radicando negativo
x2^ B - 9 => x = + V - 9 ou x E E ^ S -9 a«

Não existe x nos dois casos, pois V - 9 não tem significado (não existe
número real que elevado ao quadrado dê -9 ), portanto não temos raízes
reais.

Observação: Se o radicando é zero, a raiz é nula (nos dois casos)

Exemplos:

lÉÉF= °
JM = 0
Convenção

Se Vã existir, teremos:
f /Í6 = 4
A raiz tem o mesmo sinal
I V —B = —2 Lembrete: do radicando.
)")1
IVO
<Ü1

ro
C
II

Se existirem duas raízes simétricas, a que é negativa deverá ter o


sinal - na frente do radical.
I f- v s n = i-3 W BÊÊÊm
21
E xercícios d e A p l ic a ç ã o ç ja J ^ j^

1) C om plete:

a) - t â * = ------i S - ,

b) V 6 ~ = ...J . ............

c) -^81 = ...... ? . P

d) ~ y i 000 = : - M

2) Ache x em cada caso:


__c) x 5^ - 1
a) Xa -1 2 5 b) X 2 = 49
X = + / 4 9 Ojj0<
■vííT x íSt V^¿J
x * V -Í2 5
m i
x =m

Exercícios Propostos

29) Calcule:
a) V ^ T c) - V l 2 1 e) v i 28

b) /2 5 6 d) -y/TÃ Ã f) V ^ 43"

30) Escreva uma equação correspondente a cada sentença a seguir:


a) Um número elevado ao quadrado dá 64.
b) Um número elevado à sexta potência é igual a 700.
c) Um número elevado à terceira potência dá 8.

2. Propriedades dos Radicais


1.a) Multiplicação
P ara m ultiplicarm os dois ou mais radicais de m ne™ « ftlJ I
a ra iz de m esm o índice do produto dos radicandos m ° ,n d ,ce , extra,m

Exem plos: ^ ' W ^Ê Ê _


y /Ã • V 9 |p ^ v 4 • 9 = V36
^ § " . .^ §7 = V 8 • 27 s. V216
y¡2 • V T • v í = V 2 - 3 - 4 =. V24~
2.a) Divisão
Para dividirmos dois radicais de mesmo índice, extraímos a raiz de
mesmo índice do quociente entre os radicandos.

k l
^ r:^ = B | OU com b 5* 0

II
1/ b Vb , b

Exemplos:

V jT : mm
^27" : B =

3.a) Potenciação

Para elevarmos um radical a um expoente, extraímos a raiz de mesmo


índice do radicando elevado a esse expoente.

(^ ã )mH

Exemplos:
(V5)2 = W O expoente do radical fica
Lembrete: como expoente do
(V Z )7 = VY radicando.

4.a) Radiciação
Para extrairmos a raiz de um radical extraímos a raiz cujo índice é
0 produto dos índices dos radicais dados do radicando.
)0S

vGff №

Exemplos:

íõ" B B — M B
23
Exercícios de A p i i c a ç ê o à e T e o r i e

1) Complete, aplicando es propriedades dos rad icais :


a)VF- /7 = ......... £ & ■ ....................'
b) v ê T ■ $Fãb~= ..........!...............
c) 'PÍT =
d) 'Vx*~: '& Ç ~:= J /Ií I l S
. f

2) Complete, aplicando as propriedades dos radicais:


a) (V3)4 I .... H ..... d) ........ tC T ...

b) (Vã)s e) t f * ■
m
2 ÍM
c) (W?)3 I ... 1) m B

Exercícios Propostos

21) Efetue:
a) yfã . yfb ■ Vc~ d) 2 y[2 • 3 y /Ã ~ ■ 5\/ã~
b) $ íê ~ ..$ x ~ ~ ey 2^3~
c) ^ / 2 . ^ /4 . *$/5~ f) -4^/2 . 5^/3~

32) Calcule 0 quociente em cada caso:


a) >/l5~: Vã" c) 4 ^ a 2b3c : 2 ^ a b 2c
b) ^ í 2" : d) >^a2 4- 2ab -f- b2 : >e/ã~ + b

33) Transforme num produto de radicais:

a) ^ 2 ■ 3 • x b) Vm • n c) >^abc d)

34) Determine:

a) b) (/5 )- c) (^ a ^ b c ^)2 d)

35) Reduza a um só radical:

a) JW b) V yfã c)

36) Considere as expressões:


a) ^ § 5 1 ^/S b) (>^7)2
9) [^ 2 3 2 - I ( ^ 6 ) 21S
Efetue as operações indicadas em cada uma delas.
Coloque-as em ordem crescente.

24
3. Potência de Expoente Racional

Sendo a um número real positivo, n um número natural positivo,


m
e ------um número racional na forma irredutível, definimos:
n

Exemplos:

Extração de um Fator do Radicando


Utilizando a definição anterior, podemos colocar um ou mais fatores
fora do radicando.

Vejamos alguns exemplos:


1.° Exemplo:
Coloque fora do radicando os fatores em cada um dos radicais:

a) V2e - 72

Resolução

a) Aplicando as propriedades dos radicais, temos:

V2* • T • ¥ F = 23 • V F = 2a ■ F F =

b) Utilizando as propriedades dos radicais, temos:

Va 4be V ? • Vb*" a2 , b 2 a2b3

V c 2" V c 2- c c
25
2.° Exemplo:
Retire os fatores possíveis do radicando de ^ 64.

Resolução
Decompondo o radicando em fatores primos, temos:
64 2
32 2 Logo:
16 2
8 2 y /64 = B V2* • 21 s=_ 2 V2
4 2
2 2
Preparando o radicando
Lembrete: temos: 26* | 2o • 21.

E xercíciosje Aplicação da Teoria

1) Coloque fora do radicando os fatores possíveis em c a d a caso:


a) V 28 • 34 • 52

b)

Resolução

a) ^• ~^W è Í ê ê ^ 'W Ê <


^ 5 ■^ 3a • $ I

ti 3 /2 2 " = te - W ~ afci
H c ,

2) Retire fatores do radicando em cada caso:


a) V i 024

b)

Resolução
a) # 5 * - .t e » fó ç ? t e tfU &

H l | t e t e H | B | R é íM

26
Exercícios Propostos

37) Expresse em forma de radical as seguintes potências:

a) 2 3 b) X 5 c) 3 4 d) 9 3

38) Coloque cada radical sob a forma de potência com expoente fracionário;
e) 2'
m
a) V T c) e)

b) d Õ

39) Indique cada expressão sob a forma de potência com expoente fracionário:

a) y V õ ” bj V V V T I c fW W )* d)

40) Retire os fatores possíveis do radicando:


8x3 J 16x4y
a) V a 10x 5 b) v m i d)

41) Retire os fatores possíveis do radicando:


8a4b
a) V 90~ b) c) if f l5 0 x 3 d)
45c 3

42) Coloque fatores fora do radicando:

Introdução de um Fator no Radicando


Podemos introduzir um fator no radicando da seguinte forma:

• t e l É M i \ y fá =::V 43 • 5 :-'=^64 • 5 = . ^320 .


• 3 7 7 = V F • V7~ = . V 32 • 7 =“V 9 • 7 ãV 63~
• ab2>/ã7 = V a 2b4 • ’/ã b - V a2b4 • ab = V a 3b5

Regra prática:

Introduzimos o fator no radicando com um expoente igual ao


índice do radical.

27
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Introduza no radicando os fatores externos em cada caso:


a) 3>/2 = VF~*~T = V 9 • 2 = \Z ii~
b) 5 ^ 4 = $ 1*^4 = 'v' 725 *4 = ^ 5 0 ?
C) a V b I V ? T "b =

d) x2y Vxy ^ ff Vx51/3 j

2) Coloque os fatores dentro do radicando e sim plifique quando possível-

a) 2\ j ~ ~ ^ ' 3 ^^ "J|

Exercícios Propostos

43) Coloque dentro do radicando os fatores externos em cada caso:


a) 4 - /2 d) mn^yírT
b) 2^ / í e) abc^/ab 2c2'
c) a2b2V ãt7 fj x5>$/x2~

44) Introduza no radicando os fatores de cada qm dos radicais:

28
4. S im plificação de R adicais

M ultiplicando o índice do radical e o expoente do radicando por um


mesmo número, obtemos um radical equivalente.

Exemplos:

Observação: Essa regra possibilita escrevermos qualquer número na


forma de um radical.

5 gj$,y®5''S =. =i W

Escrevendo a igualdade anterior na forma inversa, temos:

^ = r •• =F = ^ Y 5 2- % 5

Isto é:

Dividindo o índice do radical e o expoente do radicando por


um mesmo número diferente de zero, obtemos um radical
equivalente.

A representação matemática é:

Essa fórmula anterior mostra como podemos simplificar um radical


quando o índice da raiz e o expoente do radicando admitem um fator
comum.

Exemplos:

29
Exercícios de Aplicação_da_Teona

1) Simplifique os radicais:

a) ' M Ê M

b) 1Vx<r

Resolução

a) = <i^ x T5T3rB

b) V^~ =

c) xyfW = 10-J^3F TTH v x ir1 W f '- : x = XVx.;

d) ^ x 8m+ 4 = 6^ /x (8m+ : ^ = w - + i' xr y,x • X" = ,x ulv x m+T|


#SI«P®ü6Í

2) Escreva o radical ^ 3 Y 3" na forma de uma potência de expoente


racional.

Resolução

^3vW =s y v s 1 32 3^ = 3" M IW '


3) Simplifique os radicais: BH
a) W = ■ v V ’* - tyxT
b) WÊ = a) rtvT

c)
25
Bi w , f - l ¡ ¡1 1 1
d) №
■+2ab + & i^ífo,J j j * ! ~ ^ É T i7
e) '«® r^;<yS r - xXF^ - ■■&■ • =■■ H R 3 l |
r
f) K M B
I M w l C o "
K S
4) Escreva o radical
racional.
üí W na Hffl
a torrna de ¿ x ,
urria potência de expoente
Resolução
N i*
x
Exercícios Propostos

45) Simplifique os radicais:


a) ^ x 5" c) V ã 2E®c’nr e) V x°b4c2

b) d) >^2a • 3* • 4" f) ^ l6 a 4b6

46) Simplifique os radicais:


a) >ySZ5“ b) 'ífT23

47) Simplifique os radicais:


1
a) V tt? c) -------V 4 a s
2a
b) a2b V W d) 2>^T35

48) Preparando o radicando, simplifique o radical::

49) Simplifique o radical:


a2b - 2ab2 + b3
----------------------- (com a b ^ 0)
a 2 + 2ab + b2

50) Escreva cada radical a seguir na forma de potência com expoente racional:
a) i / 4 y í T c)
b) V 2

51) Transforme em potência de base 2:


a) V4 b) V8 V 16V 256

5. Redução de Radicais ao mesmo índice

Para reduzirmos dois ou mais radicais ao menor índice comum, deve­


mos proceder conforme o exemplo a seguir:
Reduza os radicais ^ 5 " e ao menor índice comum.

1.°) Determinamos o mínimo m últiplo comum dos índices dos radicais.


Esse m.m.c é o índice comum dos radicais.

m.m.c. (4,3) = 12 =>

2.°) Dividimos o m.m.c por cada um dos índices (iniciais) do radical e mul­
tiplicam os os quocientes obtidos pelos expoentes dos respectivos
radicandos.

31
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) R e d u za os radicais Vã" e ao m esm o índice.

Resolução

A ntes de red uzir os radicais ao m esm o índice, p re c is a m o s verificar se


p o d e m o s sim p lific a r alguns deles. Logo:
9- \ / b8:
A g o ra , red uzindo ao m esm o índice, vem :
m .m .c. (2 ,3 ) 96
Vã; w == jjfê F , y w

2) R e d u z a os rad icais ^ W e ^ a o m enor índice co m u m .

Resolução

m.m.c (2, 3, 6) ^ |

3) R e d u za os rad icais a seguir ao mesmo índice:

Resolução m.m.c >(,2, 3 , 4 ) &'■ ?2 :

W U lB fc .

Exercícios Propostos

52) Reduza os seguintes radicais ao mesmo ín.dice: ^ ^ e ^


53) Reduza os seguintes radicais ao mesmo (ndice:
a) y s & y e V 5 5 ^ . . f

54) Coloque os radicais -$TT SS8 »



aüSS
--^6 %* 6 V iT em ordem de grandeza crescente.
55) Reduza ao mesmo índice:

a) ^ 5 ; ^ e b)

56) Reduza ao mesmo índice os sen..!«* ... !


seguintes radicais:

a) l^ x y " e yW y*

57) Compare os radicais: W ,


B H
e ^
±M 2 .
6 . O p eraçõ es com R adicais

Para operarmos com expressões que contenham radicais, aplicamos


as mesmas regras utilizadas para as expressões algébricas, usando tam­
bém agora as propriedades relativas aos radicais.

Adição e Subtração

Para adicionarmos ou subtrairmos radicais, devemos reduzir os ter­


mos que são semelhantes.

Radicais semelhantes são aqueles qüe pos­


Definindo:
suem o mesmo índice e b mesmo radicando.

Exemplos: 7 f~2 e 3 V T >; 5^7" e E-2>^7

1.° Exemplo:
Efetue: 5V"2

Resolução

5 V 2 + 3V2" + 4 f 2 =B(5 + 3 .+: 4)V 2 H 12V2

Os fatores comuns são


Lembrete: colocados em evidência.

2.° Exemplo:
Calcule: 7 \/ã í - 2 ¥ ã r + f ã

Resolução
l ^ ã f - 2$ã? * fã & (7 - 2)^/ã? + f ã =Sõ^ãF + Vã"

Essa última expressão não


pode ser reduzida porque
Lembrete: os radicais não são
semelhantes.

33
3 ° Exemplo:
Efetue: V15Õ - V 54 + V24
R e s o lu ç ã o
.. T e ™os que procurar os radicais semelhantes, Então, decompondo os
ícandos em fatores primos, temos:
24 2
150 2 54 2
12 2
75 3 27 3
6 2
25 5 9 3
3 3
5 5 3 3
1
1 1 23
2 • 3 • 52 2

/5 4 + /2 4 1 /2 5 - V2 • 33 + V 23 • 3

Preparando os radicandos para a extração de fatores, vem:


‘ 3 • 1F - V2 * 3 • 32 + V22 • 2 • s i l p
= 5 /2 • 3 - 3 /2 3 + 2V2 • 3
5 / 6 " - 3 /6 " + /2 /8 "
= (5 - 3 + 2 ) / 6 “
E 4 /6 ~
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Efetue: (2 + / 6 ) + (1 - 2 /5 ) - (3 /5 - + 3)
€JtúrU,wndo o* pcLÚÍYitzAVA, im oò :
R e s o lu ç ã o
2 + v/sT + 1 B UT I B B |J
2 + 1 - 3 + \ / t - % \fs - 3 ' Cs/Tí*
3B 3 + Ife Ê 5Í B éi 4¡Ife r
2) Efetue: ^24 S ^ 8 f + + ,r^ 3 /,

R e s o lu ç ã o
Decompondo o¿ /uiçLícandoA em,£a.totie¿ p/i¿mo&, £emo¿:
H S7 -3 n
2 27 3
2 9 3

3 3 .3,,f M |
ó
23 ¡ 3 7 31*
3
7
Logo |

V F ^ T - B + V^6 ;. i + fe ® ¡H 1 3 ♦
Exercícios Propostos

58) Efetue:
a) 2 / 5 “ + 3 / 5 “ - / 5 * ‘+ 7 / 5 ~
b) (6/3* - 2 - ; ( 4 / 2" + 3 /3 )
c) ; ( l B /3 ) * j / T - 3) r (5 + 3 /3 )

59) Efetue:
a) (4 /3 7 + 2/13) + (3/15 - /5 )
b) (x V 16xyV + y / 4 ^ ) § | (bv x ^ J -f1 2xy/xy)
60) Efetue:
a) / 3 “+ /13" J j / 3 7 4 : /5 5 7
b) 3 V 5 § rH 5/3ÜT -f 2 V 32a" — /T 3 5 i
c) V 4050 - /3 1 3 - /648
61) Calcule:
a) 2 ^3 “ - 3-/3" 4I' 4 ^ 3 ^
•9
b) 5>$//lB’ - 3 ^ 3 3 3 -------- ^ 1 3 3 "
3
62) Efetue as operações:
6aV63ab3 - 3/1|pa?b|ó + 2ab/343ãb 5b V 28a3b

63) Calcule:
/ 1 2 ',+ 3 ^ 9 1 + ^ 3 7 - ¿ § W T

Multiplicação e Divisão
Tem os dois casos:
1.° caso: Os radicais têm o mesmo índice

1. ° Exem plo:
Efetue: V5~ • V2”
Multiplicamos os
Resolução radicandos e extraímos a
r?=- r« - ^ -T T |B 9 Lembrete: raíz de mesmo índice
/§ T • / ] T .= V5 * 2 = / VTQ.
do produto.

2. ° Exem plo:
Efetue: W I W

Resolução Dividimos os radicandos e


extraímos a raíz de mesmo
< ^ 3 ~ : ■V2~ A / ^ ~ T T ' À .^ -*■ Lembr6,e: índice do quociente.
3.° Exemplo:
Calcule:
a) (V3~+<D (V3- - 4>
b) (V3T - V2?

Resolução
a) Aplicando a propriedade dlstrlbjjtivá, ‘ 4
(V3 + 1) (V3 - M — ü l 4
= 3 - 3VT- 4
S p r _-| - 3VT

b) ( ^ Í \ ^ M ( V 5 )2 V^ +? ( V^>
= 5 - 2VTTÍ + 2
= 7® 2VÍÕ

Exercícios de Aplicação da Teoria


1) Efetue:
a) V2~■ \^6 I 00 C) ^ : >^3” ®
b) ^3T • ' W =|

2) Calcule:
a) (5 + ^5) (3 0 V2)
b) (1 - VTÕ)2

Resolução
a) (5 + v/2)(3 ♦" s f f f i.
|||7 5 + &
i m B B IM
m ê ~ g
IH H \/U) +10
■ |í> H -2 v/7?
=0 r 2

36
Exercícios Propostos

64) Calcule os seguintes produtos, simplificando quando possível:


a) V T T . y fT c) 2V7T • VJU
b) -yxty . >^5(2y5- d) -6 > y 3 Z ". W T

65) Efetue e simplifique:

66) Desenvolva e simplifique:


a) (2V5" — 4 V 5 )2
b) (1 Ç?2V^)2

67) Efetue e simplifique:


a) (2 - V3)(2 I V3) —f (2 +
b) (4 V ^"+ 2\^5)(4V 2"- 2yJ~5) + (í + 2\/§)2

68) Calcule o valor numérico da expressão:


(a 2S - 2b)^ se a = \ [ T e b = | :

69) Efetue e simplifique:


(2 - V^)2 — (V6 - 4V3)2| t

70) Simplifique a fração:


3 y T + 5VT"+ \^48

6\H T

71) Determine os produtos:


a) V5 - V T - V5 + VT b) 3\A2fr • 2 V W

72) Efetue:
VT28 . vT28 • V2ÜÍT

2.° caso: Os radicais têm índices diferentes


Nesse caso, devemos reduzir os ràdicais ao mesmo índice e aplicar
o caso anterior.

1.° Exemplo:
Efetue: ^ ã 5 • VTT

Resolução
O mínimo m últiplo comum dos índices é m.m.c.(3, 2) =^6, logo:
I tyãT • Vb = y H T ; W IW F
37
2.° Exemplo:
Efetue: W :
Resolução

Fatorando o radicando, vem:


W : y r =
Reduzindo os radicais ao mesmo índice, temos:
m.m.c.(3, 5) = 15

^ = '■{ry ;

Exercícios de Aplicação da Teoria


1) Efetue: W • W

Resolução


m sM ü

2) Calcule:
Resolução

K l f e l f ef j f t
¿S b jej |í A C í*"

38
3) R e d u za à e x p re ssão m ais sim ples:

1 /5 Í .
to-

Resolução
/ 1 v r
V f l i
4u—
|H H H = w i W I i
r‘H

m m m
• ^¿ Ü Ê É Ê
Exercícios Propostos
73) Calcule:
a) y/~3 • . y T c) y W -yjg„ e) V2T : ^ S T

b) -$/W • W d) : 'y fT

74) Reduza ao mesmo índice e efetue:


3 {3>— 1
4^256 • — \/32 ,
2

75) Calcule o produto em cada caso:


a) ^ T . Vy~ c) Vã- -tyãTí,

b) y /T •

76) Ache o quociente em cada caso:


a) i/5 ~ : V T " b) ^ E F ': VãíT c) A ^ : ^ 2 " d) 1 8 ^ b : ô ^b -

77) Efetue e simplifique:


— \ \ . ‘ 11 •

a) i / w ■ . yw«
f~
ã
im
:e

78) Efetue:
■y w -

79) Calcule o valor das expressões:

2tf/Z Í ‘ b) sa/-|6\/TT-
B B . . mm m

39
80) Efetue:
■^X^/xF : - y ^ r
81) Reduza à expressão mais simples:

82) Efetue e simplifique:


a) V y W + 3>^TC - ^3?
(VTZ + V75)
b) ----- — ------
^3 V T

83) Sendo a = a/T 8, bH e c = ^/3“ calcule o valor numérico da expressão:


ac

84) Calcule o valor da expressão:

3/TT

7. Racionalizante
Racionalizante de uma expressão irracional conhecida é a expressão
mais simples possível pela qual devemos multiplicar a expressão conhe­
cida, a fim de obtermos um produto racional.
Exemplos:
O racionalizante de W é | ^ ã r, porque:
- Vã~ • y/ãF = ^ a K : a* == = a
H K jjI
produto racional

Determinação do Racionalizante
Para determinarmos o racionalizante de uma expressão irracional
dada, temos os seguintes casos:

1.° caso: A expressão dada é um monómio da forma V ã *


O racionalizante dessa expressão é ^ a " - m, porque:
. y an - m í== ^ am . a n_m = q

Exemplos:
O racionalizante de ^2" é
O racionalizante de é
40
2.° caso: A expressão dada é um binômio da forma Vã" ± VB-
Observemos o produto:
( V ã + VE) (V ã IIVb) = (V ã )2 - (V b )2 = a - b
Logo:
O racionalizante de ( V ã + V b ) é ( V ã - V b).
O racionalizante de ( V ã - V b) é ( V ã + V b).

A expressão ( V ã - V b ) é denom inada e x p re ss ã o c o n ju g a d a ou c o n ju ­


gado de ( V ã + V b), e vice-versa.

<Pressáo.

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Ache o racionalizante de V 3 Z

Resolução

D ecom pondo o radicando em fatores primos, temos:


V52

Logo, o racionalizante

issao 2) Com plete com o racionalizante:


>nhe- 1 ___:__ __I____ ______ 11
EXPRESSÃO RACIONALIZANTE

VT ' ■ ‘É l1
W ÊÊ
V x 2"
m
10«__ 1 H

MÉHk
Vb 5 y 1 p

■ ■ ■ i

3) Qual o racionalizante das expressões abaixo?


a) V ã ; ................................ d) 3 V 5~ + 2 V3"
b) V5 - V2T ........ e) V?~ + ,-j . \ ljL . ~ ....1........
c) ;Vü"Sfe .,V T • B M B M ...... f) 3 - Y7" J l , + \J T ....H
85) Ache o racionalizante de:

a) v T T c) t f T

b) d)

86) De o racionalizante das expressões:


a) ^5~ b) '<y?5

87) Determine o racionalizante das expressões:


a) V F " - V2T b) 2 / 3 " - 3 /2 " c) 3¿ **) 1 '

8. R acionalização de Denom inadores


5
Consideremos a seguinte fração: — —
/F

Podemos representar essa fração por uma outra, sem o ra d ic a l no


denominador, de tal forma que sejam equivalentes.
Quando eliminamos o radical do denominador dizem os que ra c io n a li­
zam os a fração.

Racionalizar o denom inador de uma fra ç ã o s ig n ific a e lim in a r


todos os radicais do seu denom inador, sem m o d ific a r o v a lo r
da fração.

Vejamos alguns exemplos:


1.° Exemplo:
5
Racionalize a fração: ------
BU
Resolução
O racionalizante do denominador é /2 7 logo:

5 5 /F
Multiplicando o numerador
VF ~ /F . VF e o denominador de urna
Lembrete: fração por um mesmo
5/ F 5/ F número, ela não se altera.

VF 2
2.° Exemplo:
10
Racionalize a fração: --------
3V5-
Resolução
O racionalizante do denominador é /5 , logo:
10 10 • /5 " 10V5~ 10 V5" 10V1T 2 /F

3 /5 3VF /F 3 •5 15 3

3.° Exemplo:
2
Racionalize a fração:-----

Resolução

2 2 2W 2W

■$/4~ ^ í 3!. ■; 4

W ^/2F 2^2"
W- ■
2 : 2 2

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Racionalize os denominadores das frações:


2 4
b) r c) --------
vTõ 5 V 2-

Resolução _
a.) ± J . . JL
. V5 *é sTs " 5

I, ) J L s L L -}ã ÍL s 2 a/ tã = « V7Õ
VF0 .v5(5 • vTp M - j 5

c) 4 = 4 «V? _ 4 v/2 s 2 Vi's


70 5

43
2) S im p lifjq ue e racionalize a fração: 3

Resolução

3 1 /5 7 = 3 lI/\ '» 3 y /? 2 1 3 • 3 . j/ L j 9 '/ T


B B ’ /5 ’ V? V ? -5

Exercícios Propostos
Racionalize as frações:
1 8 1
a) ------ c) ----- e) ------
VT 3VT
4 10 . 2 :ionaliz(
b) ------ d) — f) •— -
V3" ‘ VT
Resolução
a
8 9 ) D ê a r a z ã o ------- com o denominador racionalizado.
■<*/& 5
x Kü
9 0 ) R acionalize: -------
W

9 1 ) R acionalize os denominadores das seguintes frações:


4 1
a) ------------ H ------
^1 6 a 3b2 '

4 ° Exemplo:
1
R a cio n a liz e a fração:
5 + V2

Resolução
O racio n a liza n te do denominador é (5& - V2), logo:

1 1 5 - V í 1(5 — V2)

5 + VT 5 + V 2- 5 - V2 ; (5 H- V2) (5 -

5 - V?" ■ 5 - V? 5 _ v?

' 5“ - 251 2 23

44
5.° Exemplo:
4
Racionalize a fração: -----------------
yfT - VTT
Resolução
4 4 V3" + V T 4(V 3 + .V2)

V S T - V2- | V3 - V2" V3 (^ 3 )*1


2, r (^ 2 )2,

4 (V 3 + V2)
= ---- ------------ M + ^2)
3 -2

Exercícios de Aplicação da Teoria

5
1) Racionalize: -----------------
VT - V2. ...
Resolução

5 = ç S » yêb = 'S jV T + M - t 1 x5( /7 ^ /T j ü /7 + / / Í


/f . /í ~ f f - ã , ‘ /n » ; 7*< .r ; •

VT - 1
2) Racionalize a fração:
’ 2 -'„„y*

Resolução

/2- ; /f- ; Z_+ /7 _ 2/T+ (✓ í)^-2-'^y / t .


T T J tM -ã ’■.2 + r i '’ U f -;; V 1 ) 2 . 4 - 2 2#

45
Exercícios Propostos

9 2 ) Racionalize os denominadores das seguintes fraç"

3 1
a) --------------- b) C)
V T - 2 V T + \T \T + 1

93) Racionalize as frações:


VT
a) b).
V T - V T ’ 3Í * ^

9 4 ) T o rn e racional o denominador da fração:

3 + VT

39 ^
95) Racionalize a fração:
2 (\T - V3)

VT - \T

9 6 ) Efetue:
3 ^ V3 2 - VT

B E

9 7 ) C alcu le:

VT + 1 1 - VT

98) C alcu le:

m m
3B Í W ~ 3 B VT"

9 9 ) R acio n alize o denominador da fração:'


BB
1 n V T B V T

10 0 ) E fetu e e racionalize: 64
Equação do 2? Grau

1. Definição

Denominamos equação do 2.° grau, na variável x, a toda equação que


pode ser colocada sob a forma gerai ou forma normal:

ax2 + bx + c = 0

em que:
( a, b e c são números reais chamados coeficientes
< a ^ o, porque é o termo que define o grau 2 da equação
( x é a variável ou a incógnita

O número c é também chamado de termo independente ou termo


constante.

Exemplos:
5x2 + 3x - 1i 0 => a | 5, b | 3 e c y B -1
—7x2 + V3x + 2 M o => a = B 7 , b = M e c | 2

Observações:

A equação ax2 + bx + c = 0 é chamada completa se b / 0 e c ^ 0.

Exemplos: 4x2 - 5x f 3 = 0
x* + 7x ~ V5~ =|§0

A equação ax2 *+ bx^|| c = 0 é chamada incompleta se b =^0 ou


c p 0 ou b # c = 0.

Exemplos: 4x2 + 2x = 0
x2 - 36 0
Exercícios de Aplicação da Teoria
1) Das equações seguintes, quais são de 2.° grau? Diga se são completas
ou não.
a) x2 = x c) (x - 3 )2 - (x + 3 )2 = -1
f J
b) 4(x -

Resolução
1)8 + 2x = 3 d) 3x2 = 2
Hf'
Colocando todas as equações na forma normal, temos:
a) x2 = x s=> x2 - x = 0
li
Equação dp 2.° grau incompleta; falta o termo Independente.

b) 4(x - 1)2 + 2x = 3 => 4(x2 - 2x B 1) + !2x | | 3


> >
lÉ r
4x2 -JQx + 4 2x 9 3 = 0
4x2 - 6x I 1 - 0
Equação do 2.° grau completa.

c) (x - 3)2 - (x 4- 3)2 = 1 =» X2 - 6x + 9 — (x 2 + 6x + 9) = 1
x2 - 6x + 9 x2- V 6x - 9 - 1 - 0 Observemos
1№12x l l B 0
Equação do 1.° grau.

d) 3x2 = 2 => 3x 2 - 2 Bo

Equação do 2.° grau Incompleta; falta o term o em x.

2) Coloque as equações a seguir na forma normal e dê cada um dos seus


I No num
i azero- Logo-
coeficientes. *

a) (x - 1)2 + (x + 1)2 9 6 b) — x (x - 2) = 2(1 - x)


3

Resolução
<t) (x - 7 ]2 + [ x + U 2 = 6 =$ x 2 - 2 x + 1 + x 2 + 2 x + i = 6

m B a tÊ m
Exercícios Propostos

101) Dada a equação do 2.° grau, determine seus coeficientes e diga se é completa ou
não:
4(x + 2) - x(x - 1) = 5 - X

102) Considere a equação abaixo, na incógnita x, em que m £ IR:


5x2 + x + m — 0
a) Calcule m, de modo que a equação seja incompleta.
b) Substitua m pelo valor encontrado e verifique que zero é raiz da equação.

103) Seja a equação abaixo, na incógnita z, em que m EIR:


z2 + (m + 2)z H 16 = 0
a) Ache m, de mpdo que a equação seja incompleta.
b) Substitua m pelo valor encontrado e verifique que 4 e —4 são raízes da equação.

2. Princípio do Anulamento do Produto

Observemos as multiplicações:

5 0 = 0
0 -7 = 0
0 • (-3 ) = 0
-V2-0 = 0

Quando numa multiplicação um dos fatores é nulo, o resultado é igual


a zero. Logo:

a b = 0=»a = 0oub = 0

Um produto será nulo se e somente se pelo menos um dos


fatores for nulo.

3. Resolução de uma Equação Incompleta

Resolver uma equação do 2.° graü consiste em determinar o seu


conjunto-solução.

1.° caso: Equação da forma ax2 + bx = 0 (falta o termo independente)


Exemplos:
Resolva a equação: x2 - 6x = 0
Resolução
Fatorando o 1.° membro da equação, temos:
x2 - 6x — 0 m x(x-6) = 0 Lembrete:
— d — ►x - 6 = 0
x 1 6
Ux = 0 Quando um produto é
nulo, pelo menos um dos
Logo: S = (0,6 } fatores é nulo.

Resposta: O conjunto-solução é S jJ B o , 6}.

2 ° caso: Equação da forma ax2 + c = 0 (falta o termo em x)

Exemplo:

Resolva a equação: -4 x 2t f 36 = 0

Resolução
- 4 x 2 + 36 = 0 =* 4x2 - 36 H 0 Lembrete:
4x%= 36
36 Quando o coeficiente de
x2 = ------ x2 é negativo multiplica-se
a equação por — 1. „
4
X2 f#| 9
x = ± V<T
x = .±'3

Logo: S = { - 3 , 3}

Resposta: O conjunto-solução é S = H ~ 3 , 3}.

3.° caso: Equação da forma ax2 = 0 (falta o termo em x e o termo indepen­


dente)
Exemplo:
Resolva a equação: 5x2 = 0

Resolução
Isolando o valor de x, temos:

0
5x2 = 0 «=» x2^= ------
5
x2 = 0 ^
x = VO
x E o

Logo: S = H 0 }

Resposta: O conjunto-solução é S = {0}.


50
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Resolva a equação: 2x2 - 8x = 0

Resolução
2x2 - Sx « 0 = > 2x(x - 4 ) = 0

Logo, S * {0, 4}

Resposta: .......... ......

2) Calcule o conjunto-solução das equações:


а) Зх2 I 12 В0 b) x2 + 5 = 0

Resolução
ai 3x 2 - 12 * 0 Ш X2 + 5 = Ó
3x 2 * 12 I
Ш Н ' x l’s ± V-5 R
* 3
x2 * 4
x * ± \ÍT
x * ±, z

.... _ ........ W .........

3) Ache o conjunto-verdade da equação: -7 x 2 = 0

Resolução
g 2 0
-7x2 * 0 = ^ x ||* r f " í4 m
x2 J 0
x * V 5"
X * 0

Logo, S * {0}

. Resposta:Я Ш | | Ё ......... 51
4) Resolva a equação:
(x + 2Y

Resolução
b a hom«. yiomal,
Coto caindo a equação I) ». -o
(x. + 2 ) 2 - (x - D 2 o = > *z N M M t ■ • = 0

Resposta:

Exercícios Propostos
WÊIÊÊÊÊÊKÊlÊÊÊÊÊÊÊIÊIIÊÊÊÊIÊÊÊÊÊKÊÊÊÊÊÈÊi

104) Resolva as equações, supondo u H IR:


a) x 2 - 2x = 0 ( - c) - 6x2 + 24 = 0
b) 5x 2 - 15 = 0

105) Determine o conjunto-solução das equações:

■ K I 1
a) x2 + x = 0 ------x2f|g ' ----- x É 0
2 4

b) — 16m2 + 1 = 0 . d ): 0, 1x 2 - 0 ,01x = ,0

106) Ache o conjunto-verdade das equações:

x2
a) 10x 2 = 0 c) 3 g g --- . m o
W H
1
b) f e5x2 = o I , .Aj j df oi 1— o ■
3

107) Resolva as equações, supondo .

a) - 4 x 2 + 8 = 0 ^ É Ê 2x2 ~ 6 P o
b) 2x 2 - 32 = 0 d )x ^ + 4 = = o

108) Determine o conjunto-solução das equações-


3x 2 + 1 x2 + 15
a) -------------- *H- 1 = ---------------
4 2

b) (X - 2 ) (x ,+ 3) + 4 ( x | 5 ) | p 5(x + 4)

52
109) Resolva a equação:
x(4 - x) 5 —5x
110) Ache o conjunto-verdade da equação:

111) Resolva a equação:


(x2 - x)(4 - x2) = ' 0

112) Calcule o conjunto-solução da seguinte equação, sendo U .= IR:


x(x - 1) g 2 x ( x H 3)§| 3x(x + 1)

113) Determine, em |R, o conjunto-solução da seguinte equação:


ka ^ k + i2)(2 - k) = 8

114) Calcule o conjunto-verdade da equação:


2x 9 3 x - 3 17
----------- ■ ----------- = x1
23
41 x
4 2 2

4. Resolução de uma Equação Completa

A resolução de uma equação completa do 2:° grau é feita mais facil­


mente através da aplicação de uma fórmula. Vamos à sua demonstração.

C onsiderem os a equação completa do 2.° grau:

ax2 + bx + c = 0

Para deduzirmos a fórmula que fornece as raízes dessa equação,


utilizaremos o seguinte processo:

1. °) Transpom os o term o independente c para o 2.° membro da equação.


ax2 bx = . c

2. °) Multiplicam os os dois membros dessa igualdade por 4a, com a ^ 0.


4a2x2 -K 4 a b x | | - 4 a c
3. °) Adicionam os o número bs aos dois membros da igualdade.
4a2x2 + 4abx + b2 = b2 -H 4 a c

4. °) Fatoramos o t.° membro, que é um quadrado perfeito.


(2ax + b)2 = b2É * 4ac
53
5. °) Extraímos a raiz quadrada dos dois membros da igualdade.
V(2ax + b)? = ± Vb2 - 4ac (com b2 - 4ac > 0)
2ax + b = ± Vb2 4ac

6. °) Isolamos o valor de x.

2ax = - b ± Vb2 H 4ac

- b ± Vb2 - 4ac
x = ------------------------------- (Fórmula de Báskara)
2a

A expressão b2 - 4ac é chamada discriminante da equação e será


representada pela letra grega A (delta).

Então:

—b ± V A
X = ----------------
2a

Observação:
Se:
A > 0 => A equação tem duas raízes reais x ’ e x ” diferentes
dadas por:

- b + T a" -S T Ã -'
x ’ = ----------------- e X” = : -----------------
2a 2a

A = o s=> A equação tem uma única raiz real x dada por:

2a

Nesse caso, podemos dizer que as duas raízes são iguais ou a raiz é
dupla.

-b
x' = x’V = ------
2a

A < 0 A equação não tem raízes reais, pois não existe no campo
dos números reais raiz quadrada de um número negativo.
54
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Resolva a equação: x2 - 5x + 6pp 0

Resolução

Cálculo de V Ã :

r a = 1
1x2 H 5x + 6 => | b = — 5
L c = 6
Lembrete:
A | ‘?b2B 4ac => A 4 ( —5)2 —: 4 - 1 - 6
Será A = 25 - 24 Se A = 1 > 0 , temos
duas raízes reais .
A = 1
diferentes.
Logo: V Ã = V T = 1

C álculo das raízes:


-b ± ^ .9 ||( - 5 j/ll
x 1 ----------------- => x ^ = ------------------
2a 2 ■ ■

ites

Resposta: S — {2, 3}

2) Ache o conjunto-solução da equação:


x! - 10x + 2 5 - 0

Resolução

Cálculo de V Ã :
a jfif
b = ’-1 0
x2 - 10x + H 0 m
c B 25
Lembrete:

1 ■ 25
b2 - 4ac => B (-1 0 )2 Ü Se A v = ‘í0, temos duas
b ^ ,a ^ = 1 0 0 - 1 0 0 raízes reais iguais.
4 a jB o MjL
íS=--VõÃ= o
55
I
Cálculo das raízes:

-b —(-10)!
x m ------ => x I S --------------
2a 2 • 1

10
x = ------ = 5
2

Resposta: S = {5}

3) Resolva a equação:
-1 0 x 2 H 2x - 1B 0

Resolução

Cálculo de V"Ã~: Lembrete:

-1 0 x - + 2 x B 8 = 0
Se o coeficiente de x2 é
10x2 - 2x + 8 = 0 (: 2) negativo, m ultiplica-se §
a equação p o fl- 1 -; J
(a =; 5
5x2 x + 4 = 0 => b W -
[ç - 4 Lembrete:
b2 - 4ac => = (-D 2
w m ã aso Se A m m 79 < °*a
1 = 8 -7 9 equação não tem
raízes reais.

Resposta: S = 0

4) Resolva a equação:
x2' + 5x - 24 = 0

Resolução
CãZculo de. \fâ~
x2 + 5x - 24 • 0 (a * J
« 5
c *-24
à * b z - 4ac =>A = [512 - .4(jE-24).I
, A = 121*z>\[K = j j
X
' le ~b i 2 * -5 ± n He1
2a 2

Resposta: .... ....


56
5) Resolva a equação:

(x - I ) 2 + (x“ 4)2"= 53

Resolução
Colocando a equação Aob a £ófwa nom a l, vein:
(x - 1] 2 + (,-x + 4\ 2 = 53 = > x2 ~ 2x > I, + x? + ,Jx +. 16 = 53
2x2 + 6 x + 77 = 53
2'x* + 6x p 36- ??'r ‘
. eS x2 + 3x - 73 = 0
\Cãlcalo de VA
A = b 2 - 4< ic= » A = 9 - 4 (JJJ ^ 7 3)
A * SI ^
x * -b ± V Ã = » x * -3 + 9 H H -3 + ”9 ’ 3 --"’ a
| g ~~r 7 4 s7 ",

Resposta: .3.}.

6) Ache o conjunto-solução da equação:

x2 + 1 2 ( x . ,Í 3 )
------------- # ------ — — ■ -3
2 4

Resolução
Colocando a equação ¿ób a {¡orna nom a l, vem:

2x2 É 2 2x + 6 -72
4 4 ~ 4
2x2 + 2x + 2 0 * 0 (i 2)
x2 * x * 10 * 0
Calculo de \íà
A * b2 - 4ac*=* A * 1 - 4 0
A - - 3 9 = * V F * ^ /uxx-z /ie&£

Resposta:
57
p ro p o s to s
Exercícios

'M seguintes H gw H
115) Determine o conjunto-solução x — T” ^
G) X2 B 12
12
a) x2 — 7x — 18 = 0
I 10 I o
x2' P 3X
b) x2 - 12x + 36 = 0
09
fórmula de Báskara:
116) Resolva as seguintes equações usa ^ ^ 25 jH 0

a) x2 - 5x = 0
m x2
1 d) x2 + 11 o
b) — x2 + 10x = 0

117) Determine o conjunto-solução da equaçao.


(X i ? 3) * - 9 °

118) Resolva: n
a) x2 - 7 x || e || 0 ' f~~
b) x2 - x - 6 |o d) 9x2 f 5x -

119) Resolva as equações:


a) (x - 5)2 - 4K 0
b) (x + 2)2 + 3- = 0

120) Resolva a equação:


y2 - (V2~.d- /Í8 )y l'+ . 6 = 0

121) Resolva as equações:


a) x(x — 3) + 5(x — 2), = 25
b) x2 - 9 + (x - 4) (x 0
a2 a ' •' .
c) — - + — ^ ¡ S - — m 0
9 3 4

122) Determine as raízes da equação:

E ll i h b B I I d = 0
123) Resolva a equação:

124) Resolva a equação:

t ;;.
125) Resolva a equação:
I
68
126) Determine o conjunto-solução da equação:
a8 + 2 1 a

2 2 3

127) Defina, listando os elementos, o conjunto:


3x2 - 5x - 2
a = ( x e o / ---------- :------------ + i = o

128) Determine, em IR, o conjunto-solução da equação:


x \ x + 2

1I x l~ W Êm m m
129) Resolva a equação, supondo u H llS l: ,
(x2 - 5x)2B x2 - 5x + 42
Sugestão: Faça x2 — 5x = y.

130) Ache m, de modo que o discriminante da equação a seguir seja igual a 4:


5x2 4x + m = 0

131) Calcule o valor de k, de modo que as equações a seguir tenham discriminantes


iguais:^

-e 5 e- B 6x + K "=3fo

132) Resolva a equação:


6 x -2 5X-1 + * 1 = 0I

133) Resolva a equação:


72
( x g - - 4 ) ( ------ 3 Y M 72

5. Equações Fracionárias

Uma equação é chamada fracionária quando a variável aparece no


denominador.-

Exemplos:
2 1
a ) -------- + -------- = 3 (com x^O e x^1)
x - 1 x

,1 ' x - 1
b) - — + --------- | 0 (com x ^ - 4 )
2 x + 4
59
Resolução de uma Equação Fracionária

x 3 x(x - 2 r + 3 6(x — 2)
------ + ---------- --- = 6 = > ---------------- ---- --------------
1 x - 2 x - 2 x —2
x2 - 2x + 3 = 6x - 12
x2 g 8x + 15 = 0
I 1) Resolva a
A = b2 - 4ac =>‘ A = 64 - 60
|fe 4
H & /Ã S j- V Í" = 2

L° g ° : ■■ ■ ■
iil^ b ± v A 8 ¡¡¡2 —^ x ’ = 5
X B --------------------=> x B -----------
N uçlo
2a 2 "^ x & = 3

Como esses valores de x satisfazem a restrição, tem os:


S = {3 ,5 }

Resposta: S = {3, 5}
v,
2.° Exemplo:
Resolva, em R, a seguinte equação:

x2 1
“--------- + A M ----------2x
x -f: 1 . x + 1
60
Resolução
Restrição: x + 1 * q
X 5* '^1

Reduzindo à forma normal, vem:


x2 1 x2 ^ x + 1 1 + 2x(x -f l1 )
— ------- + 1 = -----------+ 2x =>
x + 1 x + 1 X + 1 x + 1
x2 t x d- 1 = 1 ri- 2x2 + 2x
x2 + x ~ 2x2 - 2x*= 0
B x 2*^ - x = 0
x2 + x = 0
x (x + 1) = 0
x i = 0 ou x + 1 = 0
x = - 1 (não satisfaz)

Logo: x = 0

Resposta: S = {0}

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Resolva a equação:
4x x - 10 _

x -1 *

Resolução
mtUçio: K - i* o
xl i 0 t j *.r* n ,
4x2 + x 2 - x - TOx + 10 * 4X2
4x x * fX _ io) (x. s í *SjL z-1L =>
- 7x + 10 = Q (CL I I I S
TuTT ) : X (X ‘ 11 1 • m * -7
-- +10 1

A « b2 J 4clc^>A - 49 - 40 * 9
X 5 7 È V 9 _ j £ L . *¥ x ' 5
---- | § Í ' 2 ¡1 - 2

S * Í2>. ......... 61
Resposta:
2 ) R e s o lv a a e q u a ç ã o :

Resolução
R eòt^U ção* y - 1 £ 0

* 7
A = b2 - 4glc=$ A = 4 - 4 * $“

!/ e * | = 1 (não ¿a-tcÁ^az)

Resposta: ............................

E xercícios P ropostos

134) Resolva a equação:

n 3
x — 1 x. — 3

135) Determine o conjunto-solução da equação:


8m K, 7 , .1
------------- + ------ = 3m
4 2m

136) Ache o conjunto-verdade da equação:


3 2 3x

x + 2 X 2x - | | 4

Qalcule o conjunto-verdade de:


X X
--------- + ------------= 1
x + 2 x + 8

138) Resolva a equação:


x + 2 2 1

2 x Bj 2 2

62
139) Determine o conjunto-solução da equação:
2 " " i '■
3 --------- + ----------- H B B
xü 1 x 1 +
140) Resolva a equação:

x + 5 x - 5 10

x -5% x + 5 3

141) Ache as raízes da equação:


x + 1 x + 1
— + — H 1
x x - 8

142) Se x e x” são as raízes da equação abaixo, com x’ x” , calcule (x’ — x” ):


x + 4 10 + 2x
--------- M 1 ;"= -------------
x - 2 5

143) Resolva a equação:


a — 5 a H 3 aB- a — 1
_l_. ----------- = -------------------
a — 1 a + 1 a2 - 1

144) Ache o conjunto-solução da equação:


5x + 4 5x —4 13

5x — 4 5x + 4 6

145) Resolva a equação:


1 8x + 7
3x ■ ------ ■ ,------------
2x 4

146) Ache o conjunto-verdade da equação:


4 ;■ : 3 I

a - 1 a + 2 a

147) ResoJva, no conjunto IR, a equação:


1
x — —
2 1

■ K 2x - 2

148) Resolva a equação:


2x - 1 x| ^ 3

2x8 — 5x 2 . X2 ^ 7x + 10

149) Resolva a equação:


q 3
x ó h M*
2 x 1 (x ~í‘í2 ) (x 1)
x
63
150) Determine o conjunto-solução das equações a seguir:
x + 3 x —4
a) --------- + --------- = 2
x — 1 x5r 6

Xa - 8
b) x ------------------- 2
Xa + 5

151) Calcule o conjunto-verdade da equação:


36 36 1

x x +1 2

152) Resolva em IR:


5

1
Sugestão: Faça x -------- --- y.
x
2,0Exempi°:
153) Calcule x na equação: Acheoconj
1 —x 2x
1 + X 1 —X

154) Determine os valores de x que anulam a expressão: 3x! - 6ax


2
x + 9

x - 6 x - 7 ^sposta:!

*S*o:
O nline

ta +
6. Equações Literais

Se uma equação de 2.° grau na variável x apresentar um o u . m ja


coeficientes indicados por letras (parâmetros), a equação é denomina
equação literal.
ta .
Exemplos:

a) mx2 - 4x + 1 = 0 m
b) x2 + (k E - 1)x = 0
c) x 2 - 4p 2 = 0
64
i
Resolução de uma Equação Literal
Para a resolução de uma equação literal, utilizamos os mesmos méto­
dos das equações com coeficientes numéricos.

1.° Exemplo:
Resolva a equação incompleta:

x2 25 m2 = 0

Resolução
x2 — 25m2 = 0 => x2 — 25m2 Lembrete: x é a variável.
X = ±
x = ± 5m

Resposta: S = {-5 m , 5m}

2.° Exemplo:
Ache o conjunto-solução da equação:
Зх2щ бах = О

R esolução
Зх2 - бах = 0 =» Зх (х - 2а) В О
Зх = 0 ou х - 2 а Щ О
х = 0 х 2а В
R esposta: S - {0, 2а}

3.o Exemplo:
Determine o conjunto-solução da equação completa:

(m + 1)x2 - 2mx + m ~ 1 = 0 (com m ^ -1 )

Resolução
Cálculo de V Ã -:

íisJ .rfi; a =v m + 1
&| (m + 1)x2 - 2mx + m - 1 = 0 =» j b = -2 m
H c |im . í - 1

A = b2 — 4ac => A = (~2rh)2 -4 (m + 1)(m | | 1)


■ A ^ 4 m 2 — 4(m2 - 1)
^ : 4m 2® - 4m2 + 4

\^Ã H V4" = 2
65
Cálculo das raízes:
2m + 2 2(m + 1)

- b ± \TÃ 2m ± 2 2(m + 1) 2(m + 1)


x
2a 2(m + 1X 2m - 2 _ 2(m - 1)

2(m + 1) 2(m + 1 )

m ESI
R e sp o sta : S = 1, com m ^ -1
m + 1

Exercícios de Aplicação da Teoria


It^ÊiÊÊÊÊÊÊÊÊmÊÊmÊÊimÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊmmÊKÊÊÊÊÊaÊÊÊÊÊmÊÊÊMÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊm
1) Resolva as equações:

a) x2 - 36p2 = 0 b) 2a3x2 - 18aB = ; 0

Resolução Resolução
x 2 - 36p2 = 0 = > x 2 '*. lt>p2 2a3X2 - 1fa5=0 í - 2<X3)
x * :± \¡3 6 p 2 X2 - 9a 2 I 0
X ¡¡ |'± '. 6 p

■ X - ±" 3¿£.

5 «p B p a B W S; = 4 - 3 ^ +.3*}
Resposta: Resposta:

2 ) R e s o lv a a eq u aç ão :
(x + 2a)(x - a) = -2 a 2

Resolução
(x + 2a) (x - a) * - 2a2
x 2 - ax + 2ax -
y2 8 ax | I
* (x 8
x - 0 OU X + CL * 0

X = -a

66
3) Ache o conju nto -so lu çã o da equação:
(m $$ 3)x2 -S2(m - 1)x ¥ m + 1 = 0
Resolução
CaZcuJto cie \ Í K

à = bz - 4a . c = } A* [-2 (m - 7 ) ] 2 - 4*(mx- 311®!m +%fj


A* 4 (m - t f 2 ,- 4 (rn2 pm - 3rn. - . 3)
A* 4 (m2 - 2m + 7) - 4 (m2 - , 2m - 3)
■A t; 4m2 - $m + 4 - 4m2 + + Tf
A« ?6 >■
V ¥ = V T ? =^4
CãZduZo doiò hJXJLZzb m Í 2 L L l_ ,
-b ‘- í ; n/ ã J f l l 2 (m - 7j i 4 2 (m - 3) ■- 3
X
2a 2 (m'- 3) ;
V'- 1 lm - 6
2jrh - 1 )

R esposta: . * . . . m. p. 3.
K M f W lilf l

Exercícios Propostos

155) Resolva as equações:


a) x2 J | 4 9 b 2; - 0 c)’ 2x2 - 72cx = 0

b) 5x2 + 125a4 = 0 d » 7 x 2 1 14m6x È 0

156) D eterm ine o conjunto-solução das equações:

a) 2x2 — 5ax + 3a2 jio


b) y2 — 2my + m2 — n2 = 0

157) Resolva a equação:


k2x2 - 2pkx + p2 - q2 = 0

158) Ache o conjunto-solução da equação:


x2 - (a p b)x + ab = 0

159) Resolva q equação:


2px2 - (2p + í)x + 1 = 0
160) Resdlva a equação:
XS _ (a + 1)x + a

161) Determine o conjunto-solução das equ Ç

a) ax2 — (a2 + 1)x + a = 0


b) y2 - 2ay + a2 ^ b2 = 0

162) Resolva a equação:


x>4- a x + b J jfe r

x — a x — b

163) Ache o conjunto-solução da equação:


x — 4m x — m

m x - 4m

164) Determine o conjunto-verdade da equação:


a b
-------- I -------- = 2
x - b x - a

7. Soma e Produto das Raízes de uma Equação do 29 Grau

Consideremos a equação do 2.° grau ax2 + b x ;-f ç = 0 e sejam x ’ e x”


as suas raízes.
Mostraremos as relações que existem entre os c o e fic ie n te s a, b e c e
as raízes x ’ e x ” dessa equação.

1.a relação: Soma das raízes

B -b + * - b "
x\ + x”E ------------------ + ------------_
2a 2a

-b + - b -
X ’ 4- X ” X?
2a

*-2 b
x \+ X" = ------
2a

-b
X’:# -------
a

68
2.a relação: Produto das raízes
~ b + V~£ — b P i \T Ã
X’ • X” =
2a 2a

( - b + \rS)(— b - C E )
x ’ • XM
4a2

(~b)2 - (y T Ã y
x’ • x” = ?
4a2

b2 - A
x’ • x” = § S ./= b2 — 4ac
Lembrete:
4a2

b2 - (b2 1 4ac)
x ’ • X” =
4a2
4ac
x’ • x” =
4a2

X’ X” =

Exercícios d e A plicação d a T g o ria

O produto das raízes da equação x2 + 3x - 10 - 0,


1) Calcule a soma e
sem resolvê-la.

Resolução a = 1
b = -3
x2 + 3x - 10 = 0 c = -1 0

-b
, ■ ------- S yc'f X” №—
Logo: X + x a 1
x’ + x” = 3

o W Èm
X' ■ x ” í= S B ] ' H 1
x- ■ x " » 1 0

3 e o prod u to ® 10.
Resposta: A soma
é igual 69
2) Ache k na equação (k 6)x2 - kx ~ 8 - 0 para que a soma da*
raízes seja igual a 7.

Resolução

Devemos ter: X’ + x” & ______


a
-(-k )
7 = -------
k - 6
k
7 ü -----
k - 6
7k - 42
6kH 42
k = 7
Resposta: k = 7.

3) Determine k na equação x2 + kx + 36 =^= 0, de modo que entre as raízes


exista a relação:
1 1 5

x’ x” 12

Resolução
Sabemos que:
b
X’ + X” -- -----------------= * x ”S ~ k
a

c
jj* x** —
— ■' ——^ x x i= 36
a
Logo, vem:
1 1 5 x” + x’ 5

x* + x" 12 x L. 4 x” 12
-k 5

36 12
É llk
------ = 5
3

k fiw 16

Resposta: O valor de K é -1 5 .
4) Calcule o valor de p, sabendo que a diferença das raízes da equação
2x*2 ^ (p - i)x./+ p 4 1 4= o é igual a 1.
Resolução
A condição é: x” - x’ ¡§1 @ 5'
b P
Ü B x” => x’ + x” = (D
a 2
Temos:
c p + 1
X’ i x’ (D
a 2

Agrupando as equações © e © , vem:

P
x” + x’ ©
2

P
2x” = 1 + —
2
4x” | = 2 + p. - 1
4x” = ,p + 1
P
x" B ---------
4
Substituindo em ® , vem:

4
~ 4x’ l 3 4^ p
p 1 3
xV = -----
4

P
8
pa - 2p - 3 = 8p .+ 8
p2 - 10p - 11 = 0
A = 100 + 44 - 144
V ^ J g V T O = 12
Logo:

Resposta: Os valores de p são: p = 11 ou p |»


produto de
5) Sem resolver as equações a seguir, calcule a soma e
suas raízes:
a) x2 + 14x + 45 H 0
b) —2x2 | | 26x - 60 B 0

Resolução
a) x2 +' 14x + 45 * 0 . ' + -26x - 60 = 0

x f + x" B -b _ -26
a HM x r + X1 * 13
d " -2 4
c
x ’ • X» a B i 1Bi c B B B I
i c I

6 ) C a lc u le o valor de m na equação 2x2|§ 3x - i m


p rod uto das raízes seja igual a 5.
3B p a ra que o

Resolução
.► 5r --p j '§ r ~3

m - 3 • <7.0 •
I *Ê

m f 13
Resposta:
72
7) Calcule p, de modo que a soma dos quadrados das raízes da equação
x2 + (p - 5)x - (p + 4) = 0 seja igual a 17.
Resolução
(x .T + ( x M) 2 ■ -* (« + x ’*).2 - 2x<x” * Ti

p p + $)'*>* Z i - № 4) 17
p 2 - 10p + 25 f S p J S * 17
p2 $p > c76 - 0 '
A = 62 - 4ac=£A * 64 - 4 • 16

- b ± \A Ã
p s
Jto de
2a

Resposta: ...P.j*:;§

Exercícios Propostos

165) Determine a soma e o produto das raízes das equações seguintes, sem resolvê-las:
a) x2 10x ^ 4 ^. 0 ;= 0
b) 3x2 + 21x - 2; ¿ ;.0 d) V Z x * 'r+ = 0

166) Dada a equação do 2.° grau (ro. -fe^Jx2 + (m - 9)x + 3 = °» calcule m para que
15
a soma das raízes s e j a ---------- .
e 0 2

167) Resolva a equação (m + 2)x2 + 4x - ( m + 1Tá= 0, sabendo que o produto de


3
suas raízes é ---------- .
4

168) Ache o valor de k na equação (k — 2)x2 — 3kx + 1 = 0, de modo que a soma


das raízes seja igual ao seu produto.

169) A equação x2| l 2kx + k2 - k + 8 = 0 tem como raízes x ’ e x” . Ache k de modo


que:
^ 1 ,^ 1 * 2

x’ 1 x” B 5
73
170) Seja a equação do 2.° grau a seguir, cujas raízes são x ’ e x ” .
x2 + 6x + 7 H 0

Calcule:
X’ + 1 X” + 1
a) x ’ + x ” c) (x')2 + (x” )2 e) — ----- 4- ----------
X” X’
1 1
b) x ’ • x” d) ------ + ------
*x’ x”

171) Calcule m para que a soma dos quadrados das raízes da equação
x * |j§ mx + 2m +. 4 = 0 seja igual a 13.

172) Determine c na equação x2 - 20x + c = 0, de modo que uma raiz seja o triplo
da outra.

173) Determine m na equação 4x2 — mx + 0, de modo que uma das raízes seja a
quarta parte da outra.

174) Sendo x’ e x ” as raízes da equação x2 — 8x - f m = 0, determ ine m para que se


tenha 3x’ — 4x” == 3.

175) Dada a equação ax2 + 3x + 1 = 0, calcule o valor de a, de modo que as raízes


obedeçam à relação x ’ = 2x” .

176) Determine os valores de k para os quais a equação: :


a) tem raízes simétricas
b) tem uma só raiz nula

(9 k H 12)x2 H (2 k , ® 7 ) x
Substituindo esí
177) Seja a equação x2 + (m ;- ^ 3 ) x | j | - 2nrw = 0. Calcule m, de modo que:

x’ • x” :
— + - k J L jL= 0 .
2x” 2X’

178) Sejam a e b as raízes da equação x2 - 3mx + m2H 0, tais que a21 || b? = 1,75.
fa a
Calcule m2.
r i ? ? 4*
179) Calcule m, de modo que uma das raízes de x2 - f mx + 27 == 0 seja o quadrado
da outra.

180) Ache m, de modo que as equações seguintes admitam as mesmas raízes.

r x2 - (2m - í)x + 2m 4- 3 ^ 0
l x2 - (m |S - 2)x + m ;+ 2 S o

181) Se m e n são as raízes da equação 7x2 + 21 = 0, calcule (m + 7)(n + 7).

182) Calcule c na equação 64x2 — 160x + c = 0, de modo que uma raiz seja o triplo
da outra.

183) Determine m na equação x2 2x + m = 0 para que se tenha: (x’)2 — (xn)2 = 2.

184) Calcule m, de modo que a diferença entre as raízes da equação


,x2 — 15x + 6m + 2 = 0 seja igual a 3.
8. Determinação da Equação do 29 Grau Conhecidas as Raízes

Consideremos a equação ax2+ bx + c = 0, cujas raízes sãox* e x” .


Dividindo ambos osmembrosda equação dada por a (a ^ 0), vem:
ax2 bx c 0
ax2 + bx + c = 0 => ------2 ------- + ------'= ------
a a a a
b c
x2 + ------x + —— =?' 0
a a

soma das
raízes
C C
x ’ • x’B 9 ------ ou P = ------
a y a
produto das
raízes
Substituindo esses valores na equação, obtemos:

x2 - Sx + P = 0

Essa fórmula possibilita encontrar uma equação do 2.° grau sendo


conhecidas as suas raízes.

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Obtenha a equação do 2.° grau cujas raízes são 5 e 9.

Resolução
Fazendo x ’ = 5 e x”Í^ 4 9, vem:
H x” H E H j 9 5 14 ¡1 I S = 14
x* ■ x f | | | 5 • 9 = 45 => P =.45

Logo:
x2 - Sx + P =gg0 j=* x2 4 14x + 45 = 0
Resposta: A equação é x2 - 14x + 45 = 0.
75
1
-------e 7.
raízes são
2
r
2) Ache a equação do 2.° grau cujas | P

/
Resolução 13 13 I #
-1 Efl 14 __.— S -------
1
X« + x” --------------+ 7 2 2 f efl1
2
7

2 I


Logo:

x2 -¡jS x + Pp= 0 => Reduzindo todas as


frações ao menor
13 7 denominador comum,
Lembrete:
obtêm-se coeficientes
2 2 inteiros.
2x2 - 13x - 7 IO
$) Forme a
Resposta: A equação é 2x2 - 13x - 7 = 0.
I a) - 1 €
3) Ache a equação do 2.° grau cujas raízes são: ¡I’ b) a+ I
a) 5 e - 2
b) 1 + ^ 2 e 1Sj^ÉSVTT'

Resolução
a) x ' - 5 I U ¡ ¡ - 2 - / - i a3) v3
Núm«
5 ■ x ’ + x- - 5 - 7 = 3 /. x 2 - S x + p = 0 |;1)) K* + |
P . x - 5 • H -® . y -:y . Sx : ') 0 . 1 Consil
I m) De'ern)iri
I dosMravç
núm
b) x' - 1 f ...v/F e x" = j| jj VT ire a e>
S ■ x ' ,+ x " = 1 + s f T + I j - V T * 2
P = xV • x" = (7+ VT ) .| -\/fjs i :' 2 = M ■
casQ.
Logen X2 - S x + P - 0'
x2 I 2x S I I 0 '41* Quar
i ra¡

feg®
I <*) x2 - 3x - 10 * 0 ,,
R e s p o s ta :.......................................¿ . -6) ..x* - 2X. - j « o

7a I
E xercícios Propostos

185) Forme a equação do 2.° grau que tem como raízes —4 e +2.

5
186) Componha uma equação do 2.° grau cujas raízes são os números ------ e --------.
3 2

187) As raízes de umá equação do 2.° grau são 2 + V 3 e 2 ® V 3. Determine essa


equação.

188) Componha uma equação do 2.° grau cujas raízes são os núm eros------ e — ------ .
5 * 2

189) Componha a equação do 2.° grau cujas raízes são m e 4m.

190) Forme uma equação do 2.° grau que tenha como raízes:

b) m + 2n e m H 2n

191) Determine a equação cujas raízes são a média aritmética e a média geométrica
dos números 4 e 9.

192) Forme a equação do 2.° grau que admite as raízes:


a) —1 e —3
b) a + 1 e 2a

9. Número de Raízes da Equação do 29 Grau


C o n s id e r e m o s a e q u a ç ã o do 2.° g ra u ax2 + bx + c ¡¡J o .

A tr a v é s d a a n á lis e d o d is c rim in a n te A = b2‘ - 4ac, p o d e m o s c o n c lu ir


s o b r e a e x is t ê n c ia o u n ã o d a s ra íz e s d e u m a e q u a ç ã o d o 2 .° g ra u .

T e m o s tr ê s c a s o s :

1 .° c a s o : A > 0

Q u a n d o o d is c r im in a n te é um n ú m e ro p o s itiv o , a e q u a ç ã o te m duas
ra íz e s re a is e d ife r e n te s , d a d a s p o r:

bffi VÃ üb
2a 2a

L o g o , o c o n ju n to -s o lu ç ã o é :

-b + VÃ. Q g - iVÃ

2a 2a
77
2 .° caso: A = 0

Quando o discriminante é nulo, a eq uação tem u m a ú n ic a raiz real,


dada por:

x iM-li v i».
’ s*.;X
2a
.'VA
Nesse caso, podemos dizer que a equação tem duas raízes reais
iguais ou uma raiz dupia.
Logo, o conjunto-solução é:
I
If b

2a r " .-1)!
1f
. 2H
3 .°c a s o : A < o
M
Quando o discriminante é um número negativo, dizemos que a equa­
ção não tem raízes reais, pela impossibilidade da extração da raiz quadra­
da de um número negativo no conjunto dos números reais.
Logo, o conjunto-solução é: ■ =
S

Resumo: jn = 3.
A > o Duas raízes reais diferentes
A = 0 => Uma única raiz real ou duas
flocule "1,(16
raízes iguais
H
a < 0 => Não existem raízes reais ■ taa,

S b

Exercícios de Aplicação da Teoria | j i ta

m\
1) Sem resolver as equações a seguir, diga se possuem ou não raízes
reais:
a) x21 4x O 5 -0 . 1 h
¡1¡ "t
b) x2 + 3x .+ io o ■V ' >
Resolução *
a) x2 B 4x 5: 0
‘ ’A = b2 4ac =* ■A 4 (1 )(-5 )
i 16 + 20
¿V = 36 •:> o (duas raízes reais diferen tes)
78 \
N
b) x2 + Зх + 10 l i О

b2 - 4ас => Щ = 32 И 4 • 1 - Ю
А = 9 Ü 40
л = -31 < о (não tem raízes reais)

Resposta: a) duas raízes reais diferentes b) não tem raízes reais

2) Calcule o valor de n para que a equação x2 - (n - 1)x + n - 2 - 0


tenha raiz dupla.

Resolução
Devemos ter:
a = o = * b2 - 4ac - 0
(n - 1)2 - 4 - 1 • (n - 2 )1 0

equa- n2 - 2n + 1 - 4n + 8 = 0
uadra- n2B - 6n + 9 1 0
Щ 1 36 -И зб = 0
6 ! o 6

2 2

Resposta: n = 3.

3) C alcule m, de modo que a equação x 2 - (2m +*1)x + m - 1 = 0 admi­


ta 2 com o raiz.

Resolução
Se x = 2 é raiz, temos: Lembrete:

x2 - (2m + 1)x i m -^ 1 = 0 Raiz de uma equação é o


valor de x que a torna
22 - (2m & 1) • 2 J j m Щ 1 = 0 verdadeira.

4 - 4m Щ 2 + m - 1 = 0
i \ l& -3 m p 1 •= 0
-3 m B -1
3m Ш 1

Resposta: O valor de m é ------ ■


3
79
6kx + 3(k tenha
4) Calcule k para que a equação (3k ^ ',:W*
duas raízes reais diferentes.

Resolução
Ve.ve.moA tvu
A > 0 =* b* - 4ac > Ô
Ufe)2 - 4(3fe + D [3(k - ■?)]> ^
3 6 k * - 72 (3fe + H t I - *')'•>
36fe 2 - - 7 2 13k2 - ,3fe,,+. 4?p
3ófe 2 - 3^fe2 + 36fe -. 72fe" + 12 > 0
24fe + 12 > | | | §
24fc > - BB

\M o maior '
Resposta: p-1 \ m - 1 :

ü «I, de mod
5) Ache m para que a-equação x2 - 2x + m o não possua raízes
reais.

Resolução
$&vemo* tQJt: . A < 0 4acr <Í0:U
- A - 4 • 1 •$(>№
?
l ..'4
H fe "00$
Colo

l%m >^Z

Resposta: ...ÃW .£..Uw..>.Jl


80
E xercícios P ropostos
WÊÊÊÊÊÊÊKnÊÊRÊÊKÊÊÊÊÊ

193) Determine os valores de m na equação 2x2 - 4x + m = 0, de modo que as raízes


sejam:
a) reais e diferentes b) reais e iguais c) não-reais

194) Determine os valores de m para que a equação a seguir tenha raízes iguais:
x2 — (m — 1 )x + m H 2 = 0

195) Ache m para que a equação (2m + 1)x2 + 4mx 4- 2 ( m E 1) = 0 tenha duas
raízes distintas.

196) Ache k na equação 4x2 — (2 + k)x + 3 = 0, de modo que uma das raízes
seja 1 .

197) Calcule a e b, sabendo que 1 e 2 são raízes da equação x2 — ax + b = 0.

198) Determine a para que as equações a s e g u ir admitam uma raiz comum:

199) Calcule o valor de k na equação (3k + 1 )x2 + (2 k,,+ 2)x + k 0 para que as
raízes sejam iguais.

200) Calcule o maior valor inteiro de m que torna as raízes da equação


x2E 3x + m - 1 = 0 reais e desiguais.

201) Calcule m, de modo que a equação (m — 6)x2 H |fm — 5)x — 1 = 0 admita


a raiz 1 + y^íT”
lízes

10. Equação Biquadrada


D e n o m in a m o s equação biquadrada, n a v a riá v e l x, to d a e q u a ç ã o q u e
p o d e s e r c o lo c a d a s o b a fo rm a :

ax4 ü bx* + c = 0

E x e m p lo s :

x 4 + 3x 2 - 5 | 0 s* a g 1, b fj 3 e c ¡¡¡¡¡-5
7x 4 + 1 0 => a = 7, b = 0 e c 1

81
Resolução de uma Equação Biquadrada
1.° Exemplo:
Resolva a equação: x4 - 9x2 IS 0

Resolução

x* £ 9x2 = 0 <=> x2(x2 - 9) I 0


X2 = 0 OU X2 - 9 P 0 L e m b re te :
x = 0 X2p= 9 Quando um produto é
x V9~ nulo, pelo menos um dos
fatores é nulo.
xm 8±3
Resposta: S = { - 3 , 0, 3}

2.° Exemplo:
Resolva a equação: x4 - 4x2 + 3 = 0

Resolução

Nesse caso fazemos a seguinte mudança dé variável:


x2 = y (artifício de cálculo)
L e m b re te :
Logo:
x4 - 4x2.+ 3 v= 0 =>s Note que com o artifício
usado transformou-se a
=> (x2)2 - 4x2 + 3 = 0 equação biquadrada numa
equação do 2.° grau.
y2 4y + 3 = 0

Resolvendo essa equação do 2.° grau, vem:


A = b2 - 4ac =» m È 16 I 4 •1 •3
g = 16JJ 12
■ 4
\/S~ = 2
- b ± V a" 4± 2
V# __________sim wy = 3
y
2a 2 - ^
^y” = 1
mas:
B
CO
X

x2 ~

ou Xa = 1
wB È S eM

Resposta: S = { - V 3 j -1 , 1, V3 }

82
Exercícios de Aplicação ria i w .a

1) Determine o conjunto-solução das equações:


a) 3x4 - 12x2 = 0
b) m4 + m2 = 0

R e so lu çã o

a) Jx1* - 12x} = 0 x1* - 4x2 * 0


x2(x2 - 4) = 0
x2 * 0 ou x2 £ 4 * 0
x ¡5 0 x2 * 4
x * ±2
b) m1* + m2 = 0 =£ m2 [m 2 + 1 )/= ,0

m2 á Òrou m2 + 1 - 0
m = 0 ' <, m2 - --r.-

R e sp o sta : ü l. ......J í l
2) Ache o conjunto-solução da equação:
x4 - 2x2 - 8 = 0

R e so lu ç ã o
FúLZZndO X 2 * y, y w y é;

X1* - 2x2 - B * o F>-y2 - ty " S


'A * 4 + 32
A > 36 „ 4
2±6 Y

togo: X2 * í/ ÉÊ|.2 0 4 ou x2 *X ~f
X * jlljíl
x**m

Resposta:
sJ h H 53
3 ) R e s o lv a , no c o n ju n to R, a e q u a ç ã o . |H H H J I 2n
( x l 2) ( x - 2) ( x + i n ^ " 1) r 5 X ” 20

Resolução
( x + 2 ) í x - 2 ) ( x + Í)U - t) + 5x 2 * 2 0 ,
( x * - 4 ) í x a - 7) + *M
xh - x 2 - 4 x 2 ■ > 4 + 5x 2 = 2'0
x v + 4 1 20
x 4 = 76

Resposta: ..zÂzfSíÚ.

Exercícios Propostos

202) Resolva as equações:


a) x4 - 25x2 H o c) 3a4 + 6a2 = 0
1
b) y< - y2 = 0 d) 5m* - 0
16

2 0 3 ) Determine o conjunto-solução das equações:

a) 5x4 + 2x2 - 3® 0 c) 3a4 - a2 - 4 ’J= 0


b) x4 - 13x2 4^36 == 0 d) 4m4 ^ 12m2 + 9 ; ; , i 0

2 0 4 ) Resolva as equações:

a) x4 - 7x2 — 8 H o b) 2Í4 H õ t 2 + 3 '= 0

2 0 5 ) Ache o conjunto-solução das equações:

a) 5x4 - 3x2 + 2 | 0 b) 3x4 + 5x2 | 2 = 0

2 0 6 ) Calcule o conjunto-verdade da equação:

(x2.+ 1)2^ 4(x2 + 1 ) I 45

2 0 7 ) Resolva a equação:

(x — 1 )(x2 + 1 )(x 4- 2 )^ =| x(x2 4- 1 ) 4- 1 0

2 0 8 ) Determine o conjunto-solução das seguintes equações:


a) (x* 4- 3)2 4- (x2 % 2 ) * ^ 3x2(x2 - 1J ^ 17
a2 4- 1 3a2 — 2
b) — --------- = ----------------
a2 - 4 7
a2 4- —
2
84
209) Resolva a seguinte equação literal:
x4 + 3mx2B 4m2 = o

210) Calcule as raízes da equação:


x4 - (m2 + 1 )x 2 + m2 = 0

211) Resolva a equação:


c4x4\ # c2(á2 b2)x2 ^ a2b2 = 0

11. Equações Irracionais


Toda equação que contém pelo menos um termo com a incógnita sob
radical ou com expoente fracionário é denominada equação irracional.
Exemplos:
Vx" = 4
^2x - 1 = x + 3
■EJ I .
x4 + 2 l x - 1

Resolução de uma Equação Irracional

A resolução de uma equação irracional baseia-se na seguinte proprie­


dade:

Se A = B é uma equação que contém somente uma incógnita


e A2 = B2 a equação que se obtém da anterior, elevando
ambos os membros ao quadrado, temos:
A = B B A2 := 1B2

Demonstração:

A2 ^ B2 «=> A2 I B2 I 0
(A + B)(a | B )i 0
A f ;B = 0 ou A - B = 0
A ||||B A * =. B

Logo, a equação A2 = B2 contém todas as soluções da equação A = B,


mas também pode adm itir outras: aquelas da equação A § § -B , que são
raízes estranhas introduzidas pela potenciação.
As raízes da equação A j§ - B não satisfazem a primeira equação e
são desprezadas.
85
Portanto, as equações A n B e A2 W B2 são equivalentes, isto é, têm
o mesmo conjunto-solução.
Essa propriedade foi demonstrada porque, para resolvermos uma
equação irracional, precisamos eliminar todos os radicais da equação por
meio da elevação dos seus dois membros a um mesmo expoente, tantas
vezes quantas seja necessário.
Durante a solução, devemos testar na equação inicial cadâ uma das
possíveis raízes encontradas, pois ao elevarmos ambos os membros a um
mesmo expoente, obtemos uma outra equação, que não possui necessaria­
mente o mesmo conjunto-solução da primeira, e podem aparecer raízes
estranhas, que devem ser eliminadas.
Há dois casos:

1.° caso: A equação contém um único radical


Exemplo:
Resolva a equação:
Vx M M 3 X

Resolução

L e m b re te :
Vx B 1 + 3 f--x =>
=» Vx f l l I x - 3 Isolamos o radical num
dos membros e elevamos
( Vx 1 ) i|b (x - 3 )9 ambos os membros ao
x 9 1 B x2 - 6x + 9 quadrado.
x2 - 7x 1.1:0 = 0
A = 49 B 4 0
A B 9
' 3

-b ± V S 7 ± 3 — x’:<# .15

Verificação:
Para x | 5 => Võ - 1 + 3 = 5
V4 + 3 = 5
2 + 3 № 5
5 = 5 (verdadeira)
Para x y 2 => V? - 1 4^ 3 = 2
1 +. 3 B 2
4 =?i2 (falsa)

Portanto, x = 2 é uma raiz estranha, isto é, não serve como solução.

Resposta: S r^ { 5 }
86
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Resolva a equação:
V x + 9 + x =■ 11

Resolução
/x + .'97 + x * M :/ x + 9 = íí - X
( Vx + 9 ) 2 = T í I - x ) 2
I xx + 9‘ * ' Í 2] - ,+ x2
x 2 - 23x +' 1 1 2 s 0 _ ,
A = .529 - 44 g -
. A = 81 => & = 9
,x ' * 16'
-b ± SL 23 ±9 ^
* s EBT ~ 2 " Nu
W 7 '
Ve/U^aação:
P c lm l x - 76 V í 6 $ 9;. +. í6 c = 11
5 + lè T^ lT x \r
;(;lâ í = í í (Fatio)
Pa/ia x /« $ 7 f=P~ V f + T ?. +,7 ^ jj
im - - 4 4- 7 *;í f JV^
amos 11 = íí (VztidcLdeÂAa)
#g|

Resposta: .....5 ..* .


2) Ache o conjunto-solução da equação:
Va® 2a ¡ 1 3 + 1 I- 0

= I
Resolução
X -g í_
m S S Ê + 1.
W d * WMk

¿ -A O . +.;3 | O-2 0 a. + I
uSjfl

VoHJbXYrfAi s ■

Resposta: ...........................
^ .p a e s S S i

312) Ache o cohiccld-vcrdedd dd dQd Ç

B y /2 ~ + ‘*
213) Resolva a equação: 1 — x

214)
demi Determine o —
UOlOlllllllf? V conjunto-verdade da e qu Ç~
------------------------------------------------------------------------------ .
3X + 1
215) Determine o conjunto-solução da

215) Resolva a equação, supondo Z ^,


2x- + 3x + V 2 x- + = 33
Sugestão: Faça 2x2 + 3x l a .
g
217) Resolva a equação: 3V x~ + -------P ff
V%~

218) Resolva a equação: 15


+ 9 + = 8
Vx2t-h 9

219) Ache V Íx +
° Coniunl°-s°lução da equação: I . V x~
2 — \/x ~
V x~
2 .0

caso: A equação contém dois


1 ° Exemplo: ou■«■/• '■adiçais
Verificação:

Para x = o =* V r í i + V Õ ÍT T l 2
1 + 1=2
2 = 2 (verdadeira)

Para x = 8 =» V q + j + V24 + 1 “1 2
3 + 5 = 2
8 = 2 (falsa)

Resposta: S =! {0}.

2.° Exemplo:

Resolva a equação:

^2 x + V x + lB= 2

Resolução
Elevando ao cubo ambos os membros da equação, vem:

(V2x + V jT T ^ ) 3 = 2S
2x + Vx +. 1 ’:= 8
Vx +' í | | 8 - 2x
(V x + T)J- = ( 8 | 2x)2 ■
x + 1 = 64 - |32x + 4x2
4x2 B 33x +:^-63 #
A = 332H 4 • 4 • 63
A s=5 1 089 - 1 008

A ==.81

21
x» = ----- (não satisfaz)
33 9 4
x g : H 24
° ^ x " = ----- # 3 (satisfaz)
8

Resposta: S - №). 89
1) Resolva a equação:
w
Resolução
P
/x + 1 + /2x - 1 = ^^ yM d Ii I+ H B Wmmm ix - 7 = 36 P
xI 1+ 2 BB| /zx ' ■
“* - 42 ' 3x
“7 )i * (42 - 3x] /
(2 » fà r - 5x
4(2x2 - 5x - 7) - 1 764 - 252x > 9x2
X2 - 232x + 1 792~ = 0 Ca'(
22*)
A * 53 $24 - 7 168 ==)& = 46 656
S L = 2 16
8 [ veAdadzÁAo) 225) Det
+ 232 B 0 H
I = Hf
B x" = 224 (¿aiòa) 226) De

Resposta: .... ..................................................... 227) Ri

2) Determ ine o conjunto-solução da equação:


V2m + 6 ^ ^ V 7 m -£¿14 - Vm 4 228) F

Resolução
/2 m+ 6 = /7m + 14 - /w + 4 ||g (/2m~ + 6)2 »^(VTín + 14 - Vm + 4) 2
2m+ 6 = 7m+ 14 - 2/7m + 14 • ¿m"+T + m+ 4 . 229)
2m+ 6 = 7m +74 - 2/7mz + 2ãm + 14m + 5T + m+4
2i/7m2 + 42m + Tó * 6m + 12 ,(:2) v '|
,(/7mz + 42m+.-56)?; *^(3m | 6 )2
2m2 - 6m - 2Ò * Ò '[;%) ü
m2 - 3m - 10 = o ,
A * 9 + 40
Rite
A = 49 => ^ = 7

m* = 5 Uotcótjaz)
_ 3 ±7 /
\m » * ~2 ( m.o bOL&Jih&z)
Potáanto S = {5}

S = {5}
Resposta:
90
Exercícios Propostos

220) Resolva as equações:


+ V x + 12 =: 6 b) 3 \/m - 1 = V7m -jV i '

221) Determine o conjunto dos números reais que é solução da equação irracional:
I
.. ~V2x" g p f ^ + x p 1 I
222) Ache x EIN, tal que:
:^ 2 ^ f lV x Ij5 S V13 - x;*= 0

223) Resolva a equação, supondo ^ = $ rN T


V16 + X/x4 4- x^ - 4 -(%

224) Calcule m £ IN, de modo que:


\a/m 8 jp 2

225) Determine m gyfN para que:


V3m + -f 1 f + V .m .tf 8 \/2 0 m t ;+ 5 & 0 !

226) Determine o conjunto-solução, em ÍR, da equação:


V x 4- g a p 2>/x - 17= 0

227) Resolva a equação:


V ã "'+ y /? fã ,+ 6 S ô

228) Resolva a equação^____________


V3 + Vx H o/x —\6-;= 1 ¿|f yf2~

229) Sabendo que a é a raiz da equação 13 i l (x - l j 2 7d= x, calcule


H B I
m

12. Sistemas de Duas Equações

N e s te item re s o lv e re m o s sistem as de duas eq uaçõ es com duas incóg­


nitas q u e, a p ó s a lg u m a s tran sfo rm açõ es, recaem num a eq uação do 2 .°
grau.

V e ja m o s a lg u n s exem p lo s :

1 .° E x e m p lo :

R e s o lv a o sis te m a :

J * cJgy B 3
2y 2 ~ 9
ü
Resolução
(x + y = 3 ©
}x 2 + 2y2 = 9 ®
Note que utilizamos 0
Da equação © , vem: Lembrete método da substituição

x + y = 3= *xl= 3-y

Substituindo na equação © , vem:


1
X2 + 2y2 = 9 => (3 - y)2 + 2y2 =m 9
9 - 6y + y2 + ’2y2 9

O
3)

CO
CO


y2l 2y = 0
- y =fi 0
y(y I 2 ) = 0 ^
■^y = 2
De x “ 3 — y, obtemos:
SB
í|>

2 => x J 3
00

y = 0 =>
*<
11

c
X

x = 3 x = :1

Resposta: S = {(3, 0), (1, 2)1

2.° Exemplo:
Ache o conjunto-solução do sistema:
Í x ijl2 y = 3
( x. • | H |

Resolução
(x - 2y = 3 ©- => x = 3 f 2y
( x • y = 5 © ,

Substituindo o valor de x na equação (©, vem:


x • y = 5 => (3 + 2y)y = ü5
2y2 + 3y p 5
2y2 + 3y - 5 = 0
A = 9 + 40 = 49
VÃ - V49 == 7
-3 ± 7 .—»y’ I I

92
Portanto:

se y - — # x = 3 m 2y
2 X = 3 -5
x - -2

se y x = 3 # 2y
x i 3 § ¡2
x i 5

Resposta: S

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Resolva o sistema:
ía* + ; b f | 8
(a 2 - b2 32

Resolução
a+ b * S '
à1 - b2
• 32 ; © •
Va e q u a ç ã o (7) vem:
a = 8 - b
SubAtUuindo № e.qmtfioQvwi-- ,
[8-b)z - b2 = 32=5 64 - 16b + J** - J r
16b. • 32 .
b * * [

Ve. a * & ~ bf obtemoÁi


a * 8 ~ 2
cl k 6

$ m U j j . j t í - .... '
Resposta:
2) Determine o conjunto-verdade do sistema:
1
x ■ y%= ------
4

1
X • y -

Resolução
* - y ‘ j=?x-‘ j + y


x • * *I
£ * i - i »(}*») í/ "

i ¡H S « 1
7 » 8
2t/ + Si/2 = 1.
8yz + 2y - 1 r 0;í
A * b2 - 4<tc =>À = 4 ■+ 32
't A;= Ü
fa R àáí
. - yWk - j
-2 ± 6 ' . z
ym
if
B -4
VohXaYito:
AZ y L v = i_ - ±
2 ^ 4 2 l i y••* I => x = 1 • 1
I - 2
4^| rss

..
X =
V. “

Resposta:

EXERCÍCIOS PROPOSTOS

230) Resolva o sistema:

2x - y = 3
* í f y* := 5
231) Resolva, em ÍN, os sistemas:

a lfxj-y^S b ) ( 2 x ^ . 3 y = :3
X2j4- y2 ¡g 17
(x2
94
233) Calcule p e q:
í p = 2q
( (q ^ 1)2 + (p + 3)2“ = 25

234) Ache o conjunto-solução dos. sistemas:


a) í x + y = 1
( x2 H xy = x + 2y + 6

b) ( 2a - 3 b I 1
j a 2 + b2 B a b = a + 2

235) Determine o conjunto-solução do sistema:

í 1 1 5

l a + b 6

( a . b* = 6

236) Resolva o sistema:


(x - y 8
|V T - = ‘2

237) Resolva, em flM, o sistema:


X B y 3 4

I 1

x
1

y 6

238) Ache x, y e FIM, tal que:


í X2 + y2 = 5
(x y ^ 2

239) Sabendo que x e y são dois números positivos, resolva o sistema:


(x 2 + y2 H 20
[x • y == 6

240) Resolva o sistema:


■ x + y B 5

95
13. Problemas do 29 Grau

Um problema é dito do 2.° grau quando na sua resolução utilizamos


equação do 2.° grau ou equações e sistem as redutíveis ao 2.° grau.
Vejamos alguns exemplos:

1.° Exemplo:
Decomponha o número 12 em duas partes tais que a diferença entre
o quadrado da maior e da menor seja 24.

Resolução
parte maior I x
parte menor = y

Logo, temos:
íx + y = 12 => x = 12 - y
(x2 - y2 = 24

Substituindo na 2.a equação, vem:


(12 - y)2 - y | B 2 4
144 - 2Aj + y - j / = 24
-2 4 y = 24 - 144
K - 2 4 y = - 120
yl 5

Portanto: x = 12 - y
X® 12E 5
x = 7

Resposta: As partes são 7 e 5.

2.° Exemplo:
A medida do comprimento de um retângulo exced e em 3 metros a sua
largura. Calcule as medidas de seus lados, sabendo que a área do retân­
gulo é de 88m2.

Resolução
mÊ m
em que:
88m2 x (largura = x
( comprimento É | x + 3
x + 3
96
Devemos ter:
(x + 3) • x = 88 A área do retângulo é
x2 + 3x = 88 igual ao produto da
Lem brete: medida da base pela
X2 + 3x - 88 = 0
A = 9 + 352 medida da altura.
A = 361
V Ã = V36T = 19
x’ B 8
-3 ± 19 /»
x
2 \
x ” = 0 1 1 (não satisfaz)

Logo: largura = x = 8 m
com prim ento = x + 3 = 8 + 3 = 11m

Resposta: O s lad os medem 8 m e 11 m.

Exercícios de A plicação da Teoria


m iÊÊÊÊ ÊÊÊm Êi^ ÊÊÊ ÊÊK ÊÊÊ ÊÊÊÊ K ÊÊÊK ÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ Êm ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊm

1) D ecom ponha o número 14 em duas partes tais que o quadrado da maior


seja igual a vinte e cin co v e ze s a menor.

Resolução
Maio/ l pasvte. = x
Me.no/i pa/ute. = y
x + $ =■ ri

í x2 = 25y
W È È 2 5 y = > ( 1 4 - y ) ^¡¿/,J25y

196 28y + í/2 $]25 y

yz - 53y + ;196 = :Ú

A = 2809 - 784

I =m m

na
/R /2 0 2 5 * 45
u1
; 98
1—*r m Anl ~ .
49,{nao 6C i£ií>iaz)
í

n- . . . 5ç?
3 +
± 4ac
5 S jt * 2 üm
y ~ : 2

Logo: x -1 4 - y
x j, 1 4 - 4
X. M IBM

Resposta: 1o e,. 4?.


97
2) Subtraindo 3 de um certo número, obtém-se o dobro da sua raiz qua­
drada. Qual é esse número?

Resolução
1 M ú m e A .0 menoÀ 3 = x - 3
Vobfio da fwJjz quadrada do nõmoAO * 2Vx~

V<L\)omoò tiK'* x - 3 - 2 /x~


(x - 3 f = (2 /¡D 2
X2 l§ 6 x + 9 = 4x
x2 - 6x * 4Í" *+ 9 = 0
x2 lOx + 9 = 0 \
A * 70Ö - 36,
A = 64 o v»lo r'
/ZT = /6 7 = s '
Logol ¡91
= 9 0
m g m B Ê m Ê x*
XI B S g R
B
= 7 («õo ¿eftue).
^ Calcule <10IS

|¿7j Determine a

Resposta: que a SOíT

Exercícios Propostos 258) Ache um


1 secutivo, (
241) Decomponha o número 22 em duas partes tais que o produto dessas partes seja 105.
ÍS3) % retàn i
242) Determine dois números cuja soma é 15 e cujò produto é 54. sabendo <

243) O dobro do quadrado de um número inteiro menos 7 é igual a 1. Qual I Qual o n


é o número?

244) A soma dos números que representam as idades da Natália e da Simone é 14 e a


soma dos seus quadrados, 100. Quais são os números?
^ 'ado.
245) Ache três números, sabendo que a soma deles é 28, o produto 512, e que um
deles é a média geométrica dos outros dois. W L
246) O produto de dois números positivos consecutivos é 240. Ache esses números.

247) Natália tem um terreno retangular de área 875 m2 cujo comprimento excede em
10 metros a largura. Quais são as dimensões do terreno?
V
248) Ao lhe perguntarem sua idade, Adriano, para demonstrar seus conhecimentos mate­
máticos, respondeu: “ O quadrado de minha idade menos o quíntuplo dela é igual
a 50” . Qual é a idade de Adriano?
8
249) A diferença entre um número real e o seu inverso é ------ . Determine esse número.
3
98

À
250) Ache o número positivo que, somado com 1, é igual ao seu inverso.

251) Um núm ero é o trip lo do outro e o produto dos dois é 192. Determine os
números, sabendo que ambos são positivos.

252) A soma dos quadrados de dois números inteiros consecutivos é 265. Calcule os
números.

253) Dois números inteiros diferem de 2 unidades. A diferença dos seus quadrados
excede o trip lo do menor em 9 unidades. Calcule os números.

254) As m edidas dos lados do retângulo da figura são dadas, em metros, pelas expres­
sões a seguir indicadas:

x
------ + 3
2

x - 5

Ache o valor de x para o qual a área do retângulo mede 63 m2.

255) D eterm ine três números inteiros, positivos e consecutivos tais que o quadrado do
m aior seja igual à soma dos quadrados dos outros dois. I

256) C alcule d ois núm eros pares, positivos e consecutivos cujo produto é 224.

257) D eterm ine a soma dos quadrados de dois números inteiros e consecutivos tais
11
que a som a de seus inversos s e ja ------ .
30

258) Ache um núm ero inteiro e p o sitivo . que, somado com o quadrado do seu con­
secutivo, é igual a 41.

259) Um retângulo tem 20 m de perímetro. Calcule as dimensões dos seus lados,


sabendo que a sua área é de 24 m2.

260) Qual o núm ero de lados de um polígono que tem 44 diagonais?


n(n - 3)
Sugestão: d I— ----------------- *, em que d = número de diagonais e n = número
2
de lados do polígono.

261) A soma dos ângulos internos de um polígono regular é 24 vezes maior que seu
ângulo externo. Quantos lados tem o polígono?
360°
Sugestão: Si =» (n H f
• 180° e a* = ------ , erç que Si = soma dos ângulos
’n
internos e ae = ângulo externo.
Sistema de Coordenadas Cartesianas

1. A Reta Real
Í \ l^ C
Consideremos sobre urna reta:
• uma origem 0;
• um sentido positivo e um sentido negativo;
• uma unidade de medida de comprimento.

-5 -4 *-1 +4 '*-V?

Podemos estabelecer uma correspondência biunívoca entre os pontos


da reta e os números reais: liasabscissas dos

A cada ponto da reta corresponde um número (real, e


vice-versa.

Exemplos:
ponto A ; 0
ponto B -• + 3
ponto C : - 4

Os números 0, +3 e -4 , correspondentes, respectivamente, aos pon­


tos A, B e C, são denominados abscissas desses pontos.
I K - É
Essa reta em que representamos todos os números reais é denomi­ -i
nada reta real. m
fe s
X
2. Relação de Ordem no Conjunto dos Números Reais
1s
Dados dois números reais a e b, pode ocorrer uma das seguintes
possibilidades: ü
a) O ponto correspondente ao número a coincide com o ponto corres­
pondente ao número b na reta real.
Nesse caso, dizemos que a é igual a b e indicamos:

a = b

b) O ponto correspondente ao número a tica localizado à esquerda


do ponto correspondente ao número b na reta real.

a b

Dizemos que a é menor que b e indicamos:

a < b

c) O ponto correspondente ao número a tica localizado à direita do


ponto correspondente ao número b na reta real.

b ..............•' ■ a :

Nesse caso, dizemos que a é maior que b e indicamos:

a > b

Exercícios de A plicação da Teoria

1) Dê as abscissas dos pontos indicados na figura:

a ______ B / l ;'pè J
-5 -4 Q 1 -3 4 5 +
I M ■

Resolução
ponto,,A : -5
ponto B : i(I
ponto C : j

ponto V : 5

2) Utilizando os símbolos > ou < , complete de modo que a sentença


seja verdadeira:
a )f|*3 ... £ 2 d) —V 2 "... >.... - V3
b) 0 ... -1 e) - 1 ... 1
5 1
c) 5 ... - 5
4 2

101
Exercícios Propostos

262) Considere o conjunto A dado por:


■ ( 1 2 5
A = < —4, — ! --------- , 3, - — , VãT
t 3 3 2
a) Represente na reta real os elementos de A.
b) Coloque os elementos de A em ordem crescente.

263) Usando a notação de desigualdade, escreva as seguintes relações:


a) x está situado à esquerda de 4 na reta real.
b) y está localizado à direta de 1 na reta real.
c) m é um número real positivo.
d) n é um número real negativo.

264) Diga se (3,3)2 é maior que 10. Justifique.

3. Intervalos
Denominamos intervalo a qualquer subconjunto dos núm eros reais.
Assim, dados dois números reais a e b, com a < b, tem os:
a) Intervalo aberto Representação alg é brica :

---------- ----------------------------------- {x e R V a < x < b}


a . B ou
a e b são os extremos. ]a, b[

A bolinha o vazia indica que os extremos não pertencem ao inter­


valo.
Esse intervalo contém todos os números reais com preendidos entre
aeb.

b) Intervalo fechado Representação a lgébrica:


(x £ R / a < x < b}
ou
--------- — »»e----------------------►
a b x £af b ]

A bolinha • cheia indica que os extremos pertencem ao intervalo,

c) Intervalo aberto à esquerda e fechado à direita

Representação algébrica
{x S iR / a < x < b}
------------- ------ ------------------- ►
a ' IH I t? | OU
]a, b]
d) Intervalo fechado à esquerda e aberto à direita
Representação algébrica
(x G R / a ^ x < b>
_____ # ou
a b x [a, b[

Podemos ter também os seguintes intervalos, chamados intervalos


infinitos.

° oc {x G R / x > a} = ]a, + » [

---------- “-o ------------^ {x G R / x < a} = ]-«>, a [


------------------ {x G R / x > a} = [a, + oo[

------ ^ -------^ {x G R / x < a] = ] - » , a ]

ais. Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Represente na reta real os intervalos:


a) (x G R / 2 < x < 7} c) {x G iFw x > 2}
b) {x G R / - 1 xm^ ;« 5}'': - d) {x ® ; R 7 x < W 3 Y

Resolução
la )' ------------------- -<)Wvrvyv\AAAAAAjVV\A/\r
nter-

jntre

2) Escreva, usando as duas representações algébricas:


a) o intervalo aberto de extremos 0 e 5
b) o intervalo aberto à esquerda e fechado à direita de extremos
-4 e 9
c) o intervalo formado pelos números reais maiores ou iguais a 3

Resolução
a) {x € R/ 0 <x< 5} ou \0, 5]
bj ( x €. ir/ -4 < x < 9} ou 1-4,
.tx e E /x; > 3} ou ,13, °°J ^r ...j

103
Exercícios Propostos

265) Represente na reta real os seguintes intervalos:


a) { x e r N / —2 < x < 4} d) ] - » . 2]
b) [3, 5] e) ]a, « [
c) {x G R / x ^ - 6 } f) {x G R /x < 6 }

266) Escreva, usando as duas representações algébricas:


a) o intervalo fechado de extremos H 5 e 5
b) o intervalo fechado à esquerda e aberto à direita de extremos —8 e 1
c) o subconjunto de R formado pelos números reais que são maiores que - t

267) Usando a notação de conjuntos, dê os seguintes intervalos:

b) ---------e) — ----------------------------------------------------------------------------- *
-4 I 7

c) ♦ 0
9 0 4

4. Sistema Cartesiano Ortogonal


Considerem os num plano dois eixos x e y, perpendiculares entre si
no ponto O, denominado origem.

2? quadrante !Ç Í'9 quadrante

o a x

39 quadrante 49 quadrante

Esses dois eixos perpendiculares entre si formam o que denominamos


sistema cartesiano ortogonal, e o plano formado, por esses dois eixos é
cham ado plano cartesiano.
O eixo x é denominado eixo das abscissas e o eixo y é o eixo das
ordenadas.
Esses eixos dividem o plano em quatro regiões iguais, c h a m a d a s
quadrantes.
O eixo das abscissas é orientado positivamente de O para a direita
e o das ordenadas, de O para cima.
O sistema cartesiano é utilizado para lo calizar um ponto no p lan o ;
assim, o ponto P (a, b), indicado na figura a seguir, tern a b scissa a e
ordenada b.
y,

b --- —- *P (a,b)

0 a x

Os números reais a e b colocados entre parênteses e s e p a ra d o s p o r


vírgula formam o que denominamos par ordenado e rep resen tam as c o o r­
denadas do ponto P.
2.° elemento do par é a ordenada
par ordenado (a, b)
•1.° elemento do par é a abscissa

Para determ inarm os a posição do ponto P (a, b), m arcam o s, no e ix o


x, a abscissa a e, no eixo y, a ordenada b.
Pelas extrem idades dessas coordenadas levantam -se p e rp e n d ic u la re s
aos dois eixos; no ponto de encontro dessas perp end iculares lo c a liz a -s e o
ponto P.
tre si Cada ponto do plano corresponde a um par o rd enad o d e n ú m e ro s
reais, e vice-versa.
Exemplo:
*<

____ ' A
1
1
1
go

1,
In
i

PO,

1
.

1
—-

i W*
CO

-6 0
X
1o'

■5l

flos
I} é
A (3, 4) •coordenadas 3 e 4 3 é a abscissa
4 é a o rd enad a

B ( - 6 , 2) -coordenadas - 6 e 2 6 é a abscissa
2 e a o rd en ad a
4 C (0, - 5 ) -------- coordenadas 0 e - 5 f ° ? a abscissa
( - 5 e a o rd en ad a
t*
O ponto O tem coordenadas 0 e 0, isto é: 0 ( 0 , 0)

105
Exercícios de Aplicação da Teoria w ' ,*

1) Quais as coordenadas dos pontos indicados na figura? / , 3é# ’

6 — rA
1
1
1
ponto A

ponto B
8(5, 0)
%I
y y
r v t »

|
1
1
I B
t v *
q
ponto C . S t h J È f#
-6 ¡-4 . 0 2 ¡3 m ", v . i x
B b H IH
PPSifgr
H H
ponto D m m -4) P 0
-4 ¡
1 E(3, -8)
ponto E
ca
-8 - ---- -* E alano

2) Dados os pontos A(0, 0), B(4, 0), C(4, 4) e D(0, 4), calcule o perímetro
do quadrilátero ABCD.
d
j Igualdad®
Resolução . o* ponto* no plano, temo*:
oois paf®s 0
aseordenadas

? e J u m < L to jo = AB + BC + ;C V + V A = 4 + 4 + 4 + ' 4 = 16

Resposta: W c io ^ e

I Calcule x e
Exercícios Propostos

268) Localize no sistema cartesiano ortogonal os seguintes pontos:
a) A(4, 1) c) C(0, - 3 ) e) E(1, 0)
b) B (-3 , 5) d) D(4, —4) I f) F(0, 7)
Aposta
269) Escreva os pares ordenados correspondentes a cada ponto indicado na figura a
seguir:
m

4- — T ----------- -fB ■ lx i
Ó'OVl- *-4
H S H
H Ce—'
H 1 A
§jj|

o {

-6 -3 ’

, -D , 31

1 -6- -E B

106
270) Localize no plano cartesiano os seguintes pontos:
5

271) Construa a reta r que passa pelos pontos:


a) A(1, 3) e B(5, 9) c) C(0, 0) e D(0, 5)
b) M(—2, 4) e N(4, - 3 )
272) Ache o perímetro da figura formada pela união dos pontos: A(2, 0), B(2, 7),
C (-3 , 7), e D (-3 , 0).
273) Determine o quadrante ao qual pertencem os seguintes pontos:
a) A(1, 10) b) B(—1, - 1 ) c) C (-3 , 3) d) D(7, - 2 )
274) Pinte no plano cartesiano a região onde se localizam os pontos (x, y) que têm
abscissa positiva ou nula.
275) Pinte no plano cartesiano a região onde se localizam os pontos (x, y) que têm
ordenadas menores ou iguais a zero.

5. Igualdade de Pares Ordenados


Dois pares ordenados (a, b) e (c, d) são iguais quando têm abscis­
sas e ordenadas iguais.

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule x e y para que (x - 1, y + 3 ) | | (4, 5).


Resolução
Se (x - 1 , y + 3) y (4, 5) =» x - 1 = 4 e y + 3 = 5
x = 4 + 1 y :== 5 ~ 3
x = 5 y = 2
Resposta: x = 5 e y r= 2

2) Ache x e y, de modo que:

a) (xl f 4t m È È = 10)
b) (x + y, 2x r y ) = (5, D
Resolução
a) (x + 4, y - 3) - ( f , JOP:
K( + 4 * 1 e í/ - 3 * 10 "
x - I - 4 W Ê U +■ 3
WÈmÈ í

107
f l *

b 'K > (x + */, 2x - y) * (5 , B | ■ fe 1


H x | y & '$ Ve. x + y s §
r
.2x - y V-f ‘ ’ 2 + y s 5 vi
3x * 6 to«1
x I 2 H 3

Resposta:
a) x s -3 e. y s 1 3 b) x = 2 e 3 / ti*

Exercícios Propostos
N jg
276) Ache a e b, de modo que:
a) (a, b) ¿=sj (4, c) (a +vib , 3a ja l 2b) (2, 5)
b) ( a - 2, b + 4) I (6, - 2 ) oniunw
l i # 05
277) Determine x e y para que os pares ordenados a seguir sejam iguais:
a) (4x — y, 2x + 5y) e (8, 4) b) (x + y, x — 2y) e (0, 3)

I mBX ^
278) Calcule a para que (a2 - 3a, a2 - 5a + 6) = (0, 0).

279) Num produto cartesiano R x R , os pares ordenados (3x + y, 1) e (7, 2x -- 3y)


são iguais. Calcule os valores de x e y.
m = iA ,5 H

| B = 10,1,
6. Produto Cartesiano
P A * U , 5}
Consideremos os conjuntos:
B = 10, 1

| Observem
I Ia x 0
B x B
A?
A

Podemos formar pares ordenados ligando, por meio de flechas,


H H * oe
cada elemento do conjunto A a todos os elementos de B. h x ,

E * x !

''Hl

* k

Assim, temos:

(1. 4). 0 . 5), (2, 4), (2, 5), (3, 4), (3, 5)
108
Indicando esses pares ordenados entre chaves, formamos um con­
junto chamado produto cartesiano de A por B e indicamos por À x B.
A X B = {(1, 4), (1, 5), (2, 4), (2, 5), (3, 4), (3, 5)}
L(lê-se: A cartesiano B)

Dados dois conjuntos não-vazios A e B, denomi­


namos produto cartesiano de A por B o conjunto
Definindo: formado pelos pares ordenados nos quais o pri­
meiro elemento pertence a A e o segundo ele­
mento pertence a B.

m1
Exercícios de A plicação da Teoria

1) Dados os conjuntos A = {4, 5} e B = {0, i, 2), calcule:


(0>3 )W a) A x B c) A >< 0 e) A2
b) B x A d )£ ;0 x B

(7,2* - 3j Resolução
a) a = {4, 5} => A x B =KS(4, 0), (4, 1), (4, 2), (5, 0), (5, 1), (5, 2)}
B = {0, 1, 2}
b) A = {4 , 5} => B V A J ( 0 . 4), (0, 5), d, 4), (1. 5), (2, 4), (2, 5)}
B - {0, 1, 2}
Observemos que A x B ^ B x
c) A x 0 = 0
d) 0 x B = 0 , I 5 4) I 5)}
e) A2 = A x A = {4, 5} X <4, 5) - U*. M
,n 1 2 3} e N =,{1, 2>, calcule:
2) Dados os conjuntos M = {0- \ 1 c) (M n N) x N
H a) M x N d) (M - N) x- M
f/e1
“ b) N x M

Resolução
(tf M x N * {0, 1, 2, 3) * ^ 1| /1 2 ) (2, I i 8 ^ ) y E j| É l
r ' . « B i
— 1 1 1 x 1 mI I B S
c) (M n N )x N > { 1 , 2 } x { 1 , 2 } ífc H W
* {(I, H , U . 2 ), (2

fdM
( - N) x M - .{0 , 3} x {0 , J, 2, 3}
= {(0, 0), (0, 11, (0, 2), (0, 3), (3, 0), (3,1), (3, 2), l3(3)f

3) Sabendo-se que M x N = {(0,1), (0, 2), (1, 1), 0« calcule M e N |


Resolução

' M - {0 , r p í ’
M x N * { (0 ,1 ), (o , 2 ) , ; C( I , , i f j ^ d , '2H í
■ í}

Exercícios Propostos
• M ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊm ÊÊÊÊÊm u m m s s m

280) Dados os conjuntos A 9 {1, 6}, B ±= {0, 2, 4} e E = {1, 2}, calcule:


a) A x B
b) B x A
C) A x E
d) E x B

281) Sendo A x B = {(3, 4), (3, 5), (3, 6), (3, 7), (3, 8)}, ache A e B.

28 2) Dados A = (1, 2, 3), B i | 4, 6 ) e H ■ I determine*


a) (A n B) x H
b) (B - H) x A
c) (B - A) x (B D H)
d) (A U H) x (A n H)

283) Dado o conjunto M — { —1, 0, 1}, calcule M2.

284) Dados A = { —1» °> 1 h B = í 2» 3} e E = {1, 2}, calcule:

a) A X B d) 0 x A
b) B X E e) E x B
c) B2 f) A2

285) Sabendo que A == {2, 3, 4}, B = { 3 , 4 , 5} e e = { 2 , 3 }, calcule:


a) A X (B - E) b) (A _ E) x (B - A)

286) Dados os conjuntos A g= {0, 1}, B — {•)_ 2 } e C = {0, 2), calcule

(A X B) I (B X C).

110
Representação Gráfica
Podemos representar graficamente o produto cartesiano de dois con­
juntos A e B não-vazios das seguintes formas:

1.a forma: Representação por meio de flechas


[IS Exemplo:
J i A = {1, 3}
=> A x B = {(1, 4), (1, 5), (1, 6), (3, 4), (3, 5), (3, 6 )}
B = {4, 5, 6}

2.a forma: Representação no plano cartesiano


Nessa forma, cada par ordenado do produto cartesiano é represen­
tado por um ponto no plano.

Exemplo:
A = {1, 3}
=* A x B = {(1, 4), (1, 5), (1, 6), (3, 4), (3, 5), (3, 6 )}
B = {4, 5, 6}

5 Marcamos os elementos
do primeiro conjunto (A)
Lembrete: no eixo x e os elementos
4
do segundo conjunto (B)
no eixo y.
3

0 1 2 ,3 x

111
Observação:
Sejam:
SMBaWr 2, 3} i=» o número de elementos de A é n(A) - 3
B H {4, 5} => o número de elementos de B é n ( B ) t 2

(d, 4 ), (1 , 5 ))
A x B =<(2,4), (2,5)> =» o número de elementos de A x B é n(A x B) = 6
((3,4), (3,5))
Observe que o número de elementos do produto cartesiano é igual
ao produto do número de elementos do conjunto A pelo número de
elementos do conjunto B, isto é:

n(A x B) = n(A) • n(B)

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Dados os conjuntos A = {3, 5} e B - {4, 5, 6}, represente A x BeBx A


por meio de flechas e no plano cartesiano.

Resolução

adoocon\un\o >
PO

B N m todos
n
H L J
H ui"")i b x, c

m *
2) Um conjunto A tem (x + 6) elementos; um conjunto B tem (2x - 1) e,e'
mentos. Calcule x, sabendo que A x B possui 70 elementos.

Resolução
VevmoÁ W lí ( x + 6) • (2x - J) = 70
2x2 - x + 12x - 6 =70
2'x2 + 11 x - 7 6 = 0
A = 121 +608 = 729
.. -11 ± 27 l H I
i 4 S i É i l f t (não Àcutlò^az)
Resposta: ................... L.
112
Exercícios Propostos

287) Dados os conjuntos A = {2, 4} e В H {0, 3}, pede-se:


a) A x В
b) В X A
c) represente А x В e В x A por meio de flechas e no plano cartesiano

288) Sendo A = {0 }, В {1, 2, 3} e C H { 5 } , represente:


a) A x В por meio de flechas
b) В x A no plano cartesiano
c) В x C por meio de flechas e no plano cartesiano

289) Dado o diagrama, determine M e N:

NA

6-
5-
4
3-
2 • • •
и • • •
“õ 1 2 3 4 5 6 M

290) Dado o conjunto X = { - 1 , 1, 2}, represente Xr por meio de flechas.

291) Determine todos os elementos do produto cartesiano A x A, sabendo que:


a) A x A tem nove elementos
b) os pares ordenados (2, 3) e (3, 4) pertencem a A x A

292) Determipe x, de modo que:


a) A tenha (x + 5) elementos, В tenha 8 elementos e А x В tenha 72
b) M tenha (x — 2) elementos, N tenha (2x -$¿1) elementos e M x N tenha 75
elementos

t
113
Relações e Funções

1. Definição de Relação
Consideremos os conjuntos:

A = {1, 2, 3}

B M à { 3 , 4, 6, 71
e os seguintes exemplos:

1.o) O conjunto R dos pares ordenados (x, y) de A x B, tais que y é o triplo


de x.
R = {(x, y) E? A x B / y li 3x> = {(1, 3), (2, 6)}

2.°) O conjunto R dos pares ordenados (x, y) de A x B, tais que y é igual


a x + 3.
R = {(x, y) e A x B / y = x + 3 1 .¿ *(1 , 4), (3, 6)}

O conjunto R formado em cada exemplo nos mostra uma relação


entre os elementos de A e B e é denominado relação R de A em B.

O elemento x do conjunto A é associado ao elemento y do conjun­


to B através de uma fórmula matemática chamada lei de associação.

No 1.° exemplo, a lei de associação é y = 3x.

No 2.° exemplo, a lei de associação é y = x + 3.

Dados- dois conjuntos A e B , denominamos rela­


Definindo:
ção R de A em B a qualquer subconjunto de A x B.
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Dados os conjuntos A = { - 2 ^ - 1 , 0, 1} e B = {0, 1, 2, 3}, determine a


relação R dada por R = {(x, y) GA x B / y = x2}.

Resolução

Os elem entos de A representam os valores de x e os elementos de B


os valores de y, logo:

x = - 2 <=> yB = x2 x =Bo => y = O2


Y = (-2 )2 y = 0
y = 4 £ B

xB i 1 y = ( - 1)2 x = 1 ^ y i l 2.
y = 1 y m

Logo: R = | { ( - 1 , 1), (0, 0), (1, 1)}

2) Dados os conjuntos M = {1, 2, 3, 5} e N = (0 ,1 ,2 ,4 ), obtenha as relações:


a) R | ^ | { ( x , y) G M / y l x -
b) R2 == { (x, y) G Mx N / x | y B 4 }
c) Rs - {(x, y) G Mx N / y||= :2X}

Resolução
jri, fl)V '(Î, ,ïl b 1 ), H , 142(, fl), ( 2, ! ) , ¡ 2 , 21, (2, 4 | |

Logo:
a) R ,> { Í î , fl), Í2 , I ) , (3, :217 Í5, 4f%

B) R, = {12, .2), (3, H#

"J Rs * {¡ I , J J (2, H

Exercícios Propostos

293) Dados os conjuntos A = { —1, 0, 2, 4} e B =: {1, 2, 3, 4, 5}, determine as relações:


a) R ;-> \{(x, y) G A x B + 2} c) N H {(x, y) G A X B / y = |
b) M = { (X , y) e A x B / y = 2x) MP = {{x, y) £ A x g & m t i

294) Daçios A = (2, 3, 4} e B = {1, 2, 3t}, determine as seguintes relações de A em B:


a) R,. = {(x, y) £ A x B / x + y ^ 5 } . b) R2 = {(x, y) G A X B / x + y ^ 6}

115
295) | ¡ | | 3, 4 } e B = {3, 4, 5, 6}, determine os elementos da relação R

R = {(*» y) £ A x B / x divide y}

296) D ados os conjuntos A = {3, 5, 6}, B R {4, 5, 9, 10, 12}'f e a relação


R = { ( x i y) C A x B / m.d.c. (x, y) = 1}, determine o número de elementos da
relação R.

D o m ín io e Im agem de uma Relação

C o n s id e re m o s os conjuntos A = (1, 2, 3}, B = (¿4, 5, 6, 8} e a relação


R = { ( 1 , 5 ), (2, 6 )}.

Domínio da relação

O conjunto formado pelos primeiros elementos de


Definindo: c a d a par da relação é denominado domínio da
re la ç ã o .

m m 2}

Imagem da relação

O conjunto formado pelos primeiros elementos de


Definindo: c a d a par da relação é denominado imagem da
re la ç ã o .

Im = (5 , 6}
P o d e m o s re p re s e n ta r a relação R graficamente das seguintes formas:
Bi
8

6- ----- -f
iÜt4-
---• i

—I
1 1
1 1
1 1
mm m m •■H 1■■m ê 1 9
1 2 3 A

Representação por flechas Representação no plano cartesiano

S e R é u m a re la ç ã o de A em B, dizemos que A é o conjunto de parti'


^ e B é o c o n ju n to d e ch egad a.

116
Exercícios de Aplicac3. H a T „ - . .

D Dados A i {2, 4, 6, 8} e B =
|Wf 2, 3, 4, 5, 6}, determine o domínio e a
imagem de R = j(x , y) e A x B
/ y = ----- ' + m
2
Resolução

Formando a seguinte tabela, temos:


X
X — + 1 y
2

2
2 ------ + 1 '21
2

4
4 .----- 3 + 1 3
2

6
6 ------- + 1 4
2
Logo: R == {(2,' 2), (4,,3), (6, 4), (8, 5)}
8 O =8 2 , 4, 6, 8}
8 ------ + 1 ’5 '
2 lm = ® 3 , 4, 5}-

Resposta: D = {2, 4, 6, 8} e lm = {2, 3, 4, 5}

2) Dados os conjuntos M = Â-2, -1 , 0, 1} e N = {2, 3, 4, 5, 6, 7}, pede-se:


a) Ache os elementos de R = í(x, y) £ M x N / y j f e - x}.
b) Represente a relação R por meio de flechas e no plano cartesiano.
c) Dê o domínio e a imagem de R.
Resolução
domandoà tab eJbx temo* ;
Logo : R
X 5 - x
-2 ; 5' - í?
-7 - ' 5 - B 6
0 5 - 0 5
7 5, - 7 4

j | { -2 , -7 , 0„ 7} e.Jw = (4, 5, 6, 7}
V . RtkizltJÀÀrhM 4]] ^ v={ í' ” 7' ^ ?> e
¡ ¡ ¡ ¡ |i 5 , 6 , .7 } ;r 7
Resposta
f f

Exercícios Propostos
*
297) Qual o domínio e a imagem das seguintes relações?
I J° ■
a) R = { ( 4 ; 0), ( - 1 , 2), (0 ,1 ), (0, 2), (2, 3 )}
Ir 0 d"
b) S

298) Dados os seguintes gráficos, calcule o domínio e a im agem de cada relação:

a)

[ Dizemos e n
toção d eiin icJa
299) Sendo os conjuntos A = {1, 2, 3, 4}, B = {1, 2, 3, 4, 5 } e a relação
R = ' { ( x , y) G A x B / y g 3 x ^ 4}, determine o conjunto im agem de R. D p d
Isente de \
300) Dados A = {0, 1, 2, Z, 4, 5} e a relação R = t{ (x, y) ¿ç“ A 2 / x + y — 9 },,
calcule o domínio e a imagem de R.

301) Dados os conjuntós A = {x G f N / x , < 5}, B = ^ ,{y G HM / 0 < y ^ 3 } e a m m !


relação R = { (x, y) e A x B /,y ^ = x + S , pede-se:
a) Construa o gráfico, por flechas, de R. ,
D l
b) Dê o domínio e a imagem da relação.

302) Dados A = { —1, 1, 2, 3 } e B S j j o , ----- , 1, 2, 4 I, ache 0 dom ínio e a imagem

da relação R = {(x ,y ) G A x B / y i x - 1}.

Faça a representação por flechas de R.


¡§ g
303) Sendo A == {0 , 1, 2 , 3, 4}, determine 0 domínio e a im agem das seguintes
relações:

a) Ri ==$tjfc,y) G A * /x |3 y = 4}
b) R2 =* U>x , y) G A2 / x

; c) R3 = i (x, y) c A2 / x2 + y2 4}
2. Definição de Função

Consideremos os conjuntos:
A =■ {0, 1, 2}, B = (0, 1, 2, 3, 4, 5}
e a relação:
Um elemento de B é o dobro de um elemento de A.

Construindo o diagrama por flechas dessa relação, verificamos que a


cada elemento x de A corresponde um único elemento y de B, conforme
indica a figura.

Dizemos então que essa relação é uma aplicação de A em B ou uma


função definida em A e com valores em B,
Designando essa função por f, para indicar, por exemplo, que o corres­
pondente de 1 é 2, utilizamos as seguintes formas:
• 2 é a imagem de 1 por f
• 1 é transformado em 2 por f
• f(1) B 2

Dados dois conjuntos A e B, denominamos função


Definindo: de A em B toda relação que a cada elemento de A
associa um único elemento de B.

Representando por x os elementos de A e por y os elementos de B,


escrevemos:

f : A ^ B (lê-se: f é uma função de A em B)


ou
y = f(x) (lê-se: y é uma função de x)

A variável x é chamada variável independente e a variável y é cha­


mada vàriável dependente.
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Quais relações de A em B a seguir são funções?

a)

Ri é função porque a cada elemento


R,
de A associamos um único elemento
de B.

b)

R2 é função porque a cada elemento


de A associamos um único elemento
de B.

c)

Rs não é função porque o elemento 4


de A não possui correspondente em B.

d)

R* não é função porque 0 elemefl'


to 1 de A possui dois correspondentes
em B.

120
2) Identifique as relações de A em B que são funções:

a)

R 2 £ fu n ç ã o .

c)

R3 nao e função

Ri* não | áunção

121
3) Seja f uma relação de A = { -2 , -1, 0, 1} em B p (2, 3, 4, 5, 6, 7} definida
por f = ( (x, y) e A x B / y ¡p S + 5). Faça o diagrama de f e diga se é
função ou não.

Resolução

^ 'e ¿unção ‘

Resposta:

1 1
4) Dados os conjuntos M = {0, 1, 2, 3}, N = 1 ,2 e à relação
2 ’ 2

(x, y) G M x N / y , pede-se:

a) Faça um diagrama por flechas de R.


b) Diga se R é função ou não. Justifique

Resoiução

a) x

ÁI 2
3 í 1

hi X m o e ¿unção poKquz o jilnjnvLYito 1 rião*poAAui coWLeápondznte


Exercícios Propostos

304) Dados os conjuntos A = {2, 3} e B = {3, 4, 5}, quais das relações de A em B a


seguir são funções?
a) R ^ J k (2, 3), (3, 4)}
b) R2 S { ( 2 , 4), (2, 5)}
c) Rs f |{ ( 2 , 5), (3, 5)4

305) Diga quais das relações de A em B, definidas pelas leis de associações dadas a
seguir, são funções:
a) A = à - 2 , - t , 0}, b B | | _ 3, - 2 ? - í } e y * 5 ix - 1
b) A = {-4 1 , 0, 1}, B = {1, 2, 3} e y = 2x2 + 1
c) A =• { - 4 2 , - 1 , 0, 1}, B" >==fl|’—2, B i , » 1 ,4 } e y № № 3x

306) Construa o diagrama de flechas da relação R = { (x, y ) H A x B / y H x 2 - x - 12},


sendo A = { —3, 4 } e B = {0}, e verifique se R é função ou não.

Domínio, imagem e Contradomínio


Consideremos a função f indicada na figura:

Observando a figura, podemos definir:

Domínio da função

É o conjunto A e indicamos por D.

D ¿ '{ 1 , 2, 3} “ 1A

Imagem da função

É o conjunto {3, 4, 5}, que indicamos por lm.


Im == Í3, 4, 5}
Da figura anterior, temos:

3 é a imagem de 1 pela função f, isto é: f(1) ?= 3


4 é a imagem de 2 pelà função f, isto é: f(2) = 4
5 é a imagem de 3 pela função f, isto é: f(3) - 5
123
Contradomínio da função

É todo conjunto de chegada, isto é> o cótíi

CD | {3, 4, 5, 6, 7}
m n tid o no co n trad o m ín io da
Observemos que o conjunto imagem es
função.

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Dados os conjuntos A = { —2, - 1 , 0, 1} e B '= {0, 1, 2, 3, 4, 5 }, ca lcule o


conjunto imagem da função f : A -> B definida por y = x -f 3.

Resolução
JL\y

Resposta: ííu.,=.í.í 'L....?í ..3j .. 4}_


J . x-&¿ 33
'¡o . 9}
SSB B B B ISIil

3) seja a função f : (0 , 1, 2, 3 } , - R, definida por y. ¿ 4 x ^ .,1 2 .


a) Existe x G D tal que y = o?
uie
b) Qual a im agem de f?

Resolução
3? ¡4 S& y = 0 ,
' y = x 2 + x - 12 => x 2 + x - 72 IR 0v/:
A = 1 + 48 = 49
I I^ H B B H I f l I « 'r

L030, 0 eXe^ietóo CÍO domJuXa cuja. imcigm é zqao é ,


:Ò) X y
=
— ■№0 -12

■1 ^' V Logo, 1m 1 {-í'2 ; -1

F Y fírn íc iO S PrOpO StO S


in te s
conjunto imagem das funções a seguirj
307) Calcule o domínio e o

125
309) Sabendo que f ! R R é uma função definida por f(x)' x2 - x + 8, calcule: ■ n
> v dR H ■
a) f ( —3) d) f ( ------ -)

\
b) f ( —1) a) f ( H —
\ 2 1 Quanto a<
reais
c) f(0)r \ f) f(\^2)

310) Considere os conjuntos A = { —1, 0, 2, 3, 4}, B = { — 1. O» 5, 9 } e a função


f : A B definida por f(x) = 2x + 1.
a) Qual é a imagem de 2 pela função f?
b) Qual é o número cuja imagem é 7? Exercícios (
c) Bxiste x G A tal que f(x) = 0?
1) Dada a fu
311) Dados A = { - 2 , - 1 , 0, 1, 2} e B = ® 4 , 5, 6, ,7, 8}, ache o conjunto imagem da
função^ 1 : A -r» B definida. por y; = x? , 4. El) C a lc u le
312) Dados os conjuntos M = { —1, 0,^4] 2} e N :M {0 , 1, 2, 3, 4 } , determ ine o con­ | ) C à lc u li
junto imagem das funções f : M S d efin id as por:
a) y = x . s á ® . y^Sf e3x . - I I cj y = 3x + 1 ^soluça
313) Seja a função f ¿J1, 0, -» R , definida por 8 1:
*) t(x) J
a) Determine x £ D tal que y ==B.
b) Calcule o conjunto imagem de f.
b' H10)

3. Função com Domínio não Especificado


B É)
Geralmente, quando definimos uma função entre d ois conjuntos A
(domínio) e B (contradomínio), fornecemos esses dois co n ju nto s e a lei
de associação que possibilita encontrar os pares ordenados da função.
S o : ¡
f : A=» B definida por y = x + 1 ou f (x) •=? x + 1
ft* > '
L contradomínio

domínio -► lei de associação ——


126
Porém, podemos definir uma função apenas pela lei de associação,
f sem especificar o domínio e o contradomínio.
3
Exemplo: f(x) - ------
x
Se o domínio não é especificado, adotamos como domínio um subcon-
í junto dos números reais para os quais as operações indicadas pela lei
de associação sejam possíveis.
WÊ « Exemplos:
U|6; I 3
O domínio da função f ( x ) H ------é D = R*, pois é impossível dividir
por zero. x

Já na função f(x) = Vx, o domínio é D = {x £ R / x > 0}, pois não existe


raiz de número negativo em R.
Quanto ao contradomínio, podemos adotar qualquer subconjunto dos
números reais, desde que contenha o conjunto imagem da função.
a função I I

Exercícios de A plicação da Teoria

1) Dada a função f : $ = > Indefinida por f(x) - 2x + 1:


gem da
a) Calcule f(0). c) Calcule x para que f(x) ~;= -0.
b) Calcule f(10). d) Resolva a equação: f(2) + f(3) f(x) + 3
o con-

Resolução

a) f(x) = 2x + H f(0) I 2 • 0 + 1
f(0)É
; b> f ( i o ) | 2 • io | j i »» j j i j i “

c) f(x) = 2x I H 0 I 2? H H
-2 x 5= 1

Logo: S .= { }
5 + 7 = 2x + 1 m 3
d) f(2) + f(3) f(x) + 3 12 p 2x + 4

' x ■ •

Logo: 1HS {4} 127


I f . \-2 , - I ,
2) Ache o conjunto imagem da função
f(x) = 3x2 - 5.
M B R , definida Por K
L m
Resolução p y i
■ 3 • 4 Í5 B t!l2 - p i 7
f(x) 3x2 - 5 => f(—2) = /3 • 5I 3 • 1 » 5B=.,3 r : % # - - 2
f(—1) = 3 • (-U 0 V- 5 pf-: ""5
f(0) = 3 • o2 - 5 1 • 1 T 5 - 3 -B õ
f(1) = 3 • 12 " 5
ii<i ■
Logo: lm = { - 2 , 5, 7}

3) Ache 0 domínio das funções a seguir:


5
a) f(x) Ц
x gj 1
b) f(x) I Vx + 3

Resolução

a) Devemos ter:
í\ Considere
x - 1 0 => x ^ 1 O denominador deve ser A= { '2 ,
L e m b re te : diferente de zero.
Logo: D {x E -R / x ^ 1*} a) Calculi
b) V e rific
b) Devemos ter:
c) C a lc u !
x + 3 W- 0 =» -3 Para existir a raiz, 0
L e m b re te : radicando deve ser
Logo: D = {x e \tô / x - 3}
positivo ou nulo.

*1 <lx)
4) Dada a função f(x) x2 + x - 1 , calcule:
m


a) f ( - 2 ) c) f(0)

b) f d) B I

Resolução
lo3 0 , 4
a) i U ) - xz * x
I M M l

ál-2) = 1 1
{[-
b) i - í> 12
4 ! - I
c) <J(Õ) p 0+ 0 - 1 e -1
i ¿(y?) I (V?)2+ f f i f 7 . 3 +
4 + V5

128
5) pada a função f : Z -»■ z, definida por f(x) = xs + x - 6, pede-se:
a) f(-D + f(5)
b) Resolva a equação: f(x) = o
Resolução
• a.) ¿(-O + í(5) * (-1)* + (-j) - á +
* I - J - 6 + 25 + é '.

6) ¿ (x ) * X2 + X á - * ,0* * •+ x - 6

A SI + 24 = 25 x' 2
v£> 5 I x * - ! ^
-3

Resposta: ...........

6) Considere a função f : A -> B, definida por f(x) != x2 + x, em que


A = ( - 2 , - 1 , 0, 1, 2} e B = (0, 2, 4, 6, 8}.
a) Calcule a imagem de - 2 pela função f.
b) Verifique se 4 é imagem dessa função.
c) Calcule o conjunto imagem dessa função.

Resolução
<*í ¿(x) - x2 + x =» m & L r f lK jp i
H ¿(x) = x 2 + x =► 4 = x2^+ x

X2 + X ' 4| 0' - - x - » ^ B
H E r~ - ,
AB " 17 \
* ' v» - -i - /f f I
■ _ ■; _ I H 2
L°3°i4 não e.-imagem da. ío
ã
.çn
u

| | * )’ é(-Z) 2 ¿(<MjÉ= ü ' á‘(-2) « '&

<í(-n- * 0 -2 •; /. f * E H E I ^ E E 2< (5>.

ResPosla: J H 2 ■ M M M i ...?>.„á>
7) Calcule o domínio das seguintes funções:
7 1
a> H H ---------- b) y m ----------------- c) f(x) =
x + 2 X2 -rS 5 x m 6

Resolução
«■) x. + 2 ^ 0 =* x -2 :c) x - 6 > 0 =* x% . 6
Logo: V = {x € IR/ x * - 2 } iogotjm
b) x 2 - 5x + 6 * 0 =» V - ix rÇ lR/x > 6}
| = 25 | 14

x' ‘^ 3
5 ± 1
x -
1
x" = 2
Logo:
V = { x e IR/ x ^ 2 e x ^

Exercícios Propostos

314) Dada a função f(x) = x2 4- xjâj|r:|l2, calcule:

a) f ( —2) b) f
(4-) C) f(V2) d) f(4)

3 15) Ache o domínio das seguintes funções:


2x
a) f(x) *= 5 b) y j j i y ^ r C) f(x) 1
x2 — 4x

316) Dê o domínio das seguintes:funções:


x
a) f(x) = c) f(x) g | V 2x _ 7
2x - 3
1 1 9 4
b) y 9 d) y = 1------- +
x + 1 x — 5

317) Dada a função f(x) = ^ i\/x — 4, pede-se:


a) Qual o seu domínio?
b) Qual a imagem do número real 8?
c) Qual o número real cuja imagem é 7?

318) Dada a função f(x) = V x + 1, pede-se:


a) Resolva a equação: f(x) = 0. b) Ache x para que f(x) = 10.

319) Sabendo que f(x) =


1 2
------x --------- , determine o valor de:
”■ M
320) Seja a função f definida por f(x) = 2x3f- U | Calcule: f(0) + ^ f( - 1 ) + f

130
i
Função do 1? Grau

1. Definição
Toda função f : R R, definida por f(x) = ax + b, com a, b e . R e
a ^ 0, é denominada função do 1.° grau.
Exemplos:

f(x) = 2x + 5 a = 2e bl 5
1 1
v<.= -4 x + ------ M a,'=, -4 e b = -----
4 4
f(x) = 7 — 3x e ^

Exercícios d ° Aniinacão da Teoria

= 4x -' 1, pede-se‘.
1) Dada a função f(x) gj
a) f(—2)
b) x para que f(x) = ""^3

Resolução

a) f(x) = 4x -

b) f(x) = 4 x - \ * Z%

B S S 131
Resposta: a) ^
=■ 5 e 1(29 8-
em que f(1),rJ~
2) Determine a função do 1.° grau em qu<

Resolução == ax + b, logo:
A função do 1.0 grau tem a forma f(x)
f(1) = 5 f(1) = a ■ 1 + b
5 = a + b ©

f(2) = 8 => f(2) *= a • 2 + b


8 =f 2a + b ©

As equações © e ® formam o sistema:


- a - b == - 5
2a + b = 8
2a + b p 8 --------------
a #3

Substituindo a = 3 na equação © , vem:


a + b = 5 => .3 + b' S 5.
b = 5 - 3
b = 2

Portanto, a função do 1.° grau é:


•f(x) = ax + b .=>• í(xjR ® 3x.+;,:2

Resposta: A função é f(x) = 3x + 2

■3) Identifique como função do 1.° grau cada uma das seguintes
g) f(x) = x + 3 1° QMl(l
b) f(x) = - x
c) y = 5 - X2 g^ui
d) y = - 7 x + 21 ... â/wu-

4) Sendo f(x) - 10 - x, calcule:

a ) !(- 3) b ),(0 ) c) x para que f(x) = 1


a) ¿(x) = 10 - x = ^ ( - 3 ] *= 10 -^.("3) , = 10 + 3 s is
b) rf(x) = 10 - X =» ¿(0) = Í'0 - | | j | 1;Q
c) ¿( x) = 10 - x ^ - 10 = 10 - x

X = zo

Resposta: .SlJJ.... ;... tl.J.Q,


132
5) Ache a função do 1.0 npa
9^811 nora «
Resolução qual fd) = 3 e f(2 ) = 7 .
 função do
79 ami1
Togos ^ ioxma. ¿ 0
= ^x 6t
a + 6 * & =3
m Za+ b *\2a + fc J y
I
í -a - b = -3
2a + b * 7 ©
a = 4
SubAtltuÁndo m (1) ,
a. + b - 3 "* 4 ■ + fa « 3 •
j- ífl
P o stfan to , ¿(x ) = 4x 2 T ^

Resposta: . . X i x ^ . ^ x . - . i

Exercícios Propostos

321) Dada a função f(x) = 2 I 4x, calcule:


a) f ( - 1 ) d) f(0, 8)
b) f(0) e) x para que f(x) = 10
1
f) x para que f(x) = ----------
2

: 1
322) Dada a função f : R -> R, definida por f(x) = — x + — , calcule:
O 2
a) f(5) , „ c) fí°)

wê m
definidas por f(x )g x + 1 e g(x) — 2x - 1
323) Dadas as funções f e g de R em R,
resolva as seguintes equações:
9(x) c) f(x) Í g ( x ) H f(g(3))

H B ~ 9(1) d) Vf(x) + g(x) = g(x) - 2


b) f(x) + g(x) = 2 • [«3) - 9(2)1
133
f(235) - f(129)
324) Se f(x) = 3x + 1, qual o valor de --------------------- ?
106

325) Considere a função f : R -» R definida por f(x) H mx + n. Sabendo qUe


f ( _ 2) = —20 e f(2) = 0, calcule:
a) m e n
b) f(10)

326) Ache a função f do primeiro grau em que:


íf(1) + f(2) = 9
(f(7) - f(3) = 4

327) Sabendo que f(x) = kx — 1, calcule k de modo que f(f(4)) = 32.

2. Gráfico
N e s te item vamos construir o gráfico representativo de uma função do
1 .° g rau no plano cartesiano.
P a ra representar graficamente uma função do 1.° grau, devemos
p ro c e d e r do seguinte modo:
• a trib u ím o s valores quaisquer à variável x (desde que pertençam ao domí­
n io ), o b te n d o os correspondentes valores de y;
• a s s o c ia m o s a cada par ordenado (x, y) um ponto no plano cartesiano.
V e ja m o s alguns exemplos:

1 .° E xem p lo :
C o n s tru a o gráfico da função f = R - * R definida por f(x) = 5 x - 2.

Resolução
C o n stru in d o a tabela a seguir, temos:
Unindo todos esses pontos marcados, obtemos uma reta como gráfico
representativo da função do 1.° grau.
Observação: Como o gráfico de uma função do 1.° grau é uma reta,
então, para construirmos o gráfico dessa função, basta atribuirmos
somente dois valores para x e traçarmos a reta que passa pelos dois
pontos obtidos.

2.° Exemplo:
Construa o gráfico da função f(x) ^ f f l- 3 x + 6.

1) Construa, no plano cartesiano, o gráfico das seguintes funções:


a) f(x) - x + 6 b) y r; p | - 2 x + 10
2) Construa, no plano cartesiano, o gráfico das seguintes funções:
■ I I I b) y W S - 3 x
a) y 9 I x

Exercícios Propostos

328) Construa, no plano cartesiano, o gráfico das seguintes funções.

a) f(x ) = x + 5
b) y = -X - 5
c) f(x) = 3x + 9
d ) f(x ) - 5=. — 3 x H- 12

329) Construa, no plano cartesiano, o gráfico das seguintes funções:

a) y = 4 x
b) f(x ) = -4 X
; c) f ( x ) ^ = x
d) f(x )Ü -x

3. Raízes da Função do Grau


O valor de x para o qual a função M B ax + b se anula, isto é
f(x) W 0, é denominado raiz ou zero da função.

Exemplo:
A raiz da função f(x) = 3x — 12 é.

f(x) I 3x - 12 ^ 3x “ 12
m rn m m l 3x | 1 é i 2
X = 4 (raiz da fun ção )

136
No gráfico, a raiz da
das abscissas. função é O valor de * em que a reta corta o eixo

A ra iz de uma fu n ç ã o d o 1.° grau é a abscissa do p o n to em


q u e a re ta y s a x + b, co m a * 0, co rta o e ixo x.

Exercícios de ¿niiracão da Teoria

1) Ache a raiz da função f(x) - + 30*

R e s o lu ç ã o
Devemos ter f(x) = 0» lo9°*
30
f(x) I 5X + 30 B _ 5° : |o +
x

- 6. 137
2) Ache o ponto em que o gráfico da função f(x) 2x COrta
eixo x, sem construir o gráfico.

Resolução
Devemos ter f(x) = 0, logo:
f(x) = - 2x + io =» o + 10
2x 9 10
X = 5

Logo, o ponto de intersecção é (5, 0).

Resposta: O ponto é (5, 0).

3) Ache os zeros das seguintes funções:


1
a) f(x) % ------x - 8 b) y =? - 6 x - 3
2

Resolução

Ü á (x f> | | I

^ > 8 s ■'
x, - ■76:
... b\ y = -6 x 3, - 3;u A* í
i 6x = - 3

■ « - - * ^ I

a) 16 ò) - 1

Resposta:

4) Determine o ponto em que o gráfico da função


eixo x, sem construir o gráfico. v y = 5x + 15 corta

Resolução V&vemoA tQA y = 0, lo g o :


y ~ Sx. + 15 Ç b 5x + J5
¡1181
*mm

Resposta: A l
138
m
E xercícios P ropostos

330) Determine as raízes das funções:


a) f(x) = 5x + 40 b) y = -x + 9 c) y = x d) f(x) = -7 x

331) Construa o gráfico e localize os zeros das seguintes funções:


a) f(x) = x - 3 b) y = - 2 x + 10 ' c) *f (x) | x d) y = -5 x

332) Calcule as raízes das seguintes funções:


x Y t.
a) f(x) = ------ + 6 c) f(x) = 3x + ------
2 6
1 1 1 x
b) y -------------- x ----------- d) y = ---------- 9 ------
4 3 2 4

333) A figura a seguir representa a função f(x) mx ;+ n.

4. Estudo do Sinal da Função y = ax + b


Considerem os os g rá fic o s das se g u in te s fu n ç õ e s :

1) y = x - 4
x y
ta o 0 -4
4 0

139
Observemos que:
Quanto maior o valor de x, menor é o valor de y
dizemos que a função é decrescente. Quando ocorre isso»

O estudo do sinal dessa função é dado por:


y = 0 para x E 5
y > 0 para í x g ;R 7 x .< 5 } I
y < 0 para ÍX G R / x > 5 }
140 V
V
Resumo

a > о а < О

f(x) = ах + Ь
\

Função crescente Função decrescente

Exercícios d e A plicação da Teoria

1) Estude a variação do sinal das funções:


■ a) y f e x - 6
b) y p= - 2 x - 8

Resolução

a) Na função y = x - 6, temos:
a = 1 > 0 (função crescente)
raiz -» y = x ^ 6
0 = x -i 6
x = 6

Fazendo um esboço do gráfico, obtemos:


у
Lembrete:

Marcamos a raiz e
traçamos a reta inclinada
para a direita
(função crescente).

Logo:

141
b) Na função y Í= :J r2 x 8 , temos:
a = 4 2 < 0 (função decrescente)
raiz => y == - 2 x - 8
0 = * - 2x - 8
2x = - 8
x = -4

Esboço do gráfico:

Lembrete:

Marcamos a raiz e
traçamos a reta inclinada
para a esquerda 1 0
(função decrescente).

Logo: у = 0 para x = - 4 ЕхеплР*


у > 0 para x < - 4 f(x
у < 0 para x :> Й 4
У
f(x
2) Faça um estudo ao sinal das seguintes funções:
^ a) y = 2 x . ^ / 4 b) f(x) § B - 3 x + 5

Resolução
a ) . у = tx r 4
a. = 2 > 0 [ ¿unção cAeócew-te)
Еаboço ;do ■дла^ісо Exercício:
naiz 0 = Ш- 4
Щf 4
. *> 2
у * 0 рала x = 2
у > 0 рала х > 2 1) Dada
г/ < 0 рала х < 2
Б) у - -Зх + 5I И И a) f(i
а « - з < 0 (úmçào aec/teicêníe),
hojLz •* 0 = -Зх + 5,
Зх = 5 ; b) x
5

*esc
у > 0 рала х
a) t|
(/ < ,0 pftW, X > у Exercícios Propostos
I 334)
334) Estude а variação do sinal das seguintes'funções:
b)
a) f(x) = x + 5 b) у = 2x - 7 c) f(x) == - 3 x + 3 d) у = 15 - ЗХ

335) Determine os valores reais de x para os quais a função f(x) = x — 8 é positiva. |

336) Para que valores reais de x a função у í= —6x + 18 é negativa?

337) Estude a variação do sinal da função do 1.° grau que cumpre as condições:
f( - 2 j = | § 7 e « W
■H ni

Função do 2? Grau

1. Definição

Denominamos função do 2.° grau ou função quadrática a toda função


f : R -> R definida por f ( x ) B ax2 + bx V c, com a, b, c £ R e a ^ 0.
Exemplos:
f(x) = 2x2 + 5x 'M 1 a = 2, b\â 5 e c =1
y = x2 - 3x a - 1, b i -3 e c =0
f(x) = 7x2 a b = 0 e c =0

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Dada a função f(x) = x2 - x — 12, calcule:

a) f(1)
b) x para que f(x) = 8

Resolução
12
a) f(x) = x2 ^ x 12

m => 8ms X? - x - 12
b) f(x) x2 - x
X2 - X - 20 = o
A = 1:ffl 80 - 81
1± 9 x’ 5
X -4
2

b )x - - 4 ou x = - 5
Resposta: a) -* 12 143
2) Dada a função f(x) = 2x2 - 3x + p

a) Calcule f

b)
m
IH

Calcule x, sabendo que f(x) = 1-

Resolução
Í( X ) * 2x* - 3x /✓ ? \
<*■) t ? :í
I WÊ • < $ - 4 ;

II1 1
^ «‘ - f - £ *

« (4 )- ± -
4 - 9 /f + 9

ii
< 9
13 - 9 /í
í (4 )- 9
=> Wf H S ’' '3 x 1 7
',2x2 - 3x. f 0

-x(2x - 3) = 0
M
2x - 5
2x =*3
I H f 31

Resposta: ...

Exercícios Propnstnc

338) Dadas as seguintes funções quadráticas, ¡dentifi«,,* «


a) y = 4X2 — 3x + 1 ® ^ 20S Va,0res de | be c
b) f(x) = x3 - 4
qY f (x) 4= 2 - x '+ 7x2
c) y = —3X2 + 5x
f) y = 1 L: x2
339) Còloque na forma y = ax2 + bx $
e dê os.valores de a, b e c.
a) y =? (x - 1)(x + 7)
c) y = 4x(x — 2)
b) y = (2x + 3)(3x — 4)
d) y = (2x ^ 3 V ^ )(x . + V2)
744
340) Dada a função quadrática f(x) = 2 - x2f calcule:
a) f(0) c) x para que f(x) = o

b) f d) x para que f(x) = _14

1
341) Seja a função f : R * —> IR definida por f(x fj= jx h------- . Calcule:
x
5
a) f( - D b) x para que f(x) SS------
2

342) Seja a função f(x )B ax2 + bx + 3. Sabendo que f(1) = 8 e f(2) = 15, pede-se:
a) a e b b) Calcule f(10).

2. Gráfico
Construiremos o gráfico de uma função quadrática, no plano carte­
siano, do mesmo modo como fizemos para a função do 1.° grau.
1.° Exemplo:
Construa, no plano cartesiano, o gráfico
da função y i x2 i x - 2.

Resolução
Tabelando a função, temos:
x y
- 3 10
-2 4
-1 0
0 —2
1 -2
2 0
3 4

• O gráfico de uma função do 2.° grau é uma curva aberta chamada


p a rá b o la .
• a i 1 > 0 e a parábola possui a abertura, chamada concavidade, vol­
tada para cima.
• A reta vertical pontilhada indicada na figura é chamadá e ixo de sim etria
e encontra a parábola no ponto V, denominado vé rtice da parábola.
145
2.° E xem plo:
Faça, no plano cartesiano, o g rá fico da função f(x) x + 2x 3.

Resolução
Tabelando a função, obtemos:

Nesse caso a = i - 1 < 0 e a parábola possui a co n ca vida d e voltada


pa ra baixo.

Conclusão:

a > 0 a < 0

C oncavidade
m ■
Voltada para cim a V o lta d a para b a i x o ^
1) FaÇa' no P'ano cartesiano n I
t,C3S: ’ ° 9ráf,C0 seguintes funções quadrá-
a) y = x2 - 4x + 4

-1
0
1
2
3
4

b) f(x) = x2 - 2x
X y
-1 3
0 0
1 -1
2 0
3 3
4 8

c) y = -x 2
X y
-2 -4 .
I .-1 -V 1
0 ,0
1 .'1
2 -4 í
2) Calcule o valor de m, de modo que o ponto 2) pertença à pará*
bola que representa a função f(x) = x2 + (m - D * +

Resolução
Se o p o n to M(-7, 2) p eA te.nce. a p a / iã b o la ,

te m o ò :

x | - i H y j 2
L o g o : y = x 2 + (m - ijx + 3
2 * (-7 1 a + (w - 3
2 * 7 - m + 1 + 3;
2 * -m + 5
mI 3

I podemos»
Lão quadrát
iaízesda funça

Resposta:

|| A> 0

} Aparábola
Exercícios Propostos I'"tercepta
{ 0eixo x
343) Construa, no plano cartesiano, o gráfico das funções a seguir, atribuindo para a emdois
variável x os valores reais —2, —1, 0, 1, 2 e 3. Pontos
a) y = x2 + x + 1 c) y —B x 2 -f 2 x 1 1
b) f(x) .== x2 — 1 d) y =. —x2 + 2x —» 4

344) Quais dos pontos a seguir pertencem à parábola cuja função é f(x) = x2 — 4x + 5?
a) A(0, 5)
b) B (-1 , 10)
c) C(2, 2)
d) D(—3, 20) BS s»xo
345) Calcule m para que a parábola que representa a função y = x2 -f- 2mx + 4 passe
pelo ponto (1, 15).

346) Observando as seguintes funções quadráticas, diga se a parábola que representa


as funções a seguir possui a concavidade voltada para cima ou para baixo.
a) y:£= x2 -f 9x + 1 c) y = 1 - x2
b) y :5= —3x2 + 7 ' d) y |= 9x2 -f 3
148
3. Raízes de uma Função Quadrática

Denominamos raízes ou zeros de uma função


Definindo: f(x) = ax2 + bx m c os valores de x que tornam
f(x) | 0.

Exemplo:
As raízes da função f(x) = x2 g¡ 5x + 6 são 2 e 3, pois:
f(2) = 22 - 5 • 2 -h 6 = 4 - 10 + 6 = 0
f(3) = 32 - 5 • 3 + 6 = 9 - 15 + 6 = 0

Para determinarmos as raizes da função f(x) = ax2 + bx + c, devemos


resolver a equação de 2.° grau ax2 + bx + c = 0, logo:
a > 0 (a função tem duas raízes reais diferentes)
a = 0 (a função tem duas raízes iguais)
A < 0 (a função não possui raízes reais)
Podemos, também, fazer um estudo geométrico das raízes de uma
função quadrática por meio dos gráficos a seguir, tendo em vista que as
raízes da função são as abscissas em que o gráfico corta o eixo x.

a > 0 a < 0

A > 0 ' y y

A parábola
intercepta
o eixo x U L -
0 x 0
em dois
pontos.

■■,4$ y
A IO x’ = x’*
0
A parábola
tangencia
o eixo x. ~G ¡I é é [ F ^ à

y, y
A < o

A parábola
não intercep­
IU á l 0

r^ à
Õ•" | , ;x.
ta o eixo x.
II
Exercícios de Aplicacão da Teoria

1) Ache as raízes da função y = x2 "" 5X

Resolução
Devemos ter 0, logo:
y = x2 - 5x | | 6 => 0 = ’. x2^ 5x - 6
Xa - 5x - 6 = 0
a ||= 25 + 2 4 |= 49
5 ± 7 p ^ x ’ = .6

2 ^ x ” c= -1

Raiz de uma função é o


Lembrete: valor de x que anula y.

Resposta: As raízes são x - 6 ou x:' H - 1 .

2) Considere a função f(x). = ~ x 2 + 3x - 10. Calcule as raízes dessa


função e faça um esboço do seu gráfico.

Resolução

Cálculo das raízes:

f(x) = xa + 3x - 10 => 0 == x2B 3x - 10


;Á = 9 + 40 - 49
yfà = 7
^3: ± 7 j U X ’ = 2
X
2
Esboço do gráfico

x a
1 > 0 (concavidade para cima)

150
3) Calcule as raízes das
gráficos: as
t i n t e s funções
© faça urn esboço dos seus
a) y = -4 x!! + 16x
b) f(x) = fa x ■
Resolução
Iy = ~ 4 x 2 + 1 6 x => 0 = 1 4x2 + 1 6x

4x2 - 16x = O“*


*■> 4x> 0 >
t f x -/4)- = o*** ’ 0

¡b] á ( x) | | x.2 - 8x + íó’3 í } = x2 - 8x ^V¿


2 = 64 r 64 =r 0.;
m .8 ± 0 4:

4 X

Exercícios Propostos

347) Determine as raízes das funções:

a) f(x) = 1 x2
b) y p x2 + 11x + 18
c) f(x) = x2 + x ' -f- 10
348) Faça um esboço do gráfico das seguintes funções,

a) y = x2 - 7x + 12
b) f(x) = ~ x2 + 9
c) y = —x2 + 4x
d) y = x2 + 5
©) f(x) = x2
f) y = -1 + X2 151
4 . Estudo do V értice da Parabola
- w — ov2 + bx + c, com a 0.
Consideremos o gráfico da função y

A abscissa x? do vértice é dada por:

x’ + x” -b
Xv = Xv = =>' ■
2a

, devemos substitu
função y = ax2 + bx + c, logo:

ab2 b2
+ c - ------- f c
4a2 2a

b2 b2
~ ------- -'-raHc
4a 2a

b2 - - 2b2 + 4ac
ya s
4a

- b s + 4ac
m m
4a

-(b 2 - 4ac)
y* =

Portanto, as coordenadas do vértice são:


gvercícios de Aplicação da Tenria

1) Ache as coordenadas do vértice da função у J | - 2 x 2 + 4x - 8.


Resolução

Abscissa do vértice:

b -4 —4
X t ---------------------=» X t = -------------------- = ____ = 1
, 2a 2 • (- 2 ) -4

Ordenada do vértice:

Д = b2 - 4ac = 42 - 4(—2) • (- 8 ) = 16 - 64 = -4 8

-Д - ( —48) 48

У' 4a 4 ( -2 ) -8

Logo: V<1, - 6 )

2) Determine as coordenadas do vértice das funções:


a) у = x2 + 10x
b) f(x) = - x 2 + x - 7

Resolução
Д I b2v - 4ac l i 7 00 щ 0 = :100
f£); í / f * 2 t/ J iO x 7CC Я
¡ I 2 5 ,.
r ^ VÍ 4a 7 ‘ . 4
■ щ й

Xv Xv
2 Г *

Logo: l/M , Ш Ш

x* - " 7
. //t _
В /
4ac # ; 1 ~ 4 М Р Ы 1 ¥
m ~ Í ix í ^
11 » 1 1 ^ 2 *, = ИШ И
u * •^ 2 7 #
í/v 4a

Ж —
*v В íc T ^

ШЯШ 1 Ш1
Logo: v - l - j , ", Ш М

Resposta;
„¿ rtice da parábola que representa a função
3) Sabendo que o
é o pomo V(2,1), calcule m e n.
y = x2 - mx + n

Resolução
0 v e A tíc e . e ò p o n t o 1 /(2 , íh togo•

|'x | 2
j 1 * 4 - 2m + n
H I i ! I ■ f
2m - n * 3 ® , >

.m* 4
S u b s titu in d o m = 4 am Q , vam:
8 - n = 3 =S> w * 5

Resposta:

Exercícios Propostos

349) Ache as coordenadas do vértice das funções:


a) y = 2x2 - 9x -f 10 d) y = - 2 x 2 + 8 x ^ 1
b) f(x) = x2 + 20x e) f(x) = x2 + 1
c) y = x2 f 2x + 1 f) y B ;> -2 x 2 + 20x - 32

350) Qual o vértice da parábola representada pela função y =± x2 — 7x + 12?

351) Qual a ordenada do vértice da parábola y l # — 2x + 5?

352) Determine as coordenadas do vértice da função f(x) = (x — 3)(x — 9).

353) Calcule as coordenadas do vértice da parábola que é o gráfico da função


1
y = -----(x + 4)(x B 8)
4

354) A parábola que representa a função f(x) = x2 + bx + c tem o vértice no ponto


(1, —4). Calcule:
a) b e c b) as raízes de f(x)

355) A parábola de equação y = —2x2 + bx + c passa pelo ponto (1, 0) e seu vér*
tice é o ponto de coordenadas (3, k). Calcule k.

356) As dimensões de um retângulo são numericamente iguais às coordenadas do


do vértice da parábola cuja função é y = -128x2 + 32x + 6. Calcule a área
do retângulo.
154
5. Estudo da V ariação do Sinai da Função Quadrática

Estudar a variação do sinal da função f(x) = ax2 4- bx + c significa


saber quais os valores reais de x que tornam:
f(x) = 0 ou f(x) > 0 ou f(x) < 0
O estudo do sinal da função quadrática depende do discriminante
A = b2 - 4ac e do sinal de a, conforme indica o quadro a seguir:

r
f 12?

9). I

da função

3 no

3 seu №


Exercícios de Aplicação da Teona

1) Estude a variação do sinal da função f(x) - x2 6x + 5.

Resolução
Se f(x) = x2 - 6x + 5, temos:
a = 1 > 0 (concavidade para cima)
a = b2 - 4ac = 36 - 20 = 16 > 0 (2 raízes reais diferentes)

Cálculo das raízes:


-b ± V Ã
X~= --------------- =>
2a

Esboço do gráfico
Logo:
f(x) = 0 para x = 1 ou x = 5
f(x) > 0 para x < 1 ou x > 5
f(x) < 0 para 1 < x < 5

2) Estude o sinal das funções:


a) y = x2 - 4x + 4
b) f(x) = -3 x 2 - 5
Resolução
a) y = x2 - 4x ?§ 4
a = 1 > 0 (concavidade para cima)
A = b2 4ac; =? 16 M 16 = 0 (2 raízes iguais)
H
o
I °*
1
■I D


H

-..-T
c

X
I

C.
2a 2

Esboço do gráfico

Logo:

& JÊ m Y- 0 para x = 2
® \ * r ® y >0 para x ^ 2
B y <0 3 X G R

156
b) y = -3 x 2 - 5
a = - 3 < 0 (concavidade para baixo)
A = b2 - 4ac = 0 - 60 = 60 < 0 ( 3 raíz real)

Esboço do gráfico
M
Logo:
X f(x) = 0 3xGR

Y Y ; f(x) > 0 3xG R


f(x) < 0 para todo x real

3) Estude a variação do sinal das funções:


a) y ,= 2x2 + 6x + 8
b) f(x) = —2x2 + 8x + 24
c) y = - x 2 + 6x ¡¡| 9

Resolução
a) y *■ 2x2 + 6x + 8

Bòboço do gstc¿á¿co
&112 ¡0;'ó/maoncavidadz pana (Uma.)'
sia£ze¿ 245; + 6x + 8
3x(*+$ 4 = ,0’ *
‘i t u ú - 7- *ie.aJL)

H lH jH M xGfR I I
(x) So paÁcL todo x
S IH ^ B ^ X€ R

b) u = - 2 x Zr' + 8x + 24 .
Ib = 8
.1“ '24
a = -2 < 0 ,[ n o n c a v i d a d e . ^ p a A a ^ b a lx o ) ^
hauzeJ* ~y 0 = - 2 x72. + 8x + 24^'
2x* - 8x U =0
mm 4x, - ^ H |
A •* 16 + 48 ¿ 64 > 0 [2 n a lzeó n e a iZ ' diá enante* ]
■ xI s
do дла^іао X = :!2.1ой;,х 7 ■6 .^ *
E -ó b o ç o * '" о рала
ИИ > Ó рЛЛ-а ^2 < X < 6 ѵ
Ш о рала X < - 2 ou X > ¿ А
и 1

В р
ІИ
■¡И ,
Lr

a S Щ < 0 ( àonc.a\)idadt рала abaixo)

лаХгел = ? o H x} + 6x - 9 ■ И
ido®
x2 - 6x + 9 - 0 ; ,
Д * 3è - 36> Ò al9unS

т Ф ''
Eòboç.0 do дла^ісо
у = 0 рала X >'= *3С,
-.У!
Í/ ’$ ' 0 ? X £ R I Resolução
У < 0 р о л а to d o X ¿¿
ШшШ
Molver essa
:x >>
■Ш

■ 7^ pniunção щ
K bf I
Л

НЕ >

Яр^адо das

¡fetí
Exercícios Propostos 1 v
' ' - ___ __ ■ 1 ^ ^ .

357) Estude a variação do sinal das seguintes funções:


a) y = x2 - 5x - 14 d) f(X) I x2 - 12x + 36
b) ,<x) = 4 * - 12x H M M H

C) V = " ^ + 9 « »<*> = x* + 5x + 7
358, Sabendo que ,(x) = 6x2 + 10x - 4, dê os va|ores de x para ^ ^ se

359) Determine para que valores reais de x a função ,(x) . ¿ L a * + 5x _ 2 é positiva.

360) Ache os valores de x reais para os quais W Ê È -


W ÊÊ a -unçao y = 2x> + 8 é positiva.
| 158
6. Inequações do 29 Grau

Denominamos inequação do 2.° grau a toda inequação que pode ser


reduzida às formas:
ax2 + bx + c > 0 ou ax2 + bx + c < 0
ax2 + bx + c ^ 0 ou ax2 + Jdx + c < 0
Exemplos:
3x2 ;+ 4x - 1 > 0
x2 + 7 < 0
- 4 x 2 + 8x ^ 0

Resolução de uma Inequação do 2.° Grau


Para resolvermos uma inequação do 2.° grau, utilizaremos o estudo da
variação do sinal da função quadrática.

Vejamos alguns exemplos:

1.° Exemplo:
Resolva a inequação x2 + 2x - 15 > 0.
Resolução

Resolver essa inequação significa determinar os valores de x reais que


tornam a função f(x) I x 2 + 2x - 15 positiva.

Logo:
a = 1 > o (concavidade para cima)

Cálculo das raízes:


A = b2 J l4 a c = 4 + 60 = 64 > 0 (2 raízes reais diferentes)

r- b ± / л 2 ± 8 ^ x ’ = 3
x
2a 2 ^ x” '= - 5

Esboço do gráfico

Ѳ © Logo:
X
f(x) > 0 para x < - 5 ou x > 3

Ш Resposta: S й: ( х £ / x < - 5 ou x > 3}


159
2) Resolva as inequações:
a) -'X2 + 14x - 49 > 0
b) 4x2 - 4x + 1 < 0 '

Resolução b) 4x2 f 4x 9 1 < J


a) -x2 + 14x - 49j* 0 % CãJbC.lit-0 dCLÒ tlCLLZQÂ
C c L ic a t o d c a J ia Z z e A 4 x 2 I 4x + B • I B |
, - x 2 + 14x - 49 = 0 H Jvé - Jó 9
A = 196 196 = 0

x* — -14m-----
± 0 s *7 x = — j — Ti- f ^

Eóboço ■cio gsiãijx<zo4>:

Logo: S = {7} t o g o : . S fA 0 .

Resposta:

3) Determine o conjunto-solução da inequação:


(2x 5)(x - 4) - 7 W x E j 2)(x | | 3 )

Resolução
(2x - 5) (x - 4) mi f H
2x2 - Sx - 5x + 2OE 7 x
, . x2 ;T Sx + 7.^ xQíç.
/U L ÍzeA : x 2 - S x ^ Ê ^ B è S Â:-
A = 64 - 2S * 36

' 'A é x’ - É É t
S ± 6/ •
■ x '* "2 \
.. v 4. ¡¡¡g
Esboço do grá^tco

i-ftgo: x<;Cí ou. x > 7

Resposta:
160
Exercícios PrODOStOS
361) Resolva as inequações:
a) x2 - 6x - 27 ^ 0
b) - x 2 + x > 0
c) x2 - 5x + 25 ^ 0

362) Ache o conjunto-solução das seguintes inequações:


a) 5x2 + 10x < 0
b) x2 - 2 x < 3

363) Determine o conjunto-verdade da inequação:


x^f'— 4x + 7 < 0

364) Determine o conjunto-verdade da inequação:


(a + 1)(a — 3) a - 2

6 3

365) Ache o conjunto-solução da inequação:

366) Resolva a inequação, supondo U - R•

161
Feixe de Retas Paralelas

1. Introdução
Voltamos à Geometria. Nesta unidade, aplicaremos o conceito já
visto de razão e proporção no estudo e na resolução de problemas geo­
m étricos envolvendo segmentos de retas e as figuras planas, especial­
mente o triângulo.

2. Razão e Proporção

Razão

Razão de dois números a e b é o quociente do


Definindo: primeiro peio segundo (b ^ 0).

indica-se por:

ou

Exemplos:

3
a) A razão entre 3 e 6 é 3 • 6 ou
6

5
b) A razão entre 5 e 12 é 5 : 12 ou
12
segm entos AB e C D d a fig u ra,

AB 4

CD 5

E xe m p lo s :
a) D e te rm in e a ra z ã o e n tre a base m enor e a base m aior do tra p é z io d a
figura.

.15 AB

DC

b) Q ual é a ra z ã o e n tre os segm entos AB = 12 cm e BC = 3 dm ?


ÃB 1 2 cm 12 cm 12 6 2

BC 3 dm 30 cm 30 15 5

No cálculo da razão entre


dois segmentos, eles têm
Lembrete: que ser expressos na
mesma unidade.

Proporção

Definindo: P ro p o rç ã o é um a ig u a ld ad e de duas ra zõ es .

Exemplos:
4 8 3 9

5 10 8 24

D e u m a fo rm a g e ra l, re p re se n ta m o s um a p ro p o rção por:

(a e d são os extrem os.

(b e c são os m eios.

(c o m b ^ O e d ^ O )
163
Duas propriedades im portantes da proporção:

Propriedade fundamental
a c
------ = ------ ¡=> a • d = b • c
b d 0 produto dos meios
é igual ao produto
dos extremos.

a c a + b c + d

b d a c Propriedade da soma
e da subtração.
a —b c —d

a c

Exemplos:

a) Sabendo que os números 4, 5 , 12 , a formam, nessa ordem, uma pro-


porção, determine o valor de a.

Resolução
4 12
4 y a = 5 • 12
5 a 4a ¡§60
a = 60 : 4
a = 15
Resposta: a = 15

X 12
b) Na proporção ------ ------, determine o valor de x, sabendo aue
y 20
X + y = 8.

Resolução
Aplicando a propriedade da soma, vem:
x + y 12 + 20 8 32

x 12 X 12

32 • x = 8 • 12
x = 96 : 32
X =Pl3
Resposta: x ÿ f 3
^ da Teoria

1 ) Dada a proporção a sea„ir


X — y — '“ 4. ’ ©termine o valor de x, sabendo que
x 12

y 28
Resolução
x H B K - 28
lj~ 28 x: TT"~
z lW lu
uc..S 4..2 I
1 6 x = 48
■ xÍh 3 I

Resposta:— m

2) Resolva a proporção:

Resolução

j ■ I EH
2 6 H

Resposta: » 3
ExeTCjCÍO^PrO^StO^

WÊ,n a seguir, sabendo que x + y = 28.


367) Calcule o valor de x na prop

y
a + 1 ' __ 1_
368) Determine o valor de a- g 2

369) Calcule a, b e c, sabendo | ^ | 7


:(a '+ b +' ■
V

1
3. S e g m e n to s P ro p o rc io n a is

O conceito de segmentos proporcionais está relacionado com uma


proporção, ou seja, dizemos que quatro segm entos são proporcionais
quando suas medidas formam uma proporção.
Então, por exemplo, os segmentos do quadrilátero da figura serão
proporcionais se, e somente se:

AB CD

BC DÃ
A

Exemplo:
__ Verifique se os segmentos AB = 6 cm, CD = 8 cm, EF = 12 cm e
GH = 16 cm são, nessa ordem, proporcionais.
Resolução
Se eles são proporcionais, então suas medidas devem formar uma
proporção:
AB EF 6 cm 12 cm

CD GH 8 cm 16 cm
6 • 16 = 8 • 12
96 = 96

Resposta: Sim, eles formam uma proporção.

4. F e ix e d e P a ra le la s

Feixe de paralelas é o conjunto de três ou mais


Definindo:
retas paralelas.
A transversal de um feixe de paralelas é qualquer reta que corta as
retas desse feixe:
p.

ti e h são
transversais

Observe que o feixe de paralelas determina sobre as tra n s v e rs a l os


seguintes segmentos:
A 1B 1, B 1C 1 e A 1C 1-» na transversal ti
A 2B2, B2C2 e A2C2-> na transversal t2
Os segmentos:
A 1B 1 e A2B2
B1C 1 e B2C 2
A 1C 1 e A2C 2
sao chamados de segmentos correspondentes.

Segmentos correspondentes são segmentos situa-


Definindo: dos em transversais distintas e compreendidos
entre as mesmas paralelas.

Teorema

Se um feixe de paralelas determina segmentos congruentes


sobre urna transversal, seus segmentos correspondentes em
qualquer outra transversal também são congruentes.

Pl / / P2 / /
Hipótese ti e t2 são transversais Tese {A 2B2 s B2C2
A 1B1 s B1C 1
Demonstração:
P elo p o n to As, tra ça m o s um a p a ra lela a t , d e te r m in a n d o o ponto D.
P elo ponto Bs, traçamos ou tra p a ra lela a ti, d e te r m in a n d o o ponto E.
O b tem o s e n tã o :
ÃsD / / ÃíBi
BsÊ S B&x
O s quadriláteros formados p e lo s p o n to s A1B 1DA2 e B1C1EB2 são dois
paralelogram os, pois se u s lados op ostos são p a r a lelo s.
L ogo: _______________ _______
ÃõBi s Ã2D
e Lembrete:
I Num paralelogramo os
lados opostos são
ÉfeCi a ÉüÊ I

Vejam os, agora, o s triângulos A2B2D e B2C2E. E ss e s triângulos têm:


ÃTBi s ãC i h ip ótese

■ I H l SCi â Iíângu
ÍA1B1 = A2D co n clu sã o anterior

S Ê los correspondentes em
• um angulo adjacente congruente: A.. * Efe | re|açâ0 à s para|e |as tl- e tl..

, . I o íângulos corresp on d en tes em rela-


• um angulo op osto congruente: * - P jçã* à s para|e |aS p 2 e
I Demonstra
Portanto, pelo caso LAAo, e s s e s dois triângulos sã o congruentes.
|L Fixemos 1
Logo: P 1e B1C1
ÃÜ2 = SÕ 2 ( lados correspondentes de Pedida,
(triângulos congruentes
Exemplo:
I ^ntão*.

Sab en d o que as retas r, s e t. da figura sã o paralelas, determine 0


valor do segm en to B2C2.

H H
wt â

Pelo teorema do feixe de paralelas, temos:


BaCa — A2B2 = 4 cm
porque: A1B 1 = B1C1
168
â
5. Teorema de Tales

Um feixe de paralelas determina em duas transversais quais­


quer segmentos que são proporcionais.

Demonstração:
_ Fixem os uma unidade padrão de medida a e dividamos os segmentos
AiBi e BiCi contidos na transversal ti em pequenos segmentos dessa
medida.
Então: AiBi = 4a AiB|r; 4
BiCi = 6a g

A seguir, pelos pontos da divisão, tracemos as paralelas às retas do


feixe, determinando na outra transversal (t2) segmentos de medida b,
também congruentes, de acordo com o teorema anterior (segmentos con­
gruentes).

Então: A2B2 '=; 4b A2B2 4


B2C2 = 6b B¡02 6
Comparando © e © , temos:
A1B1 A2B2

B1C1 B2C2
ou seja: ÃlBi, BlCi> Ã ã 2 e &C2 são segmentos proporcionais.
169
W *\
KJ
Exercíci^^
calcule o valor de a nas figuras
1) Sendo as retas r, s e t paralelas»
dadas. 3

Respost

3) Na fig
x- y

Resposta: a) a =^10

*e $0
pe*o
2) Dada a figura a seguir, calcule x, y e ,
zontais sâo paralelas e que x + yZf. z 1 ^ |Denclo que as retas hori- ï *
Lo3c
Resolução
pelo teorema de Tales, temos:
. X- = —y - Z ^ x+ y+ z x y z

3 2 1 3+2+1 3 2 7
12 X y Z

6 3 2 1
X
Logo: ------- H 2 x = 6
3

y
— 9 2 y = 4
2

— = 2 z -= 2
1

Resposta: x = 6, y = ,4 e z = 2

3) Na figura a seguir, ache x e y, sabendo que pi // pa // p 3 e que


xl r y 9 3-

Resolução
P elo teo/LMi dz Tal№, p o d m o à ^ cA e o eji:
x £
7* 2 ■
B | H B
7 11 j|*1
I -

Resposta: É n g B & s K ffi............


m
w
i
. ,as determine o valor de a e b, sabenc|0
4) Dado o feixe de retas para

Resolução
VeJLo ZaotumoL ds. TaZzA, z&tnoò
5 4
* ’ ã
Moa b = a + y , £ogò í '‘ ‘

-— = “ 9 5a I 4a ^ ^ 9
■ , 3 I a H
a * ;6
3
EKiíao: b =a +7
b s 6 t

72 + .3
b i
Ib -. ■
T
15
Resposta: a-

Exercícios Propostos

370) Com o auxílio do teorema de Tales e sabendo que as reta«s r « ^ * aão


determine o valor de x nas figuras: M etas r> s e 1 sa0

172
У

js rs z y cyr£ S & r & ¿3 -J - £> + : ¿ W B k £>Q . c a /c u fe a, b e c.

'Л & f& /7 7 C > s .'

■C & S Ä Ä 7 ¿ 7 & Л & /& /& &

^ — < ¿ Z r,- / - & ¿? — ¿ 5* — 7

V XX é? X

173
6 . Aplicações do Teorema de Tales

Nos triângulos
1.° caso: Teorema da paralela a um dos lados

Teorema

A paralela a um dos lados de um triângulo determina sobre


os outros dois lados segmentos proporcionais.

Demonstração:
• O s pontos B e C, D e E determinam, respectivamente, as retas paralelas
pi e p2.
• Pelo vértice A traçamos a reta pa paralela à reta p2.
• As retas pi // pa // p3 formam um feixe de retas paralelas e AB e AC são
a s transversais.

• Portanto, pelo teorema de Tales, obtemos:


ÃD ÃÊ

DB ÉC

Exemplo:
No triângulo da figura seguinte, determine a medida do segmento AD,
sab en do que DE // BC. A

Resolução b ç

Aplicando o teorema de Tales, temos:

AD AE AD 6 2 • 6
—^ A
^ MU —.
DB ÉC Kj 2 3 3
Resposta: AD = 4
jt e r c íc i o s d e A p lic a ç ã o ^

1) Determine o valor rin


AM - s, BÑ , №! B J P 1 H H 8M, , nd0 ■ *

Resolução

Aplicando o d& ■ ■

M = CN
ÃB _ u
1 5 6 ** 6 Aê 1
íta s p a n ü ÂB ^
ÃB «
Resposta:

Ü e à C i

2) Determine o valor do segmento BE na fioura


D E V ' MN /AC. ■ I
a seguir, sabendo que

uienl5'

Resolução

^Ptic.and .0 o t 2.0n.m a do. TaJL<u>, tom oò:.

BE 4 ' BE
: 6 BB = 32
32
BE k
16
Resposta:

775
Exercícios P ropostos

57 cm
B
Jfll0
W
f é
m m
jC#°
B I po
377) Num triângulo ABC, dois lados medem AB | | 18 cm e. AC = 24 cm^Marca-se
sobre o lado AB o segmento AQ i= 6 cm. Quanto mede o segm ento AP, tomado ü
sobre o |ado AC, a fim de que a reta que passa pelos ponto Q e P seja paralela 1 1 po*
ao lado BC?
Ô. Pe,:
378) Na figura abaixo, calcule o valor de AD + AE. i A

A | Como Ci s

m
li Como •—
n

Exercícios

2 .° caso: Teorema da bissetriz do ângulo interno ¡jo trian


^ é b i
Teorem a

A bissetriz do ângulo interno de um triângulo determina sobre


o lado oposto dois segmentos proporcionais aos outros dois

176
Demonstração:
• Traçamos, pelo vértice C, uma paralela à bissetriz ÃD. E ssa paralela
encontra o prolongam ento do lado AB no ponto E.
E
1 № M
RS
/
'li/».-,»’‘
HHfl >
¿li
/ | Hfl
AClPití!

B D C m AB
• Pelo teorem a d e Tales, tem os: ------ = ------ .
n AE
Cí71‘ M t Como ÃD é b issetriz de A, tem os Ai s Â2.
i Âp, j
P Seia p • A2 es Ci, porque sã o ângulos alternos internos.
• Âi s E, porque sã o ângulos correspondentes.
• Ê = Ci pela propriedade transitiva dos itens anteriores.
• Como Ci a* E, o triángulo ACE é isó sceles, logo ÃÊ s ÃC.
m ÃB m ÃB
• Como ------- = -------, tem os: ------ = ------
n AE n AC

Exercícios de Aplicação da Teoria

1 ) N0 triânguío abaixo, determ ine 0 valor do segm en to DC, sa b en d o qu e


BD é b issetriz do ângulo Ê.

Resolução
Pelo teorem a da bissetriz interna, tem os:

AB ÃÜ 5 2
: ------ £=>
BC DC 8 DC

16
Resposta: DC =
5
4
/ , rií
-.e'1
2) No triângulo a seguir, calcule o s se g m en to s qu e a bissetriz interna
i r
determina sobre o maior lado. Dado: AB

mm

c
s p

» um
< d® epl'
0®..te
Resolução
Vilo teorema da b¿6¿z&Uz ¿nte/ina, tmo¿ «* lUlO'
«m BBfifi |* I
m .Æ . ^ m x JjO B R I
n le ñ " 6 HO1" Oí sab®
m + n _ 70 + ó ■ f
m * 70 I 11»nternj
ü . Ü
m " TÍ b < ntos
■ F
76m « 720
m • 7,5 de
3fí(fl0ttO
Í.030Í ,m + n « 72 => 7,5 + % * 72
n «. 72 - 7,5 M °p°st° á
4 lados desse tria
n * 4,5

_ . m ■ 7,5 e n * 4,5 -
Resposta : .....I B B í ..... ......

3) No triángulo da figura, determine o s j a d o s ÃB e ÃC, sa b e n d o que ÃD


é b issetriz do ângulo  e que AC - AB =8 2 .
Poterna

Resolução
Apúicãyido o ¿zoA.una da bÂAÀz&vLz ¿wteAna, vomi
ÏÏ 4 ^ ffi- M .L l1
m i n 4
m AC - AB ■ 2 , lOQO:

AC « 8

Resposta: ÍÊ L -*•- i ............


178
шшюв
£ V (g /g /g /g g f^ro p o sto s

É H F ?7 Q) Os lados de um triângulo medem IO, 15 e 20 m. Calcule o menor dos segmentos


Щ^Шг 3 yem que a bissetriz interna divide o maior lado.

38 0 ) Num triângulo de lados a = Vem, b = 9 cm e c I =•;' lOcm, traça-se a bissetriz


interna, que parte do vórtice A. Calcule a razão em que essa bissetriz divide o fado'
oposto.

381) Os lados de um triângulo medem, respectivamente, 20 cm, 22 cm e 30 cm.


Calcule os segmentos em que a bissetriz interna divide o maior lado.

382) Num triângulo, a bissetriz de um ângulo


C determina sobre o lado oposto BA os
segmentos ^ ^ 5 cm e FIA = 4 cm. Determine os lados BC e CA, adjacentes
ao ángulo C, sabendo que a soma desses lados é 27 cm.

У^ bissetriz interna do ângulo Á de um triângulo ABC divide o lado oposto BC em


dois segmentos de 5 cm e 7 cm. Sabendo que o lado A S И 7,5 cm, quanto mede
o lado A C ?

384) O perímetro de um triângulo ABC é 100 m. A b is s e t r i z d o â n g u l o i n t e r n o A d i v i d e


o lado oposto em dois segmentos d e 16 m e 24 m. D e te r m in e a s m e d id a s d o s
lados desse triângulo.

N o s T rap ézio s
Teorema
o jP j

L
A p a ra le la às bases de um trapézio determ ina s o b re o s la d o s
n ão -p aralelo s segm entos proporcionais.

/ i
/
/
/
У
AB é a base m enor.
D C é a base m aior.

Tese
I MD
AM BN

NC

179
Exercícios de Aplicacão da Teoria

1) Dado o trapézio seguinte, determine o valor do segmento MA.

Resolução

CN DM 5 3

NB MÃ 2 MÃ
5MA = 6
6
MAí = ------
5
_ 6
Resposta: MA .= ------
5

2) Sabendo que DC / / MN af^AB, calcule x.

Resposta:| x * 6r
\ 'W fr e íd o s

[ 385) Sabend0 calcu|e |

386) sabendo que AB y - CD , EF e ÃC = 8 m, calcule ÂE e EB.

387) Três terrenos têm frentes para a rua A e para rua B, conforme indica a figura. As
divisas laterais são perpendiculares à rua A. Qual a medida de frente para a rua
B de cada lote, sabendo-se que a frente total para essa rua é de 12 0 m?

181

I
V/ÿ
ÜGDndgidfe K O

/k

Semelhança das Figuras m


veA m

1. Introdução
A semelhança das figuras é um dos conceitos mais utilizados no ]
estudo da Geometria e na solução de vários problemas técnicos.
Figuras semelhantes são figuras que têm a mesma forma, mas de ]
medidas lineares diferentes.

Exemplos:
; lndica-s
a) Um prédio é estudado e projetado em desenhos reduzidos (em escala)
semelhantes ao edifício real. Exemplo:
b) Um navio, durante a fase de projeto, é submetido a testes ou provas
simuladas, no Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo (IPT),
Verifiqi
através de um modelo reduzido, totalmente semelhante ao barco que
se quer construir.

Nomenclatura
Consideremos os polígonos semelhantes P e P* da figura:

Os
Os

182
\W\ $ Ângulos homólogos são os ângulos' congruentes
: ou correspon dentes
desses dois polígonos.
 = Â’ B i B’ C 9. C’ D = D’

I • lados homólogos são os lados compreendidos entre o s ângulos con­


gruentes correspondentes.
ÃB e f f B ’ BC e WC' CD e C W ÜÃ e ÕW

I • Razão de semelhança é a razão entre dois lados hom ólogo*. E ssa


razão, também chamada de escala, é constante para todas a s m edidas
í lineares dos polígonos.

ÃB BC CD DÃ

U H ¡ A’B’ C’D’ D’A’

rl,,a’ *»(*[ Dois polígonos quaisqiiór são semelhantes quan­


Definindo: do seus ângulos homólogos são congruentes e
seus lados homólogos são proporcionais.

1 escalé Indica-se por: 13 ~ P’

Exemplo:
s ou provas1
Verifique se os polígonos da figura são semelhantes.
Paulo (iP lf
barco que A

A’

C’

a) Os ângulos são respectivamente congruentes.


^ Os lados hom ólogos são proporcionais, pois:
ÃB BC CÃ
------- = ........— > -------- - = k
A’B' B’C’ CW
, 2 v7 6 2
------ = ------ s ------ = 2 (razão de sem elhança)
■fi? I 3 «
Portanto, os polígonos são semelhantes.

183
~'г; 'Щ
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Dados dois retângulos sem elhantes, calcule a razão de sem elhança


sabendo que suas bases medem 8 m e 12 m, respectivam ente.

Resolução

3
A* B’

3_ _____ __E 3 . ’ _G C’

A razão de sem elhança do maior para o menor é:


CD 12 cm 3

CW 8 cm 2

2 ) Sabendo que os retângulos abaixo são sem elhantes, calcu le o valor


da altura do retângulo maior.
BC 5

6 4

Aposta-.

Resolução ^Qual ê a
Como o s retângulos são sem elhantes, temos: j. 5me
CD BC
I S h
CTD7 WC

21 BC
Então: ------ = ------ => 9BC = 2 1 - 3
9 3 9BC = 63
K .J .
BC = 7 cm V 4

Resposta: A altura do retângulo maior m ede 7 cm.


2) Dado um retângulo de lados 6 m e 10 m , calcule a s d im e n s õ e s d e u m
retângulo semelhante que possui 40 m de perím etro.

Resolução
Sejam os retângulos:
c

A B

Perímetro do retângulo R = 40 m
Perímetro do retângulo R’ = 32 m
Então: Lembrete:
ÃB BC 40 m 5
A razão entre os
perímetros de duas figuras
à l* Wçy 32 m 4 semelhantes é a mesma
ÃB 5 razão entre os seus lados
homólogos.
----- = ----- => 4AB § 10 • 5
10 4
50
AB --------- -- 12,5 m
4

BC 5
----- = ----- => 4BC = 6 - 5
6 4
30
BC = ----- = 7,5 m
4

Resposta: AB = 12,5 m e BC = 7,5 m

4) Qual é a razão de semelhança entre duas circunferências de raios


5 m e 9 m?
Resolução

jy K 5m 5
H' s 9m e 9

Resposta: ¿emoXkcmç.a. e 5

1QS
5) Calcule o perímetro do paralelo­
gramo semelhante ao da figura,
sendo a razão de semelhança do
3
primeiro para o segundo de ------ ■
5
Resolução
Seja 2p o p vC u n vb io do poA aicJto gnomo p&dido.
0 p u u m i& io do p a n a íc lo gnomo da íig a m h
9 + 6*9 + 6 * 30
Então:
J f = - } => 2p « | | • 4

‘P - T
2p * lê

Resposta: -0...p^nZm&tno...ãUguaí..a.-l8...............

6) Sabendo que os retângulos da figura são semelhantes, calcule


lados do retângulo R, que tem uma área de 80 cm2.

D’ U~~
R h n C’
R’ h’ = 4cm
__ É
b B• A’ b’ = 5cm

Resolução

Como 0'S nztcLnguZoò òão AmeZkant&ò-., tm oò •


b h b k
V =P T 1
Mclò a cUea do neXânguZo Ú va le :
A * b • k * 80 h. * ~g"
SubòtÁtuÁndo na <Lxpna>òão antznion, vem:
80
T ^ b %0
- T * 1 9 TE
4b2 - s•
b2 * 1
b . /TÕÕ
... b. * 10 cm
80
Entãoi: k * T
80 * 8 cm
k • TU
Resposta: pi.i lll«№ÉÉlf ^ s cm
E xercícios P ropostos

388) Na planta de uma casa, um quarto está representado com a s d im e n sõ e s


de 9,0 cm x 6,4 cm. Sendo o comprimento real do quarto igual a 4,50 m, qual é
a sua largura?

389) Sabendo que os retângulos da figura a seguir são semelhantes, calcule o valor da
base x do retângulo menor.

390) Calcule as dim ensões de um retângulo de perímetro 60 cm, sab en do que é s e m e ­


lhante a um outro retângulo de lados 2,5 cm e 5 cm.

2. Semelhança de Triângulos
Podemos concluir que dois triângulos são sem elhantes quando
ocorrer um dos seguintes casos:

1.° caso

Dois triângulos são semelhantes quando têm dois ângulos


respectivamente congruentes.

B’

B = B’
A ABC ~ AA’B’C’
Ô s C ’
2 -° caso

D°is triângulos são semelhantes quando têm um ângulo con


gruente formado por lados proporcionais. n'

c « c*
.,=> , A ABC ~ AA’B’C
ÃC CB

KC' CT

3 .° caso

Dois triângulos são semelhantes quando têm os seus três


lados respectivamente proporcionais.

BC CA
A ABC ~ AA’B’C’
B’C 5 cW
g^ercícios de Aplicação da Teoria

a\ sabendo que o s triângulos da figura são semelhantes, calcule o valor


de x e y.
A’

6/ I

b — :—=
--------- ------- B*

Resolução

Se os triângulos sã o semelhantes, então seus lados hom ólogos são


proporcionais.
Então:
x y 6

4 6 3

x 6
Donde: ------- = ------ ^ 3 x E 24 => x = 8
4 3
y 6
____ = --------- =* 3y = 36 => y = 12
6 3

Resposta: x = 8 e yj|12

2) Sabendo que o s triângulos ABC e DBE são sem elhantes, calcule


o valor de x e y.

Resolução
Sendo A ABC - A DBE, temos:

x 6 7

4 5 y

189
Donde:
24
x xm
5x — 24 =* 5
4
35
7
6y 35 =» y ~
6
y
24 35
Resposta: x = ------ e y -
5 6

3) Os lados de um triângulo medem 3,5 cm, ^en^metro^medp


que e sse triângulo é semelhante a um outro cujo perímetro mede
56 cm, calcule os lados do outro triângulo.

Resolução

3,5cm/ \^.5cm

|S6cm v— —

AB BC CÃ 2p
____ == ------ = ------ == ------ Lembrete: 2p é o perímetro.
ÃB' WC’ ÕW (2 p)’
1
6,0 4,5 3,5
____ ==; — — H ------ == ------
X y z
/ f

Donde:

6,0 1
------ =r ------ => x = 24 cm
X 4

4,5 1
------ SS: ------ :=> y H 18 cm
y 4

3,5 1
------ ==• ------ z = 14 cm
z 4

Resposta: x^jg 24 cm,


>*

CO

cm e z = 14 cm
190
Resolução
C onàtdeA ando que, C8//ÍF, tem o* que,:
B- F [an gutoA aJUe/iYioò exteK Y iok )
C
om¿440 /5 4abernoò qu&i& 45o o-á t&doA komd&ogo4.
Então:
3 a.
b kJ 7
5 3
Vonde.:
1
b _ M M 15
1 ~r 3b ~
6b * 75

a 3
1 . ? =>> Ja 3a
a = TT 2 * T
Cowc^aòão: | A
Mantindo &44a *eM iç.cioj O
UÁe.jcL, FÃ * j ÃB, a AeZação 4e tatu ¿az PMamíeSP08'8, "
quaJLqueJi voJLon de. a.
Resposta:

6) Sabendo que a razão entre os perímetros dos triângulos sem elhantes a


1
seguir é ------- , calcule a, b, e c. ÜOslados de un
3 pemelhante, sab

que
Resolução HB ■ M
cU\o
Temo* que,!
5 $ 6 ■ b \_jÊ
c* a " 3/17 3
Logo: 1 um.
5
c s 3 ^ c * 75
6
a 71
b “3 3b - 3 / f f b* /ff
3/TT

Resposta: II,...b,..?..../l
192
z^77 / ^ T ^ / ^ c / z í ^ /7 7 ^ í7 fe v 7 7 ¿ Ç T ' ^ Ã C ? a a /s s ã o o s /a d o s d e u m t r iâ n g u lo
¿7 S a d d f 7 0 S 7 7 c 5 /o c /o a o c /e Z m e d e 1 0 ,5 ?

7
«5 * ^ 7 / 7^ z ^ ^ í? ------------ - C^a/ou/e a m e d id a do m enor la d o ,

¿7 «5S ^ ^ ¿ 7 Í7 /^ 7 /7 7 < 7 /2 ^ 7 / 7<7 tr /â n g u /o m a /o r m ede 8 m.

¿ ^ ¿ 7^ /^ ¿ 7 ^ /77&<ofes77 c?/77, 7¿?0/77 e 7?0 em, é semelhante a outro


TT&vyz? s77&<zrZ5> ^¿7¿z/77. ¿Tg/gg/g C7 s77&/o>s' dos /ados do triângulo menor.

p íO ' 4 <r/7zeA
as/e a ///’a eemOra/0/77 Sm, no instante em q
^rrzsTZ. o&Stao^rro S7///77 /jo a /p ã o para/e/a à torre, produz uma sombra

&e /p z re r S4C? ¡|g C7/PS,O S = £> c m , A B = 5 c

193
§ Logo. o s s e
Dados: Ã B = 3 m, Ã C 8 5 m , ËC = 2m e BC = 4 m 1Então:
398) No trapézio escaleno da figura, as bases medem 6 m e 8 m.

Sabendo que BD = 7 m, calcule as medidas dos segmentos BO e OD.

399) Calcule o valor de x na figura a seguir.


/ Oua/guer reta para/e/a a i/m t/os lados de um triângulo que
/a/araap/a os outros dois lados em pontos distintos forma um
segundo triângulo que é semelhante ao primeiro.

H ip ó te s e - M N ^ A B
T ese: AABC — ^ M NG

£?emonstração;
A = AJ {porque são ângulos correspondentes)
& — A / {porque são ângulos correspondentes)
Logo, esse é o /. ° caso de semelhança de triângulos.
E'ntao:
^A B G ~ AM NC

E xerc/c/os d e A p /ic a ç ã o d a T e o ria

f j D e te rm in e o i/a /o r d e x n a fig u ra , s a b e n d o q u e D E ^ A B .

B, os triângulos A B C e DEC são semelhantes. Então,


ló/ogos são proporcionais.
8
12x = 120
15 12 X = 10

195
Resolução

Vevemoó Wn
M RE CL Q
Ac ' ÃB => T * T i
I 63 ¡rmine

H rai° t
I Qual ® a

- 21
Resposta:

Exercícios Propostos

400) Na figura seguinte, ÃB / / CD. Se Dada


AB = 136, CD = 50 e CÊ J l75,
calcule a medida do segmento AE.

A
| ^ Н | Н | М Ш И е 12m е os lados, 3m e 5 m. Calcule os
I Ш dois lados do triangulo que se obtem prolongando os lados do trapézio.

Í403> NaBD9= asc m Se9i:,ir’ tem° S: r / / * //x< AB = 3cm, Bü = Scm. DE = 7,6 cm

404) O raio da circunferência de centro O mede 5 cm e o de centro O’ mede 3 cm.


Qual é a medida de 0 ’P?

405) Dada a figura a seguir e sendo AD = 14, ED _ 12, BC = 15 e EB = 4, calcule


as medidas de AC, AE e AB.

197
I
Relações Métricas no
Triângulo Retângulo

1 . Introdução P i cate

0 triângulo retângulo, já visto anteriormente, apresenta uma série de H w


relações que serão muito úteis no estudo da Matemática e da Física. ■ p '°
6fl ÚPr0
2. Projeção Ortogonal

Dados um ponto P e uma reta r, denominamos projeção ortogonal de P


sobre r o ponto P \ obtido traçando-se a perpendicular por P à reta r. h RelaçÕQí
1
r Consider*

Já a projeção ortogonal de um segmento AB sobjre^ uma reta r é


obtida projetando, na prática, os extremos do segmento AB.
3. Elementos de um Triângulo Retângulo
Um triângulo retângulo possui os seguintes elementos:

lado BC hipotenusa = a
lado ÃB cateto — c
a série^ lado ÄC cateto = b
da Písicij ÃH altura relativa à hipotenusa = h
CH projeção do cateto ÃC sobre a hipotenusa^- m
BH projeção do cateto ÃB sobre a hipotenusa^ n

lOnaldePÍ
reta r. I 4 . R e la ç õ e s M é tric a s no Triângulo Retângulo
Consideremos o triângulo retângulo da figura:

T e o re m a

E m q u a lq u e r triâ n g u lo retângulo, a altura relativa à hipotenusa


d e te rm in a d ois outros triângulos retângulos semelhantes entre
si e a o triâ n g u lo original.

í a ABC é retângulo no vértice A (AABH - A ABC


H ip ó te s e Tese AACH - A ABC
(AH é perpendicular a BC
(A ABH -ü AACH
199
Demonstração:

• Considerando os triângulos ABH e ABC, temos:

B H B ' Ç
Ambos têm dois ângulos respectivamente congruentes.
 = H ^90°
B é comum

Logo: A ABH - A ABC


• Considerando, agora, os triângulos ACH e ABC, temos:
A a

h ;>ig Vv b c

Ambos têm dois ângulos respectivamente congruentes.


I Â = ÍH Ü 90°
A
C é comum

Logo: |¿ACH - A ABC

• Considerando, finalmente, os triángulos ABH e ACH, temos:

b ■ H c
a> + a-- = 90° (veja o a ABC da figura) ©
como â2 = 90o- c (veja o AAHC)

Substituindo em © , temos:
a» + 9 0 ° - c = 90°
ái =* 6

Então, os dois triângulos têm dois ângulos respectivamente congruentes*


H f 90°
Relações Métricas

l.a relação
Como os triângulos ABH e ACH são semelhantes, seus lados homó­
logos são proporcionais.
Então:

— B — 9 h2 = m n
n n ;

Num triângulo retângulo, o quadrado da medida da altulra rela­


tiva à hipotenusa é igual ao produto das medidas das projeções
dos catetos sobre a hipotenusa.

.a relação
Os triângulos ABH e ABC são semelhantes.
Então:
o n
------ = ------ *=>■ C2 S a * n
a c

0 mesmo ocorre com os triângulos ACH e ABC.


Então:
K m
------ —^------=>
JQ

(0
E
II

a b

Num triângulo retângulo, o quadrado da medida de cada cateto


é igual ao produto da medida da hipotenusa pela medida da
projeção do cateto sobre ela.
3.a relação

Os triângulos ABH e ABC são semelhantes.


Então:
c h
ah = b • c
a b

Num triângulo retângulo, o produto da medida da hipotenusa


peia medida da altura relativa a ela é igual ao produto das
medidas dos catetos.

Teorema de Pitágoras

b r$m

Demonstração:

Da 2.a relação métrica estudada, temos:


b2g= a • m
c2 = a * n
Somando membro a membro essas relações, vem:
b2 + c-\ =* a • m + a • n
b2 + c2 =s;a(m + n)
Mas: m + n = a
Então, substituindo:
M 'w,v' r; b2 4- = a -a

a2 b2 + c2

Num triângulo retângulo, o quadrado da medida da hipotenusa


é igual à soma dos quadrados das medidas dos catetos.
Resumo das Relações Métricas
Os exercícios e problemas envolvendo triângulos retângulos são resol­
vidos utilizando as relações métricas isoladamente ou formando um
sistema de equações.

Vejamos alguns exemplos:

1.° Exemplo:
No triângulo retângulo da figura, calcule o valor da hipotenusa.
c

Resolução
Aplicando o teorema de Pitágoras, temos:
a* 1 'b2| c2 .
a8 =' 62 + 82
á8 ¡¡3 6 + 64
a2 = 100
a ,=|ViÕÕ
sl = 10

Resposta: o valor da hipotenusa é 10.


2.° Exemplo:
Dado o triângulo retângulo seguinte, determine o valor da hipotenusa
e da altura relativa a ela.
Resolução

Calculamos, primeiramente, o valor da hipotenusa, através do teorema


de Pitágoras.
ba + c2
a'4à (12)2 m 92 ■ r
a* = 144 | 81 p
*
a H 225
a = 15

A seguir, para determinarmos a altura (h), aplicamos a seguinte rela­ íl


ção métrica do triângulo retângulo.
a •h = b •c
15h = 12 • 9
108

15
h = 7,2 P *
c2 *
R e s p o s ta : A hipotenusa é igual a 15 e a altura é 7,2.
I J v|

Exercícios de Aplicação da Teoria


c *
1) No triângulo retângulo da figura, determine a medida do cateto ç.
í Calcule o
A

B a=5

R e s o lu ç ã o
A plicando o tc o K m a dc Plt0.goA.OLi, t m o i .*
a2 • b2 + c2 52 * 42 + c 2
2S * 1 6 j a 2
j* ?
c 2 • 25 - 16
c2 • 9
C * "fi

c I 3

R e s p o s ta : f e * A
204
2) Usando as relações métricas, determine as medidas desconhecidas
' do triângulo retângulo da figura.

Resolução
í Ap llc a n d o , u ce& à lvam en tc, ' a i sizlaç.o&6 me& U ca#;' vem ?

a * m Ki b2 * a •
a = 24 + ,6- P2 s 39 l: 24
a =-30:.; 72F
1 = v/rT ri • 3*
:,b . 3 A*
b =H

a,. • ia, . h 2 In m ’ •^
2 l$ W l' W wÊÊ = 24 * %
,2 = ISO ^ h 2 := i M u -
í 1 -/ISO HM M
111 ,5
c = 2 • 3 ,/5 '' . - .y ; ,
. c = 6v F

3) Calcule o valor de x, dado o triângulo retângulo dá figura.


B

■ c 12 A
Resolução
A plicando o tc o K m a d e P lta g o su u (pol& o;:,p U a n g u lo e r e t â n g u l o ) , vm :
(x + 5 )2,;> U 2 f (x - 3)2
^ + I0x + 25 | 744 - 6x + 9
7Õx + óx * 744 + 9 - 25
Ux = m

Resposta: x..=.J.

205 In
3 .° Exemplo
A hipot<
A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 20 cm. Calcule
3
medidas de seus catetos, sabendo que a razão entre elas

Resolução
Sejam: a = hipotenusa b e c = catetos

Aplicando o teorema de Pitágoras, vem:


a2 = b2 + c2
20 a = b2 + c2
400 = b2 + c2

Por outro lado:


b 3
------ •=* b =
c 4

Substituindo, vem:
/ 3 \ 2
400 =
( - ' ) ^
9
400 = * ___c2 + c2
16
9 c2 + 16c2
400 f
16

25 c2
400 =
16

;= V í® '
â 16 cm
c
3
3 — 1 6 ¡=> b = 12 cm
• c s* b 44
Logo-' 4
medem 12 cm e 16 cm.
0 $ catetos
R#S|
4.o Exemplo:
De um ponto situado a 10 m do centro de uma circunferência, traça-
se uma tangente à circunferência. Sabendo que essa tangente mede
ç rn, calcule o valor do diâmetro da circunferência.
Resolução
jpT Lembrete:
PTW6m
p Õp I 10m No ponto de tangência, o
raio é perpendicülàr ’
à tangente.
O triângulo OTP é retângulo em T.
Logo: õP2 = PT2 + ÕT2
io2| t 02 + r2
100 = 36 + r2
r2| = 64 Portanto: d = 2r =* d = 2 • 8
r = 8m d g 16 m

Resposta: O diâmetro da circunferência mede 16 m.

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule as medidas dos catetos de um triângulo, sabendo que a razão


4
entre elas é ------e que a hipotenusa vale 10 cm.
3

Resolução c

Peto teonema. de, PttãgosuLA, temo At


a2 a; b2 à c2 => b 2 I c2 » 102
b 2* c 2 = d)
a 4 4b
M
cla ■g’ = -j ^ c * ~j" d)
$ub*;tí*aótcfo @ ew G>, vem« 0a ® obtemoA:
b* * ( i£ ) 2 . • to o . y m m 4b . 4
b2 Cm- y ^ c * - 3
9b 2 + 16b2 "■ 900
25b2 ■ 900' 8 cm
b2 * 36
b « 6 cm

.. jf c - * Í 8 & 207
m ,0 Г&

2 ) Dado o trapézio isósceles cujas bases medem 4 cm e 8 cm, calcule


ir
sua altura, sabendo que a diagonal mede 1 0 cm.

Resolução
rx
4cm

A 2cm F 4cm E 2cm В


P

kpticando о ¿галета de P¿tágoAaó ao ¿biangu¿o AEC, temoó


ÃC2 « ÕE2 + ÃÊ2 ** JO2 * h 2 + 6 2
100 * h2 + 36
h2 * 64
h E 8 cm

Calcule
1

Resposta: A atüxM . do ¿ napizio г ¿gual a & cm

ExercíciosPropostos ,17) DeterJ


406) Calcule a hipotenusa de um ^trjângula retângul^ em que um dos catetos mede 6 cm
e sua projeção sobre ela mede 4 cm.
3
407) Um dos catetos de um triângulo retângulo mede 20 cm e o outro mede ------do
4
primeiro. Quanto mede a hipotenusa?

408) Num triângulo retângulo, a altura relativa à hipotenusa determina sobre ela dois
segmentos de 3,6 cm e 6,4 cm. Qual é a medida dos catetos? C a le i
5
409) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 26 m e a razão dos catetos é ----- .
Calcule a projeção do menor cateto sobre a, hipotenusa. 12

410) Os lados de um retângulo medem 6 cm e 8 cm, respectivamente. Quanto medem os


lados de um outro retângulo, semelhante ao primeiro, cuja diagonal é 5 cm?

208
412) Calcule a altura relativa à hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos 5 m e
12 m.

413) Qual é o perímetro de um losango cujas diagonais medem 8 m e 6 m?

414) Determine o valor de cada lado do triângulo retângulo indicado na figura.


q ' o.

x+5

415) Determine a altura H do trapézio da figura. Dado: AB = 22


D 10 C

416) Calcule o valor de 2 na figura.

417) Determine a altura da defensa (proteção nas estradas) da figura.

40cm

418) Calcule o valor de a na figura.

18

24

419) No triângulo retângulo da figura, sabemos que b é o dobro de c. Qual é a relação


entre m e n?
f

420) A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 13 m. Calcule o menor dos catetos,


sabendo que a projeção de um dos catetos sobre a hipotenusa mede 4 m.

421) Qual é a razão entre a hipotenusa e um cateto de um triângulo retângulo


isósceles?

422) Se a hipotenusa de um triângulo retângulo medir 10 m e a soma das medidas dos


catetos for 14 m, então quanto medirá a altura relativa à hipotenusa?

423) Quanto mede a diagonal de um trapézio isósceles, se a sua altura mede 8 m e


suas bases 27 m e 15 m, respectivamente?

424) Apoiando-se uma escada de 8 m de comprimento numa parede e sabendo que


seu pé dista 4 m da parede, qual a altura atingida?

425) Na figura a seguir, os segmentos são medidos em metros. Calcule x.


B

Bes°luç

426) Na figura a seguir, sáb ele que AE = 30 m, BD = 40 m, AB = 50 m e EC = CD.


Calcule as medidas de AC e CB.
D
Respos

Seja
427) Entre duas torres de 13 m e 37 m de altura existe na base uma distância de
70 m. Qual a distância entre os extremos, sabendo-se que o terreno é plano?

428) No retângulo de lados AB = 4 e BC ==. 3, o segmento DM é perpendicular à


diagonal AC.
D*— ------:--------— -------------- 7lC

Calcule a medida do segmento AM.

429) Calcule os lados de um triângulo retângulo, sabendo que os mesmos são repre-
sentados por três números inteiros consecutivos.

430) Dada a figura a seguir, calcule a e b.


B

210
,, V 5 . Fórmulas Importantes
F ó rm u la da D iagonal do Quadrado
Seja um quadrado de ladoi.
* e : D O triângulo ABD é retângulo em A.

^9I|

d = ¿V2
Exemplo:
Calcule a diagonal de um quadrado de 6m de lado [e= 6 m).

R e s o lu ç ã o
M 11 d = ¿VTF
d p 6V2 m

R e sp o sta : d = 6 V l2 m

F ó rm u la da A ltu ra do Triângulo E qiiilátero

Seja um triângulo eqüilátero de lado j

№ WBÊ
>rrenoéP*

la

■m
$è°
H
0

Exer
altura de um triângulo eqüllátero de lado igual a 8 cm.

«4V3 cm

Resposta: h = 4V3cm

Al
Exercícios de Aplicação da Teoria ioosta'-

1) Quanto mede a diagonal de um quadrado cujo perímetro é 16 cm? jpnW mede


Resolução
0 potumeAsio de um quadAado vaZe: íesoloçâ®
2p = Z + 1 + 1 + 1
L .iá -
2p = 4Z 2
Logo: 16 = 4Z-> Z = 4 em v„
Então: d = Z A
f d 1 4 A cm

A dUxLQonaJi me.de. 4 / 2 em
Resposta:

2) Qual é o perímetro de um quadrado cuja diagonal mede 3V6"m?


Resolução
d zãI Logo, 0 p e tu m e X fw e:
^spos

3i/6 I № . 2p - « '
H ÍV Í 2p - 4 .3 / T
Z - 2p * 12/3"m
/2 <

* H
¡Nww

^ ¡¡i
Resposta:
212
li
3) Determine a altura do triângulo eqüiláterp de lado igual a .8 V 3 m .

Resolução

k = 12 m

Resposta: 9 ^9 99 :. 4?.. WsSÊBSÊto .9 . 1 H ...........

4) Quanto mede o lado de um triângulo eqüilátero de 6 cm de altura?

Resolução

l / 5 « 12
' 12 1 2 /5
*■
I = 4/3 e/n

Resposta* -^94.9. 4.9. w gfcftoí 8 ISs.JV?.M

Exercícios Propostos

431) Quanto mede a diagonal de um quadrado de lado igual a 10 cm?

432) Qual é o perímetro de um quadrado cuja diagonal mede 3 V 2 c m ?

433) Determine a altura de um triângulo eqüilátero cujo lado mede -/3 5 cm.

434) Num triângulo eqüilátero de altura igual a 3,98 m, quanto mede o lado?

435) Qual é a medida da altura de um triângulo eqüilátero de 30 m de perímetro?

213
Razões Trigonométricas no
Triângulo Retângulo

1 . Introdução

A Trigonometria é a parte da Matemática que possibilita o cálculo


das medidas de um triângulo. Assim, dos seis elementos principais de um
triângulo (três lados e três ângulos), conhecidos três desses elementos,
entre eles pelo menos um lado, podemos determinar os outros três.

2. Razões Trigonométricas de um Ângulo Agudo

Suponhamos a figura seguinte, formando vários triângulos retângu­


los, todos semelhantes entre si.

Dentre eles, considerando, por exemplo, o triângulo retângulo ABC


dessa figura, podemos definir as seguintes razões trigonométricas para o
ângulo agudo c. .

Seno do ângulo c

Seno do ângulo ê é a razão entre a medida do cateto oposto


a esse ângulo e a medida da hipotenusa.

AB
Indica-se por: sen c = .----------
BC
Observe que essa relação é constante para o mesmo ângulo c, qual­
quer que seja o triângulo retângulo considerado.

ÃB ÃiBi ÃÍB2 A¡B3


sen c - — ------ - - 1— - — — = ''v v v ‘i = ki
BC BiC B2C BsC

Co-seno do ângulo c

Co-seno do ângulo c é a razão entre a medida do cateto


adjacente a esse ângulo e a medida da hipotenusa.

AC
Indica-se por: COS 6 = — —
BC

Da mesma forma, a relação do co-seno do ângulo c também é cons­


tante.
; ret AC A iC AsC AaC
cosc = . k*2
BC B iC B 2C B 3C

Tangente do ângulo %

Tangente do ângulo c é a razão entre a medida do cateto


oposto a esse ângulo e a medida do cateto adjacente.

AB
Indica-se por: tg 8 f§ — —
AC

A tangente do ângulo c é também uma relação constante.

ÃB Ã1B1
tg e = : I - — =: — --------
AC AiC A2C AsC

215
3. Tabela de Razões Trigonométricas
Me
studo, mostramos uma tabela de valores das razões tri-
gonométricas (seno, co-seno e tangente) dos ângulos entre 0 ° e 90°, grau
a 9rau>

SM
\
c

- 3
7
i
T

21?
0 uso da tabela resolve dois tipos de questões: r
w 71
a) Quando se quer determinar a razão trigonométrica, sendo conhecido o ¥ / <)>
ángulo. t í : oí
Exemplo: I ft 1
t*

Calcule o seno de 40°.


Procedimento:
Na coluna ângulo procuramos o valor de 40° e, na coluna seno, encon­
tramos o valor correspondente de 0,643.

Então: sen 40° = 0,643

b) Quando se quer determinar o ángulo, sendo conhecida a razão trigo­ I


nométrica.

Exemplo:

Determine o valor de x do ângulo cujo co-seno vale 0,883.


Procedimento:
Na coluna co-senso procuramos o valor 0,883 e, na coluna ângulo,
encontramos o valor correspondente de 28°.

Então: eos x = 0,883 ¡=> x = 28°

Exercícios de Aplicação da Teoría


4. Razo«
1 ) Na figura a seguir, calcule o valor do ângulo C. Para f
b„ Nulos m

Resolução

Sabemos que: sen C = I 0,666


12

Procurando, na colúna seno, o valor 0,666, encontramos:


sen 6 = 0,666 => 6 = 42°

Resposta: O ângulo C é igual a 42°.


218
2) Usando a tabela, determine o seno, o co-seno e a tangente do ângulo
de 52°-

Resolução
P rw cunando m . co Z u n a â n g u lo o vaZ on de. 52 g n a u ó , te m o A i'
U n 52° * 0 ,7 8 8
coò 52° * 0 ,6 1 6
tg 52° = 1 ,2 8 0 ______ _

3) Determine o ângulo cuja tangente vale 0,325.

Resolução

Pno c u n a n d o n a ço Z u n a t a n g e n t e o v a to n d c 0,325, e n c o n tr a m o s :
tg X ‘ 0,325 =$> X = 18°

4. Razões Trigonométricas Mais Comuns


Para fins de estudo, é útil conhecermos as razões trigonométricas dos
ângulos mais utilizados nos exercícios.

ângulo 0° 30° 450 60° 900


1 /2 V5
seno 0 1
2 2 2 .
V5 V? 1
co-seno 1 0
2 2 ?

tangente I 0 V3 não
. ! ;1 1i
,líj:3 " existe

onde: V3 = 1,732 e V 2 =1, 414


5. Resolução de Problemas sobre Triângulo Retângulo
A resolução de problemas envolvendo triângulos retângulos é feita
aplicando-se as razões trigonométricas estudadas. Para tanto, apresen­
tamos um quadro-resumo dessas razões, válidas para qualquer ângulo
agudo do triângulo retângulo.

COS30°

Vejamos alguns exemplos:


Resposta:
1.° Exemplo:
Dado o triângulo retângulo da figura,
calcule x e y.
3° Exemplo:
Resolução
Temos que:
x 1 x
sen 30° -— =*-' --------- -----
20 2 20
2x = 20
X = 10m
Í H qI i
y ■ y
cos 30° j = ----- => ----- = -----
20 2 20
2y = 20 VU
y = 10V3"
y I 10 • 1,732
y^ 17,32 m fea*
Resposta: x = 10 m e y.= ^ i7,32 m
t
I è%etnp\o:
c
pada a figura, calcule os valores de x e y.

Resolução

islo triângulo retângulo AHC, temos:


X X
tg 60° = ------ => V3 = -----
3V3 3^3
x = 3V3 • V 3
x = 9
islo triângulo retângulo BHC, temos:
y ^3 y
cos 30° = ----- => — — - -----
18 2 18
2y = 18 VÕ
у 9yÍ3

Resposta: x = 9 e у ш Я э ^

3.° Exemplo:
Um observador localizado numa praia avista um adepto de asa delta
no alto de um morro, sob um ângulo de 32° com a horizontal. Sabendo que
a distância do observador à base da encosta é de 800 m, determine a
altura h em que se encontra 0 esportista.

Resolução
Sabemos que:
♦ o
*9 320 h
= ----- ^ h = 800 • tg32°
800
Da tabela, temos: tg 32° =10,625

Então:
h = 800 • 0,625
h = 500 m
Resposta: A altura h é igual a 500 m.
221
4.° Exemplo:

Dois observadores A e B, situados do mesmo lado d® “!TrA v'“0’n íE


relação à sua perpendicular baixada ao solo, esta P . P_ a
distância de 30 m. Determine a altura h do avião, sabendo que ele é obser­
vado sob os ângulos de 60° e 45°, respectivamente.

Resolução 30m

Do AACD, temos:
m i0
h h
tg 60° = — - 5=> V ã B —— © Acuado
AC AC
3,1
Do ABCD, temos: COA^ * 8

to &be&ii
tg 450 =1 ■ -------- ©
AC ¡¡¡30 AC + 30

De © vem: Pa/mo ccU


AC = ------ ® * ■ -Jh
Aen K
m
Substituindo ® em © , vem:
h
1H => h ---------- + 30
/3
+ 30
/3 / 3 h = h + 3 0 /3
/3 h - h - 30 V T
(/3 - i)h ç 3 0 /3

3 0 /3
h ==
/3 - 1

30 • 1,732
h «
1,732 £ 1
h 1 70,9 m

222
R e la cio n a n d o oa dado6 conhecido6, verti:

coa A * -^r- c.oA A i 0 ,475

Va t a b e l a , tln arn o*: , ,


X * 62° [ap^oxÁmadameyite)

? a m o c á l c u l o da oJUuM., ía z m o i, poK B H
g • A.en.A
Aew A *
g . ¿cu 62°
g . 0,.M3
7,064fi |

223
A a llf& -^
Resposta:
I w
2) Uma pessoa deseja saber a largura de um rio. Para tanto, do ponto A f
fixou a perpendicular ao rio, localizando o ponto B. Em seguida,
caminhou 15 metros para a sua direita (C) e mediu o ângulo de obser- 1
vação do ponto B, resultando em 57°. Qual é a largura do rio?
c

Resolução
*Q 5 7 ° J* 7 3 * 1 5 '*

Va iabeJLa., te m o i:
tg 57° - 1 ,5 4 0 Raspo®'2
Logo: l = J5 . 1,540 n Qa\CU\e
l * 2 3 ,1 0 m

Resposta* ...A ^ 9 ...Ã . IJü .

Resol
3) Determine o valor de x nos seguintes triângulos: & n0 x

224
Resolução

’ T$
X
'u * zs /r 30
K . 1 ¿ ¡T ' 30/3
* ¡}— CW
1S./3'cm

a) *9 60° - - i - » / f e *
ó 3
10
7T
.+ 1 * 10
- 9
*~3 ún

R e sp o sta : .í?l1 . . . . . .^.1 . . . . ! .9.!....?.^.™......

4) Calcule o valor de x na figura abaixo.

Resolução
No t/U a n g u Z o ABH, t c m o ó i i:

coò 60° * a * 8 • coò 60

a - i •- j
CL * 4

tr ia n g u lo ACH, temoò
zq¿> '40° *
« 3

E n tã o i x • cl + b
■)ç s 4 + 1 0 ,6 1
x s 14,61

Resposta: x. - iH Ü B B
225
yr
0

Exercícios Propostos

438) Calcule a medida do cateto c do triângulo retângulo da figura.


B

C 15 A ^ obS® dist

439) Dado o triângulo da figura, calcule b.


l l f .
09'
8lP -

440) Num triângulo isósceles, o ângulo da base mede 30° e o lado congruente mede
5 m. Determine a sua altura em relação à base.

441) Dado um triângulo retângulo isósceles, calcule o valor da hipotenusa, sabendo que
o cateto mede 35 m.
¡tu Mg figurai
442) Se as medidas de um cateto e da hipotenusa de um triângulo retângulo são 3a e ’ ânau
6 a, respectivamente, quando vale a tangente do ângulo oposto ao maior cateto? l y
r
443) Num triângulo retângulo ABC tem-se cos C = ----- e AB = 15 cm. Calcule a
2
hipotenusa BC.

444 ) Qual é a altura de uma árvore que projeta uma sombra de 3,5 m quando o Sol está
a 45° acima do horizonte?

445) Qual é a altura em que está um helicóptero que, passando a 2 km de um campo


de pouso, o avista sob um ângulo de depressão de 20 o?
Um i
446) Determine a medida dp lado de um triângulo eqüilátero, sabendo que a altüra Sabey
mede 4 \/T m . deve

447) No triângulo retângulo__ABC da figura, sabe-se que AB / / DE, ÃC = 5 cm e U adc


ÃD = 2,8 cm. Calcule CE.
c E g iS m
COry

448) Ao meio-dia, sol a pino, um garoto empina papagaio, e a linha que o segura, bem
esticada, forma com o chão um ângulo de 60°. Como a sombra do papagaio está
distante 20 m de onde se encontra o garoto, calcule a altura em que se encontra
o papagaio.
226
450) Um observador vê um prédio mediante um ângulo visual a. Afastando-se do prédio
de uma distância de 2 metros, o observador vê o prédio mediante um ângulo
5

451) Na figura, as retas r e s representam duas estradas que se cruzam em C, segundo


igulo sê o h um ângulo de 32°.
lâíor caíelo?

n, Calculei

ooSo

0 Um automóvel Aestaclonado em A dista 80 m de um outro estacionado em B.


Sabendo que BÂC = 90°, calcule a distância mínima que o automóvel em A
deve percorrer até atingir o ponto B seguindo pela estrada r e s .
Dado: sen 32° = 0,530, cos32° ' = 0,848 e tg.32° = 0,625

452) Um foguete é lançado de uma rampa situada no solo, sob um ângulo de 30°,
.¡c if conforme a figura.

Calcule a altura do solo, em metros, em que se encontra o foguete após percorrer


8 krb.

227
4 5 3 ) N a fig u ra a s e g u ir, c a lc u le o v a lo r d e A B .

454) A base m aior de um trap ézio isósceles m ede 8 cm, a npenorvrnede 5 cm e o co-
de um dos ángulos agudos é igual a 0,5. C alcule 0 perím etro do trapézio.

455) C alcule x indicado na figura.


Relações Métricas e Trigonométricas
num Triângulo Qualquer
1. Introdução

Como já vim os, as razões trigonométricas estudadas anteriorm ente


somente são a p licá veis aos triângulos retângulos.
Resta, p a ra co m p letar o assunto, o aprendizado das relações que
permitem m edir os elem entos de um triângulo qualquer.

2. Relações Métricas
Triângulo Acutângulo Teorema
Consideremos o triângulo acutângulo ABC da figura, com a m arcação
das projeções dos lados a e c sobre o terceiro lado.

0 triângulo B H C é retângulo em H.
Pelo teorem a de Pitágoras, vem:
a2 = h2 + n2
0 triângulo A BH tam bém é retângulo em H. Então:
c2 = h2 + m2 s* h2 = K c2 - m2
Substituindo na expressão anterior, fica:
a2^ | c 2 A; m2 + n2
Mas, da figura, tiram os que:
m + n 5 b =» n = U B m

2 29
Substituindo, vem:
a2JB c2_ m * + (b - m )2
a2 + ba - 2bm +

a2 1 b2 + c2? Í 2bm

O quadrado da medida de um lado oposto a um ângulo agudo


é igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois
lados, menos o dobro do produto das medidas de um desses
lados pela medida da projeção do outro sobre ele.

Exemplos:

a) Dado o triângulo acutângulo da figura, determine o valor do terceiro


lado.
B

b 6

Resolução

Aplicando o teorema dos triângulos acutângulos, vem:


a%¡3b2„t c2§| 2bm ■
a2 = 62 + 82 | 2 -6 I5
a2 =* 36 + 64 -9 6 0
alfp 40 ■
a § p V 22 10

Resposta: 2 VTÕ

b) N 0 triângulo acutângulo da figura, determine o valor das projeções dos


lados a e b sobre o iado c.
Resolução
Aplicando o teorema dos triângulos acutângulos, vem:

a2 I b2 + c2 - 2cn
42 +^6'- | 2 - 6 - n
16 = 25 + 36 - 12n
12n = 61-16
45

12
n = 3,75
Então: m = 6 - n ^ m l 6 I 3,75
m = 2,25
Resposta: m § 2 ,2 5 e n = 3,75

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Dado o triângulo acutângulo ABC, calcule a medida do lado a, sabendo


que b = 5 cm, e — 7 cm e que a projeção de c sobre b vale 1 cm.

Resolução ^ b- 5cm ^
kpUamdo o taoKwa do &Uânguío accUangaío, vam:
a2 * 6 2 * o1 - 2bm * a1 * B2 + 72 - 2 v 5 • f
o} • 25 + 49 - 10
o} ■ 64
a * iam

Resposta: .......... ........................... :....| |

2) Dado um triân g u lo acutângu lo de lados 15 m, 13 m e 12 m, c a lc u le a


medida da p ro je ç ã o do m aior lad o sobre o m enor.

Resolução 1 3a • 752 + 722 - 2 • J2 • n 169 • 225 + 144 - 2 4 n

Posposta* ^ mádido, da phõja ç ã o I 25 m

231
Triângulo Obtusângulo — Teorema

Consideremos o triângulo obtusângulo ABC da figura, com a marcação


das projeções dos lados a e c sobre o terceiro lado.

O triângulo BCH é retângulo em H. Pelo teorema de Pitágoras, vem:


a2 = h2 + n2

O triângulo ABH também é retângulo em H. Então:


c2 = h2 + m2 => h2 = c2 - m2
Substituindo na expressão anterior, fica:
a2 = c2 - m2 n2
Mas, da figura, tiramos que:
n - b + m
Substituindo, vem:
a2 = c2 - m2 ;ti- (b + m)2
a2 í l c f j r f ' + ;b2& 2bm

a2 = b2 + c2 + 2 bm

O quadrado da medida de um lado oposto a um ângulo obtuso


é Igual à soma dos quadrados das medidas dos outros dois
lados, mais o dobro do produto da medida de um desses
lados pela medida da projeção do outro sobre ele.

Exemplos:
a) Dado o triângulo obtusângulo da figura, calcule o valor do terceiro
5
lado. Dados: b = 8, c = 4, m, == ------
4
í Resolução

Aplicando o teorema dos triângulos obtusângulos, vem:

a2 = b2 + c2 + 2bm
5
a2 = 82 + 42 + 2 ■8 • ------
4
a2 = 64 + 16 + 20
a2 - 100
a = 10

Resposta: a l | p 1 0

b) No triângulo obtusângulo da figura, determine o valor das projeções dos


lados a e b sobre o lado c.
| ____________ c

H A b= 8 B

Resolução

Aplicando o teorema dos triângulos obtüsângulos, vem:


a2 = b2 + c2 ^ ;2bm
152 = 82 + 102 + 2 • 8 • m
225 = 64 ^ 100 + 16m
16m = 225 - 1 6 4
16m = 61
61
m = -------
16

Mas n = m + b, logo:
61
n = — - + 8
16
61 + 128
n = —
16
189

° * 16
61 189
Resposta: m ----------- e n =
16 16

Exercícios de Aplicação da Teoria

t ) Dado um triângulo obtusângulo em B, calcule o lado c, sabendo que


r -, <
a = 5 cm, b = 7 cm e que a projeção do lado b sobre o lado a é
» w J
iIF
5,8 cm.


I& o çâo
,f0)'
! fi9u

Resolução Aplicando o tcoima do PUangulo obtu&ângulo, tonos :

b2 I c2 I a2 I 2an
49 I c2 + 25 + 2 1 1 • 0,8
49 * c2 + 25 + |
c2 | 49 - 33
«1) t>ada 3
c2 | 16
| || | 4
Resposta: A3 cdÀÁadoMdg..ú..e.de.4.çm............................

2) Dado o triângulo obtusângulo ABC da figura, calcule a medida da 462) O triâng'


projeção de a sobre b.
K x = 2 cl

Resolução 3. Cias
Com
^ s s if ic a
‘ados.
Aplicando o Moderna do MEnguZo obtusângulo, tw o s i
Assl
a2 « b2 + c2 + 2bm ** ISO2 • ÍOO2 + «O2 + 2 • 100,m b e c
22 SOO * IÒ 00,0 + ó 400 + 200»m
6 100 - 200 m
61
V. m .» - y m30,5 cm
Mas n * b + m, ¿ogo.* gig
n * 1 0 0 + 30,5 * 130,5 an
Resposta* ^ de a sobAc b mede [30,5 cm
.234
Exercícios Propostos
i

456) A base de um triângulo tem 11 m e os outros dois lados 20 m e 13 m, respecti­


fs vamente. Calcule a medida da projeção do maior lado sobre a base.

457) Sabendo que, num triângulo_ABC, ÃB = 7 cm e ÃC = 8 cm, calcule o lado 6 Ü,


I cuja projeção sobre o lado AB mede 11 cm.

F 458) Determine a projeção do segundo lado sobre o terceiro num triângulo de lados
B 4 m, 3 m e 2 m, respectivamente.

I 459 ) Os lados de um triângulo medem: a = V 76c m , b = 4 cm e c = 6 cm. Ache a


B projeção do lado b sobre o lado с.

462) O triângulo ABC da figura é retângulo em B e B D iA C . Sabendo que r = 4 cm e


x = 2 cm, calcule h, y e s.
в

3. Classificação de um Triângulo quanto aos Ângulos


Com base nas relações métricas definidas anteriormente, podemos
classificar um triângulo qualquer, conhecendo-se as medidas dos seus
lados.
Assim, vejamos: dado um triângulo ABC pelas medidas dos seus lados
a>b e c e supondo que a seja o lado maior, temos:

QUADRO-RESUMO

__ Ângulo  Teorem a Expressão Triângulo


I__ 90° a3 = b3 + c3 a2 *=fb2 + c2 ! retângulo
■ H 90° a2 = b3 + c3 - 2bm a3 < b3 + c3 acutângulo
90° a2 = b2 + ç2 + 2bm a2 > b2 + ç2 obtusângulo

235
Logo, para determinarmos a natureza de um triângulo, basta compa­
rarmos o quadrado do seu maior lado com a soma dós quadrados dos
outros dois.

Vejamos alguns exemplos.

1. ° Exemplo:
Classifique o triângulo de lados 5, 6 e 8 quanto aos seus ângulos.

Resolução

maior lado a = * 8 s=> a2 = 64

lados menores { bJ | 5 ^ b < “ H 1 logo: b2 + c2 = 61


l c | 6 = > . c2| | 36 J

Como aa > b2 + c2, o triângulo é obtusângulo.

2. ° Exemplo:

Classifique o triângulo de lados 4, 5 e 6 quanto aos seus ângulos.

Resolução
maior lado ** a = 6 => a2 13 36

H b I B B B 8 = 16 i - o
lados menores < ■ s j => b2 + c2 = 41
[ c ’= 5 => c2 f= 25

Como a2 < b2 + c2, o triângulo é acutângulo.

3 .° Exemplo:
Como se classifica o triângulo de lados 6, 8 e 10 quanto aos seus
ângulos?

Resolução
maior lado ■=> a = 10 =» a2 = 100

. ^ f b = 6 => b2 = 36 1
lados menores ]
[ C = 8 => C2 ;= 64 J
+ c2 9 100
Como a2 = b2 + ca, o triângulo é retângulo.
236
v íc io s de Aplicação da Tenria

Classifique os triângulos das figuras quanto aos seus ângulos.

.) ■j p 6| ^ c>
v25 15/

Resolução
aj Maio*. lado a = 13 a 2 « /69
Uc/o4 m<LYiQKU> b * 10 * 62 * 700
=*. b2 + c2 » 764
c * £ ^ c 2 ■ 64
Como a2 > ò2 + c2, o e obtuóãngulo.
b) M
cUoa, lado =£ a * 25 # a2 * 625
tacío4 menoA.t&I k * 20 ^ 62 * 400
= } b z + G2 * 6 25
G * 75 =£ G2 « 225

Como a 2 > ò2 + G2, o &Uangulo e KeMngulo.

c) Míu o / l -Cacfo =£ a * 75 =» a2 * 225


Ladoò ntnoUQA 6 '* 72 = * b2 *144
=* b2 + c2 244
c * 1 0 => G2 * 100
Como a 2 < b2 § c2, o IsUangulo e acutângulo

Kvtangalo....
a) o b l i^ a ^ a lo ,^ ! .
Resposta

triângulo de lados 4 m, 7 m e 6 m ó acutângulo?

0^ o se classifica quanto aos ângulos o triâpgulo de lados 4, 3 e 8 ?

^ssifique o triângulo de lados VõTcm , VãÕcm e 9 cm. 237


. . . f b2 = a* + c2 — 2ac I cos B
Analogamente: [ q2 _ a2 + b2 1 2 a b • cos C

Num triângulo, o quadrado da medida de um lado é igual à


soma dos quadrados das medidas dos outros dois, menos o ftesoluç
dobro do produto das medidas desses dois lados pelo co-seno
do ângulo oposto ao primeiro lado. p ia &

Observação: Essa lei foi demonstrada para um triângulo acutângulo,


mas vale para qualquer tipo de triângulo.
Exemplo:
No triângulo da figura, calcule o valor do lado desconhecido,
c

238
pesoluçâo
pela lei dos co-senos, vem:
a2 = ba + c2 - 2bc • cos A
a2 = 5a + (10)2 - 2 • 5 • 10 • cos 60°
1
a2 = 25 + 100 - 100 • ------
2
a2 = 125 - 50
a2 = V75 = V5a • 3
a = 5^3

Resposta: A medida do lado a é 5 V3!

Exercícios de Aplicação da Teoria


m g t^ m tÊ ÊÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ iÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ

1) Dado um triân g u lo de lados 2, 6 e x, calcule o lado d e s c o n h e c id o ,


sabendo qu e ele se opõe a um ângulo de 3 0 °. F a ça v 3 | | 1,7.

Resolução
PeZa Z e Z do4 co - ò <l y io & , tm o ò :
x2 * 62 + 22 - 2 * 6 * 2 * to 6 30° =*• x2 * ,36 + 4 - 24 • Í Ê
Xa » 4 0 - 12/3
x2 » 40 - 12 • 1,7
x2 * 40 - 20,4
K2 * 19,6
x | 4 ,4 3

Resposta: x*..A+4.3
239
2) Dado o triângulo da figura, calcule o valor do lado desconhecido.

Dado: cos 120° ■= ----------


1

2 m BM
w>
W F*

o tf
Resolução
^ d0
P e la l e i doò ao - ò m o ò , tm o t ,
6* * a2 tç* - m m 120" = > b 2’ | 2 • •
b2. U4 + 1 6 + 4i
b2 ■ 20S
b « Síõi it9)Num m
b - 4 /fí
¡ ttftj
; 471) um tur]
ponto |

Resposta: ; 1 ' ° Ua' °


I 472) Os laJ
3) Dado um triângulo isósceles de lados 5 cm e 7 cm, calcule o ângulo f fe ^ s *
oposto à base, que é o lado maior.

Resolução
A

Aplicando a l e i doò co-áenoó, vem:,


7* - 52 * 52 - 2 - 5 . 5 . coa X
49 » 25 + 25 - 50 • COA A
49 * 50 - 50 • coa A
50 coa £ * 7*, I V«
i , í tr'àngi
CM * * 55
COA A * 0,02 =9 Ã eí $9° N

Resposta: . 1 . ^ 1 wede S9° t


240
Exercícios Propostos

466) Se dois lados d e um triângulo medem 5 m e 8 m, form ando um â n g u lo d e 6 0 °,


quanto m ede o te rce iro lado desse triângulo?

467) N0 triângulo seguinte, os lados medem a = 4, b = 3 V T e o ân gu lo 6 = 4 5 °.


Calcule a m ed id a do lado c.
A

B a ' ÇT>'
468) Dado o triân gu lo A B C da figura, encontre o valor de cos A.
v íx o fi

B 6 A
469) Num triângulo A B C , d e lados a = 2,59, b = c = 5, calcule 0 ângulo B.

470) Os lados de um paralelo gram o medem 4 cm e 5 cm e form am en tre si um â n g u lo


de 60°. C a lc u le o com prim ento da diagonal maior.

471) Um túnel está p a ra ser aberto através de um morro, unindo os pontos A e B. U m


ponto C, do qual se avista os dois^pontos, está a 400 m de A e a 6 0 0 m d e B.
Qual 0 co m p rim en to dó túnel se ACB = 38°? Dado: c o s 3 8 ° = 0,788.

472) Os lados d e um triân gu lo medem a, b e c (centím etros). Qual o v a lo r d o â n g u lo


interno desse triân gu lo, oposto ao lado que mede a centím etros, se fo re m s a tis ­
feitas as relaç õ es : 3a = 7 c e 3b — 8 c?

5. Lei dos Senos

Consideremos o triângulo ABC da figura:


c

A c H B

Traçando a altura em relação a um dos lados, d eterm inam os dois


triângulos retângulos: A A H C e ABHC.

N0 triângulo A HC, temos: sen  :=> hi = b • sen Â


b

A
N0 triângulo BHC, temos: sen B =* hi = a • sen B
a

241
Comparando as duas expressões, vem:
b • sen  = a • sen ê

a b

sen  sen B

Generalizando, isto é, traçando uma segunda altura, obteremos a


expressão geral: 6

a b c

sen A sen B sen 6

Em todo triângulo, as medidas dos seus lados são proporcio­


nais aos senos dos ângulos opostos.

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Na figura a seguir, calcule o valor


dos lados desconhecidos.
Respo
Dado: sen 75° - 0,966

Resolução
2) No tri!
Aplicando a lei dos senos, vem:
a b c

sen  sen B sen C


em que  = 60°, B — 75° e C ¡=^45°. Logo:
Reso
6 b 6 b
V<tla
sen 60° sen 75° VF o,966 -M
4en
2

m
------ b = 6 • 0,966
2


— -b g 5,796
2
242 R«
sen 60°

Resposta: b = 3 ,8 6 4 ^ e c = 2 ^

2) No triângulo seguinte, determine o valor do lado desconhecido ÃB.


B

Resolução
P i t a I qJL doò ò ín o i , , te jn o i ••
r p .. .
’ 7 Z T W > -* 77? * - 5 7 ^
0 ,9 t5 A8 * 4

& *
f f . 4m

0 t e Í9 — -f§ ‘ £ $ ê m ......
Resposta:
3) Na figura, calcule o valor do ângulo B.
A

1.0 • ¿en B = 3
3
¿en B ■

¿en B = 0r 3 * 7£°

d . a 0 ángulo B mede 7$°


Resposta i .....................

Exercícios Propostos

473) Na figura seguinte, calcule o valor de x.

475) Os lados de um triângulo medem 6 cm, 2\/3Tcm e ¿Vã^crn. Calcule a medida d°


ângulo oposto ao lado que vale 2 ^ /Z c 0 (M

476) Em um triângulo ABC, os ângulos  e B medem, respectivaménte, 60° a 45° 0 0


lado Bü mede 5\^ 6 cm. Calcule a medida do lado  ü.
^^MxmÊÊÊÊÊOÊmtitmKmÊÊmÊÊÊÊmÊmimÊÊÊÊmiaÊmÊÊÊÊÊÊÊaÊÊÊiÊÊÊÊÊiÊÊÊÊÊÊ^i^

Relações Métricas no Círculo

1. Introdução
Considerando o círculo da figura, podemos rever os seus principais ele­
mentos.•

• Circunferência é a linha que limita o círculo.

• Círculo é a região interna, acrescida da circunferência.

• ÕÃ = r é o raio do círculo.

1 ÂB = d é o diâmetro do círculo.

• A reta r é secante ao círculo.

• MR é uma corda do círculo.

• A reta s é tangente ao círculo.

• 0 ponto Pt é chamado ponto de tangência.

%0 ponto O é o centro do círculo,

245
2. Relação Métrica das Cordas
Relação de uma Corda

Consideremos a corda à ü da figura:

Teorema

Qualquer corda que passa pela extremidade do diâmetro de


um círculo forma com ele um triângulo retângulo.

U| 1 Í Í r ÃC é uma corda com extrem idade no diâm etro.


Hipótese [ № é o diâmetro.

Tese { A ABC é retângulo em C.

Demonstração:

Tracem os a perpendicular ao diâmetro ÃB pelo ponto C.

O triângulo ACH é retângulo em H. Logo:


ÃC2 = Ã H 2 + C H 2
O triângulo BCH é retângulo em H. Logo:
BC2 ^ HB2 + C H 2
Som ando as duas expressões, temos:
ÃC 2Í É B C 2 = Ã H 2 + HB2 + 2C H 2
Mas: CH® = AH • HB (relação da altura)

Substituindo, vem:

ÃC2 + BC2 = ÃH2 + HB2 + 2 • ÃH • HB


AC2 + BC2 = (ÃH + RB)2 (quadrado perfeito)

I Mas: ÃH + HB = ÃB

Logo: AC2 + BC2 = AB2 (é o teorema de Pitágoras para o A ABC)


Então: A ABC é* retângulo em C.

Observação: Como o A ABC é retângulo, valem para as cordas com


I extremidade no diâmetro todas as relações métricas do triângulo retângulo
I ¡¿estudadas.

Relação entre duas Cordas

Consideremos as cordas ÃB e CD da figura:

<

Os triângulos AIC e BID são semelhantes porque têm dois ângu los
congruentes:

Então, seus lados homólogos são proporcionais.

ai ic rz. —z — Z ■
------ = ------ !=* Al IB = Dl IC
Dl IB

Propriedade

Quando duas cordas se cruzam no interior de um círculo, o


produto das medidas dos dois segmentos determinados sobre
essas cordas é igual ao produto das medidas dos segmentos
determinados sobre a outra.

247
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Dado o triângulo inscrito no semicírculo da figura, determine a medida


da corda AC.

Resolução

O triângulo ABC é retângulo, porque é inscrito no semicírculo de


raio r = .*5 .

Logo, aplicando o teorema de Pitágoras, temos:


ÃC2 = BC2 - ÃB2
ÃC2 = 102 - 62
ÃC2 = ;100 - 36
ÃC2 = 64
ÃC = 8

Resposta: A corda ÃC tem medida igual a 8 .

2) Determine o valor de x na figura.


c

Resolução
Devemos ter:
Ãi • ÍC jgj Dl • ÍB WÊÊ • 8 = 6 • x
24 = 6x
x= 4 m
Resposta: O valor de x é 4 m.
Resolução
a! Aplicando a psiopsiicdadc cnlsic daa& cosida*, tomo* .*

Ã! • US = if§¡ fe I t • 4= 6x 4 X | 4 => x = i #
6 ó
b) Aplicando a pswpsiic^adc enfrie ducu> cosida* , tomo*: ,

| . x * 1S . 4 ^ J - - 72 4 X1 = 144 4 x =12

I a) Como o lado AB í m diamtásio, o A ABC e sictangulOj log o, lam o*:


ÃB2 - BC2 I ÃC2|*£ x2 - (12;|1 +;:(16)2 ^ x2 = 400 * x * 20
"" - § { ........ ^
d) 0 is iia n g u lo ABC e siciângulo em C , p ó ¿ 6 e ¿ ¿ a in ó c A ilo n m * a m i c a ji -
culo, EnúxOj aplicando a sielação rnítsvLca ao A sictdngulo, van:
(i2 * ÃH • № =4 9 2 « 4• (7b ’4 HB - - y # HB - 2 0 , 25
como ÃB = 2 s i c à B - à R + M * 24,25, yon:'-::
2si - 24, 25 ^ | | p 72/7 2:5 ^ X « 72,725

Aposta: M..*..!...!? ír.L.®...:..5 fegg * 12,7 25

249
4) Duas cordas se cortam num círculo, conforme a figura. Calcule o valor ! ci d ® '"
dos segmentos desconhecidos. \
I

№a
,o âní

[x - 3) (x + 4) • 6 • 5
• Â -
x 2 - 3x Í 4x - 12 * 30
X2 * x - 42 - 0
M c u í A • ba - 4 c l c E n tã o ,

A » I 2 - 4 • 7 • (-42)
P
A * 1 + 16S
A • 169 SK * 13 F
X 6
1 t 13 /
■— í - A Propr
- 7 [não 4eAve)
Logoi x r 3 * 4 - 3 ■3
x + 4 *1 0

Resposta:...04- -compA-ónanJtaA..de*co.nkzcJ.doa ......

Exercícios Propostos Exercíc

4 7 7 ) Calcule o valor de x na figura. 1) Detet

478) Ache o valor de x na figura.


Res<
Apli

479) Ache o comprimento da corda perpendicular a um diâmetro, sabendp que ela o


divide em partes proporcionais a 1 e 4 e que ele tem 30 cm.

25j9
Re
3. Relação Métrica dçs Secantes
Consideremos as secantes
f¡p e CP, que se cruzam no
ponto P.

Unindo os pontos A e D,
triângulos PAD e PBC. Esses triângulos são semelhantes, porque:
• o ângulo P é comum
H | BD
• A « C = ------
2

Então, seus lados homólogos são proporcionais:

PA PD
PA PB = PC PD
PC PB

Propriedade

Quando duas secantes se cortam externamente a um círculo


o produto da medida da secante Inteira péla medida de sua
parte externa é igual ao produto da medida da outra secan te
pela m edida de sua parte externa.

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Determine o valor de x na figura.

Resolução

Aplicando a propriedade das secantes, vem:


PA • PB = PC • PD => 3 - 8 = 4(x + 4)
24 = 4x + 16
4x == 8
x == 2
Resposta: O valor de x é 2.
m 251
2) Dada a figura a seguir, calcule o valor do segmento AB.

Resolução
A plicando a pnópsUcdade. dea ¿¿cantea v o m :

VA • P8 * PC • PC
4,5 • (2 0 - x) * 6 • (x + 8)
90 - 4 , 5x * 6x + 4$
6x + 4,5x * 90 - 4$
10,Sx * 42
' X * 4
Logo, ÃB * J5 ,5 - x^Á B * 15,5 - 4

AB ='Í1,5

Resposta:... O ngmitáQ. M..md¿.. 711:,:5.

3) Na figura, calcule x.

Resolução
Aplicando a ptop/U¿dad¿ dea ¿¿cantea v'cifit

x (2 x t 2). * I • 12 # 2 x 2 + 2x * 12
2x2 * 2x - 12 * 0
xz + x - 6 = 0
A * í ■f 24 * 25

Resposta:
481) Ache o valor de a na figura.

4. Relação Métrica entre Secante e Tangente

Unindo os pontos B e C ao ponto A, determinamos os triângulos PAB e


PAC.

Esses triângulos são semelhantes, porque:


• o ângulo P é comum
ÁB
• Â mC M --------
2

Então, seus lados homólogos são proporcionais:


PA PB
PA2 í PB PC
PC PÃ

Propriedade
Quando de um ponto exterior traçamos uma tangente e uma
secante a um círculo, a medida da tangente é média propor­
cional entre a medida da secante inteira e a medida da sua
parte externa.

253
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) D eterm ine o valor de x na figura.

R esolução

A p lican d o a relação m étrica entre secante e tan g en te, vem :

PÃ2 = PB • PC =* x2 1 4 • 49

x2 = 1 9 6

x = \0 9 6
x = 14

R esposta: O valor de x é 14.

2) C a lc u le o valo r de x na figura.

R esolução
Aplicando a *e£ação mtOUca in&u secante e tangznte., vem«
pÇ2 . . ps # s2 - xU ♦ m
64 • x2 t J2x
x 2 + J2x - 6 4 ■ 0
A - 144 + 256
A I 400
Sí - 10
B K Vi
: 10 X 4
*^ *x H * M (m o ve)

Resposta:
254
Para quais valores do raio r é possível a figura seguinte?

> c

Resolução
Aplicando a Kd a ç ã o métn ic a en&ie ¿¿cante e tangente, temo¿:

PA2 • PB • Pü =» a 2 * a • (a + 2/i)
a 2 « a2 + 2o/ l

2 a /i ■ 0

/ 1 * 0

Aó condições da Áiguna ¿õ ¿¿I e&tabetecojn quando o c a jlc u Z o


Resposta: ............................ ..... ............. ........... ................. ...........
t m Mubo zoao, i& to z, e uru pon to ♦

Exercícios Propostos

482) De um ponto M exterior a um círculo de 10 cm de raio traça-se um tangente MT,


cujo comprimento é 2V39cm. Qual é a distância do ponto M ao centro do
círculo?

483) 0 raio de uma circunferência mede 5 cm. A que distância da circunferência


pode-se traçar uma tangente à mesma, com 12 m de comprimento?

484) Uma tangente a um círculo e uma secante partem do mesmo ponto. A tan­
gente mede 8 cm e a parte interna da secante, 12 cm. Calcule á sua parte externa.

485) Por um ponto situado a 100 dm do centro de um círculo de 6 m de raio traça-se


uma tangente a este círculo. Qual o comprimento dessa tangente?

486) Calcule o valor de x na figura. Dado: BM = 16 cm

255
5. Potência de um Ponto Exterior
Consideremos o círculo da figura e o ponto P externo a ele, a uma dis­
tância d do centro O.

Sabemos que para qualquer secante a um círculo vale a relação


constante:
PB • PÃ = K (constante)

Chama-se potência do ponto P em relação ao círculo o


Definindo: produto constante da medida da secante inteira peia medida
da sua parte externa.

Indica-se por: P o W ^ PB • PA
Mas: PB è ;d + r
P Ã .= W È 1

Então: Potp = (d +^r)(d E r)

Potfp) 1 d2 - f . ou PotfP) = PB PA

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule a potência do ponto P em cada figura.


Resolução

PotiP) = PB ,

WÊM
CL
O

CD
ou Potip) = 96

wÊS i
M f
PotiP) = d
u 2 — r2
r ^

£L
o
P o t,P = 1 2 1 _ 25
Potipi = ge

b) N o te qu e não tem o« n« . . »
ponto P ao ce n tm h 'a -SSei exemP|o> os valores da distância <
d eeiim
□ fin iççao
ã o ga eeral rio H
ral de ü c !rcude°' nnnt«
potência nem o raio. Entretanto, sabemos

P o te = PB • PA => P o tm % 1 1 8
PottP) = 88

Resposta: a) 96 b) 88

2) Qual é a potência de um ponto que dista 20 cm do centro de um círculo


de 10 cm de diâm etro? Dados: AB = 10 e PO 3 2 0

Resolução
po-t(p) ■ *
PoÜ p) « d 1
- 25
V o tl p ) * 575

v moJUl
257
Resposta: . . . f e .
3) Calcule a potência do ponto P da figura. Dado: OP = 25

Resolução
Potlp) = Põ2 - Az = * P o t l p) * 2 5 2 - 15 2
Po£[p) * 625 - 225
P o í(p ) = 400

A potência, do ponto P vate. 400


Resposta:

Exercícios Propostos

487) Qual é a potência de um ponto exterior situado a 2 m da circunferência de um


círculo de 5 m de raio?

488) Qual é o raio de uma circunferência cuja potência de urh ponto externo, situado
a uma distância de 12 cm do seu centro, é 2 3 cm2?.

489) São dados um círculo e um ponto de potência igual a 25 m2. Calcule a medida
do segmento de uma tangente compreendido èntre o ponto e o círculo.
Polígonos Regulares

1, Definições
Polígono Regular

Um polígono é regular quando tem todos os seus lados e


ângulos respectivamente congruentes entre si.

Exemplos:
A

D
WÊÊ
quadrado triângulo
eqüilátero

Polígono Regular Inscrito e Circunscrito

Quando dividimos uma circunferên­ A


cia em n partes iguais e unimos um a um
esses pontos de divisão, obtemos um
polígono regular de n lados, inscrito na
circunferência.

De outra forma, se pelos n pontos


E B
de divisão traçarmos as retas tangentes
à circunferência, obteremos um polígono
Aguiar de n lados, circunscrito à circun­
ferência. OD
C
Elementos do Polígono Regular
Consideremos o polígono regular inscrito.

d<
lll o
dei
| C°'nsi
a*
• O ponto O denomina-se centro do polígono e coincide com o centro da
circunferência.
Então: í
• O raio da circunferência circunscrita é o raio do polígono.
• A distância do centro ao lado do polígono denomina-se apótema do
polígono (a). Mas:

Observação: É também o raio do círculo inscrito no polígono.


• Ângulo interno é o ângulo formado por dois lados consecutivos do polí­ Logo: i
gono. Sua medida é dada por:

180°(n - 2)
Ai -------------------- onde: n i n.° de lados
n
• Ângulo central é o ângulo formado por dois raios consecutivos do polí­
gono. Sua medida é dada por:

360°
Aç 9------ onde: n = n.° de lados Exercício
n
Calcule

2. Cálculo do Lado e do Apótema dos Principais


Polígonos Regulares

Quadrado Inscrito

*e s o |(

Saber

260
Seso,
Cálculo do lado t

O triángulo ABO é retângulo:


e* *= rs +
e *2= 2 r"
** I V5P
| = rV2~ I
¡ú cálculo do apotema (ai)
Considerando, agora, o triângulo retângulo OMB, temos:
¿4
& = r* ^ BM2 Mas BM =:.í

Então: a 4 => ã4 = r2
* - ■
Mas: ¿4 — 2r2 (veja dedução anterior)

2 2 r2 ; 2 r2
Logo: a 4 = r2 Hif-—:— =» a* ------«=> a4 =
4 4
r /2
2

Exercícios de Aplicaçãq_daJeoría

D Calcule o la d o d o quadrado inscrito numa circunferência de 5 cm de raio.

Resolução

Sabemos que:
u ..= r v T => õV
Resposta: O lado do quadrado mede S 207
2) Qual é a medida do apótema do quadrado inscrito numa circunferência
de diâmetro 2y2~m?

Resolução

1J>9°:

O raio r da circunferência vale:


d = 2r =» 2yf2 = 2r
V ,= vT m
O apótema é dado por: Resp
rV2" V2f- # #
a4 — ------ => a4 = ----------------
2 2
a#^= 1 m 5) Ca\<
rêrv
Resposta: O apótema do quadrado vale 1 m.
Rei

Cil
3) Determine o raio da circunferência circunscrita a um quadrado de lado
igual a 8V1T cm.

Resolução E»
¿4 rV 2 => 8 V ir = rV S f
8V6"
c;
r = ---------- a
V2
r B 8V3" cm

Resposta: O raio da circunferência vale QVWcm.


262
; 4) a onedida do apótema de um quadrado for 5 dm, q u a n t o m ed irá o
diâmetro da circunferência circunscrita a esse quadrado ?
.Resolução
tirSdSczan do cl &oswill£.cl do cljoÕ-£(li7uz em f$u.nçcio do -íxlcLo do qmxdstcLdo M
£emo-A i
------ m 10

Logo: d = 2A- => d \ 10 sTdm

R esp o sta : ..í?...dí^.es&LO._dg__as^aun¿e^^nçMz yaZe,...1.0 ,.

5) C a lc u le o p e r ím e t r o e o a p ó te m a d o q u a d r a d o in s c r ito n u m a c i r c u n f e ­
r ê n c ia d e r a io Ig u a l a vTT cm .

R e s o lu ç ã o
/
Cã£cu£o de. pesdcmeX/ioi

'¿k 'A * my^M* S I • => 4 cm

E n tã o : 2p = ¿ „= *2 p ‘
4 4 • =

C ã íc u E o d e . a p o te / n a :

a,
n.
/i S T i.
• —S----- = > 0.1*
• ST
«- --------
— - jsi--------

4
B 2

a i, - 2

'Posta: \È
263
Hexágono Regular Inscrito
Seja o hexágono regular de lado d inscrito na circunferência de raio r.
A

a) Cálculo do lado (e)


O triângulo OBC é equilátero, porque:

3600 360°
WÊm
n 6
|BSI
H1 EC 120°
b =ài
2 2

Então:

\ do $=?; r|

b) Cálculo do apótema (ao)

O triângulo OMC é retângulo. Logo:

ae pT*r* ^ ; ( ----- )* ^ “ ----- * (da expressão do lado


' 2 ' 4 em função do raio)

a. 4 r8 " f v 3 r“v.
ao ^ ------------ => ao = ——
4 4

rV T
ao --------
2
Exercícios de A p lic a ç ã ^ d a T e o n a

^ calcule a medida do lado e do apótema de um hexágono regular inscrito


| numa circunferência de raio 6 m.

Resolução

Utilizando a fórmula do lado do hexágono em função do raio da circun-


1 ferência circunscrita, temos:
2e|= r =» 26' H 6 m

Cálculo dò apótema:

rV 3 . 6V^3
ae = ------ => ao = ------ => ac = 3 ^3 m
2 2

IB Resposta: O lado mede 6 m e o apótema, 3V3 m.

I 2) 0 perímetro de um hexágono regular é 9,6 cm. Calcule o raio da circun­


ferência que o circunscreve.

Resolução

2p = 62c => 9,6 = 60c ,=> 2e = 1,6 cm

Como no hexágono, temos: ¿6, = r => r = 1,6 cm

Resposta: O raio da circunferência mede 1,6 cm.

3) Calcule o Iqdo de um hexágono regular inscrito numa circunferência,


sabendo que seu apótema mede 5 ^3 dm.

R esolução
Cálculo do hoãjo da cXfcciM^erêncxa:

a‘ = - f ------
JL = 10 dn
Calculo do lad o :
l s - então l 6 = 10 dm

Resposta: 10 <*■
4) Ache o lado de um quadrado inscrito numa circunferência, sabendo que
inscrito nessa mesma circunferência há um hexágono cujo apótema vale

Resolução
Calculo do ha lo da clhcun^ ehencla;

h. ST * 4 ST

n. « 4 /Tem
Calculo do lado do quadhado
lu, - h ST =«=»£1* = 4 ST • ST
¿k = & cm

Resposta: .^..l^do...do..jiimdMdo..mede.J..M..\

5) Qual é a distância entre dois lados paraleJos de um hexágono regular de


V T c m de lado?

Resolução
Obòehvando a ¿Iguha, concluímos que a distância CHXq
pedida vale:
d = 2as=*d = ^ ==>d
= A.. ST
* ’cf *= A vT

Ma4_ h * l '6=*> l * vT
Eíttão •* d = /3~ ST=*d = 3 cm

Resposta* ^ dlò ta n cla ent/ie o6 ladoò & de 3 cm

6) Determine o perímetro de um hexágono regular inscrito num círculo, sa­


bendo que o lado do quadrado in scrito no |mesmo círculo mede 10 V Tm .

Resolução
Lado do quadhado: £* * *¿{[***10 S T - hST » 1Ò m
Lado do hexágono: l l = = 10 m
Então, o peJumefrio do hexágono vale:
2p r 6 1 e ==» Zp * 6 • 10 = *2 p - 60 m

Resposta: ^xãgono ix f it 60 m.

266
yj ABCDEF é um hexágono regular inscrito num círculo de raio r = 5 m.
* Calcule o lado e o apótema do hexágono regular que se obterá ligando
r sucessivamente os pontos médios dos lados do hexágono ABCDEF.

Resolução
ÇáicuZo do ¿ado do hexágono A ^ C ^ T F ' ;
»Xe = V * apótem a do hexágono A 8 C P E F
S /3
l's • ^ = K'

CáícuZo do apótem a do hexágono A ' B ' C ' P ' E ' F ' ;


K' ü W m à • /3
2

á\ - ~ m

Resposta: É|ÉÉ

Triângulo Eqüilátero Inscrito

Seja o triângulo eqüilátero de lado£, inscrito na circunferência de raio r.


c I

D
a) C álculo do la d o i3

Prolongando o lado CM até a circunferência, tem os o triângulo ADB,


que é retângulo em B.

Então: ã - CD2 - DB2


Mas: CD = 2r
DB « r

Logo: ú = (2r)2 - r2 => A = 4 r \ - r2


1 = 3r2

23 rV y

b) Cálculo do apotema (as)

O triângulo OMB é retângulo. Logo:

H ■a i = f - —
4

Mas: ¿a = r.Vy

4r2E 3r2
Então: as = r2 '=>■ ¿i -----------------
4 4

r
a3v-:~ ----
2

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule a medida do lado e do apotema de um triân gu lo ' eqüil=áfero


inscrito na circunferência de raio 4 cm.

Resolução

Cálculo do lado:
2-a ~ rV3” M ^ 4V3~.cm

Cálculo do apotema:

r 4
a;í m — m w m — ■ aa B 2 cm
2 2

Resposta: O lado m ede 4V3~cm e o apotem a, 2 cm.


2) Determine o lado de um triângulo eqüilátero inscrito em uma circunfe­
rência, sabendo que o lado de um quadrado inscrito nessa mesma cir­
cunferência mede 4 V 3 m.

Resolução

0 lado do quadrado vale:

‘ ==; r V1T => 4V3" = r\^2

4VW
r = 1 ----------
'T T '
4VÜT V^T
——9 I
'■ ; V2" :
rr''=p2^6" m :
0 lado do triângulo vale:

¿3un=-rV3" => | | B 2\^6 ^


e»m 2VTS
I s l 6V2 m
Resposta: O lado do triângulo eqüilátero mede 6V2\m.
3) Calcule o perímetro de um triângulo eqüilátero inscrito numa circun­
ferência de raio V27 cm.

Resoíução
LadOíls = \ / 3 = * l 3 = VTi • = 9 cm
P&UM&t?w: 2p * 5^3=>2p - 3 • 9=»2p * 27 cm

Resposta:
269
r

4) Calcule a medida do apótema de um triângulo eqüilátero cujo lado mede


12 cm. I relaÇ5'

Resolução P ^ » * '
a razão e
¿ 3 « /3" = > 1 2 » k Ví =* H. * * 4 V I cm tr iâ n g u

a3 * y cl3 * 2 —^ a 3 * 2 v^Tcm

netermine o
que 0 seu

lí9\Numa circur
Resposta: 0 * * U 2 S f <».... ............ .^ W Ê Ê Ê M ■ tero e um qvl
| do triânguld
5) Numa circunferência estão inscritos um quadrado e um triângulo eqüilá­
tero. Sabendo que a diagonal do quadrado mede ^ F c m , calcule o lado 5í0) o apótem a
do triângulo. o lado d o t|

Resolução 501) Numa clrcu


I gonal d o J
dn « ¿k V í =*> V í = ' t u Ví ==*)lh 's 2 cm \d la g o m i do quadrado)
In = fi V Í = * 2 = k Vz = ^ K = - ^ = * / 1. = Ví cm {sicU o d a ( U A t u n ^ e Á i n c i a )
502) Qual é a n
V í f Bsinscrlto n|

E rw tão , o fa d o dó üújolyiqoJLo vaJte.: " 503) Calcule a


de ralo. 1
¿3 * n v T = > £ 3 * / f VT = * £ 3 * cm

Resposta* ^

Exercícios Propostos

490) Determine a diagonal de um quadrado inscrito numa circunferência de 10 dm de


:. raio.

491) Numa circunferência inscreve-se um hexágono regular de lado igual a 5 m. Calcule


o apótema do triângulo eqüilátero inscrito ria mesma circunferência.

492) Determine q lâdo do triângulo eqüilátero inscrito numa circunferência de raio igual
a VlTcm.
270
493) Qual é a razão entre o apótema e o lado do hexágono regular?

494) Determine o raio da circunferência circunscrita a um hexágono regular cujo apó­


tema é igual a \^ 5 7 cm.

495) Qual é a relação de grandeza entre 0 raio de uma circunferência e o apótema do


triângulo eqüilátero inscrito nessa mesma circunferência?

496) Ache a razão entre o lado do hexágono regular inscrito numa circunferência e o
lado do triângulo eqüilátero inscrito na mesma circunferência.

497) 0 apótema de um hexágono regular inscrito em uma circunferência mede 1,5 m.


Calcule os lados e os apótemas do triângulo eqüilátero e do quadrado inscritos
na mesma circunferência. (Use V1T 111,732)

498) Determine 0 lado de um triângulo eqüilátero inscrito numa circunferência, sendo


que 0 seu apótema mede 1 0 " / 5 m.

499) Numa circunferência de raio igual a V~3Tm estão inscritos um triângulo e q u ilá ­
tero e um quadrado. Qual é 0 excesso do perímetro do quadrado sobre o perím etro
do triângulo? (Use V ? ^ ^ 4 1 4 , V T = 1,732)

500) O apótema de um quadrado inscrito numa circunferência mede 5 V 2 ”m. C alcule


0 lado do triângulo eqüilátero inscrito. (Use V2~ = 1,414)

501) Numa circunferência estão inscritos um quadrado e um triângulo eqüilátero. A d ia ­


gonal do quadrado mede 4 dm. Quanto Imede 0 perímetro do triângulo eq ü ilá te ro ?

502) Qual é a relação entre o lado do triângulo eqíffátero e o lado do hexágono regular
inscrito na mesma circunferência?

503) Calcule a altura de um triângulo eqüilátero inscrito numa circunferência de 5 cm


de raio.
fc № I
I C ° cc
2 P ° PÉ
2P’ 0 P <

af

1. Introdução
li ° c4
I m e t*!
O objetivo desta unidade é estudarmos a medida do comprimento da
i dos
circunferência e as unidades utilizadas nessa medida.
Observemos as circunferências da figura, nas quais se inscrevem vá­
rios polígonos regulares: Ou se
2

Rela<
t raio r e ( I
ção cons

triângulo quadrado hexágono decágono icoságono

Sabemos, da unidade anterior, que quanto maior é o número de lados


de um polígono inscrito numa circunferência, maior é o seu perímetro e Ess
mais ele se aproxima dela. * (pi) e
Já com os polígonos circunscritos a uma circunferência ocorre o con­
trário:

Ei

272
Ou seja, quanto maior é o número de lados de um polígono circuns-
Icrito a uma circunferência, menor é o seu perímetro, mas também ele se
aproxima dela.

Chamando de:
C o comprimento da circunferência
2p o perímetro dos polígonos inscritos na circunferência
2p’ o perímetro dos polígonos circunscritos à circunferência

podemos afirm ar o que segue:

O comprimento da circunferência é sempre maior que o perí­


metro dos poiígonos inscritos e sempre menor que o perímetro
dos polígonos circunscritos.

Ou seja:
2p < c <à 2p’

Relacionando essa expressão com uma determinada circunferência de


raio r e dividindo todos os membros pelo diâmetro (2r), obtemos uma rela­
ção constante.

2p c 2p’
'------ < ------- < ------ constante
2r 2r 2r

Essa constante é um número irracional, indicado pela letra grega


7T(p¡) e vale:

K = 3,141569...

C
Então: ------ 7T ==> C = 2irr
2r
E x e rc íc io s d e A p lic a ç ã o d a T e o ria

1) Determine o comprimento da circunferência de raio 8 cm (aproximação


de duas casas decimais).

Resolução

Aplicando a expressão do comprimento de uma circunferência, vem:


C = 2ttt C = 2 • 3,14 • 8
C = 50,24 cm

Resposta: O comprimento da circunferência é de 50,24 cm.

2) Determine a medida do lado do quadrado inscrito em uma circunferência


de comprimento igual a ttV Y m.

Resolução

C = 2rrr =* ttV J = 2irr

, nVT
r ü — 1—a
2ir

*V2 .
' r p ------ m, .
2
>ÍZ- - ■
Mas, h - rV T =» h. r 1 *------ • V2~
2

2
2
.m

Resposta: O lado do quadrado inscrito mede 1 m.


| I Trôs corredores vãn 1
r prova dos 400 m e w ' Sputar um
pista de atletismo c ° c ^ Sos C l
me a figura. Sabendo n ar’ °onfor!
| leias tem raios i r que as Pa «
I - ra = ri + .2 m e que S 1 m e'
determina os 400 L J Paraiela
I de c^osada, calcule au=-na linha
ser as diferenças c C l s devem
atletas na largada.qUe separam **

Resolução

2nri
C2 == 2nr2
Cs = 2nr3

a) Diferença entre os atletas 1 e 2;


02 - C, = 2wj H 2,n
Cs - Ci . = 2 r ( iJ l L ) .
C2 - Ci = 2jt(k' H--1 § L ) .
Ca I ClH 2r:=? 6,28 m
b) Diferença entre os atletas 1 e 3:
C3 — Ci S 2nra —: 2m
C3 fm Ci = 2Tr(r3-T ri)
Cs — Ci = 2tc(p{ + 2 —j^)
C3 — Ci B 4TT I 12,56 m

O comprimento de uma circunferência.mede 75,36 cm. Calcule o seu raio.


(Use 7T= 3,14)

Resolução
- c . 2ttaL * 75,36 * i . * 3,14

„ L 7544
I T T ff
a i /2 m

Resposta:
5) Calcule o lado e o apotema de um triángulo eqürlátero inscrito em urna

circunferência de comprimento igual a m.
V 3-

Resolução

a) Calculo do lado do t/Uangulo


l i * л. / Г жв*1 a • ^ y y • / Г ^1% * Va w

b) Calculo do apõtma do l/Uângulo

Resposta: ......

6) Determine o comprimento de uma circunferência, sabendo que o apote­


ma de um hexágono regular nela inscrito mede 3V3”cm.

Resolução
a, - 3 -/t -> A • i oí"

¿ c - 2 • 3,14 • 6 —* § * 37,6« cm

0 cofMp'u/Meruto c¿ct cítcunfiéticncla vale 37,6& с/п.


Resposta:

7) As rodas de um carro têm raios que medem 0,36 metros. Quantas voltas
completas realiza cada roda num percurso de 5 km? (Aproximação de
2 casas decimais)

Resoluçãp
, 0 compsumenlo da tioda е: C ■ 2ттл,

c * 2 * 3,14 • 0,36 *=* c e 2 ,26m


A cada volta da tuoda о салло ролсолле 2,26 ги
,Em 5 000 met/wò, toAemoÁ:
5 000 : 2,26* 2 212 vo&fctt
Resposta: voltaò .
Exercícios Propostos

504) Qual é o comprimento de uma circunferência de 5 m de diâmetro?

sq5) Sabendo que o raio de uma pista circular mede 30 m, quanto deve ser o raio de
* outra pista circular para que o comprimento dessa última seja o dobro da prim eira?

g06) O lado de um triângulo eqüilátero inscrito numa circunferência mede 5>/3~m.


Calcule o comprimento dessa circunferência.

507 ) Num círculo de raio r está inscrito um triângulo eqüilátero cujo apotema é igual
a 5 cm. Qual é o comprimento da circunferência?

508) Uma pista tem 20 m de raio. Determine o número de voltas que deve dar um carro
para percorrer 10 000 m.

509) Os diâmetros das rodas de uma bicicleta medem 1 m e 0,5 m, respectivam ente.
Quantas voltas terá efetuado a roda menor quando a maior percorreu 1 km?

510) Qual é o comprimento de uma circunferência que tem inscrito um quadrado de


8VTm de lado?

2. Cálculo do Comprimento de um Arco

C o n s id e re m o s a c ir c u n fe r ê n c ia d a fig u ra .

S e ja 2 o c o m p r im e n t o d e u m a r c o
d a c ir c u n fe r ê n c ia d e r a io r e n° o v a l o r
d e s s e a rc o e m g ra u s .

E s ta b e le c e n d o a s e g u in te re g ra d e trê s , o b te m o s :

360° ------- 2n
n ° ------- i

360° 2?rr 7rrn°

e 180°
o
ü O radiano
O radiano é uma unidade de medida de ângulos que se utiliza dos nú­
meros reais. Foi introduzida para facilitar o cálculo quando òs ângulos (em
graus) têm medidas aproximadas.

Um radiano é a medida de um ângulo central cujo


Definindo: arco determinado na circunferência tem o com­
primento igual ao raio.

Conclusão

Uma circunferência pode ser, então, medida em três unidades: Resposta


• em graus = 360°
• em unidades de comprimento = 27rr
• em radianos = 2-n 2) D e te rm i
Ou seja:
Résolut
Sabem

E s ta

360° j j t a r rad

278 n
g xe rcíçio s ¿ e j^p lic a ç ã o ja je o ria

1) D e,eo n Ínc m ° COm prim ento um arco de 60° numa pircunferência de


m tato ¿o cm*

Resolução

Resposta: O comprimento do arco é de 20,93 m.

2) Determine em radianos um ângulo de 30°.

Resolução
Sabemos que:
radianos 9raus
2r 360°
І 30°

Estabelecendo a proporção, ^ 30o


Zn36°° I Щ ------------
____ ■ -----------. =* 360°
x 300
7Г .
V I ------ш
x 6

rad.
de 30° é ¡gual a 6
Resposta: O ângulo 279
D'0
i

Ir
3) Calcule o raio de uma circunferência, sabendo que um arco de 12,5 m
determina um ângulo de 36°.

Resolução
Z * 7r * * * n ° : / 2 5 » 3 ,7 4 * n, ■ 36°
180 ° * 1800
K s 7 2 ,5 « 180° m 2 250
3 ,7 4 • ‘7 7 3 ,4 I
K * 1 9 , 8 4 tn

Resposta:

4) Ache o valor em graus de um ângulo que determina em uma circunfe­


rência de 30 cm de raio um arco de 99,42 cm.
R esolução . I Resposta:
z m * * * * n° ; 99 4 2 * 3 ,7 4 « 30 • n ° ‘
: ^ 780;° ... . ,„UQQ
o$ 9 ,4 2 « 7 3 ( f ' , .
n *' 3 ,7 4 • 30 c ^
w° I 790°,

R esposta! ^ ^ngulo voütz apsio xÁmadm^nta 790° 511) Calcule

5) Calcule em radianos um ângulo de 60°. 512) Quanto


de con
R esolução
513) Calcul<
EtZabzízczndo a pno posição, temo*:
10 cm.
s ia d io L W * ,â ^ : 514) Do\s .
2ir 3603 Equa<
X 60° ment<
2n -360° „ , 2ir • 6 0 ° figun
X * 6 0° 3é0.°
x > j nad
515) Trat

516) Qui
a)

517) Qu
Resposta: | e x£uo£ a tt ^
i 3 a)
280
m
6) Calcule em graus o ângulo de
rad.
9

Resolução
t¿tixbeJtzce.ndo a p/iopo>ição, tyno¿¡
AacticLnoA gsicuiò
2tt 360°

T X

2ïï m 360° 360{


X *
2tt
7 X
40(
X =

1 1 X « 20°

R es p o s ta: ® ângulo valz 20(

Exercícios Propostos

511) Calcule o comprimento de um arco de 32° em um círculo de 15 cm de raio.

512) Quanto mede o raio de uma circunferência em que um arco de 23° tem 16,8 m
de comprimento? (Adote ^ ¿ 3 3 ,1 4 )

513) Calcule, em graus, a medida de um arco de 37rcm numa circunferencia de raio


10 cm.
514) Dois aviões estão situados na linha do
Equador (R = 6378 km, aproximada­
mente) nas posições A e B, conforme a
figura. Calcule a medida do arco AB.

515) Transforme 40° em radianos.

516) Quanto mede em radianos um ángulo de:


a) 100o? b) 150o?

517) Quanto mede em graus um ângulo de:


6tt 3jt
a ) ------ rad? b ) ------rad?
8 5
281
W Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê K Ê Ê Ê Ê B Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê IÊ a Ê Ë ÎÊ Ê Ê lB Ê IÊ Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê Ê ^ ^ n ^ ^ n n n Ê Ê M

Áreas das Figuras Planas

1 D e fin iç õ e s

Consideremos a figura seguinte:

Definimos a área dessa figura como sendo a medida da sua Superficie.


Já vimos que a unidade-de medida da área é o metro quadrado. Apro­
veitamos para resumir seus múltiplos e^submúltjplos.

MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS

kmf5¿ hm",. dam- m fv* dm- c m -a mm2

10''1m2 1 m- 10- m- Bi1m" lO -írn 2 10-4 m2 10-“ m2

vezes 10“ por unidade vezes 10’-- por unidade

F ig u ra s E q u iv a le n te s

Duas figuras planas são equivalentes quando pos­


Definindo:
suem áreas iguais.

Exemplo:

20m 20m
mm
Cálculo d a s áreas

Área d0 Quadrado
Consideremos o quadrado
da figura:
3
£

:----------- --------- 1

Área - lado x lado


A =i

Área do Retângulo"
Consideremos o retângulo da figura:

Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule a área do quadrado cujo lado mede 6 cm.

Resolução
A ã í 2 => A =.. 62
A = 36 cm2

Resposta: A área do quadrado vale 36 cm2.


283
mm 0

2) Determine a área de um quadrado cuja diagonal mede õVlTcm. )ll>ç

Resolução
A diagonal de um
Sabemos que d = 2y/~2, logo: Lembrete: quadrado é dada
por d = ¿Vir
d l | ¿V2~ => 5V8" = 2>J~2
5V8" 09 t» :
2 =
V2
2 I5V4~ U ^ d ra «
io ^ d
2 = 10 cm
A = 2* => A = 102 iuçâ°
ftes°
io \
A I f l 0 0 m2
b ’
Resposta: A área é igual a 100 m2.
Û

3) Calcule a área do retângulo cujos lados medem 12 cm e 8 cm.

Resolução

A = b • h =» A l l 12 • 8
A = 96 cm2 R e sp o s

Resposta: A área é igual a 96 cm*. 7) Calcul«


4) Ache a área total da figura a seguir. é Igual

80cm

Reso'
80cm
A ÕJi
30cm cdLtu
EL
140cm
Resolução
At * Aj + A2
At * 80 • 80 + 60 30
A t i 6 400 + 1 SOO
S 200 om2

Resposta:
284
Resolução
А* b • k 40 * 10 • h

k * 4 cm

Resposta: a^ uAcX £ iguai а 4 от

6) Um quadrado é equivalente a um retângulo de lados 3 e 8. Calcule o lado


do quadrado.

Resolução
А а л е л do quuxd/uxdo d e v e . ¿ е л ig u a t Ь. а л е л dó л еЛ л и< ?а£0, ¿ ó é jó .*
^ * Ь • к * 3 • a
г 2 * 24
г *Л?
г * 2л

Resposta: .ВШкмШ1

7) Calcule a medida dos lados do retângulo da figura, sabendo que sua área
é igual a 187 cm2. .
2x - 3

x +1
Resolução
А а л е л do sceXdnguto г dada poio produto da modida da b o ó e pota modída, da
a itu n a , togo •*

A = b • h. ■*•-=> 187 * (x + 1) [2x ~ 3)


187 * 2X2 “ 3x + 2X -3
187 * 2x2 - x - 3
2x2 Щ x - 190 *
д « 1 fe 1 520 * í 52Í "

Logo, 04) iado4> ¿do:


b = x + í * 10 + I в и GUI
k = 2 x - 3 = 20- 3 = 17cm

Resposta: o 17 cm.
2Ô5
Exercícios Propostos
WÊÊÊÊÊÊÊmmmÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊmÊmÊÊÊÊmÊÊ

518) Calcule:
a) a área do quadrado cujo perímetro é igual a 80 cm.
b) a área do quadrado cuja diagonal mede 15VlTcm.

519) Ache a área da sala representada na figura.


^7m

HÜPf
(31)fc„ o
0nSeC
f'
m
^ 3 Z\

520) Um retângulo é equivalente a um quadrado de lado igual a 12 m. Calcule a base


do retângulo, sabendo que sua altura mede 6 m . ^

521) Quantas lajotas são necessárias para cobrir um piso de formafo retangular, com
lados valendo 8 m e 10 m, sabendo que cada lajota tem 600 cm2 de área?
Consid
522) Calcule o lado de um quadrado cuja área é igual à área de um retângulo cujas
dimensões são, respectivamente, 3m e 12 m.

523) Numa casa há uma sala quadrada e dois dorrrjjtórios retangulares. cujas áreas
totalizam 36 rh2. Os dormitórios têm largura idêntica à da sala é os c o m p ||
mentos iguais a 4 m e 5 m, respectivamente. Calcule a área da sala.

524) Calcule a área de um retângulo cuja diagonal mede 5 m e o perímetro, 14 m.

525) Qual é a área de um quadrado cuja diferença entre sua diagonal e seu lado é i
1 m? c

526) Se a medida de lado de um quadrado aumentar 50%, de quanto ficará aumentada


a área do referido quadrado?

527) Ligando-se os pontos médios consecutivos dos lados de um quadrado inscrito numa
circunferência de comprimento 8* encontra-se um novo quadrado. Calcule a área *\ I :
desse novo quadrado.
Cc
528) Calcule a área da região hachurada da figura.

286
529) Ache a área de um retângulo, sabendo que a base mede 20 cm e a altura é ------
5
da medida da base.

530) Calcule a medida dos lados do retângulo da figura, sabendo que sua área é igual
a 48 cm2.

X- 2

3x + T

531) Calcule a medida dos lados de um retângulo, sabendo que são números naturais
’ consecutivos e que sua área é igual a 156 m2.

932) Ache a área de um retângulo, sabendo que a diagonal mede 10 m e o perímetro é


igual a 28 m.

Área do Paralelogram o

“mretângulocá C o n sid e re m o s o p a ralelogram o da fig u ra .

guiares, cujas im
sala é os con#,
a sala.

Área do Triângulo

C onsiderem os o triâ n g u lo da fig u ra .


m

b a s e X a ltu ra
Á re a =

c
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule a área do paralelogramo de base igual a 4 cm e altura 5 cm.

Resolução
A = b • h !=> A jS 4 • 5
A = 20 cm2

Resposta: A área do paralelogramo é igual a 20 cm2.

2) Calcule a área de um triângulo cuja base mede 5 cm e a altura 8 cm.

Resolução

b • h 5 -8
A = ---------- => A = ----------
2 2

40
A - = ------
2

A = 20 cm2

Resposta: A área do triângulo vale 20 cm2.

3) Determine a área do triângulo eqüilátero de lado igual a V3"cm.

Resolução • ;-A.

Vamos calcular primeiramente, a altura do triângulo eqüilátero:


itfST \íõ~ • V F H
. h a== -------. h è -------------------- Lembrete:
2 2
A altura de um
triângulo eqüilátero
3
h =='-------cm é dada por h | = -------.
2 2
wm» O*

6) Determine a área da figura hachurada.


f í*{ àüf
Ü0 *
d 0 > 5'

Resolução 1ÍO®
Xfcea. do
sieJÁngalo ABCD (Ai) ■ B r
Ai - b • h. A 9 • * 36 m2 tr\ângül1
B 5M \ados|
X'tea do úUcLnguÍQ ABH (A2) desseS
^ ârea da

friÊti kcLakuAjOidci = Ai - A2 * 36 - \% * \% m1

Resposta: A .m z a ..k a z k tj& a d a .v a lz .. 1Á.m2..

541) Calcule
Exercícios Propostos

533) Calcule a área dos paralelogramos das figuras:

Ache
eqüilé

ÃG = 10 cm
FD — 8 cm
FB = 12 cm
Cl - 12 cm
v Z

290
И д о Qual é a área de um triân9ulo eqüilátero cujo perímetro é igual a 30 dm?

■ ай Qual é a área de um triângulo eqüilátero inscrito numa circunferência de raio


I 3°; 10 cm?

I до) Sabendo que a área do triângulo da figura é igual a 24 m3, calcule as medidas
9 dos seus lados.

f 538) Determine o perímetro de um triângulo retângulo de 150 m2 de áreâ e inscrito numa


circunferência de 12,5 m de raio.

I 539) Num triângulo isósceles, os lados iguais medem 10 m cada um e a projeção de um


desses lados sobre o terceiro lado é 6m. Calcule a área desse triângulo.

[ 540) A área da figura hachurada é 10 cm2. Calcule o lado do quadrado ABCD.


; ■" НС

541) Calcule a área do triângulo representado na figura a seguir.

542) Ache a área do polígono hachurado na figura, construído a partir de dois triângulos
equiláteros.

s43) Num triângulo retângulo, os lados são proporcionais a 3, 4 e 5. Sabendo que o


perímetro é 60 m, determine a área desse retângulo.

®44) Ache a área de um triângulo retângulo, sabendo que a hipotenusa mede 5 m e


o perímetro 12 m.
291
Área do Lo9ango

Consideremos o losango da figura.

Área do Trapézio

Consideremos o trapézio da figura.

d b wm

E xe rc ício s d e A p lic a ç ã o d a T e o ría

1) Calcule a área do losango cujas diagonais medem 11 cm e 15 cm.

Resolução

dl • da 11 . 15
A - ------------- => A = -------------
2 2

165
A = ------
2
A = 82,5 cm*2

Resposta: A área do losango é igual a 82,5 cm2.


292
Resolução Lembrete:

A = b • h => A - 8 • 6 Um losango também é um


paralelogramo, pois seus
A = 48 cm2 lados são dois a dois
paralelos.

Resposta: A área é igual a 48 cm2.

3) Calcule a área do trapézio de bases 6 e 14 e altura 4.

Resolução

( B B b)h . (14 + 6)4


A = --------------- ; ; A = -------- :------■
2 220
20 • 4
A = --------
2

A = 40

Resposta: A área é igual a 40.

4) Calcule a diagonal menor de um losango cuja diagonal maior mede 12 cm


e sua área vale 60 cm2.
Resolução

1Zdi 8 HO
d\ • 10 cm

Resposta: 10. cw
293
5) Determine o valor da altura de um trapézio de bases 10 e 20, sabendo
que sua área vale 42. f9icule a s b
'A d id a s do:
R eso lução
(B * b) 42
(20 + 70) • k I OH
----------2---------- h * JS

42 14
15

552, As bases
vale 5 m.
_ m
-
A cüttuÃa e ¿aual a - r -
14 que tem
R esp o sta: .................... ...... r................. 5.... .....................................
553) Determlr
à área <
6) A área do trapézio da figura é igual a 22 m2. Calcule x.

A x B

554) Calcvl
0,80 J
R e so lu ção 555) C a la

A | (B * b)k 22 | (9 + x) -5

3]9 + U m 441
, 27 + 3x * 44
3x = 17
3x m

R esp osta:

Exercícios Propostos

545) A área de um losango é 120 cm l Calcule o seu perímetro, sabendo que uma das
diagonais vale 10 cm.

546) Qual é a área de um losango cujas diagonais medem juntas 30 cm e uma delas
é o dobro da outra?

547) A áreq de um losango é de 100 m- e as diagonais estão na razão de 1 para 2.


Calcule a distância entre os dois lados paralelos.
294
548) Ache a área do trapézio retângulo que tem um ângulo intçrno de 45° e bases de
10 cm e 8 cm.

549) Calcule as bases de um trapézio cuja altura tem 12 m, sabendo que o produto das
medidas dos comprimentos das bases vale 150 m2 e é igual à área do trapézio.

550) Num trapézio isósceies, as bases medem 43 cm e 37 cm. Os lados congruentes


medem 5 cm. Quantos decímetros quadrados tem a área do trapézio?

551) Um trapézio retângulo tem a base maior medindo 9 cm e uma diagonal medindo
6 cm é perpendicular ao lado não-paralelo. Determine a área do trapézio.

552) As bases de um trapézio escaleno medem 6 m e 8 m, respectivamente, e a altura


vale 5m. Prolongando-se os lados não-paralelos, forma-se um pequeno triângulo
que tem por base a menor base do trapézio. Calcule a área desse triângulo.

553) Determine o valor de x no trapézio da figura, sabendo que sua área é equivalente
à área de um losango cujas diagonais medem 10 cm e 4 cm.

Dados: AB = x + 5
E5C = x + 1
DH = 1 cm

554) C alcule a base m aior de um trapézio cuja área m ede 0,68 m2, tendo a altura
0,80 m e a base m enor 0,50 m.

555) C alcule a área hachurada da figura.

Área do Círculo
Consideremos o círculo da figura.
Exercícios de Aplicação da Teoria

1) Calcule a área do círculo de raio 5 cm.

Resolução
A = ff • r2 s=> A = ff • 52
A =§*25?r cm2

Resposta: A área do círculo é de 25ff cm2.

2) Calcule a área do triângulo eqüilátero inscrito no círculo de área igual


a 144ff m2.

Resolução

Sabemos que:

A I ff • r2 144ff = ff • r2

r~ 3 144
W BB m

Lado do triângulo eqüilátero inscrito:

h ,= r / 3 h H 12 V^3 m

Cálculo da altura do triângulo eqüilátero:

eVã' 12^3 • №
h = ----- => h |= -----------------
2 2
h = 18 m

Cálculo da área do triângulo:

b ■h I 2 V 3 • 18
A m

A 108^3 m2

Resposta: A área do triângulo é igual a 108^/3 m2.

296
5) Um quadrado de lado Igual a 12 m é Inscrito numa circunferência. Qual
é a área do seu círculo?
Resolução
F õtimula. do quacOiado ¿nòcAÁXo.*
* x ST =*12 « A ST = * A " 6 ST-
hiQja. do cZn.c.udto:
A - tta2 = » A = ir ( 6 /? ) 2 = i>A * 7T • 36 * 2
A i 72 tt m 2

Resposta: A. . . . Í9. 9 ^ 9 : ^ . ....^3ff^ ^ 72tt m2

E xercícios Propostos

556) Ache a área dos círculos da figura:

557) Calcule a área do círculo cuja tangente, tirada de um ponto situado a 4 cm da


mesma, mède 6 cm.

558) C alcule o comprimento da circunferência circunscrita a um quadrado de 128 m2


de área.

559) Se o raio de um círculo aumenta de 40%, de quanto aumenta sua área?

560) Um triângulo está inscrito num círculo. Sabe-se que um dos lados mede 6 m, o
outro mede 4,5 m e o terceiro lado é igual ao dobro do raio do círculo que o
circunscreve. Calcule a área desse círculo.

561) Se o comprimento de uma circunferência aumenta 20%, em que percentagem


aumenta a área do seu círculo?

562) Qual é a área de um círculo, sabendo que inscrito ha sua circunferência há um


triângulo equilátero cuja área vale 129,90 m2?

563) O quadrado ABCD tem 9 cm2 de área. Calcule a área da parte hachurada.
fi4) A re9ião hachurada R da figura é limitada por arcos de circunferência centrados
56 nos vértices de um quadrado de lado 20 cm. Calcule R. (Faça * = 3,14)

565) Calcule a área das figuras hachuradas. (Adote * = 3,14)

567) Calcule a área da região hachurada. (Adote *■ = 3,14)

568) Na figura representada a seguir, ABCD é um quadrado de lado 1 cm e A é 0 centro


do círculo. Calcule a área da região hachurada.

C'

M r\ I r
l o a : j

569) Ache a área da região tracejada da figura. Dados: Ri = 3m, Ra =


R e s p o s ta s d o s E x e rc íc io s P ro p o s to s

1. a) 36 3
■ fi
« 1 H P m
1 h) 1000
Q B M W ÈW ÊÊÈ
18. a) 0
;D 0,008 1
PgHg IS ® * —
1 * p p p *-:
e) | E S | ■ K ^ № |||
16
■*3^16
sr "129 ^
19. —
2 ;.

2. * ) 2 1 c)'
11 ■ 1fe
m — 4
a) 3mg
8 . a) —
/ ‘10° I

25
b) - - — ■
;. B s «
b) 24 ■

b) 7-»
d) 220
c) 7-* ..
d) 7-4
1 x3•V IH
c) 10-2 42• '
31 d) 10-8
b) 106
4. -----
8 24. a) 5 c) 10-4
W m wÊÊÊÊ
p&os 25. a) x = 24; y = 26; z = 2 -e
|
I

c )^
5 • a) —
4 b) 2*
= (-5)3; C = 5-s
b) - 4 ü
2 ^ ;*® e h s b i
b) 1 - 10-« e) 9 • 108
t # . 4'0 '
E *
c)
28. a)
1,294 • 102
1,73 • 10"“
b í №. m ^/4
c) -1 ,3 . 10-7 b) 23
8. b) 7,65 . 1 0 - d) 2,88 • 10-10 c) bc
; 4
b) 16 46. a) 5>:
H a) — ■ H l f i f) 3 b) 3
7 47. a) 8
ÍQ ^ S K ^ = ÍB 4 1
1
B B L r S l:.. ' d) 1
b) y8 = 700 b) 1
c) z3 = 8 § 4 8 . 2^/1
31. a) yfabc d) 30V24 a -
|0 ; 3 ) 64 b)
c) ^4Õ
. e) 6 ^ K § —I
B B 40.01.
c) 125

32. a) V5
f)
c)
—20^6"
2^ãb
í a
■ | e£Í2?* b )^ x 50. a)
d) -tya -f b
1 1
|& s |
b) ------
«
PIpMpM
H P I 51. a
11 - a) ------
128 | 625 c) W H |
12. 1 i
34. a) -^a-“
b) V 3 ^
c) ^ a 4b~cT
d)
H
№ |
p . B W fm
f e m Ê ím Ê ffl
b) V ã
c) ^ T 4
S,
16. 36. 1) a) ^ T
d) \ rã~
lág;
m S È È È Ê Ê gm
b) — C) -^73^
576 II) w < « g y/W
w.
ppp
I c)
e)

f)
5 6 . a) ^ x y e > ^ x V j_

b) \ / ----- e
m3 V' n4
g) g5m/e 57. VST > > ^ / 6”
f) 3-i/e
*■ 1 в 58. a) 1 1 V 5
с) В b) 2У 2 - 5 V T
c) ¿-7 - 3V2"

ж
39. a) 5 1/e
b) a 1/8
59. a)
b)
60. a)
b)
27VT
xyVxÿ
17V3"
/2 a
c) 2e/4
c) 11V2"
61. a) 3^3
40. a) a2x I__ 19
b) m2>^m* b) M g У2
2x / 2 х~ 3
c) --------Ж -------- 62. ЮаЬѴТаБ
a2 у a 63. 2 V T
64. a) 4 c) ЮѴ2"
41. a) 3 V T Õ d) —24-^2”
b) 6 ^ 4 " b) ш т
2
c) 5x V 6x
b) —
Xa • y 2 j V x - 65. a)
5
, a) 20 ■ ■
b) 13— 4 Vo
a) л/з2 d) >ym 4- in 3 J a) -8 - 4\A5
b) л$/24 Я | e) ^ /a 5 -b® - сУ b) 45 + 4 V 6"
c) V á 5b 5 f) >5^ ; 4 - 3 ^ /2 + 4 ^ 4 "
H H zero
a) л/~3 - /2 a 2 + 4a + * 1
b) - ^ 2 a 2b ^
'27 • x4" a) V 22
b) 252
800 V5"
У a) -УТ8 d) ^2"
,2^72" e) Ш
a) ^ 5 ? " i Xs • b2 • c b) 1V xî V
b) 2s c) ^20 0 f) ^
c) bc2V a b c 4 8 \ r24
a) W ÿ 5- c) a
a) 5 >$^Г d) >^2xy
b) ÿ ï *
b) 3 ^ c) ^
c) ал/ІГ a)
a) 8x 2 ■ b) d) ¡ ¡ M
d) 6^
b) 3a 3b2 V b a) V 6 _
. 2^2 b)
a —; b a ^ a 2"
. ------- Ѵь в)'2 I
a 4- b b) 2 ^
c) 2 7/e >$/x”
a) 2B/8
Ы 2e/1° d) 23/2 4>/aF
a) 2 ^ 4 T
b) Z-
.3 ^
r~5~
84.

85. a) V ^
b) №
c) ^
d) W
e) W 3
f)
301
СО Щ щ CO lO «7
<sr со СО m
LO
« И » S
\ \ \ со см M s
to co to 1/5
1/5

15 0 .
\\ W ЩѢVX S
S
oó Ç $
^ ^
0 5 05 СП
CA

3}
CO Ю

0
{
CO Ю
I o Il II;
со со
Il II
------ ---- 1 О “О
£0 CO CO CO
S S |W |CT S S
CM 1/5 CM
о 1-+S
[со 10 [CO 05 т- со со
H tj- ' V Ю ^ vu
o o «-*-> см со CM Ю CM с м1 В t
щ Ш
05 СМ СМ CM
M I со О 1 0 5 ¡¡§ I
о о І о I ю
II II II II II II II ^ V---- Il II 1 II Il II 3 ^ II II CM
со со со со со со CO CO II 1 Il II СО CO со СО СО со II со СО СО СО II со II Il II II ■ II II II II II
S S "со S S S S S со CO CO CO CO CO "со S ' o' S S S c O S 'S 'S 'S ' со S о со СО со со со < со со Е
CO
o
гч CO 05 o T- CM cõ t í- ю CO гч СО О) со T }- Ю гч ! •
o o o О 'T- см со со 05 о
СМ см см см см см см см см см со со
1 1 1 т— т— т—

I + 1 н

СО Т -
ІІА
Ç
1
te
Ico
со а1
см см
^ см
см «> со
S S
CD
о
ф + С \Г—
со - + °

i 4~ с м д сам * см
W
JQ
я
СО
CM
I
Ш:
i £ XJ 4с-»о
- ф
см
І І І І

Ç ooÇ . со
см
CM
Л +
со
t i m
I |co
СО +л со
см с о ^ см
+
7 Е 11 11 II II II II II II II II
л см + ^ І* iigEEcococococo со
co со со
о со со со хі о S S гч. СМ СМ Ti­ 00 го чу s s s s s s s S S S
со N- со 05 о см со Ö
со со со со 05 О) 05 05
т і- Ю СО |ч. со 05 о см со Ti­ ю со
сф 05 05 05 05 05 о о о co о
{2, 3 }
{-1 2 ,

7
8 }
161. a) S = | a, |||j
------- , 2
3 b) S = {a + b, a - b}
( a + b)
1
16 2 - s = j 0' — |
4
163. S i {3m, 7m}
2
í a + b)
136. S = - 164. S = a + b, --------- j
3
137. S = { - 4 , 4} 165. a) soma = 10
138. S = { - 2, 1 } produto = 4
139. S = { - 1, 0 } 21
140. S ü {-1 0 , 10} b) soma = — ------
141. S = { - 4 , 2} 6
142. 8 2
( 7 _ V53 7 + /5 3 produto = ——
143. S = 3
1 2 ’ 2 5
c) soma = — —
144. S = { —4, 4 } 2
í 1 1 produto = 0
145. S = - V6
d) soma = —
4
V2
146. S i
produto =
2
147. S = 0 166. m = —6
148. S = 0
149. S = { 3 } 167. S =
í 3 1
{ - ------ , ------
13 1 2 2
150. a) S = 1
3 1681 k = ---------
1 3
169. k = 4 ou k = 2
b) S
T 2 ir a 170. a) - 6
b) 7
151. S = c) 22
6
152. S =

153. S = { 0 }
■ I d) ---------

16
7

154. S = {3, 11> V e) -------


155. a) S = { —7b, 7b} 7
b) S = 0 171. m = —3 ou m = 7
c) S = { 0 , 36c} 172. c = 75
d) S = { O , 2 m 6 } 173. m = ±5
174. m = 15
156. a) S
| ( f ■) 175. a = 2
7
176. a ) ----------
b) S = {m — n, m + n}
2
( p + q p - q )
b) - 5
157. S = 177. m = 1 ou m = 13
k {
178. 0,25
158. S = {a, b}
179. m. = - 1 2
159. S = ■
( 2p
180.
181.
182.
m = -1
43
c = 75
160. S = { 1, a}
303
Ш йф

183. m =
212 . S = {2}
213. S = {1}
в -
4 214. S I {4}
26 2Í5. S = 0
183. m 216. S І {3}

185. X2 + 2x -J 8 0 217. S ~~
-— 9
186. 6x2 -- 17x + 5 := 0 ( 9 )
187. X2 - 4x + 1 = 0 218. S — Щ -4 , 0, 4 }
X,

S =
O

188. + 3x — 1 := 0 219. (1 }
189. X2 - 5m x + 4 m -> = 0 220. a) S {4 }
190. a) X2 - 2 /3 x + 1 = 0 b) S = (5 }
b) X2 — 2m x + m2 - 4n2 = 0 221. S — (1 8 } I Po < r e ta
CTI
(O

191. 2x2 - 78 = 0 i \ o na
X

+ 222. X И 9
192 a) X2 + 4x + 3 = 0 223. S = {0} r‘ de
b) X2 - (3a + 1)x + 2a2 + 2a = 0 224. S = {8, 9}
193. a) m < 2 225. S = {1} a)
b) m = 2 5
c) m > 2 b)
226. S
194 m = 3
1 c)
195 m > —1 e m ?£-----goL 227. S I {9}
228. S = {7}
229. 3 d)
196. к =
197. a = 3 e b = 2 2 11 \ )
198. a = —4 ou a = 1 230 S H (2, 1), e)
1
5 Ш Ш

199. к = — — ou к : 231 a) S ■ {(1, 4), (4, 1)} 266. a) i a -


b) S H {(3, 1)} І К
200 . m = 3 232. S = {(0, 3), (14, - 4 ) } c) { X C R
201 . m = 7 233 . s = {(-3 , n i m m m 87. a) {X £ R
202 a) S { - 5 , 0, 5} 234. a) S = { ( - 2 , 3), (2, - 1 ) } b) ( x £ R
( 1 1 y ( ' / 17 9 \) c) {X e R
b) S = (-1 , -1 ), 1
b) S = -
- 4
235. S = {(3, 2), (2, 3 )}
, 1 8 )! d) {X e R
e) ( x e R
f) { X e ®
236. S = {(9 , 1 )}
268.
237. S i {(5, 1 )}
203. 238. S ■ { ( 2 , 1 ), (1 , 2 )}
239. S ■ { ( / 2 , 3 /2 ),. (3 /? , /2 )}
= { - 3 , - 2 , 2, 3} 240. 5 = {(3, 2), ( - 1 0 , 15 )}
2 /3 2 /3 241. 15 e 7
242. 6 e 9
3 3 243. 2

d) S = 0
244. 6 e 8
204. a) S = { - / 8 , /8 1 245. 4, 8 e 16
VIT 246. 15 e 16
b) S = - 1 , --------------- 1, 247. 25 m e 35 m !69- A(10, 0
248. 10 anos B (7 , 4)

205. a) S = 0 1 C ( - 6 .
b) S = 0 249 ----------- ou 3 | S § 3
206. S = { - 2, 2 } _3 г ?0 E w. -
207, S = { - 2, 2 } /5 - 1
208. a) S = { - 2 , - 1 , 1, 2 } 250
1 1
b) S — 3, -----------------> 3
251. 8 e 24
t 2 2 J 252. 11 e 12
209. S = /m , /m } 253. 5 e 7
210 . X = 1 ou X = i: 1 254. 12
b b ) I
255. 3, 4 e 5
211. S = < — ........—, } сот C 5* 0 256. 14 e 16
c c I 257. 61
304
271. a)
E H
n Jados
a lados

a) x < 4
. b) y> 1
■ c) m> 0
B d) n< o
Lgí. É, porque está localizad o à direita
f de 10 na reta real.

265. a)

\ b)

1 c)

I d)

e)
■; 6 I

266. a) { x £ R / -5 ^ x ^ 5 } ou [ - 5 , 5]
b) { X £ R j$g-8 ^ 1} o Í|'r 8,1[
c) {x e R / x > r - " \ } ou ] - i r + oo[ 272. 24
267. a) {x e R / 2 <!x ^ 6} 273. a) 1 .° quadrante
b) { x .£ R /x > -4 } b) 3 .° quadrante
c) № 1 / x ^ 9} c) 2 .° quadrante
d) {x E R / -4 < x < -3} d) 4.° quadrante
e) {x e lR 7} 274.
f) { x e lR / 0 ^ x < 4}
268.

275.

269. A(10, 0)
B(7, 4)
C ( - 6 , 1)
D (—3, - 3 )
E(0, - 6 )
270.
9
■4
276. a) a 4 e
•b) a 8 e
3 M Ê w ÊÈ
-r-« - < 7 . ^ C) a 1 e
------' 3‘ " A “ 47
■ 277. a) x 2 e
"4 1 e
i b) x
278. a =
I e y
1 B 1 "2 279. x =
p§Wpû
280. a) A X В Щ { ( 1 , 0 ), (1 , 2 ), (1 , 4 ),
15< > '
b) В X A =
(6, 0), (6, 2), (6, 4 )}
{(0 , 1), (0, 6), (2, 1),
■®I A »
d I
(2, 6), (4, 1), (4, 6 )}
gi 1 1 1
¿
c) А X Е = *{(1 ,
(6 ,
1 ),
2 )}
(1 , 2 ), (6 , 1 ),
llffp 6
i
d) Е X В = {(1 , 0), (1, 2), (1, 4),
(2, 0), (2, 2), (2, 4)} 289. М Ш {1 , 2, 3 }; N = {1 , 2 }
2 8 1 . А = { 3 } е В = {4 , 5, 6, 7, 8 }
290.
282. a ) { ( 2 , 1 ), (2 , 3 ) }
b ) {(2 , 1), (2, 2), (2, 3), (4, 1), (4, 2),
(4, 3), (6, 1), (6, 2), (6, 3 )}
c) 0
d) {(1 . 1), (1, 3), (2, 1), (2, 3), (3, 1),
(3, 3 ) }
2 8 3 . { ( - 1. - 1), ( - 1, 0), ( - 1, 1), (0, - 1),
(0, 0), (0, 1), (1, - 1), (1, 0), (1, 1)}
284. a) { ( - 1 , 2 ),( - 1 , 3 ), (0 , 2 ), (0 , 3 ), 291. А X А = {(2 , 2), (2, 3), (2, 4), (3, 2),
(1, 2), (1, 3)} (3, 3), (3, 4), (4, 2), (4, 3),
b ) {(2 , 1 ), (2 , 2 ), (3 , 1 ), (3 , 2 )} (4, 4 )}
c) {(2 , 2 ), (2 , 3 ), (3 , 2 ), (3 , 3 )} 2 9 2 . а) 4
d) 0 Ь) 7
e) {(1 , 2 ), (1 , 3 ), (2 , 2 ), (2 , 3 )} 2 9 3 . а) R = { ( - 1 , 1), (0, 2), (2, 4 )}
b) М = {(2 , 4 ) }
f) Ш Ш - 1)> i - 1« °)> ( - 4 . D.
c) N = {(2 , 1), (4, 3 ) }
(0, - 1), (0, 0), (0, 1), (1, - 1),
(1, 0), (1, 1)} d) Р = { ( - 1 , 1), (2, 4)
285. a) { (2 , 4), (2, 5), (3, 4), (3, 5), (4, 4), 294. а) Ra ■ {(2 , 1), (2, 2), (3, 1 )}
(4, 5 ) } b) R, i {(3 , 3), (4, 2), (4, 3 )}
b ) { (4 , 5 ) } 2 9 5. R = {(2 , 4), (2, 6), (3, 3), (3, 6), (4, 4 )} d ) Щ

286. {(0, 1), (0, 2), (1, 1)} 2 9 6. 7 elem entos


287. a) { (2 , 0), (2, 3), (4, 0), (4, 3 )} 2 9 7. a) D = { - 1 , 0, 2 } e 3
b ) { (0 , 2), (0, 4), (3, 2), (3, 4 )} Іш = {0 , 1, 2, 3 } e) -
c)
АхВ ВхА
\) 1
3 1 0 . a) £
b)
c)
2 9 8 . a) D = {0 , 1, 2} e 311. {4 ,
Ц = {1 , 2, 3} 3 1 2 . a)
b) D = {1 , 2, 3, 4 } e b 1)
Bj " . . A' i = {1 , 2, 3, 4 } c)
2 9 9 . Im = {2 , 5 } 313. a;
4- - - ;--t
300. D = {4 , 5 } e lm = {4 , 5 }
3 Ш "T T I b
3 0 1 . a)
I 2' ------------t 314. g
J I I
И• X
4 ^
P л
0 2 4 A 0 3 B

288.
315

302.
I

і
А 31g

2 3 B
D {-1 , 1, 2 } e l„ = j— , 1

306
303. a) D = ím = { 0 , 1, 2, 3, 4 } 317: a) { x e R / x 2* 4 }
b) D = { 1 , 2, 3, 4 } e lm = { 0 , Щ 2, 3 } b) 2
c) D = lm = { 0 , 2 } c) 53
3 0 4 . a) é fu n ç ão 318. a) S = {-1 }
b) não é fu n ç ã o b) x = 99
c) é fu n ç ão 17
3 0 5 . à) é fu n ç ão 319. -
b) é fu n ç ão
c) não é fu n ç ão
306.
é fu n ç ã o

307. a) D = { 1, 2 , 3 } ; I» = {7 , 8, 9 }
b) D = { a , b, c } ; lm = {m }
c) D = { — 4, 4 } ; lm = {0 , 8 }
d) D = { _ 1 , 1 , 2 } ; lm = {1 , 4 }
3 0 8 . a) D = { — 2, 1, 2, 3 }
b) 4
c) 1 322. a)
d) 4
e) 9
f) lm В { 1 , 4, 9 } b) 1
3 0 9 . a) 20
b ) 10
c) 8
31
d ) --------
4
35
e) 323.

f) 1 0 - y[2
310. a) 5 3
b) 3 S { -4 }
d) { 3 }
c) não
3 1 1 . { 4 , 5, 8 } 324. 3
3 1 2 . a ) { 0 , 1, 2 } 325. a) m = 5 e n = - 10
b) {0 , 3 } b) 4 0
c) {1 , 4 } f(x ) = x + 3
313. a) — 1 ou 1 11

314.
b) ИИ
a) — 6
0, 3 } к -- ---------------- o u к = 3

49
b ) -------------
c)

c) - 1 0 - V 2
d) 0
315. a) D = |R

b) D = | X G IRÍ X ^

c ) D = { x e l R / x ^ 7 e x 5 * -3 }
b)

316- a) j x £ ^ —

b) { x C R / x , 5* - 1 e x 5* 1 }

c) x e R / x ^ —
Ш 2 ,

dM X e iR / X ^ -1 e x ? í 5 }
307
3 0 3 . a) D = ' ! * ^ {0 , 1, 2, 3, 4 } 317; a) {X £ R 7 x > 4}
b) D = { 1 , 2 , 3, 4 } e lm = ( 0 , 1, 2, 3 } b) 2 '
c) D = lra = { 0 , 2 } c) 53
3 0 4 . a) é função 318. a) S = {-4 }
b) não é função b) x = 99
c) é função 17
3 0 5 . ã) é função 319 ® - -------
b) é função 12
c) não é função 19
306 . 3 2 0 ■ - ------
função 4
321. a) 6
b) 2
c) 4
307. a) D = {1, 2, 3}; lm>= {7, 8, 9} d) M , 2
b) D = {a, b, c}; lm = {m } e) - 2
c) D = { —4, 4}; L W H O , 8} 5
d) D = { - 1 , 1 , 2 } ; lm* ? { 1 , 4} I f) ------
308. a) D l| { - 2 , 1, 2, 3} 8
b) 4 3
c) 1 322. a) ------
d) 4 2
1
1) fm == {1, 4, 9} b) _ --------
309. a) 20 2
b) 10 1
c) 8 c) --------
31 2
d ) -------- 2
4 d) — S
35 5
é) ----- 323. a j 1 }
4
f) 10 ^ yT ""
310. a) 5
c) { - 4 } ■
b) 3
c) não d) {3};
324. 3
311. {4, 5, 8} .
325. a) m ¿=. 5 e n = -1 0
312. a) {0, 1, 2} b) 40
b) (0, 3} 326. f(x ) = x + 3
c) (1 , 4 } H |§ §
313. a) - 1 ou 1 327. k = ---------- ou k = 3
b) { - 1 , 0, 3 } 4
314. a) -6
49 328.
b) -------- c)
4 ■
c) -1 0 - V'2
d) 0
315. a) D = IR

b) D e IR / X > '

; c) D = {x£R /x ^ 7 6 * *

316- a). jx C IR / x

b ){ x E R /x > -1 e x ^ 1 }

|> p) | x c IR / x >

d) (x e R /x -1 e x ^ 5} 307
329 . 334. a) y = 0 para x — - 5
У > 0 para x > - 5
y < 0 para X < - 5
7
b) y 0 para X
2
7
y > 0 para X >
2 c)
7
y < 0 para X < .2
2
c) y = ■0 para X = 1
У > 0 para X < 1
У < 0 para X > 1
d) У 0 para X 5
У > 0 para X < 5
У < 0 para X > Ö
335. {X GIR / х > 8}
336. {X G R / X > 3 }
330. a) — 8 c) zero 1
d)
b) 9 d) zero 337. y = 0 para x = -------
3
331. i
1 i
y > 0 para x > ------- »
3 I
I
1 I
i
y < 0 para x < -------
3

338. a) a = 4; b = —3; c = 1
b ) a= 1; b —0 ; c = —4
c) a = —3; b = 5; c = 0
d) a = 1 ; b = 0 ; c = 0
e) a = 7; b = —1 ; c = 2
f) a = — 1 ; b = 0 ; c = 1
339. a) a = 1; b = 6 ; c = - 7
b) a = 6 ; b = 1 ; c - - 1 2
c) a - 4; b = - 8 ; c = 0
d) a = 2; b = - V 2 ; c = -6
340. a) 2
7
b) -------
332. a) - 1 2
4
4 c) { - V 2, V 2}
b) --------- d) { - 4 , 4 }
3 341. a) - 2
1
1 b) -------, 2
c) ------------ 2
18 342. a) a = 1 e b = 4
b) 143
d) 2

3 b)
333 . a) m = ------- ѳ n = 3
2

5
b) —
2

308
T

344. a) pertence
b) pertence
c) não pertence
d) não pertence
345. .m K 5
346. a) concavidade para cima
b) concavidade para baixo
c) concavidade para baixo
d) concavidade para cima

raízes

raízes .3 e + 3

309
357. a) y = 0 para х =¡¡§2 ou x = 7 49 98 245
у > 0 para X < —2 ou х > 7 373. ------m, -------m, -------m
У< 0 para _2 < X < 7 2 3 6
b) у = О para X = 0 ou X = 3 374. 25
у > 0 para X < 0 ou X > 3 23
У< 0 para 0< X< 3 375. ------
2
c) у = 0 para х =ѵ43 ou х = 3
376. CP l i 21 cm
у> 0 para —3 < X < 3 AP = 36 cm
у < 0 para X < —3 ou x > 3 377. 8 cm
d) у = 0 para х = 6
378. 42
у > О para todo х ^ б
379. 8 m
У< 0 З х e .R
9
1 1 380. ------
e) у = 0 para хч= ------ ou х = — 10
3 3 4 100 110
1 1 381. ------cm è ----- - сгл
у > 0 para ----------< X < ------- 7 7
3 3 382. 15 cm e 12 cm
1 1 383. 10,5 cm
у < 0 para< ------ ou х > —
X 384. 24 m, '36 m e 40 m
3 3 385. m = 40
f) у = 0 а X G IR 386. ÄE = 2m e ЕС - 6 m
у > О para todo х real 160 80
У < 0 Зх G R 387. ------m, 40 rp, a------ГП
3 3
358. |х G DR / - 2 < х < - — I 388. 3,2 m
389. 15 cm
1 390. 20 cm e 10 cm
359. -------- < X < 2 391. 7,5; 10,5; 13,5
2 392. 2 m .
360. { х / X G R } 393. 4 cm
394. 7,8 m
361. a) S = {X C R / - 3 ^ X ^ 9}
395. 2,5 cm
b) S = { X G I R / 0 < X < f p , 396. x | | 4
c) S = { x / x GR } 397. x = 1 ,5 H e у = 1,5 m
362. a) S = {x.G R / - 2 < X < 0} 4 398. BÕ i'= 3m e OD = 4m
b) S = { X GR / - 1 < X < 3} 399. x g l 8
363. S H 0 ■ 400. 204
364. S = { X G R / - 5 < x " < 5 } 401. x = ÍO e у =. 16,8
402. 10 m e 6 m
365. S = |x G R / X ^ 0 ou X ^ — - 1 403. 12,5 cm , .
404. 12 cm
405. АС щ 17,5; ÃÊ = 16; ÃB = 20
366. S = xÇ R / 0 < x < 406. 9 crh
407. 25 cm
367. X = 16 e y = 12 408. 6 cm e 8 cm
368. a s= 3 409. 3,84 m
369. X = 6, y = 9 e z Ä 12 410. 4 e 3
15 411. a) yJTT
370. a) ------ b) 2 V T
2 412. 4,61 m
58 413. 20jn
b) ------ 414. AB = 6; BC - 10; AC = 8
7 415. 2 V T
20
371. 4 1 6 . ---------
3 3
417. 60 cm
25 418. a = 40
419. ni =î^4n
|H 3 420. 2VT3 m
372. a = 20; b = 30; ' c 40 421. V I*
310
E
\y-m l4^ Щ ç. Е Е o р - l E l™lco Ma Щ
coo k o w E o E o^ ^ E q in > ^ CM o
mmm CO X CO'M-COOîCM-i-lOCMCMCO CO
О) О т- CMCO in tO N C O O )O T -C M C O M -lO C D N C O O )O i-C M Tj- Ю
COl4^ h*-
M- 'M- 4fr M- f4»’ f^r^h-f^r^cocooocacxDcocxjoocooocncna) O)- ■
■M O
'f)r

E E
o o
Jcojco

я
E
E CM -M-
c E E “ “> e EE- n s M flN РІСМ d> o f e E
Б
Ú.N
«о
Ш І iq" ^j.
? EЩШЩ
лГ*>
E
en M I¿ “ E
o é ¿-Í '
CO CO Ck>
CO^ CO
^ e E I
X in « E t- E «S-g
O cd
1 c oin t
u iOroO ■о^ Г"- o

tJ- CMTt lO<_ b
JnL
- ^-s
«. >3rá CM ’’t Г*» -- IO
I

C O ffiO r-CM CO M - Ю CO S C O O l О т-С М С О М -Ю CD N CO O) O


^ ■M
- -м- -M-Tf ^ ^ ^ <<* •* ч 4 COCO^ 4fr ^ ^ Tí- Tf M- TJ- Tt Ю Ю Ю Ю Ю Ю Л І А Ю Ю
■M- ■M’ -M- 4fr ’M- 'M- ■M" ■M 'M' ^ Tj- -M-'M- CO
■M

- 4fr ■M
" Tf ■M
- M" M- M-
2 /3
5ir
516. a) ------ rad 542. ------ £2
3
9
543. 150 m2
5TT
b) ------ rad 544. 6 m2
6 545. 52 cm
517. a) 135° 546. 100 cm2
b) 108° 547. 4 /iT m
518. a) 400 cm2 548. 18 cm2
b) 225 cm2 549. 15 m e 10m
519. 19 m2 550. 1,6 dm2
520. 24 m 551. 13/ 3 cm2
521. 1 334 552. 45 m2
522. 6m 553. 37 cm
523. 9 m2 554. 1,2 m
524. 12 m2 555. 4,5
525. (3 + 2yf2) m2 556. a) 64* cm2
526. 125% b) 0,25?r m2
527. 16 25
528. 50 557. ------ * cm2
529. 80 cm2 4
530. 16 cm e 3 cm 558. 50,24 m
531. 13m e 12m 559. 96%
532. 48 m2 225
533. a) 48 cm2 560. ------- * m2
b) 18 m2 16
534. 156 cm2 561. 44%
535. 43,25 dm2 562. 10Ojr m2
536: 129,75 cm2
9
537. 6m, 8m e 10m
563. ------ * cm2
538. 60 m
4
539. 48 m2
540. 4 cm 564. 344 cm2
25 565. a) 78,5 m2
541. ------ (3 + / 3 ) b) 114 cm2
6 566. 628 cm2
567. 20,3
568. 7r — 1
569. 16*

----- —O UU
------j - uM inina oratlleiro de Edições Pedagógicas
Rua Joly N.° 294 - Fone: 291-2355 - PABX - CEP: 03016
Caixa Postal 5.312 - São Paulo - Brasil

312
7
'8901
78901
178901
67890
Í67830I
5 6 7 8 9 (||
1567890
4567890Í
14567890
34567890
>3456789
23456781
I2345678
12345(|
>123451
012345 67
>0123-
90123'
I90123|45'
8901234:
>8901289
7890123
¡7890123-
67890123
¡6789012!
5678901
¡5678901
RUA JOLI N.° 294 — FONE: 291-2355-PABX — CEP: 03016 — 45678901
CAIXA POSTAL 5.312 — SÃO PAULO — BRASIL (4567890
3456789
------------------------------------------------ SEDES REGIONAIS --------------------------------------------- .34567189
S. PAULO — Bauru - Rua 1? de Agosto, 11-76 - Tels.: 22-4428 - 22-4971 - Ribeirão Preto — 2345678!
Rua Martinico Prado, 178 - Vila Tibério - Tels.: 625-3815 - 634-4231 - 625-3601 - São José
tío Rio P reto -R. Boa Vista, 1220-B airro Boa V ista-Tels.: 32-1488-21-1142 - AMAZONAS
2345678'
-Manaus - R. Rui Barbosa, 167 - Centro - Tels.: 234-0059 - 234-2530 - BAHIA- Salvador -
Praça da Sé, 5 /7 Loja D-2 - Edifício Themis - Tel.: 243-8733 - CEARA — Fortaleza -
12345679
Av. Aguanambi, 145 - Tel.: 226-2800 - ESPÍRITO SANTO — Vila Velha - Rua Francisco >1234567)
Coelho, 759 - Centro - Tel.: 229-7189 - GOIÁS — Goiânia - Rua Eugênio Brugger (Antiga
70), n.° 647 - Centro - Tel.: 224-2454 - MARANHÃO — São Luís - Av. Getúlio Vargas, 14-
71234567
Tel.: 222-2165 - MATO GROSSO — Cuiabá - Várzea Grande - MT - Rua Albino Mendes 10123456
de Campos, 47 - Bairro Cristo Rei - Tel.: 381-2844 - Campo Grande - MS - Av. Bandei­
rantes, 351 - Tel.: 624-1112 - MINAS GERAIS — Belo Horizonte - Rua Padre Eustáquio, 90123456
*2818 - Bairro Padre Eustáquio - Tels.: 462-3121 - 462-3788 - 462-6318 - 462-3083 -9012349
PARA — Belém - Trav. Padre Eutíquio, 1011 - Bairro do Comércio - Tel.: 223-1507 -
PARANÁ — Curitiba - Rua Eng.° Heitor Soares Gomes, 479 - Bairro do Portão - Tels.: 39012349
243-3669 - 244-5184 - PERNAMBUCO — Recife - Av. Manoel Borba, 267 - Tel.: 231-0033 -
PIAUf — Teresina - R. Desembargador Freitas, 1037 - Tel.: 222-7392 - RIO GRANDE DO
8901234.
NORTE — Natal - Rua Leonel Leite, 1387 - Bairro Alecrim - Tel.: 223-3473 - RIO 7890123-
GRANDE DO SUL — Porto Alegre - Av. Berlim, 181 - Bairro São Geraldo - Tel.:
PABX - 22-8611 - RIO DE JANEIRO — R:o Janeiro - Av. Lobo Júnior, 1011 - 7890123
Bairro Penha - Tel.: 270-1647 - BRASÍLIA — (DF)~-^JSAAN - Quadra 03 - Lote 400 -
Tel.: 234-1745.
37890j 2
678904?
3678901

Вам также может понравиться