Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
- Hipomobilidade:
Marcas morfofuncionais:
Diminuição do jogo articular;
Teste de mobilidade positivo;
Espasmos e hipertonias;
Tecido subcutâneo enrijecido e hipomóvel (pouco
jogo de pele sobre o local examinado);
Presença de cordões miálgicos;
Pele com presença de muitos pelos e acnes – sugere
que o segmento abaixo esteja hipomóvel.
- Hipermobilidade:
Marcas morfofuncionais:
Aumento do jogo articular;
Figura 5. Hipo/hipermobilidade
Teste de mobilidade negativo;
Toda vez que tivermos uma articulação hipomóvel, o Hipotonia seguida de flacidez;
organismo não deixará de realizar funções biomecânicas, Tecido subcutâneo hipermóvel;
mas utilizará mais de uma determinada articulação em Não temos presença de cordões ou sensações de
detrimento daquela que está bloqueada. enrijecimento subcutâneo;
Vejamos um exemplo prático. Durante um movi- Na pele, a presença de estrias sugere que o segmento
mento de pegar um objeto no solo, teremos a seguin- ou articulação que estiver abaixo esteja hipermóvel.
te consequência biomecânica:
1º - Flexão da tíbio-társica; • MACROFISIOLOGIA E
2º - Flexão do joelho;
MICROFISIOLOGIA ARTICULAR
3º - Rotação anterior dos ilíacos;
4º - Verticalização do sacro junto com uma flexão De fato, as nossas articulações possuem duas fisiolo-
das vértebras lombares. gias, as quais são divididas em macro e microfisiologias.
Vamos supor que nessa situação tivéssemos um O entendimento destes dois conceitos é indispensável
bloqueio dos ilíacos em rotação posterior, provocado para a compreensão da metodologia osteopática.
por uma tensão parcial dos músculos isquiotibiais De acordo com o tema, Marcel Bienfait dispõe: “Encarei,
(hipomobilidade). Para que esse indivíduo consiga pe- sobretudo, a microfisiologia dos osteopatas e a função mus-
gar o objeto no chão, ele deverá aumentar a flexão dos cular. E tudo isso abala as ideias bem estabelecidas, confor-
joelhos ou a flexão das vértebras lombares (hipermo- táveis para um terapeuta. Também para mim, sob muitos
bilidade), compensando a perda da função dos ilíacos pontos de vista, foi uma descoberta e uma perturbação em
para alcançar o seu objetivo mecânico. meu trabalho do dia-a-dia. Nunca é agradável, após qua-
Nesse exemplo, tem-se a ideia do conceito que faz renta anos de prática, notar que estávamos errados”.
criar no organismo as zonas de hipomobilidade e Marcel Bienfait, fez esse comentário em seu livro
hipermobilidade, que desenvolverão hipermobilidades de Fisiologia da Terapia Manual ao tomar conheci-
nas articulações que forem submetidas a hiperfunções mento da microfisiologia articular.
e hipomobilidades naquelas articulações que forem Antes de iniciarmos o estudo sobre a macro e a mi-
impedidas por seus tecidos periarticulares (músculos, crofisiologia, devemos também entender primeiramente
ligamentos, cápsulas, superfícies articulares) de desen- o conceito de fisiologia articular, o mesmo que função
volverem sua função normal. articular. A função articular pode ser observada de duas
Tecido conjuntivo
(fáscia, aponeuroses, cápsula e ligamentos):
• Encurtamento;
• Tensionamento.
Tecido Neural:
Compressão;
Sensibilização;
Perda de complacência.
Tecido Articular:
Hipomobilidade;
Hipermobilidade.
CONCEITOS INSTITUCIONAIS
• FORMAÇÃO DAS DOENÇAS - DOENÇAS
COMO CONSEQUÊNCIA DAS DISFUNÇÕES
Para um indivíduo ser considerado saudável, seu
organismo deve encontrar-se em um estado de adapta-
Figura 6. Homeostase, manutenção (saúde) ou perda (dis-
ção ao ambiente físico, psíquico e social em que vive, de função ou doença).
modo que ele se sinta bem (percepção subjetiva) e não Fonte: Silverthorn, 5 ed., 2010.
apresente sinais ou alterações orgânicas evidentes. A
manutenção deste estado de saúde ocorre pela interação
Toda quebra de homeostase ocorre no meio am-
dos diversos sistemas fisiológicos, os quais são capazes
biente, que didaticamente pode ser dividido em
de manter um equilíbrio interno do nosso organismo.
ambiente externo e interno.
Esse conceito de um meio interno relativamente estável
Quando tratamos de ambiente externo incluímos:
foi inicialmente descrito pelo médico e fisiologista francês
• Físico: que envolve os traumas agudos e de repetição,
Claude Bernard, na metade do século XIX. Posteriormente,
além de fatores ambientais (ex.: clima, toxicidade, altitude, etc.);
esse conceito foi denominado de Homeostase (homeo =
• Nutricional;
similar; stasis = condição) pelo fisiologista norte-americano,
• Exoceptores: que são entradas sensoriais que
• POSICIONAMENTO DO TERAPEUTA E
PACIENTE
Esse critério é muito importante, pois possibilita
que a informação do terapeuta seja colhida sempre da
mesma forma. Isso torna-se muito relevante na constru-
ção de um arquivo de informações sensitivas, que com Figura 16. Contato mão sobre mão.
o aumento de experiências serão determinantes para a
aquisição da percepção do terapeuta.
3. Pinçado rodado: adequado para pelo e tecido subcutâneo.
Se você não obedece aos padrões a cada experiência,
você terá informações diferentes e isso não o permitirá
afirmações de um padrão de aprendizado.
- Execução do teste:
Avaliar o reflexo patelar, ênfase na raiz de L4.
INSPEÇÃO DINÂMICA
• TESTE DE MOBILIDADE GLOBAL
• Determinar os padrões das disfunções.
› Execução da técnica:
• Realizar a extensão do quadril até encontrar a
barreira neural. A partir da barreira trabalhar de forma
rítmica e mantendo a mesma amplitude de movimento
até normalizar as tensões proximais do plexo. Como
evolução podemos implementar maior amplitude de
movimento do quadril e flexão da cervical.
Figura 48 – Mobilização neural para o nervo obturatório. Figura 49 – Mobilização neural para o nervo safeno.
› Interpretação do teste:
Caso ocorra a báscula do quadril para algum dos
lados, o teste é positivo.
› Interpretação do teste:
A capacidade de completar o movimento e manter a
posição com as mãos atrás da cabeça considera-se como
uma força normal. Caso o paciente apresente dificuldades
na execução do teste, pede-se a um segundo terapeuta que
posicione o tronco do paciente em extensão e solicite que
mantenha a posição. Uma incapacidade de manter esse
posicionamento, também, indica fraqueza do grupamento.
Uma fraqueza bilateral dos músculos espinhais resul-
ta em uma cifose lombar e aumento da cifose torácica.
Uma fraqueza unilateral gera uma curvatura lateral com
convexidade para em debilidade.
Figura 69 - técnica de inibição dos músculos espinhais.
› Execução da técnica:
Com o contato nos processos transversos, realizar
uma pressão póstero-anterior.
› Interpretação do teste:
• Se a posterioridade aparece na extensão e desapare-
ce na flexão (F) = DISFUNÇÃO EM FLEXÃO.
• Se a posterioridade aparece na flexão e desaparece
Figura 74. Teste de Mitchell (posição de esfinge). na extensão (E) = DISFUNÇÃO DE EXTENSÃO.
• Se a posterioridade não desaparece nem na exten-
são e nem na flexão = DISFUNÇÃO EM NSR.
› Execução da técnica:
Realizar uma pressão de ambos os polegares no
sentido medial, induzindo uma rotação na vértebra e
avaliar se a mesma apresenta mais dor em relação à
vértebra supra ou infrajacente a ela.
• DISFUNÇÃO EM FRS
• A vértebra está em flexão, rotação e inclinação
homolateral.
• A vértebra está inclinada e rodada para o lado da
concavidade.
• É uma disfunção de desimbricação em suspensão.
• A disfunção de desimbricação está do lado con-
Figura 76. Teste dos polegares opostos. trário à posterioridade.
• O espaço interespinhoso subjacente estará aberto.
• A disfunção estará fixada pelo disco intervertebral
(DIV), onde o mesmo, durante a flexão, desliza para trás,
a vértebra gira na concavidade e o núcleo migra para a
convexidade formada.
• O disco faz a profusão póstero-lateral e bloqueia
a desimbricação da faceta articular inferior do lado
oposto à rotação vertebral.
• Os movimentos livres são: flexão, rotação e látero-
-flexão contralateral à disfunção.
- Teste de Mitchell
A posterioridade se mantém em monge e esfinge.
› Execução da técnica:
• Mantendo as tensões empregadas, solicite ao
paciente ciclos de 3 a 4 inspirações e expirações for-
çadas e que relaxe o seu corpo. Ao final desse ciclo,
ajuste as tensões em ambas as cinturas. Repetir esse
procedimento por 3 momentos.
› Posição do paciente:
• Paciente em decúbito lateral com o lado da disfunção para cima (posterioridade);
• Realizar um bom quadrado;
• Colocar a mão do paciente sobre a face lateral do tórax;
• Dar obliquidade pélvica entre os maléolos e o ombro do paciente.
› Construção das alavancas:
• Realizar a alavanca inferior com a flexão do membro inferior do paciente até a tensão chegar ao nível da
disfunção;
• Realizar a alavanca superior, com uma flexão e rotação do tronco, até a tensão chegar ao nível da disfunção;
• Observar a obliquidade pélvica.
› Posição do terapeuta:
Terapeuta em finta anterior, em direção oblíqua, olhando para o paciente e em posição de bodydrop.
› Execução da técnica:
• Redução dos parâmetros menores: compressão, para reduzir as tensões das articulações;
• Pede-se ao paciente que inspire e expire, sem perder os parâmetros menores. Construir uma alavanca superior,
controlando a rotação do tronco, juntamente com uma alavanca inferior, com a rotação da pelve, através dos antebraços.
Quando verificar que as tensões chegaram sobre a vértebra, faz-se um ajuste dos parâmetros, levando a crista ilíaca em
direção ao solo, o que provocará uma rotação da vértebra subjacente abrindo o espaço articular.
• No final da expiração, thrust em bodydrop.
› Posição do paciente:
• Decúbito lateral com posterioridade(disfunção) para cima;
• Realizar um bom quadrado;
• Colocar a mão do paciente sobre a face lateral do tórax;
• Dar obliquidade pélvica entre os maléolos e o ombro do paciente.
› Posição do terapeuta:
Terapeuta em finta anterior, em direção oblíqua, olhando para o paciente e em posição de bodydrop.
› Execução da técnica:
• Redução dos parâmetros menores: compressão, para reduzir as tensões das articulações.
Pede-se ao paciente que inspire e expire, sem perder os parâmetros menores. Construir uma alavanca superior,
controlando a rotação do tronco, juntamente com uma alavanca inferior com a rotação da pelve, através dos antebra-
ços. Quando verificar que as tensões chegaram sobre a vértebra, faz-se um ajuste dos parâmetros, levando a crista
ilíaca em direção ao solo, o que provocará uma rotação da vértebra subjacente abrindo o espaço articular.
• No final da expiração, thrust em bodydrop.
› Posição do paciente:
• Paciente em decúbito lateral, com o lado da disfunção osteopática para cima e a posterioridade para baixo;
• Construir um bom quadrado;
• Colocar o antebraço do paciente sobre a face lateral do tórax;
• Dar obliquidade entre os maléolos e o ombro do paciente;
› Posição do terapeuta:
Terapeuta em finta anterior, em direção oblíqua, olhando para o paciente e em posição de bodydrop. Nesta técni-
ca, o terapeuta deverá utilizar o bodydrop fazendo uma descarga de peso no sentido mais anterior quando compa-
rado a correção da disfunção em ERS.
› Execução da técnica:
• Rodar o paciente para si;
• Terapeuta em finta anterior, deixando o joelho do paciente entre os joelhos do terapeuta;
• Fazer a redução do slack com uma látero-flexão, arrastando a pelve do paciente em direção ao tronco e o
ombro em direção à pelve;
• Pedir para que o paciente inspire e expire, e ajustar os parâmetros;
• No final da expiração, em posição de bodydrop, aplicar um thrust de inferior para superior, em direção à
faceta a ser manipulada.
› Execução da técnica:
Consiste em pedir para o paciente realizar uma exten-
são do tronco, até a tensão chegar sobre os polegares do
terapeuta. Em seguida, o terapeuta realiza uma transla-
ção póstero-anterior. A translação é feita várias vezes até
perceber que a lombar ganhou mobilidade em extensão.
• RELAÇÕES METAMÉRICAS