Curso Ferramenta de Market Digital

Curso de Aperfeiçoamento em Comércio
Ferramentas de Marketing
Digital
Créditos
Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac/SC
Departamento Regional em Santa Catarina
FECOMÉRCIO
Presidente
Bruno Breithaupt
Diretor Regional
Rudney Raulino
Diretoria de Educação Profissional

Ivan Luiz Ecco
Conteudista
Túlio Henrique Mandolesi Sá
Desenvolvimento e Editoração
Equipe de Produção do SEAD
Coordenação Técnica
Setor de Educação a Distância – SEAD
© Senac | Todos os Direitos Reservados

Sumário
CONTEXTUALIZANDO �� 5
1 MARKETING TRADICIONAL E MARKETING DIGITAL: CONCEITO,

DIFERENÇAS, FUNÇÕES E USOS �� 6
1.1 Origem do Marketing �� 6
1.2 Conceitos de Marketing �� 6
1.2.1 Necessidades e Desejos �� 7
1.3 Marketing Digital �� 8
1.3.1 Evolução da Web e do Marketing Digital �� 8
1.3.2 Ações do Marketing Digital �� 9
1.4 Os oito P’s do Marketing Digital �� 10
1.5 Estratégias de Marketing Digital �� 12
1.5.1 Cinco Etapas Fundamentais do Marketing Digital �� 13
2 FERRAMENTAS DIGITAIS: CONCEITOS E USOS �� 16

2.1 Conceituando as Ferramentas Digitais �� 16
2.1.1 O que é Big Data? �� 16
2.1.2 Como Usar Big Data no Marketing �� 19
2.2 O que é o Customers Success (CS)? �� 20
2.2.1 Como Usar o Customer Success no Marketing? �� 20
2.3 Webinar �� 21
2.4 ChatBot �� 21
2.5 Inbound Marketing �� 24
2.6 Inbound Sales �� 24
3 AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DO MARKETING DIGITAL �� 26
3.1 O Blog �� 26
3.2 As Redes Sociais �� 28
3.2.1 O Facebook �� 29
3.2.2 O Twitter �� 33
3.2.3 O Pinterest �� 39
3.2.4 O LinkedIn �� 40
3.2.5 O Youtube �� 40
3.2.6 O Instagram �� 42
3.2.7 O Google+ �� 44
3.2.8 O WhatsApp �� 45
3.3 Search Engines �� 45
3.3.1 Search Engine Optimization (SEO) �� 46
3.3.2 Social Media Marketing (SMM) �� 46
3.3.3 Social Media Optimization (SMO) �� 47
3.3.4 Search Engines Marketing (SEM) �� 47
3.4 Marketing de Guerrilha ou Marketing Viral �� 49
3.5 E-mail Marketing �� 50
3.6 Mobilie Marketing �� 52
4 MEDINDO RESULTADOS NO MARKETING DIGITAL �� 57

4.1 Landing Pages �� 57
4.2 Blogs �� 58
4.3 Facebook Ads �� 59
4.4 E-mail Marketing �� 59
4.5 Site �� 60
CONSIDERAÇÕES �� 62
REFERÊNCIAS �� 63
CONTEXTUALIZANDO
Olá! Seja bem-vindo(a) ao curso Ferramentas de Marketing Digital!
Como visto na apresentação do curso, não há mais dúvidas de que hoje as ferramentas digitais
estão presentes em nosso dia a dia. Visitar uma página, buscar uma informação, mandar um
e-mail, realizar uma compra pela internet ou simplesmente entrar no seu perfil, em uma rede
social, já faz parte do cotidiano.
As empresas já entenderam isso e estão utilizando estas ferramentas como instrumentos de

marketing. Portanto, hoje se torna quase obrigatório o planejamento das marcas nesses
ambientes, mas, para tanto, faz-se necessário também entender a dinâmica e a estrutura de
funcionamento dessas marcas.
Importante
É uma necessidade estratégica ter o domínio das ferramentas que serão disponibilizadas, para que
uma empresa ou seus produtos estejam sempre em exposição e à disposição, como uma maneira de
gerar lucro e manter um melhor relacionamento com o seu público-alvo.
Ferramentas de Marketing Digital 5

1 MARKETING TRADICIONAL E MARKETING DIGITAL:
CONCEITO, DIFERENÇAS, FUNÇÕES E USOS
1.1 ORIGEM DO MARKETING

Para entender o conceito de marketing digital, é necessário inicialmente voltar algumas décadas na
história do homem para conhecermos a origem do marketing.
Considerado um campo de estudo novo, pode-se dizer que a origem do marketing está associada ao
lançamento do artigo intitulado “Miopia em marketing”, de Theodore Levitt, em 1960.
Mais tarde, em 1967, Philip Kotler lançaria seu livro “Administração de Marketing”, que consolidaria
as bases do marketing nos moldes em que é conhecido hoje.
Saiba mais
Para ler o texto de Levitt, Miopia em Marketing, acesse o link: http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/
disciplinas/403_1960_havard_business_review_levitt_miopia_em_marketing.pdf.
1.2 CONCEITOS DE MARKETING

Nos anos seguintes ao lançamento das duas obras fundamentais do Marketing, muitos autores, além
do próprio Kotler, conceituaram esse assunto de diversas formas.
Para a American Marketing Association (AMA, 2013):
“marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir

e efetuar a troca de ofertas que tenham valor para consumidores, clientes, parceiros e para a
sociedade como um todo.”
Ainda, segundo Kotler (2000):
“marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de
que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços
de valor com outros.”
Basicamente, o que todos os conceitos buscam traduzir é a ideia de que o marketing é o conjunto de
atividades de planejamento, concepção, implantação e avaliação que tem por objetivo satisfazer as
necessidades dos clientes através de produtos e serviços – existentes ou novos – por meio de troca.
Em suma, o marketing busca identificar essas necessidades humanas e transformá-las em desejos.

1 - Marketing tradicional e marketing digital: conceito, diferenças, funções e usos
Saiba mais
Para conhecar a American Marketing Association, clique no link: https://www.ama.org/AboutAMA/
Pages/Definition-of-Marketing.aspx.
1.2.1 Necessidades e Desejos
Você deve estar se perguntando: mas necessidades e desejos não são a mesma coisa?
Na verdade, as necessidades e os desejos não são a mesma coisa.
Necessidades
Nesse sentido, as necessidades estão ligadas a exigências humanas básicas:
alimento;
água;
ar;
segurança;
autoestima;
status; entre outras.
As necessidades são o ponto de partida para entender o comportamento do consumidor e os aspectos

que geram as motivações que influenciam no seu processo de decisão.
Desejos
Já os desejos consistem no modo como essas necessidades são satisfeitas através de produtos ou
serviços específicos. Assim, a necessidade de se alimentar pode ser satisfeita por determinada marca
de bolacha de sua preferência e que você tenha o desejo de comer.

1.3 MARKETING DIGITAL
Então, tendo em vista o que foi dito quanto aos conceitos de marketing, necessidades e desejos, o que
seria o marketing digital nesse contexto?
Marketing digital são todas as possibilidades de se fazer marketing através dos meios digitais e aparelhos
(devices), como computadores, celulares ou tablets existentes ou que ainda venham a ser inventados.
Esses novos meios de se realizar estratégias de marketing trazem algumas vantagens, tais como:
possibilidade de diversificar ações de marketing;
melhor condição de mensurar os resultados dessas ações;
aprimoramento da relação entre marcas e consumidores.
Até bem pouco tempo, o departamento de marketing das grandes marcas buscava se relacionar com
seus clientes e consumidores através de ações de comunicação como a publicidade e a propaganda.
Para isso, utilizava-se dos canais tradicionais, como tv, rádio, jornal e revista, para enviar a sua mensagem.
Sempre de forma unilateral. Este foi um caminho de mão única até o surgimento da internet. Dessa forma,
as novas tecnologias digitais causaram profundas modificações no comportamento do consumidor.
Assim, se o que o marketing busca é identificar as necessidades humanas, ele também precisou se
adaptar para evoluir. Você conseguirá perceber essa evolução juntamente com a evolução da própria
web, a seguir.
1.3.1 Evolução da Web e do Marketing Digital
É possível perceber a evolução do marketing pelas fases em que são classificadas as evoluções da
própria web, conforme segue. Veja as características de cada uma dessas fases.
Web 1.0
É a primeira fase da web. Caracterizada por ser passiva e nada interativa. O internauta era
um mero espectador. Era considerada uma Web da leitura.
Web 2.0
É a segunda fase da web. Caracterizada por uma mudança no uso da internet e da intera�
tividade. A web passa a ser uma via de mão dupla, e o internauta consegue gerar algum
conteúdo. É a considerada uma Web da conversa.
Web 3.0
É a web da atualidade. Caracterizada pela organização e integração das informações ofe�
recidas aos usuários. Agora, os computadores “aprenderam” a organizar as informações
disponíveis na rede e com isto criar conexões semânticas, ou seja, por temas similares ou
próximos. É a Web de relacionamento.

Hoje em dia, o novo consumidor não aceita mais ser apenas alvo da comunicação. Ele quer ser um
agente ativo; quer colaborar na comunicação; ouvir sim, mas ser ouvido também.
Isto fez com que houvesse uma inversão nos valores do relacionamento cliente versus marca. No método
tradicional de marketing, as ações de comunicação ocorriam no sentido das empresas (marcas) para os
seus clientes (consumidores).
Atualmente, com o marketing digital, é o consumidor quem procura pela marca, e é justamente
nessa possibilidade da reação, na possibilidade de gerar feedback, que o marketing digital vai se basear.
A grande vantagem é que isto pode acontecer em cada uma das etapas do processo de compra realizado
pela maioria dos consumidores.
1.3.2 Ações do Marketing Digital
Por meio do marketing digital, as empresas podem entrar em contado com o seu público desde o
início do processo de compra, quando ele ainda não tem muita clareza acerca de qual o seu problema
ou necessidade, até o final desse processo, com o trabalho de pós-venda.
Veja quais são as etapas de compra.
Reconhecimento do problema.
Busca de informações.
Avaliação de alternativas.
Decisão de compra.
Comportamento pós-compra.
Há possibilidade de feedback em todas as etapas de compra, mas há outros fatores que também estão
associados ao sucesso das ações de marketing digital. Conheça-as.
Primeiro fator
É a possibilidade de segmentação dos grupos a serem atingidos. As ferramentas digitais, que você
verá mais a frente neste curso, são capazes de segmentar um público-alvo e se relacionar com este de
forma quase que individualizada, realizando uma comunicação com muito mais qualidade.

Hoje, é muito mais fácil e assertivo buscar um público específico em uma plataforma digital. Pode-se,
por exemplo, selecionar para que uma publicação no Facebook apareça apenas para pessoas do gênero
feminino com 33 anos, que curta animais e tenha um filho. Assim, apenas quem montou seu perfil com
estas características terá acesso a esta publicação.
Segundo fator
É a mobilidade. As conexões através de aparelhos móveis estão cada vez mais facilitadas e democráti�
cas. Logo, boa parte da facilidade de segmentar os públicos está relacionada com a possibilidade destes
estarem 100% conectados, permitindo que ocorra comunicação praticamente a qualquer hora e lugar.
No entanto, não adianta que o público esteja conectado se ele não quiser falar com você. Por isso,
é preciso considerar o terceiro fator.
Terceiro fator
É a oferta de conteúdos cada vez mais pertinentes e relevantes. Por isso, hoje, é vital manter a presença
e gerar conteúdo pertinente nos ambientes digitais. Se conseguirmos nos tornar uma autoridade no
assunto de interesse do nosso cliente, seguramente nos tornaremos sua primeira opção de compra.
O receptor ativo, ou seja, aquele que adota uma postura de proatividade no ambiente digital, busca
nos conteúdos aquilo que melhor atende às suas necessidades.
1.4 OS OITO P’S DO MARKETING DIGITAL

Conrado Adolpho Vaz descreve em seu livro “Os 8 Ps do marketing digital” um roteiro que sugere
a exploração das ferramentas que a internet oferece para o mercado com o objetivo de estruturar
sistematicamente seu plano de marketing.
Isto porque, hoje, todo mundo está ligado na internet, não é mesmo?
Fique atento para conhecer os 8Ps do marketing digital.
Pesquisa
A pesquisa determina para onde direcionar os esforços com base no entendimento do

comportamento on-line dos consumidores.
Nesse primeiro P, é preciso levar em conta os hábitos de uso das ferramentas on-line por parte
do público-alvo. Quais sites costuma frequentar, em que redes sociais possui perfil, o que tem
procurado nos sites de busca. Essa pesquisa permite traçar um perfil bem preciso do público
para saber como alcançá-lo de maneira mais efetiva em cada um desses ambientes.
Planejamento
Com base na Pesquisa (do 1º P), você elabora o Planejamento do marketing digital para definir
como o site da empresa e as outras ferramentas digitais, como redes sociais e e-mails, irão
se transformar em plataformas de interação com o usuário. É importante lembrar que esse
projeto deve ser validado e aprovado, de modo que seja uma diretriz para todos os envolvidos
em sua implementação.

Produção
Essa é a etapa responsável por executar o planejamento elaborado no 2º P. Nela serão

desenvolvidas todas as ferramentas definidas no Plano, transformando o planejamento
em algo tangível e visível para o mercado.
Publicação
A publicação é o momento de escolher os conteúdos a serem publicados, de acordo com

as diretrizes de Search Engine Optimization (SEO), assunto que será abordado mais adiante.
Após estar com toda a sua estrutura pronta, será importante alocar uma equipe para escrever
o conteúdo do site e das outras ferramentas, segundo critérios de otimização para os sites de
busca e segundo técnicas persuasivas para o consumidor.
A veiculação de conteúdos é de importância vital para que a empresa tenha sua marca
difundida por toda a web, gerando credibilidade e presença na rede.
Promoção
Dependendo dos objetivos de marketing da empresa, a etapa da promoção, que deve ser
entendida como divulgação e não como desconto, é muito importante para gerar “buzz”
(burburinho, agito) no mercado. São essas ações que geram resultados de venda a curto
prazo e com maior credibilidade.
Produzir conteúdo relevante e com viés viral, ou seja, que gerem impulso de serem propaga�
das e compartilhadas de forma intensa, pode ser uma estratégia para aproveitar ao máximo
a atividade do consumidor na web e fazer com que sua publicação aconteça de forma natural.
A Promoção, portanto, define as ações de comunicação e a sua linguagem para que a empresa
possa fazer a divulgação da sua marca.
Propagação
Agora, que a marca desenvolveu conteúdo relevante para o consumidor, gerado no 4º P,

e ações promocionais eficientes, desenvolvidas no 5º P, é chegada a hora de propagar tais
atividades nas redes sociais, fóruns, blogs e afins. A Propagação deve estimular que as ações
sejam divulgadas pessoa a pessoa e de diversas maneiras na web, aproveitando-se do alto
grau de atividade do consumidor, ou seja, o consumidor atuando como vendedor da marca.
Propagação é, portanto, provocar os usuários da rede a compartilharem o conteúdo do site
para acumular capital social para sua marca. Ao contrário do sistema tradicional de elaboração
de empresa, em que o Capital Social se refere a quanto uma empresa possui de valor na
sua concepção, num sistema de Redes, este termo se refere ao Grau de relacionamento e
confiança existente entre as partes. De forma simplificada, o quanto sua marca é reconhecida
e valorizada pelo público e como ela devolve este reconhecimento ao mesmo.

Personalização
A empresa não deve somente atrair continuamente novos clientes, mas vender cada vez mais
para clientes fiéis, através do marketing de relacionamento via web, fidelizando e vendendo,
de forma continuada, produtos e serviços para clientes que já conhecem a empresa.
Para isso, é necessário observar a segmentação de mercado que se pretende atingir e
adotar uma comunicação personalizada com o público-alvo, para criar e fortalecer esses
relacionamentos de forma contínua.
Precisão
Este último P objetiva mensurar os resultados das ações para saber o que deu certo e o que
deu errado e, assim, alterar as estratégias quando necessário. A precisão trata da utilização
de ferramentas que irão auxiliá-lo no acompanhamento e mensurarão os resultados
obtidos com sua ação.
A maior vantagem da internet sobre as outras mídias é justamente esta capacidade
de medir, em tempo real, os resultados de toda e qualquer ação realizada. Com isso,
conhece-se melhor o público-alvo e, a qualquer momento, pode-se voltar ao primeiro P,
reiniciar e corrigir todo o processo.
Saiba mais
Caso você esteja curioso, Search Engine Optimization (SEO) é conjunto de técnicas que tem como
objetivo fazer com que as páginas apareçam bem posicionadas nas ferramentas de busca.
1.5 ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL

A grande estratégia atual do marketing digital de resultados, é demonstrar que se conhece bem sobre
o assunto de interesse do seu público-alvo para atraí-lo até você e facilitar sua venda. Veja como essa
estratégia é montada.
Confiança
Você gera confiança, o que é fundamental para consolidar um relacionamento duradouro. Além disso,
conteúdos bons são mais facilmente compartilhados, aumentando a penetração da sua marca em outros
grupos e de forma natural. Também, um grande número de tráfego em sua página, redes sociais ou blog
ajuda a obter um melhor ranqueamento no Google. A esse processo damos o nome de inbound marketing.

Barreira para Concorrência
Outra vantagem dessa relação sólida de confiança, é a criação de uma barreira difícil de ser quebrada
pela concorrência, pois o cliente naturalmente dará atenção a quem confia e acredita.
Portanto, conquistar uma posição de autoridade sobre determinado tema é tornar-se referência no mer�
cado. E isso pode facilitar muito o processo da venda. Isso é o que chamamos de Marketing de Conteúdo.
Para Kotler (2017), em seu último livro Marketing 4.0, este processo de venda:
“é uma abordagem que envolve criar, selecionar, distribuir e ampliar conteúdo que seja interes-
sante, relevante e útil para um público claramente definido com o objetivo de gerar conversas
sobre este conteúdo”.
Ainda segundo o autor, o objetivo maior é criar conexões mais profundas entre as marcas e seus
consumidores.
1.5.1 Cinco Etapas Fundamentais do Marketing Digital
Como você viu, o Marketing Digital pode gerar uma conexão profunda entre marcas e consumidores
e, para começar esse processo, uma empresa precisa estar atenta a cinco etapas fundamentais do
funil de vendas. O conceito de funil de vendas se refere a uma forma de representação gráfica de
todas as etapas que um cliente em potencial passa, desde que entra em contato com a empresa pela
primeira vez no ambiente digital até um possível fechamento da venda.
Conheça cada uma dessas fases, a seguir.
Atrair
Trazer visitantes para o site da empresa é uma das etapas mais importantes. Sem esse passo,
nenhum outro funcionará. Nesse sentido, como visto, produzir conteúdo é a grande moeda de
troca da internet e é o que faz sua empresa se tornar mais interessante para os internautas.
Como você verá adiante neste curso, o blog é uma peça central dessa estratégia. Contudo, só
escrever não é suficiente, é preciso otimizar seu conteúdo para gerar tráfego. Isso significa
trabalhar para que ele seja alcançado em dois grandes canais em que as pessoas estão:
o Google e as mídias sociais. Isso é o que chamamos de tráfego orgânico, e para que a busca
orgânica pela sua marca seja efetiva, é necessário um trabalho de SEO. Se esses termos são
desconhecidos, não se preocupe, pois veremos tudo isso, em detalhes, mais à frente.
O tráfego orgânico costuma ser excelente, mas, às vezes, demora a dar resultados. Nesses
casos, comprar mídias em portais digitais pode ser uma ótima opção a curto prazo.
Converter
Apenas atrair os visitantes não basta, é preciso pegar seus contatos para poder iniciar um
relacionamento com eles. Para isso, ofereça conteúdos irresistíveis, de modo que o seu público
queira deixar seus dados em troca. Baseie-se nos temas mais relevantes para seu mercado e
sua empresa, os quais você já percebeu que são bastante procurados pelos visitantes.

Por exemplo, você pode oferecer um conteúdo que ele tenha interesse em forma de e-book
para que ele, em troca, lhe forneça seus dados básicos como mail ou telefone.
É preciso gerar leads e uma boa ferramenta para isso é a criação de uma landing page.
Mas só criar não é suficiente. Promova sua landing page através das mídias sociais; calls to
action no site e e-mails marketing irão garantir o tráfego do público para a sua landing page.
Saiba mais
Landing page é uma página de conversão que é usada para apresentar a oferta e pedir os dados
do visitante em um formulário. Uma boa landing page é aquela que não oferece muitas distrações
e deixa o potencial cliente praticamente com duas opções: converter ou sair. Deve destacar
objetivamente o que é a oferta e os benefícios que a pessoa vai ter ao converter, de forma que realize
a ação desejada pela empresa, seja numa conversão indireta (baixar um material, por exemplo) ou
direta (comprar um produto).
Calls-to-action são botões ou funções que estimulam ou incitam o usuário a executar ações.
Relacionar
Agora, que você já tem os contatos, precisa iniciar o processo do relacionamento. Como
visto, o cliente em potencial pode estar em vários momentos no processo de decisão de
compra. Um bom e constante relacionamento é a chave para conduzi-lo até o momento
da compra efetiva.
Deve-se usar, para isso, a lista de e-mails obtida com os leads para iniciarmos o encaminha�
mento de e-mails para esta base. Como você verá na sequência, que o e-mail marketing é
um canal muito eficaz para se relacionar com leads em diferentes momentos do estágio
de compra.
Saiba mais
Lead é o termo utilizado para se referir à fase em que um potencial cliente da empresa demonstra
interesse em algo que ela tem a oferecer. É alguém que fornece suas informações (nome, e-mail,
telefone, etc.) em troca de uma oferta de valor no seu site (conteúdo, ferramenta, avaliação, pedidos
sobre produto/serviço etc.).
Vender
Aqui, entra a equipe de marketing e vendas. É a hora da abordagem final para que um lead
inicial resulte em vendas.
É importante que você ou sua equipe saibam definir o momento certo em que esses leads
devem ser abordados para não antecipá-los no processo de decisão de compra. Isto pode
levar a uma quebra no relacionamento. Todo este processo requer um grande envolvimento
entre a equipe de vendas e o futuro cliente. Somente este grau de “intimidade” dirá o
momento exato em que se deve apresentar a proposta final. Como em todo relacionamento,
você precisa saber o momento exato de tomar a próxima atitude.

Analisar
Análises são sempre necessárias. Assim como em qualquer plano de marketing, a definição
das métricas, parâmetros e indicadores é fundamental para se fazer essa análise. Através
dela, identifica-se problemas/oportunidades; fazem-se os ajustes necessários e verifica-se
o que está funcionando ou não. Se por exemplo, seus leads seguem até certo ponto na
jornada de compra e em determinado ponto específico desaparecem ou interrompem o
contato, precisamos identificar o que, naquele exato ponto está provocando isso.
Agora é com você!

Agora, acesse o ambiente virtual e faça uma atividade para testar os seus conhecimentos.
RESUMO
Você viu até aqui:
os estudos que deram origem ao marketing;
principais conceitos do marketing;
a diferença entre necessidades e desejos e como eles influenciam o relacionamento dos

clientes e das marcas;
a evolução do marketing digital juntamente com a web;
ações que ajudam a efetivar o marketing digital;
os 8 P’s do marketing digital; e
as cinco etapas fundamentais do marketing digital.
Para finalizar, assista a um breve vídeo em que o Professor Túlio Sá retoma alguns pontos importantes
estudados até aqui. Para isso acesse o vídeo no seguinte link <https://www.youtube.com/embed/hWN8_
wHpQKw?rel=0&showinfo=0>.
Agora, antes de iniciar o próximo estudo, pense sobre o que foi visto, faça anotações para futuras
pesquisas e reveja algum conceito que ainda não ficou muito claro. A seguir, você verá, em detalhes,
as Ferramentas Digitais: Conceitos e Usos, mas lembre de que é preciso descansar e dar espaço para
que a mente possa processar o que foi aprendido. Descanse um pouco e, em seguida, siga concentra�
do e renovado para seus novos estudos.

2 FERRAMENTAS DIGITAIS: CONCEITOS E USOS
2.1 CONCEITUANDO AS FERRAMENTAS DIGITAIS

Agora, que você já viu o conceito de Marketing Digital e como planejar uma estratégia digital, está na
hora de conhecer as ferramentas que podem ser utilizadas para isso.
Mas antes, você precisará conhecer alguns conceitos que também fazem parte deste universo.
A seguir, você estudará um pouco sobre:
Big Data.
Customers Success.
Webinar.
Chatbot.
Inbound Marketing.
Inbound Sales.
2.1.1 O que é Big Data?
Em tecnologia da informação, o termo Big Data refere-se a um grande e complexo conjunto de dados
que podem ser armazenados, seja em meios físicos ou virtuais como as nuvens, e que, através dos
aplicativos de processamento de dados tradicionais atuais, ainda não conseguem ser trabalhados.
Exemplo
Imagine a quantidade de informações que uma plataforma como o Facebook é capaz de levantar
sobre seus mais de 2 bilhões de usuários. Hábitos de uso da ferramenta, horários que mais entram,
o que mais curtem, que tipo de foto postam ou compartilham. São bilhões de dados que ainda não
se consegue processar e cruzar para se levar às mais diversas conclusões.

2 - Ferramentas digitais: conceitos e usos
O conceito de Big Data foi originalmente definido por Doug Laney ao escrever um artigo no começo
dos anos 2000 sobre os 3 “Vs”: Volume, Velocidade e Variedade. A partir daí, o conceito de Big Data
ganhou visibilidade.
Segundo o artigo, o primeiro V se referia a quantidade de dados, o segundo a velocidade em que

podem ser gerados e processados e o terceiro, a quantidade de fontes que podem originar estes
dados e o formato em que chegam.
Conheça cada um deles melhor.
Volume
Grande quantidade de informação “datificada” e digitalizada.
Velocidade
Rapidez com que dados são gerados e analisados.
Variedade
Diferentes tipos e formas de dados, incluindo uma grande parte de dados não estruturados.
Saiba mais
Datificação é o processo em que transformamos as ações em dados. Todos os rastros digitais, como
sites visitados, produtos pesquisados, serviços avaliados podem ser transformados em dados que,
posteriormente, poderão ser avaliados de modo a gerar perfis sociais, preferências de consumidores
etc. O fato é que quanto mais os recursos tecnológicos são utilizados, mais é possível “datificar”
as ações dos usuários, mantendo tudo registrado e, assim, gerar grandes volumes de dados para
posterior análise.
Segundo o site Marketing de Conteúdo, ao conceito de Big Data podem ser acrescentados mais 2 V’s,
totalizando, agora, 5 V’s: velocidade, volume, variedade, que você viu anteriormente no conceito original
de Laney, veracidade e valor.
Conheça os V’s faltantes.
Veracidade
Nível de qualidade, precisão e incerteza relativa aos dados e suas fontes.
Valor
Potencial de big data para o desenvolvimento sócio-econômico.

Só para se ter uma ideia do universo envolvido na Big Data, segundo dados encontrados no site Big
Data Businnes:
A cada 18 meses, são geradas a mesma quantidade de dados já criados pela humanidade em todos os
tempos. Isso significa dizer que a cada dia mais de 2,5 exabytes (25.000.000.000.000.000.000 de bytes)
são criados e esse número praticamente dobra a cada 3 anos, desde 1980.
Os desafios atuais nesta área incluem:
análise;
captura;
curadoria de dados;
pesquisa;
compartilhamento;
armazenamento;
transferência;
visualização; e
informações sobre privacidade dos dados.
Essa manipulação de dados pode se transformar em informações valiosas para as empresas, que podem
utilizá-las para conhecerem melhor seus clientes, entenderem seu comportamento de compra e
melhorar o ROI, das ações de marketing. Neste cenário cada vez mais dinâmico, ter acesso às mudanças
de mercado é fundamental.
Saiba mais
Para saber mais sobre Big Data acesse o link http://www.bigdatabusiness.com.br/tudo-sobre-big-data.

2.1.2 Como Usar Big Data no Marketing
Os times de marketing mais eficientes são aqueles que buscam as informações no mercado e as trans�
formam em ações que ajudam a alcançar resultados.
Veja 5 aspectos do marketing que são favorecidos com o uso de Big Data, lembrando que todos eles
se referem ao uso de dados como auxílio à tomada de decisão, mas não precisam necessariamente
estarem interligados. Confira!
Interpretação de dados
Uma tomada de decisão estratégica tem mais chances de trazer os resultados esperados
quando é baseada em dados. Para um lançamento de um produto, por exemplo, quanto mais
dados e informações tiver sobre o mercado e os consumidores, mais assertiva será a sua ação.
Análises de mercado
As personas são indispensáveis para uma estratégia de marketing digital de qualidade, e
para se criar boas personas é preciso ter informações sólidas sobre o que elas gostam, onde
estão presentes, qual conteúdo digital tem interesse e quais são os seus hábitos de compra.
Perfis semificcionais que representam seus consumidores em potencial.
Experiência de compra
Analisar dados ajuda o seu negócio a encontrar os melhores meios de distribuição para os
produtos, técnicas de PDV (ponto de venda), para fornecer a melhor experiência de compra
que o cliente espera.
Automação de marketing
Neste processo, a identificação, o acompanhamento e as ações de interação com os futuros
clientes de forma personalizada, que foram atraídos pelo marketing de conteúdo e pelo
inbound marketing é fundamental. Para isso, são utilizados softwares que ampliam a
capacidade humana de interação trazendo mais resultados para a empresa. Estes softwares
se alimentam das informações oriundas do Big Data e fazem análises dos dados dos
usuários como suas características de comportamento, além de métricas de rendimento das
campanhas e ações.
Mais fontes de dados para a sua empresa

Todas as fontes de informação ajudam a sua empresa a tomar as melhores decisões, encontrar
as melhores soluções para seus clientes e impulsionar as vendas. Estas informações podem vir
de pesquisas de mercado, dados científicos publicados, observação ou mesmo das redes sociais
e da web. Um bom canal de captação de dados e informação aumenta o seu conhecimento e,
consequentemente, melhora o relacionamento com seu cliente.

2.2 O QUE É O CUSTOMERS SUCCESS (CS)?

Segundo Philip Kotler:
“conquistar um novo cliente custa de 5 a 7 vezes mais que manter um atual”.
Historicamente, as empresas realizam esforços dispendiosos para a captação de novos clientes,

principalmente em comunicação, quando, na verdade deveriam investir valores maiores para construir
um relacionamento de longo prazo com os clientes que já possuem.
Diz a máxima que não devemos vender para mais clientes e sim vender mais para o mesmo cliente.
Por isso, é preciso entender a diferença.
O serviço de Atendimento ao Cliente tende a adotar uma postura passiva e esperar o cliente precisar
dele. Já o processo de Customers Success adota uma postura mais pró-ativa e entra em contato antes
que o cliente perceba esta necessidade.
O conceito de Customers Success ou CS, como é popularmente chamado, é relativamente simples:

garantir a melhor experiência possível para seus clientes através da geração de valor.
Mas, esta simplicidade está apenas na escrita porque na prática isso significa que você deve mapear
todo o caminho do seu cliente rumo ao sucesso ou a sua satisfação e organizá-lo com todos os recursos
e informações necessárias para que ele o atinja.
Em suma, customer success é o sucesso do cliente. E sucesso aqui é entendido como satisfação plena
pelo produto ou serviço adquirido.
2.2.1 Como Usar o Customer Success no Marketing?
Você deve usar o CS para facilitar o acesso de um cliente à sua empresa, produto ou serviço. Tudo o que
a marca puder facilitar na jornada de um cliente pode garantir o sucesso da da sua marca. Um caminho
que começa na definição das estratégias de marketing e deve ir até o pós-vendas.
Exemplo
Pense em um processo simples como sair de casa, de carro, para ir a uma determinada loja comprar
um determinado produto. Pense em todas as etapas que isso envolve. Trânsito, dificuldade de
estacionamento, probabilidade de não encontrar o produto desejado, a loja estar fechada, naquele
exato momento, porque esta em reforma, entre outros fatores.
Pois bem, e se a marca desta loja entendesse tudo isso e fizesse um acordo com um estacionamento
próximo com desconto para clientes? Desenvolvesse um bom site ou um sistema de comunicação
que lhe mostrasse de forma ágil e simples todo seu estoque e novidades, além de informar sobre
seus horários de atendimento? Isso não facilitaria muito a sua vida e aumentaria as chances de uma
compra realizada com sucesso? Certo?
Esse é o objetivo do Customer Success, fidelizar clientes tomando ações que o deixem satisfeito.

Saiba mais
Para saber mais sobre Customer Success, acesse o link <https://satisfacaodeclientes.com/tendencias-
de-customer-success-para-2018/>.
2.3 WEBINAR
O conceito básico de webinar pode ser traduzido como um seminário on-line, geralmente transmitido
ao vivo e sobre um tema específico. Uma aula virtual em última instância. Sua vantagem é que esta
técnica pode ser também um ótimo formato de conteúdo para geração de leads.
Como usar Webinar no Marketing?
Trabalhar com webinar pode ser uma estratégia poderosa para sua marca, se o seu objetivo é a distri�
buição de conteúdo relevante para a construção de autoridade no meio digital.
Exemplo
Se por exemplo, sua empresa vai lançar um determinado produto que precisa de uma explicação
mais elaborada para a sua aplicação, você poderá criar um vídeo explicativo ao vivo e enviar
convites pelas redes sociais, para que todos que tenham interesse ou curiosidade o assistam em
um determinado dia e horário. Esta ação pode contar ainda com um chat on-line, onde as pessoas
possam entrar e fazer perguntas ou ainda um link, para que as pessoas entrem no site ou blog para
mais esclarecimento.
Essas estratégias são usadas para que a iniciativa da compra seja a mais estimulada possível.
2.4 CHATBOT
Você já ouviu falar em AI?

A sigla é a abreviação em inglês de Inteligência Artificial. De forma bem resumida isso significa a
capacidade dos computadores de pensar. Ou ainda, sua capacidade de aprender.
Mas, como isso se relaciona com o tema que você está estudando?
Quando se pensa em AI, os robôs logo vêm a cabeça. E quando imaginamos esse cenário já visualiza�
mos que logo eles estarão fazendo o nosso trabalho.
De certa forma é isso que um Chatbot faz. Um programa de computador que segue um roteiro pré-
programado de perguntas e respostas, elaborado por um profissional para simular uma conversa
humana.
Dessa forma, é possível automatizar tarefas repetitivas e burocráticas, o que nos deixam livres para
resolver problemas mais complexos.

Veja, o exemplo de Chatbot.
SenacBot
SenacBot
SenacBot
Olá! Você gostaria de falar sobre Vendas,

Marketing ou Suporte?
Vendas Marketing Suporte
SenacBot
Legal! Por favor, informe seu e-mail para eu

enviar nossos conteúdos.
Claro! Meu e-mail é joao@contato.com.br
SenacBot
Perfeito! Obrigado!
Responder
ChatBot Senac
Chatbots podem trabalhar com uma programação prévia simples ou mais elaborada. Se você já foi
atendido por uma empresa de telefonia ou TV por assinatura, já deve ter entrado em contato com um.
São inúmeras perguntas e respostas como se houvesse uma pessoa do outro lado da linha. Com um
Chatbot, um percentual muito grande de soluções de problemas acontecem, antes de se chegar a um
atendente humano.
Como o Chatbot pode ajudar a sua estratégia de marketing?

Dependendo do seu segmento de negócio e o quanto sua relação com seu público for constante esta
ferramenta pode ser de grande ajuda.

Veja algumas vantagens desse novo canal do cliente com a sua empresa.
Disponibilidade 24h por dia, 7 dias por semana.
Automatização dos processos.
Múltiplos canais de atendimento.
Nova forma automatizada de entrar em contato com seu Lead.
Associando seu Chatbot com inteligência artificial pode fazer com que, um usuário, mesmo perguntando
algo de uma forma não programada ou mesmo que não esteja no script, obtenha as respostas corretas
simplesmente porque o sistema “aprendeu” com o tempo.
Para Schappo (2017):
um Chatbot pode ser usado para realizar vendas, tirar dúvidas sobre seus produtos, captar in-
formações ou até mesmo identificar em qual estágio do funil o Lead está.
Defina também, em sua estratégia, em qual o canal o bot deve estar disponível, segundo seus obje�
tivos de marketing. Pode ser em suas redes ou mesmo no próprio site. Hoje, já existem inclusive fer�
ramentas simples para criação deste recurso. O próprio Facebook já disponibiliza isso para que você
aplique em sua fanpage.
Saiba mais
Fanpage é uma página específica dentro do Facebook direcionada para empresas, marcas ou produtos,
associações, sindicatos, autônomos ou artistas, ou seja, qualquer organização com ou sem fins lucrativos
que desejem interagir com os seus clientes ou fãs no Facebook.
Atenção
Mas, lembre-se: nada substitui o atendimento humano, pois existem muitas demandas que o bot1
não poderá resolver. Por enquanto, o atendimento humano ainda é insubstituível.
1 Abreviação de ChatBot.

Saiba mais
Veja algumas ferramentas que você pode usar para montar um Chatbot, no link https://www.
camilaporto.com.br/facebook/ferramentas-criar-um-robo-do-messenger/.
2.5 INBOUND MARKETING

Qualquer estratégia de marketing que visa atrair o interesse das pessoas pode ser considerada um
Inbound Marketing, como já visto anteriormente neste curso.
Exemplo
Digamos, por exemplo, que você tenha um hotel em uma região turística; tradicionalmente a
estratégia que se adotava era a de comunicar todos os atrativos e serviços do hotel para atrair clientes
através do inbound, o que se propõe é criar uma base de conteúdo que fale sobre a região, o clima,
comidas típicas, atrações turísticas e assim por diante. Desta forma, sua marca ganha autoridade
no assunto junto a todos que desejam conhecer o local e que, consequentemente, acabarão se
hospedando em seu hotel.
Pelo motivo visto no exemplo, o Inbound marketing também é chamado de marketing de atração.
Ao contrário do Marketing tradicional (também chamado de off-line) que buscava se comunicar com
os consumidores de forma unilateral, ou seja, apenas enviando a informação, neste, o que se busca
é atrair o consumidor oferecendo a ele conteúdos interessantes nas plataformas digitais em que ele
está presente.
Sendo assim, possui três grandes pilares que devem ser observados:
SEO;
Marketing de Conteúdo; e
Estratégia em Redes Sociais.
2.6 INBOUND SALES

Inbound Sales é o movimento natural que se segue após um bom trabalho de Inbound Marketing.
São ações que buscam facilitar o processo de vendas de uma empresa tornando-o mais natural e
simples. Menos agressivo que os processos tradicionais de vendas que são mais invasivos.

Os consumidores que desejam seus produtos e serviços são atraídos por uma série de ferramentas
ou estratégias, como:
blogs;
sites;
vídeos;
e-books;
e-mail marketing;
redes sociais e outras.
Depois de ter contato com esses materiais, os clientes já ficam pré-dispostos a comprar. Ao chegar até
sua marca, a empresa deve acionar imediatamente a equipe de vendas interna para finalizar o processo.
O conhecimento prévio do consumidor sobre sua proposta de valor, facilita o fechamento do negócio.
Saiba mais
Para saber mais sobre Customer Success, acesse o link <https://satisfacaodeclientes.com/tendencias-
de-customer-success-para-2018/>.
RESUMO
Você viu até aqui, alguns conceitos e ferramentas que podem ajudar no apoio da execução da sua
estratégia de marketing digital, foram eles:
Big Data;
Custumers Success;
Webinar;
Chatbot;
Inbound Marketing;
Inbound Sales.
Veja alguns pontos importantes que serão relembrados pelo professor Túlio Sá sobre os temas
vistos até aqui, para isso acesse o vídeo no seguinte link <https://www.youtube.com/embed/oZ-
bz8CMwFM?rel=0&showinfo=0>.

3 AS PRINCIPAIS FERRAMENTAS DO MARKETING DIGITAL
Conforme visto, marketing digital trata-se de todas as possibilidades de se fazer marketing através dos
meios digitais.
A seguir, você vai conhecer as principais ferramentas da atualidade, através das quais é possível desen�
volver nossas estratégias de marketing.
3.1 O BLOG
Mesmo tendo algumas características muito semelhantes quanto ao formato, um blog não deve ser
confundido com um site ou um portal.
O blog possui uma característica essencial, que é sua possibilidade de atualização rápida através dos
posts e matérias curtas, normalmente de cunho mais pessoal ou personalizado. Outra característica,
é a possibilidade da interferência ou participação de terceiros através de comentários sobre os posts
publicados.
O blog foi uma ferramenta importante para a descentralização da informação. Quando surgiu no
cenário digital, sua proposta era a de ser um diário on-line em que as pessoas escreviam sobre elas
mesmas ou sobre assuntos de seu interesse.
Apesar de ainda hoje muitos blogs possuírem essas características, o seu papel vem se adaptando ao
cenário corporativo. É cada vez mais comum encontrar blogs empresariais. Isto porque, as empresas
perceberam que os objetivos do marketing digital em gerar oferta de conteúdos cada vez mais
relevantes podem ser muito bem supridos nesses ambientes.
O blog passou a ser uma ferramenta que ajuda a marca, no sentido de que esta construa autoridade em
determinado assunto.
Além disso, ainda é uma excelente ferramenta para dar uma “cara” mais humana à empresa, o que
facilita e fortalece o processo do relacionamento entre marca e consumidor.
Um blog corporativo é, portanto, um poderoso canal para estreitar relações e, principalmente, interagir com o
consumidor: explicar como determinado produto (ou serviço) funciona, receber críticas, elogios e sugestões.

3 - As principais ferramentas do marketing digital
Como utilizar bem o Blog
Primeiro passo, é identificar o tema ou assunto de que o blog tratará. Evite falar diretamente da sua marca
ou produto. Isto não atrai o público, pois ninguém mais quer ver anúncios ou textos de autopromoção.
As pessoas, hoje, procuram por conteúdo, não propaganda. Principalmente, no ambiente digital.
Então, se você tem uma cafeteria, crie um blog sobre café, fale dos diferentes tipos de café, das
diferentes formas de preparo ou curiosidades sobre hábitos de consumo pelo mundo. Dessa forma,
naturalmente seu leitor vai perceber o quanto você entende do assunto e se lembrará de você ao ter
aquela vontade de tomar um bom café.
Um Blog precisa ser algo que crie interesse em seu público-alvo, logo, escreva títulos que atraiam cliques
e conquistem visitantes. Cada post seu no blog deve atrair leitores e, para isso, não adianta apenas bons
textos. Antes, é preciso chamar a atenção deles para a leitura. Um bom texto retém leitores, mas não há
retenção sem a atração inicial.
Como criar bons títulos
Criar bons títulos para o seu blog não serve somente para retenção, essa importância vai além. Os títulos
dos seus posts são o conteúdo que será exibido na página de resultados do Google (buscadores) e são
também um dos principais fatores de ranqueamento. As palavras-chave utilizadas possuem enorme
valor para os buscadores, conforme você verá mais adiante.
Dessa forma, o título deve ser focado nas palavras-chave que a empresa mira, sendo utilizadas de
forma direta e objetiva.
Veja, a seguir, alguns tipos de títulos que funcionam.
Tema + Chamariz
Destaca o tema e, na sequência, usa uma frase mais chamativa.

Ajuda nas buscas orgânicas: as palavras mais importantes são escritas de forma direta
logo no começo.
Exemplo: Produção de conteúdo: a melhor aposta em Marketing Digital.
Perguntas/Respostas Abertas
Post com o objetivo de apresentar algum problema ou solução.

Iniciar com “Como”, “Por que”, “O que”, “Quando” ou “Quem”.
Exemplo: O que uma empresa pode ganhar com Marketing Digital?

Listas e Números
Posts com listas de itens sempre funcionam. O número transmite a ideia de grande benefício
com a leitura.
Exemplo: 5 dicas para criar uma ação de Marketing Digital.
Provocador ou Controverso
Polêmica chama a atenção. Posts que seguem essa linha sempre costumam receber mais
cliques. Provocar o leitor pode funcionar.
Exemplo: Erros que você deve estar cometendo em Marketing Digital.
Agora, veja os 10 maiores erros nos blogs corporativos que não se pode cometer, segundo Christopher
Barger, gerente do blog da GM, Fastlane (citado por Fábio Cipriani no livro Blog Corporativo):
Erro #1. Tratar o blog como um canal para mensagens corporativas.
Erro #2. Muita pressa para responder feedbacks negativos.
Erro #3. Medo das críticas.
Erro #4. Posts escritos para outra pessoa em seu nome.
Erro #5. Dar aos blogueiros a impressão que o post publicado é o produto final.
Erro #6. Usar blogueiros que falam uma língua muito corporativa.
Erro #7. Não estabelecer as regras e normas do blog.
Erro #8. Não manter frequência nos posts.
Erro #9. Furar a sua própria política de controle de comentários.
Erro #10. Editar, esconder ou apagar um post quando cometer um erro.
Saiba mais
Para ver quais são os tipos de blogs que você pode usar como ferramenta para alavancar a sua
estratégia de marketing, acesso o link <www.happyhourcom.com.br/blogs-corporativos>.
3.2 AS REDES SOCIAIS

O conceito original de Redes Sociais foi formado há milhares de anos, praticamente desde que o ho�
mem começou a se relacionar e a formar grupos na sociedade. Atualmente, as redes sociais se apre�
sentam como ferramentas essenciais nas estratégias de marketing.
Por isso, é importante conhecer como essas ferramentas funcionam e em qual situação elas podem
ser aplicadas em uma estratégia de marketing digital.

As redes que você conhecerá um pouco mais serão as seguintes:
Facebook.
Twitter.
Pinterest.
LinkedIn.
YouTube.
Instagram.
Google+.
Whatsapp.
3.2.1 O Facebook
Esta Rede Social mudou a forma como as pessoas consumiam a internet. Com mais de 10 anos de
existência, o Facebook afirma que já possui mais de 2 bilhões de usuários ativos, que utilizam a rede
social ao menos uma vez ao mês. Só no Brasil, são mais de 100 milhões, segundo dados do próprio
Facebook. Praticamente metade da população total do país.
Do total de usuários, mais de 80% se conectam através de um aparelho móvel, como um ‘smartphone’,
e 61,5% acessam a rede todos os dias. Atualmente, o Facebook ainda é o centro das estratégias on-line
das marcas.

Veja o gráfico que apresenta a quantidade de usuários ativos em cada rede social.
Figura 1 - Usuários ativos em redes sociais
Fonte: The Statistics Portal.
Como você pode ver o Facebook é a rede social com maior número de usuários do mundo. A seguir,
você irá conhecer algumas características dela.
Para uma marca estar inserida nesta rede social, é preciso criar uma página para identificar ao usuário
que se trata de uma empresa. O erro mais comum para quem está começando seu negócio e deseja
estar presente no Facebook é criar um perfil.
Os perfis, dentro do Facebook, são exclusivamente para conectar amigos. A página será o canal em
que sua empresa irá mostrar o seu negócio.

Por isso, fique atento a estas questões ou equívocos mais comuns de ocorrer quando você ou a marca
desejam desenvolver estratégias digitais nesta rede:
a) Mais vale uma Fanpage que um site

Muitas empresas entendem que vale mais a pena uma Fanpage (uma página empresarial) no
Facebook com muitos fãs mantendo um relacionamento ativo com a marca do que um site
que precisa de mídia on-line para ser visitado. Engano. São duas ferramentas com objetivos
e propostas bem diferentes. Um site deve ser um local de referência para um consumidor/
cliente. Um espaço para fornecer informações e esclarecer dúvidas. Já uma Fanpage é um
espaço de relacionamento, interação entre a marca e o usuário. Uma não substitui a outra e sim
se complementam. Você pode e deve utilizar sua Fanpage para estimular as visitas ao seu site.
b) O Facebook é uma rede social para jovens

Sim, ainda temos um grande número de jovens usuários da Rede, mas o próprio Facebook
admite que jovens estão perdendo interesse pela rede social. Muitos consideram que
o Facebook está se tornando uma rede para pessoas mais velhas, e os jovens acabam
procurando novas plataformas para se engajarem.
c) Quanto mais seguidores, maior é o sucesso da Fanpage

Qualidade versus quantidade. Mais importante hoje é entender os hábitos e o perfil
destes seguidores, para que isso possa ser convertido em ações positivas para a em-
presa. Há, pelo menos cinco anos, uma série de ferramentas capazes de analisar os dados
gerados pela audiência nas redes colocou o número de fãs em segundo plano. Grandes
anunciantes estão traçando estratégias de negócios e até lançando produtos a partir da
interpretação de informações geradas nas redes sociais. Quando analisamos a quantidade
de dados que sua audiência gera, é possível traçar novas estratégias de relacionamento e
até mesmo novos negócios.
E este é um dos benefícios de criar uma página. Somente através dela você terá acesso a
informações de público e tráfego para medir os resultados da sua comunicação.
E lembre-se: esta rede social é feita para gerar relacionamentos entre sua marca e seu
cliente. Não a use como banca de negócios, nem como sua página particular.
Crie uma Fanpage
Se sua empresa ainda utiliza um perfil pessoal ao invés de uma página empresarial, melhor repensar.
Só uma Fanpage fornece estatísticas detalhadas sobre público e conteúdo, não tem limite de fãs e permite
anúncios, entre outros recursos. Além disso, você deve atentar para os termos de uso do Facebook, pois
ele não permite o uso da página pessoal com a finalidade comercial e, caso isso seja identificado pela rede
social, você poderá perder o acesso à sua página.
Videoaula
Agora, veja como criar uma fanpage, para isso, clique aqui e acesse o link do vídeo.

Criada sua página, é hora de pensar no seu conteúdo. Para criar um conteúdo no Facebook, você tem
uma grande variedade de formatos, como visto. Revise os mais comuns, a seguir.
Textos e Imagens
Os formatos mais comuns de conteúdos no Facebook são os vídeos, textos e imagens.
O Facebook ainda deixa disponível variações desses formatos. Dentro de Foto ou Vídeo,
você pode criar álbum de fotos, carrossel de fotos (que colocam as fotos em uma lista
horizontal, podendo adicionar um link externo), ou canvas. Este último é disponível para
visualização apenas no celular e permite que seja feito praticamente um hotsite dentro de
um post de Facebook.
Vídeos
Atualmente, o que mais tem dado respostas positivas nesta rede são os vídeos, mas isso
não significa dizer que é só esta estratégia que funciona.
Oferta
Você também pode criar uma oferta, deixando disponível para o consumidor algum tipo de
desconto em seu produto/serviço.
Trasnsmissão ao Vivo
Outra possibilidade que está sendo muito utilizada por empresas grandes são as transmissões
ao vivo. Em que, pelo computador ou celular, você pode criar uma transmissão mostrando seu
negócio com um conteúdo mais aprofundado e de interesse do seu público-alvo.
Como se fosse uma chamada ao vivo de uma TV, por exemplo.
Você deve conhecer também a plataforma de anúncios do Facebook (Facebook Ads) - Com os anún�
cios, você consegue impulsionar sua fanpage e atingir audiências altamente segmentadas, com um
investimento bem inferior ao das mídias tradicionais. Estes anúncios podem ser direcionados para
uma audiência bem segmentada, como um local ou região específica, gênero ou idade e até mesmo
por interesses pessoais.
Videoaula
Agora, veja como criar um anúncio, para isso, clique aqui e acesse o link do vídeo.
Saiba mais
Para realizar os anúncios, você também pode contratar uma empresa específica para esse trabalho ou então
conferir os conteúdos gratuitos que a própria rede oferece no link <https://www.facebook.com/blueprint>.
Assim, você consegue compreender mais como os anúncios funcionam e aplicar no seu negócio.

Monitoramento
Monitore e invista tempo na sua página. Uma página com audiência exige muito trabalho. Por isso,
antes de começar, responda:
Você terá tempo para investir no engajamento com a sua audiência?

Usar o Facebook de forma eficaz para o seu negócio requer mais do que apenas postar ocasionalmente
na sua fanpage. Na aba informações da sua página, você terá acesso a todas as informações necessárias
para fazer este acompanhamento. Veja na imagem.
Figura 2 - Aba Informações do Facebook.
Fonte: www.facebook.com
Você vai precisar dedicar tempo para falar com as pessoas e principalmente ouvi-las. Monitore, acom�
panhe sua página. Isso é tão importante quanto colocar conteúdos relevantes. Até porque, é na sua e
talvez em outras páginas que elas estarão falando de você. Pense nisso.
3.2.2 O Twitter
Considerado um miniblog, a Rede Social do Passarinho azul vem se adaptando para continuar na
preferência dos seus usuários. Em 2010, seu design foi modificado para facilitar as postagens, além disso,
foi acrescentada a possibilidade de postagens de fotos e vídeos, o que tornou a rede mais interativa.
Além desta alteração, em 2017, o limite máximo de 140 caracteres para as postagens, que era uma
das suas principais características, foi alterada e este limite dobrou e passou a ser de 280 caracteres.
Mesmo assim, sua atuação continua forte para envio de mensagens rápidas e que encaminhem
o usuário para outras plataformas digitais.

Atualmente, essa é a rede preferida dos usuários de redes sociais que também gostam de acompanhar
programas na TV, mas com seu celular ao lado.
A dúvida maior de quem pensa em utilizar o Twitter em uma estratégia de marketing, é achar que ele
não é mais utilizado. Apesar do número de usuários ter caído em anos anteriores, o público que o
utiliza é extremamente fiel.
Por ser uma plataforma de mensagens rápidas e curtas, o Twitter é muito utilizado como segunda
tela. O programa MasterChef, da Rede bandeirantes, percebeu essa adesão dos usuários e hoje
utiliza o Twitter em todas as suas edições.
Saiba mais
Para conhecer melhor o caso do Programa Masterchef, acesse o link <https://geekpublicitario.com.
br/9003/masterchef-brasil-2015-izabel-campea-recorde-twitter/>.
Para entrar na rede, você ou sua empresa precisam criar um avatar e definir um ID, com no máximo 15
toques. Por exemplo, twitter.com/suamarca. Esta será sua identidade na rede e você passará a ser
reconhecido como “@suamarca”.
Por meio desta rede, você pode seguir pessoas ou marcas, assim como pessoas e marcas também
podem te seguir. Mas, fique atento ao nível de presença que você ou sua marca possuem na rede, veja
no quadro a seguir, como acompanhar a sua atuação:
Tabela 1 – Presença na rede
Prestígio Número de Seguidores é maior do que Número de pessoas que segue.
Normalidade Número de Seguidores é igual ao Número de pessoas que segue.
Repensar Número de Seguidores é menor do que o Número de pessoas que segue.
Fonte: Elaborada pelo autor.
Por isso, antes de criar um Twitter para a sua marca, pense se o seu público está nesta rede social.
Não adianta criar conteúdos apenas para ter mais uma rede para adicionar no cartão de visitas.
Use-a para conseguir seguidores para interagir com eles.

Para conseguir seguidores no Twitter, veja algumas dicas:
Crie links para sua conta no Twitter.
Poste fotos e vídeos.
Repita seus Tweets.
Desenvolva um nicho (um grupo mais definido).
Indique Links interessantes.
Faça perguntas.
Acompanhe a rede.
Tweet nas horas de pico.
Crie um bom Avatar.
Seja interessante e inteligente.

Além desse acompanhamento, é bom que você observe e também reflita sua atuação na rede e sobre
os perfis com quem irá interagir. Fique atento!
Análise Estratégica
É importante que ao decidir entrar para esta rede social, você faça uma análise estratégica
e responda aos seguintes pontos:
• Quais os objetivos da sua conta no Twitter? O que realmente você deseja como resul�
tado desta ação.
• Quais os Parâmetros de mensuração? Que indicadores você levará em conta para

definir se suas ações estão dando resultado.
• Que histórias você tem para contar? A definição dos conteúdos bem como a frequência
de tweets (publicações) são importantes para o sucesso dos seus objetivos.
• Quem é o seu público-alvo? A quem interessa suas histórias?
Perfis Empresariais
E se é a sua empresa que você pretende introduzir nesta rede, ainda precisa saber que os
usuários dos perfis empresariais buscam:
• Relevância no conteúdo;
• Promoções;
• Interesse nos produtos;
• Acompanhar lançamentos;
• Admiração pela marca;
• Fazer Críticas;
• Tirar Dúvidas.
Vale ressaltar que hoje o Twitter vem sendo amplamente utilizado pelas marcas como uma ferramenta
ágil e dinâmica para se relacionar com os clientes, e uma dessas funções diz respeito a sanar dúvidas.
Por isso, se você pretende introduzir sua marca neste universo, fique atento e prepare-se para isso.
Outra finalidade que já foi muito utilizada pelas marcas nesta plataforma são as promoções. Usar o
Twitter para promover um sorteio ou uma promoção de preços é bastante comum.

Mas, atenção!! Aqui, também devem ser seguidas algumas regrinhas básicas para que aumentem as
possibilidades de êxito em sua ação.
Regra 1
Organize e acompanhe passo a passo a promoção. Ninguém gosta de promoções desor�

ganizadas.
Regra 2
Crie um hotsite para explicar melhor a promoção. Lembre-se que o Twitter é uma ferramenta
na qual só se pode utilizar 280 caracteres.
Regra 3
Crie as regras e seja claro.
Regra 4
Padronize um tweet para divulgar sua promoção.
Regra 5
Crie uma #hashtag específica para a promoção. Isso irá ajudar na medição dos resultados.
Regra 6
E, principalmente, faça com que sua promoção seja viável.
Saiba mais
A classificação de hotsite (também conhecido como mini site ou micro site) dá-se pela finalidade de uso.
O hotsite tem uso promocional, período específico de publicação e não é a página principal de uma
empresa na internet.
Já a hashtag é uma palavra-chave precedida pelo símbolo #, que as pessoas incluem em suas
mensagens. Faz com que o conteúdo do seu post seja acessível a todas as pessoas com interesses
semelhantes, mesmo que eles não sejam seus seguidores ou fãs. Digamos que você esteja pensando
em comprar um certo produto. Ao pesquisar por “#certoproduto″ em qualquer rede social você
poderá encontrar todos os posts e fotos dos usuários que usaram esta hashtag em suas mensagens.
Elas aparecem como links quando usadas em mensagens, bastando clicar sobre elas para ver todos os
resultados relevantes. Ajuda a envolver o seu público-alvo e aumenta o reconhecimento da sua marca.

Mesmo tendo em mente a função do Twitter, às vezes, algumas estratégias podem não ser tão boas.
Veja o exemplo!
Exemplo
Digamos que sua empresa tenha 100 seguidores. Você não deve criar uma promoção do tipo
- “Quando chegarmos a 5.000 seguidores vamos sortear um chaveiro!” Além da meta ser muito
audaciosa, o prêmio pode não ser tão estimulante assim. Também é importante que você não
dificulte demais o acesso à promoção. Estratégias como a descrita abaixo não geram engajamento
e ainda afugentam os participantes.
Não utilize estratégias como: “para participar, entre em nosso site, crie uma frase, cadastre-se no
formulário, junte 10 rótulos do nosso produto, retweet a promoção e curta nossa página no facebook,
e você já estará concorrendo!”
Atualmente, a rede é mais utilizada como uma conversa entre a marca e o consumidor. Aproveitar
eventos como MasterChef ou outro que está destacado como assunto mais comentado na rede,
também pode ser uma boa.
Se você tem uma marca de roupas, nada mais justo do que comentar sobre o tapete vermelho do Oscar
com seus seguidores. Assim, você vai adaptar o segmento da sua empresa para o conteúdo do Twitter.
Como toda rede social, o Twitter também possui sua área de anúncios, que pode ser acessada pelo link
<https://ads.twitter.com/>. Nesta página, você pode optar por anúncios de vídeo, de relacionamento,
para ter mais seguidores e conversão para sites.
Funciona quase igual ao Facebook, você define:
seu objetivo de campanha;
o valor;
o período que deseja que essa campanha fique no ar;
o(s) tweet(s) que deseja que sejam promovidos; e
define seu público-alvo.

Figura 3 - Área de anúncios do Twitter
Fonte: www.twitter.com
3.2.3 O Pinterest
Nesta rede, o usuário pode criar murais (boards) sobre vários assuntos. Para preencher estes murais,
busca-se imagens na web para pendurar (pinar). O nome vem justamente deste fato. Pin significa alfinete
ou taxinha. É como se estivéssemos colocando fotos em nosso mural divididas por assuntos de interesse.
E este é o principal motivo para a interação. Através desta rede, os usuários podem curtir, comentar ou
replicar fotos (repins) de outras pessoas. Se gostar de uma foto do mural de outra pessoa, pode também
colocá-la no seu mural.
Apesar desta rede ser a que mais rápido atingiu os 10 milhões de usuários, (apenas em 2 anos) ela
ainda está sendo descoberta em todas as suas possibilidades de uso.
O que se sabe é que é uma rede predominantemente feminina, pois são elas as responsáveis por mais
de 90% das curtidas e seu público está na faixa entre 25 a 45 anos.
Atualmente, é reconhecida como uma rede “limpa”, sem fotos nem assuntos apelativos.
No início, foi mais utilizada para uso pessoal, colecionadores que desejam guardar suas coisas, suas
imagens, sua memória. Atualmente, as marcas descobriram que podem utilizá-la como um banco de
imagens de interesse do seu público-alvo.
Exemplo
Arquitetos, por exemplo, podem ter acervos de escadas, telhados, texturas, em pastas separadas que
podem ser apresentadas aos clientes. Marcas de moda apresentam coleções passadas, making of das
sessões de fotos ou mesmo dos desfiles.

3.2.4 O LinkedIn
É uma plataforma de negócios com formato de rede social. Seu principal objetivo é reunir profissionais
e empresas, de forma abrangente e detalhada, ampliando os vários contatos entre elas. Atualmente,
é a maior rede social corporativa do mundo.
Pode ser usado para encontrar trabalho, pessoas e oportunidades recomendadas por qualquer um
na sua rede de contatos. Os empregadores podem listar trabalhos e buscar por candidatos potenciais.
As empresas a utilizam para recrutamento.
Existem mais de dois milhões de usuários ativos no país e, segundo dados, é hoje uma das plataformas
que mais atingem o público adulto.
Como o LinkedIn é uma das plataformas que mais atingem o público adulto, é importante que você e
sua empresa estejam presentes nela.
Importante
Afinal, segundo a empresa Reppler, de recrutamento on-line, atualmente, mais de 90% dos profissionais
de Recursos Humanos das empregadoras pesquisam, na Internet, os perfis de candidatos às vagas.
A plataforma também permite que empresas e profissionais postem artigos técnicos ou científicos
que podem deixar mais claro quais são seus serviços e produtos de forma mais profissional.
E, através das conexões criadas, torna-se também uma eficaz ferramenta para empresas se relacio�
narem com o seu público-alvo e criar parcerias estratégicas e mercadológicas, bem como receber
recomendações por parte deles. Tudo isso cria autoridade e ajuda nas suas estratégias de marketing.
3.2.5 O Youtube
O YouTube mudou a forma como as pessoas consomem conteúdo de vídeo. Criado em 2005, por dois
funcionários da PayPal, e comprado um ano depois pelo Google, por 1,65 bilhão de dólares, o YouTube
permitiu que qualquer pessoa pudesse compartilhar vídeos facilmente na internet.
Os vídeos que antes foram criados por pessoas comuns, apenas para serem guardados, virou a
maior plataforma de vídeos do mundo. Hoje, o Youtube é conhecido como uma plataforma de vídeo
“how to...” na qual você vai para buscar como realizar determinada atividade.
Você já deve ter ouvido a expressão “uma imagem vale por mil palavras”, um vídeo então deve valer
muito mais. Muitas vezes, a chave para o sucesso de uma ação em marketing passa pela produção de
conteúdo audiovisual, é uma forma de envolver seu cliente e conseguir sua atenção. Para utilizar o
YouTube como ferramenta, para uma empresa ou marca, é preciso em primeiro lugar criar uma conta.
Após isso será possível “subir” os vídeos para seu canal e os compartilhar com seu público.

Atualmente, as marcas se focam em criar conteúdos de qualidade e produzidos para o seu público-alvo.
Confira algumas dicas de como aproveitar melhor esta poderosa ferramenta:
1) Personalizar o Canal - após criar sua conta, personalize seu canal, deixando-o com a iden�
tidade visual de sua marca reforçando sua imagem. Assim, você mantém integrada sua
identidade. Crie um canal com um nome simples e fácil de memorizar.
2) Legendas - Lembre que ao colocar um vídeo no YouTube, ele poderá ser acessado por
pessoas do mundo todo, colocar legenda em seus vídeos é uma forma de alcançar mais
contatos fora do sua língua mãe.
3) Organização - Mantenha sua casa organizada, ou seja, divida os vídeos por categorias.
Conforme você vai atualizando o canal, a quantidade de vídeos só tende a crescer.
4) Interação - Mantenha o diálogo. Interaja com todos que conversam com você, responda os
comentários, comunique-se. Acima de tudo, faça a moderação nos comentários diminuindo
possíveis usuários negativos, que são aqueles que além de não contribuírem positivamente
ainda podem denegrir a imagem da marca.
5) Tags - O YouTube como as demais ferramentas de mídia social utiliza o sistema de Tags para
organizar e facilitar a busca por conteúdo relevante. Entenda seu uso e faça isso a seu favor,
sem exagerar e usando sempre palavras que tenham profunda ligação com seu vídeo.
6) Promoção - Promova seu conteúdo, não basta colocar os vídeos em seu canal e esperar.
Utilize outros meios como posts no Facebook ou Twitter, para informar e disseminar a
existência do seu material. Uma ferramenta reforça a outra.
7) Atualização - Mantenha seu canal sempre atualizado. Não deixe seu público abandonar
sua página por falta de atualização das informações, movimentação, entre outras ações.
Atualizar constantemente, interagir com os usuários ou mesmo comentar em outros vídeos
vai dar vida ao seu espaço.
Saiba mais
Tags são palavras-chave descritivas que você pode adicionar a seu vídeo para ajudar as pessoas
a encontrarem seu conteúdo.

Conteúdo Consistente
O Youtube vem se tornando, cada vez mais, um canal de TV, no qual a própria marca pode criar a pro�
gramação. Por isso, é importante ter uma frequência, com conteúdo semanal fixo, em que o usuário
saiba que toda semana terá algo disponível para assistir. Só assim, uma marca pode ficar mais próxima
do seu consumidor, mostrando algo que ele queira ver.
Influenciadores
Sua marca também pode utilizar Youtubers para dar mais peso para o conteúdo postado. Youtubers
são pessoas conhecidas na comunidade do Youtube, que tem influência e podem dar mais peso para
a campanha. Utilizar alguém que fale do mesmo segmento que você em uma campanha curta, pode
ajudar os seguidores prestarem mais atenção no seu canal.
Mídia Paga
Outra forma de utilizar o Youtube é como mídia paga, investindo em vídeos comerciais que serão
reproduzidos no início de outros vídeos que farão parte de sua programação. Neste caso, exige um
investimento de verba. Se esta for uma estratégia, é preciso ficar atento para criar um material que
prenda a atenção do internauta principalmente nos 5 segundos iniciais.
Os anúncios do Youtube aparecem no início de um vídeo, ou no meio dele. Ele fica disponível por
5 segundos, possibilitando que o usuário pule após esse tempo para ir direto ao vídeo. Por isso, ao
criar um anúncio para o Youtube, é válido pensar em algo que capte o usuário por mais de 5 segundos
e que ele, além de ver o anúncio completo, clique no seu site e vá conferir o que o anúncio promoveu.
Esta estratégia de anúncios é feita pelo Google AdWords. Para isso, você precisa se cadastrar em
<http://adwords.google.com> e conectar seu canal com a ferramenta.
3.2.6 O Instagram
O Instagram é uma das redes de compartilhamento de fotos e vídeos mais populares do mundo.
Foi criado com o intuito de compartilhar fotos e ser um álbum virtual de seus usuários. Mas, com
o tempo, foi se tornando uma forma de fidelizar consumidores pela redes social - principalmente pelo
celular. No Brasil, isso não é diferente.
Disponível para as plataformas iOS (iPhone), Android e Windows Phone, o Instagram permite que os
usuários se relacionem publicando fotos e vídeos e comentando as publicações de outros usuários,
através de uploads de vídeos de até um minuto e fotos, sendo que sua marca pode destacar seus
produtos, serviços, clientes e o seu dia a dia.

Para fazer parte da rede, é necessário criar uma conta, baixando o App (aplicativo) para o celular e
criando um novo usuário (ou associando sua conta ao Facebook). A partir daí, por meio da câmera do
celular é possível publicar fotos (com ou sem filtros) e vídeos em sua conta.
Assim como em outras redes sociais, você poderá seguir outros usuários acompanhando suas
publicações. Também é possível publicar o conteúdo em outras redes paralelamente com o Facebook,
Tumblr, Flickr, Twitter etc.
Saiba mais
O Tumblr é uma plataforma de blogs popular no mundo inteiro que funciona como espaço para que
blogueiros compartilhem vídeos, imagens, músicas, textos e muitos gifs — com uma pegada de rede
social, claro, incluindo até mesmo as famosas curtidas do Facebook. Na plataforma, cada usuário
tem sua própria página/blog, que tem design personalizável com diferentes templates que permitem
editar o HTML, criando sites únicos.
Já o Flickr é um site da web de hospedagem e compartilhamento de imagens como fotografias,

desenhos e ilustrações, além de permitir novas maneiras de organizar as fotos e vídeos. Caracterizado
como rede social, o site permite aos usuários criar álbuns para armazenar suas fotografias e contatar-se
com usuários de diferentes locais do mundo.
O Instagram também possui a diferença de perfil pessoal para perfil de empresa. Você cria a conta da
empresa como um perfil pessoal, mas dentro das configurações você deve alterar para um perfil “Business”,
como é chamado por eles. Para isso, é preciso conectar seu Instagram com a página da sua empresa.
Selecionando a opção Switch to Business Profile, você escolhe a página e conecta automaticamente.
Mas, lembre-se, para utilizar o Instagram como uma estratégia de divulgação de uma marca, é importante
considerar que ela é uma rede focada no relacionamento, portanto não é indicada para publicação de
ofertas, simplesmente.
O uso desta rede deve reforçar o lado mais “humano” e emotivo da marca, seu valores e atributos.
Atualmente, o Instagram ganhou ainda mais adeptos ao incorporar uma nova funcionalidade em sua
plataforma: Instagram Stories. Através deste novo recurso, o usuário pode criar vídeos curtos, que
desaparecem depois de 24 horas da sua publicação.
Esta possibilidade foi uma das causadoras do desaparecimento de outra Rede Social que tentava
entrar no Brasil, o Snapchat. Nesta opção, você pode criar vídeos e fotos, boomerang (um formato de
vídeo que grava poucos segundos e repete em loop) ou live - transmissões ao vivo para os seguidores.

O que é importante considerar na utilização do Instagram:
Escolha das Imagens
Como esta rede é fundamentalmente visual, você deve prestar bem a atenção na escolha das imagens.
Cuidados com enquadramento, profundidade e luminosidade são importantes. A imagem é que vai
comunicar. Imagens com texto ou layout costumam não engajar tanto os seguidores como fotos
simples. Não há problema deixar em evidência um produto na imagem, mas que este produto esteja
lá no momento e não que seja aplicado digitalmente com um anúncio.
#hashtags
Além do conteúdo próprio como produtos, bastidores e eventos, incentive seus consumidores a publicar
imagens utilizando seu produto ou comentem sobre sua marca. Crie #hashtags para centralizar ações em
uma campanha e sempre explore o compartilhamento em outras redes.
O Instagram também possui anúncios e eles são feitos pela mesma ferramenta de anúncios do Facebook.
Para ativar anúncios para o Instagram, é só conectar sua conta do Instagram com sua página do Facebook.
Monitoramento
A vantagem da internet é a possibilidade em mensurar e monitorar praticamente tudo. Aproveite essa

possibilidade e monitore as imagens que seus clientes estão compartilhando, os comentários que
estão produzindo e perceba para que lado estão seguindo.
A web é uma grande fábrica de possibilidades, muitas vezes, ações simples podem trazer resultados
surpreendentes como o restaurante que incentiva seus clientes a tirarem fotos dos pratos do menu
com uma determinada hashtag. Depois, os próprios clientes podem verificar os comentários e pratos
seguindo a hashtag na rede.
3.2.7 O Google+
O Google Plus foi a tentativa do Google para fazer frente ao Facebook, na realidade a rede social do Google
integrou diversas ferramentas já existentes do Google. Nesta rede, o usuário consegue armazenar suas
fotos, compartilhar e publicar assuntos diversos, organizar seus amigos em grupos (Circles).
Se você tem uma conta no Gmail muito provavelmente tem também seu perfil no Google+. Assim como
o Facebook, o Google+ mantém um fluxo das publicações, que podem ser “curtidas” (+1) e comparti�
lhadas. Além disso, alguns recursos são bem refinados como os chats por vídeo (Hangouts) e os filtros
e edições nas fotografias.

Importante
A importância de fazer parte desta rede é principalmente o fato do Google utilizar a relevância social dos
assuntos (+1) no resultado das buscas, ou seja, se você conseguir fazer seu conteúdo ganhar pontuação no
Google+, isso irá ajudar também a melhorar o desempenho na busca orgânica e patrocinada do Google.
É sempre bom lembrar que a maioria da visitação em um site, é proveniente destas buscas no Google.
Segundo o Google, a rede social será dividida em três produtos separados: Photos (para imagens),
Streams (para compartilhamento de conteúdo) e Hangouts (para chats de texto e vídeo).
3.2.8 O WhatsApp
Fundada em 2009, e posteriormente comprada pelo Facebook, o WhatsApp se tornou a rede social
mais popular entre os brasileiros. Inicialmente, criada apenas para envio de mensagens instantâneas,
o “zap zap” como ficou conhecido no Brasil, ganhou espaço e hoje praticamente toda a população que
possui um smartphone utiliza este aplicativo.
Com tanto sucesso, rapidamente, as empresas começaram a ver neste app uma nova forma de se
comunicar com seus clientes. Muitas empresas o utilizam hoje para relacionamento com clientes.
Esta possibilidade se ampliou em 2017, quando o WhatsApp implementou em seu ambiente a possi�
bilidade de criar as Stories. Funcionalidade batizada de “WhatsApp Status”.
Esta ferramenta traz em seu uso a necessidade de atenção especial, para quem vai utilizá-la como
ferramenta de marketing. Por ser um aplicativo de mensagens instantâneas, requer que a marca esteja
atenta e bem preparada para não deixar o cliente esperando por uma resposta. Lembre-se que esta
ferramenta já caiu no gosto popular e a população que a utiliza está acostumada com a sua agilidade.
3.3 SEARCH ENGINES

Os mecanismos de busca, ou Search Engines, são sistemas de recuperação que auxiliam na busca de
informações que estão armazenadas em ambientes digitais. Buscadores servem para prestar-nos um
serviço e agilizar nosso tempo.
Para que o resultado de uma busca orgânica, aquela que você não precisa pagar nada, favoreça sua
marca, é necessário um bom trabalho de SEO, search engine optimization, ou otimização, para serviços
de busca. Vamos entender melhor esse assunto.
A seguir, você verá o que é:
Search Engine Optimization (SEO)
Social Media Marketing (SMM)
Social Media Optimization (SMO)
Search Engines Marketing (SEM)

3.3.1 Search Engine Optimization (SEO)
SEO é o conjunto de técnicas que têm como objetivo fazer com que suas páginas apareçam bem posi�
cionadas nas ferramentas de busca quando o seu potencial cliente buscar por termos relacionados com
o seu mercado de atuação.
Como o Google detém 90% do share (participação) de mercado, geralmente, se foca mais nessa ferra�
menta, mas boa parte daquilo que vale para o Google, vale também para as outras opções de buscadores.
Para fazer a classificação dos resultados mais importantes, o Google analisa mais de 200 itens como
fatores de ranqueamento. Para simplificar, podemos trabalhar pensando em dois grandes pilares:
o conteúdo; e
a autoridade.
Para analisar o conteúdo, o Google procura por “pistas” lendo as partes mais importantes de uma página.
Assim como podemos identificar o tema de um livro ao olhar sua capa, sumário e alguns trechos.
O Google consegue identificar qual é o assunto da página olhando, principalmente, para o page title
(título da página no html), número de vezes em que a palavra-chave aparece ao longo do texto, texto
alternativo das imagens, dentre outros.
Outros aspectos que o Google vai levar em consideração na sua busca são a popularidade (quantidade
de tráfego) e a idade (tempo de vida) do site.
3.3.2 Social Media Marketing (SMM)
A Social Media Marketing ou otimização do marketing nas redes sociais, é o processo de promover
seu site (ou blog) nas redes e mídias digitais com o objetivo de atrair visitantes para ele. Estratégias de
marketing que utilizam o SMM podem fortalecer o processo de SEO, tornando seu site mais relevante
na busca orgânica.
Veja algumas dicas para um trabalho de SMM.
Crie peças de texto (PDF) ou vídeo que possam ser facilmente transmitidas e compartilhadas.
Mas, lembre, como elas não estarão no seu site, verifique se possuem algum tipo de crédito ou
links para que as pessoas saibam de onde vieram ou como podem acessar mais informações.
Participe com a sua marca das redes sociais. Ofereça seu conhecimento e seus conteúdos
relevantes. Um exemplo de participação de marca nas redes sociais é o Case de uma marca
de loja que vende eletrodomésticos, que criou um personagem nas redes sociais e conseguiu
assim cativar clientes, otimizando suas vendas na internet.
Saiba mais
Veja o Case pinguim da rede de eletrodomésticos Ponto Frio, acessando o link <http://epocanegocios.
globo.com/Inspiracao/Empresa/noticia/2012/09/ponto-frio-aposta-em-personagem-e-bom-humor-
para-conquistar-internauta.html>.

3.3.3 Social Media Optimization (SMO)
O Social Media Optimization são as ações que objetivam melhorar seu site para que o conteúdo seja
mais facilmente divulgado ou compartilhado nas redes sociais. Cada vez mais o Google vem valorizando
o conteúdo de determinada página que está sendo compartilhado nas redes, em seu sistema de busca.
Incentivar e facilitar o compartilhamento desses conteúdos do seu site e os posts do seu blog através
de botões é praticamente obrigatório.
A seguir, na Figura 4, veja um exemplo de Social Media Optimization (SMO).
Figura 4 – Social Media Optimization (SMO)
Fonte: Elaborada pelo autor (2015).
3.3.4 Search Engines Marketing (SEM)
O Search Engines Marketing, ou marketing de busca, é outra forma de conseguir trazer mais tráfego
para seu site ou blog através da busca paga, também conhecido como links patrocinados. Enquanto
os resultados orgânicos não aparecem, investir em mídia paga pode ser um caminho mais rápido para
atingir seus objetivos. Os anúncios dentro do quadro em vermelho, na imagem a seguir, representam
as áreas pagas do Google.

A seguir, na Figura 5, veja um exemplo de Search Engines Marketing (SEM).
Figura 5 – Search Engines Marketing (SEM)
Fonte: Google (2018).
Nessa modalidade não são os buscadores que indicam seu site, e sim a compra que você realiza de
palavras-chave, as quais você acredita que seu cliente irá procurar.
Exemplo
Se sua empresa trabalha com a venda de televisores, você pode optar pela compra de palavras como:
tv; televisão; televisores; tela plana; lcd; plasma etc.
O sistema funciona como um leilão. Você define quanto quer pagar por palavra, mas outros também
podem ter interesse nelas. Quem pagar mais, aparecerá em 1º lugar no ranking. A cobrança pode ser
por clique (cpc = custo por clique) ou por retorno (ctr = taxa de retorno).
Saiba mais
Veja o vídeo “Introdução ao Leilão do Google” sobre o processo SEM, Search Engines Marketing, para
isso, acesse o link <https://www.youtube.com/watch?v=Fg01uSe72lc>.
O mais importante é saber escolher bem o universo semântico de palavras que você pretende utilizar e
comprar. Você deve imaginar todas as formas textuais possíveis que um futuro cliente poderia procurar
sobre seu produto ou serviço em uma plataforma de busca.

Exemplo
Imagine que sua empresa trabalha com jardinagem. Como as pessoas que precisassem deste
serviço procurariam?
Jardinagem seria o óbvio, mas podem procurar também por jardins, flores, jardineiros, projetos
paisagísticos, paisagismo, plantas etc.
Lembre-se: palavras comuns são as mais procuradas e, portanto, as mais caras. Se possível, saia
do genérico.
3.4 MARKETING DE GUERRILHA OU MARKETING VIRAL
O que é ?
O termo vem da guerrilha bélica, ou seja, é um tipo de guerra não convencional, na qual a principal
estratégia é a ocultação e extrema mobilidade dos combatentes, chamados de guerrilheiros. Em geral,
são usadas por uma parte mais fraca contra uma mais forte.
Quando transpomos esse conceito para o marketing, queremos definir ações realizadas de maneira
pouco convencional e com orçamentos “apertados”.
Ao adaptarmos esse tipo de ação de marketing, isso fica ainda mais evidente. Ao sairmos do universo dos
veículos tradicionais, em que só as grandes marcas podem fazer os grandes investimentos financeiros,
todas as marcas praticamente se igualam. No mundo digital, a menor de todas as marcas, com o menor de
todos os orçamentos, pode aparecer tanto quanto uma grande marca. O segredo é ser criativo e inusitado.
Se sua ação cair no gosto dos seus clientes em potencial, vai viralizar.
Como utilizar?
Uma das principais dicas é usar o ambiente em que o consumidor já está para despertar o desejo por um
produto, isto é, compreender o conceito de ambiente e usá-lo como ferramenta na ação. Precisamos,
portanto, entender como casar produto, ambiente e público-alvo. Ações desse tipo normalmente são
feitas em lugares públicos, com grande circulação de pessoas.
Como visto, o importante no Marketing de Guerrilha é ser criativo para que a ação viralize nas redes
sociais e obtenha o sucesso desejado. Veja a seguir, alguns Cases e exemplos de campanhas que foram
bem sucedidas.
Saiba mais
Veja um Case que o ajudará a entender melhor como pode ser uma ação do marketing de guerrilha,
para isso, acesse o link <http://www.criatives.com.br/2011/08/50-exemplos-de-marketing-de-
guerrilha-2/>.

Exemplo
Uma empresa de café utilizou estações de metrô para desenvolver uma ação de marketing. Agora,
acesse a peça disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=J07zrL5QqB4> e assista ao vídeo
dessa ação. Observe que a empresa instalou painéis digitais com sensores de movimento nas
plataformas e, toda vez que uma pessoa se aproximava, o painel mostrava alguém bocejando.
Lembre-se que essa ação foi realizada numa estação de metrô, ambiente em que as pessoas estão
cansadas e, portanto, predispostas a bocejar, ou porque estão no início do dia, com sono, ou no
final do dia, cansadas de uma jornada de trabalho. Sendo assim, essa ação de marketing utilizou o
ambiente que o consumidor já frequenta para despertar o desejo por um produto, o café.
3.5 E-MAIL MARKETING

Ao ler sobre e-mail marketing, você pode até pensar: que coisa mais ultrapassada, ninguém mais usa
essa ferramenta. Mas pensar dessa forma é um engano. Segundo a “The Radicati Group” – empresa
especializada em fornecer pesquisas quantitativas e qualitativas das ferramentas digitais – existem,
hoje, 2,5 bilhões de usuários de e-mail no mundo.
É verdade que o uso cada vez mais frequente de dispositivos móveis e seus mecanismos de comunicação
diminuíram muito o uso do e-mail, mas ele ainda é muito utilizado e imprescindível nos ambientes
corporativos, pois seu uso está associado à credibilidade, além de ter o peso documental e até mesmo
legal em alguns casos. Além de ser ecologicamente correto.
O que é?
O e-mail marketing é uma forma de marketing direto, em que é possível criar relacionamento e informar
o cliente sobre seus produtos e serviços por meio do envio de e-mails.
Como dito no início deste curso, os fatores importantes para as ações de marketing digital são relevância,
mobilidade e segmentação.
Nesse sentido, a ferramenta do e-mail marketing é capaz de oferecer todas elas. E com muita eficiência.
Saiba mais
Na matéria a seguir, você ainda pode encontrar 10 outros bons motivos para acreditar
nessa ferramenta. Para isso, acesse o link <http://www.uolhost.uol.com.br/academia/
noticias/2014/06/23/10-estatisticas-de-e-mail-marketing-que-voce-precisa-conferir-ja.html#rmcl>.

Como utilizar?
Algumas dicas são válidas para que você fique atento na hora de pensar em usar essa ferramenta, e o
que é preciso para uma ação de e-mail marketing eficiente. Para conhecer essas dicas, veja os aspectos
destacados a seguir.
Possuir o seu próprio mailing list

Evite comprar listas “milagrosas” de e-mail prontas. Mesmo que a quantidade seja atrativa,
é a qualidade que importa. De nada adianta você possuir 1 milhão de nomes sem saber
se todos são válidos ou mesmo quantos deles são efetivamente seu público-alvo e se
comprariam seu produto. Lembre-se da pertinência. Nesse tipo de ação, qualidade é muito
melhor do que quantidade.
Ter cuidado com a peça a ser enviada

Deve estar de acordo com as boas práticas de envio, precisa ser atraente e desenvolvida
com uma tecnologia que evite que ela seja barrada nos filtros dos provedores. A proposta
ou mensagem deve ser clara e estar integrada com outras ações de comunicação que sua
marca esteja realizando; ainda, o layout deve ser atraente. Evite o uso de imagens pesadas
que fatalmente serão barradas nos filtros antispam.
Prestar atenção quanto à periodicidade ou permanência das ações

Quando se conhece o cliente, pode-se abordá-lo em todas as etapas do seu processo de
compra. O e-mail marketing pode ser utilizado apenas para levar informações para ele, para
vender algo ou mesmo para um processo de pós-venda. Estar presente sem ser invasivo
é fundamental como estratégia de marketing digital. Isto cria um vínculo com seu público.
Ter a permissão do cliente para o encaminhamento do e-mail

Para isso, uma das ferramentas mais utilizadas no momento é a Landins page, como já
vimos no início deste curso. Através dela, não só conseguimos a autorização implícita do
usuário para encaminhar material a ele como também sua manifestação de interesse pelo
assunto oferecido.
Usar uma boa ferramenta de envio e gerenciamento de e-mail marketing

Hoje em dia, existem muitas ferramentas disponíveis no mercado e algumas até mesmo
sem custo.
Importante
Lembre-se sempre de que o ponto essencial a se analisar é o perfil e o comportamento do usuário.
É com ele que você vai se comunicar, e comunicação pressupõe diálogo.

3.6 MOBILIE MARKETING

De forma mais ampla, a expressão mobile marketing representa todas as ações de marketing que
podem ser realizadas através dos dispositivos móveis: telefones e tablets.
E isso abre um mercado muito promissor.
Segundo a Anatel, o Brasil possui mais de 235,5 milhões de linhas ativas na telefonia móvel que dá um
expressivo número de 112,68 cel/100 hab. Deste total, 168 milhões são de smartphones, portanto,
com conexão de internet.
Os números deixam claro para onde estão caminhando os investimentos futuros em mídias digitais. Já em
2007, quando perguntaram ao então CEO da Google, Eric Schimidt, sobre qual a maior oportunidade de
crescimento na internet, ele respondeu: “Mobile, mobile, mobile”.
Não é de se estranhar que depois disso, a Google viria a desenvolver o sistema Android, um sistema
operacional com plataforma aberta para uso em celulares.
Saiba mais
Caso você queria pesquisar um pouco mais, acesso o site da Anatel no link <http://www.teleco.com.br/
ncel.asp>.
Acesse também veja o link do estadão que contém as informações sobre as linhas ativas na telefonia
móvel, aqui: <http://link.estadao.com.br/noticias/gadget,brasil-chega-a-168-milhoes-de-smartphones-
em-uso,10000047873>.
Para saber porque as estratégias com dispositivos móveis funcionam, veja a lista:
Mobilidade
O aparelho está sempre presente, 24 horas ao seu lado. É difícil imaginar alguém que con�
siga pensar na possibilidade de viver ou mesmo sair de casa sem celular hoje em dia.
Geolocalização
Por meio do celular pode-se encontrar seu usuário e saber sua localização. Isso cria inúme�
ras possibilidades de ação, por exemplo, uma promoção especial exclusiva para você da
loja do shopping em que acabou de entrar e que já possui o seu cadastro.
Interatividade
Permitem a interatividade a qualquer hora ou local. Por esse motivo é notoriamente viral.
Ver ou ouvir algo que realmente o interessou faz com que você passe adiante na hora. A
resposta do consumidor é direta.

Convergência
Todas as tecnologias embarcadas no seu aparelho podem ser utilizadas em uma ação de
marketing. Através delas você pode, por exemplo, entrar em um site para baixar um apli�
cativo que, ao tirar uma foto, encaminha-o a uma rede social para cadastrar-se em uma
promoção. Tudo em um só aparelho.
Transmídia
Os aparelhos também podem ser uma extensão de outras ações de mídias ou tecnologias.
Conheça agora, algumas tecnologias que podem ser utilizadas através do mobile.
Bluetooth
Essa tecnologia é muito utilizada em ações de proximidade. Funciona com a troca de dados por meio
de ondas de rádio de curta frequência. Equipamentos enviam conteúdos aos aparelhos de telefones
celulares que estejam no seu raio de ação.
Esses conteúdos podem ser: vídeos, áudios, imagens, textos, menus, alertas, apps ou games.
Pode ser utilizado em feiras para convidar o usuário a visitar um stand, vitrines de lojas para estimular
uma venda, filas de cinemas ou bares para entretenimento, pontos de vendas como demonstrativo do
produto, bares com promoções-relâmpago.
Ao desenvolver uma ação com bluetooth, leve em consideração seu público alvo e que ele precisa ter
tempo para receber e interagir.
QR Code
O QR Code (Quick Response) é uma matriz ou código de barras bidimensional (2D) que pode ser inter�
pretado rapidamente por câmeras digitais em formato VGA, como as dos celulares.
Essa matriz é interpretada e pode gerar conteúdos ou aplicativos, mensagens ou simplesmente conduzir
o consumidor ao site da marca. Cada vez mais é utilizada para ampliar a experiência entre o consumidor
e a marca.
Exemplo
Acesse o link <https://www.youtube.com/watch?v=41mBt8ONrFw> e veja um exemplo de
QR Code utilizado por uma marca de pulseiras, a ideia principal é criar uma experiência de compra.

Para testar a aplicação da ferramenta, faça uma leitura da imagem com o leitor de
QR Code do seu celular e receba um material complementar sobre o Novo Acordo
Ortográfico da Língua Portuguesa.
Caso você não tenha o leitor de QR Code instalado ou esteja acessando o curso
do seu celular, clique aqui e baixe o arquivo.
Acesse também um gerador de QR Code que pode ajudá-lo no seus projetos,

aqui: <https://br.qr-code-generator.com>.
Realidade Aumentada
Essa tecnologia permite que, através de uma webcam ou de um celular, seja feita uma leitura de um sím�
bolo 2D que se transforma em imagem 3D projetada no monitor, ou na tela do celular, criando uma expe�
riência única com a marca. Essa tecnologia, ainda pouco utilizada no Brasil, traz uma série de vantagens:
Combina elementos virtuais com o ambiente real.
Interage e tem processamento em tempo real.
É concebida em três dimensões.
A realidade aumentada é um ambiente que envolve tanto a realidade virtual como elementos do
mundo real, criando um ambiente misto e em tempo real. Veja, na Figura 6, um exemplo de realidade
aumentada utilizada na propaganda de uma marca de automóveis:
Figura 6 – Realidade aumentada
Fonte: Ramires (2014).

Saiba mais
A realidade aumentada é muito utilizada para criar cenários ou elementos imaginários, ou mesmo
como ferramenta demonstrativa de produtos. Para saber como ela funciona, acesse o link
<https://www.youtube.com/watch?v=1_7NW_u3VFo>.
Realidade Virtual
Tecnologia que utiliza uma avançada interface entre um usuário e um sistema operacional normalmente
em formato de um óculos, (headsets) que cobrem completamente nossos olhos e ouvidos, pois seu
principal objetivo é simular ao máximo uma sensação de realidade, criando uma interação com o que
está sendo visualizado, utilizando os sentidos da visão e audição. Essa interação acontece em tempo
real e utiliza técnicas e equipamentos que ajudam na ampliação do sentimento de presença do usuário,
provocando o seu envolvimento por completo.
Exemplo
A realidade virtual é uma tecnologia atualmente muito utilizada para treinamentos e entretenimento,
como você pode ver, acessando o seguinte link <https://www.youtube.com/watch?time_
continue=18&v=k7n5kRRHDpw>.
Mas, esta tecnologia já começa a ser usada com sucesso em diversos segmentos comerciais como, por
exemplo, o ramo imobiliário, por construtoras e incorporadoras. Segundo o site imersio, a realidade
virtual como ferramenta de marketing e vendas, complementa os atuais materiais comerciais.
Em alguns casos, chega a substituir os convencionais imóveis decorados. Afinal, com um simples
aparato tecnológico o cliente pode “entrar” em um apartamento e verificar cada detalhe, mesmo antes
dele estar sendo construído. Ainda, a visita presencial aos imóveis é uma atividade que já está caindo
em desuso, cedendo lugar às tecnologia de imersão e mobile. Em um futuro próximo, ir ao imóvel
presencialmente será uma atividade desnecessária. Outros segmentos que já começam a explorar
esta tecnologia são o de educação e tour virtual em museus, shows e até mesmo em viagens virtuais.
Saiba mais
Acesse o seguinte link <http://g1.globo.com/economia/pme/pequenas-empresas-grandes-negocios/
noticia/2017/10/realidade-virtual-oferece-oportunidade-em-varios-setores.html> e veja um vídeo que
mostra um pouco dessas possibilidades da realidade virtual.
Caso tenha curiosidade visite também o site da Imersio, por meio do link <https://imersiovr.com/blog/
lancar-empreendimentos-usando-realidade-virtual/>.
Agora é com você!

Agora, acesse o ambiente virtual e faça uma atividade para testar os seus conhecimentos.

RESUMO
Você viu que cada ferramenta digital possui uma característica de conteúdo, o que faz com que cada
uma seja mais adequada a um determinado perfil de público.
Mas, tão importante quanto identificar esta diferença é saber utilizá-la em proveito da sua marca.
As redes sociais são instrumentos essenciais na construção de relacionamento com seus clientes.
Através delas e das suas características, você deve buscar fortalecer esse relacionamento para que a
experiência de usuário seja sempre positiva.
Além disso, as ferramentas de otimização também são de extremo valor para que você possa catapultar
a sua estratégia. Conhecê-las a fundo é fundamental para que tudo que você está criando seja visto.
Agora, para completar seus estudos, clique no vídeo e veja alguns pontos importantes sobre os te�
mas vistos nessa aula. Para isso acesse o seguinte link <https://www.youtube.com/embed/007p30E9PS�
s?rel=0&showinfo=0>.

4 MEDINDO RESULTADOS NO MARKETING DIGITAL
Como em todo planejamento de marketing, a etapa final de mensuração é muito importante. No marke�
ting digital também. A diferença é que, como utilizaremos ferramentas digitais, os resultados são obtidos
de forma muito mais rápida e precisa. Isso ajuda na análise do Return on Investment (ROI) ou retorno sobre
o investimento. É uma forma de medir o resultado de uma campanha comparando o que foi investido em
relação ao que foi conquistado.
4.1 LANDING PAGES

Agora, conheça as principais características das Landing pages.
Visitantes únicos
Para saber se sua página ou site está conseguindo direcionar tráfego para a sua Landing page, deve-se
medir o número de visitantes únicos que a acessam. Se o número de acesso estiver abaixo do número de
visitantes da sua página ou site, vale a pena melhorar os links internos do site, os calls to action (botões que
estimulam a ação) e ampliar a divulgação da página em redes sociais e e-mail, para aumentar seu tráfego.
Número de leads
Como visto, o primeiro passo é levar seus visitantes até a sua Landing page. O segundo, é medir
quantas pessoas se interessaram pela sua oferta na Landing page e preenchem o formulário para
recebê-la. Essa é uma métrica importante. A taxa de conversão da sua Landing page é um dos principais
indicadores a serem analisados. Vai auxiliá-lo no entendimento do seu público-alvo e quais as ofertas
que obtiveram melhor aceitação.
Assim como na sua página, se a taxa de conversão da Landing page está baixa, ou seja, as pessoas
estão acessando, mas não estão preenchendo, faça alguns testes como: mudar o título da oferta,
a imagem, as cores, os textos, os campos do formulário, o call to action, entre outros. Após alterar,
teste novamente e meça os resultados.
Quantidade de compartilhamento em mídias sociais
Essa métrica ajuda a mostrar quanto sua oferta agradou e “viralizou” nas redes sociais.
Um grande compartilhamento da sua Landing page ajuda a construir o social proof (ou prova social),
que é uma forma de as pessoas terem mais credibilidade por verem que muitas pessoas já passaram
por ali, converteram e gostaram da oferta.

4 - Medindo resultados no marketing digital
4.2 BLOGS
Agora, veja como é possível medir os resultados dos blogs.
Visualizações por post
Medir o número de page views, ou visualizações, de cada post em sua página é uma excelente forma
de entender quais assuntos mais interessam seu leitor. Isso ajuda a orientar a produção de conteúdo.
Com base nisso, fica mais fácil e assertivo saber o que escrever e, consequentemente, atrair mais
visitantes para o blog.
Visitantes únicos
Esse número indica quantas pessoas foram efetivamente atingidas por um determinado conteúdo.
Entenda: se poucas pessoas estão lendo muitos conteúdos, é preciso melhorar o alcance, ou seja,
divulgar mais o seu blog. Mas, se muita gente está lendo poucos conteúdos, é preciso melhorar o
engajamento. Isso pode ser feito analisando quais conteúdos estão sendo mais procurados e lidos
e entender este comportamento do consumidor. Uma solução pode ser gerar mais conteúdos
associados a este de maior interesse e fazer com que ele permaneça mais tempo no blog.
E aqui vai uma dica importante: um dos principais objetivos de um blog é melhorar o posicio-
namento do site nas ferramentas de busca. Por isso, é importante que nos artigos você utilize
palavras-chave relevantes e estritamente relacionadas com o negócio da empresa.
Quantidade de compartilhamento em mídias sociais
Da mesma forma que nas landings, uma grande quantidade de compartilhamentos em redes sociais é um
indicador positivo para a atratividade do blog. Se uma pessoa gosta do seu conteúdo, vai compartilhar e
indicar aos amigos, o que pode trazer novos seguidores.
Os conteúdos que tiveram maior repercussão ajudam a identificar os assuntos, tópicos e formatos de
posts que são mais compartilhados.
Taxa de conversão das palavras-chave compradas
Como já visto anteriormente neste curso (no item SEM), a compra de mídia feita com base em palavras-
chave (keyword) é uma forma de promover e aumentar o tráfego, seja para seu site ou blog. Analisar o ROI
de cada keyword comprada ajuda a tomar decisões: cortar as que não apresentam resultados positivos
e ampliar o valor nas outras. Muitas vezes, as palavras-chave compradas não são as efetivamente
buscadas pelo seu público-alvo. Perceber isso o mais rápido possível, evita gastos desnecessários.

4.3 FACEBOOK ADS

Veja, a seguir como medir os resultados das ações de marketing digital no Facebook Ads.
Taxa de conversão de cliques em fãs
A primeira coisa que pensamos ao analisar os resultados em uma rede social como o Facebook é
quantos fãs novos conseguimos para a página da empresa. Os fãs são aqueles que passam a seguir a
página, pois tem algum interesse no assunto ou na marca. Isso, isoladamente, acaba não traduzindo
de forma real o sucesso da sua marca.
Como você já estudou neste curso, nessa rede, você pode desenvolver anúncios e impulsionar a sua
publicação. E, para verificar se os anúncios que você está publicando na rede estão, efetivamente,
tendo uma boa performance, a melhor maneira de medir sua eficácia é analisar a taxa de conversão
dos cliques em fãs.
É importante analisar quantas pessoas, efetivamente, clicaram no seu anúncio e curtiram a sua página.
4.4 E-MAIL MARKETING

Ao analisar os resultados em uma ação de disparo de e-mail marketing, basicamente você deverá
verificar dois itens:
Taxa de abertura
Este é o principal de todos eles, pois se nosso cliente nem sequer abrir nosso e-mail, todo o resto estará
comprometido. Neste curso, você já verificou algumas dicas que ajudam nessa etapa, portanto, lembre-se
de que taxa de abertura significa o número de e-mails efetivamente abertos. Essa métrica isolada não diz
muito, pois ela contabiliza apenas a autorização do usuário para a exibição do conteúdo enviado.
Taxa de cliques
Esta métrica já é mais importante de ser medida do que a anterior. Após a abertura do e-mail, o cliente
tem a opção de clicar na informação para ser remetido ao site, blog ou hot site da empresa. Essa etapa é
chamada de conversão. Como já vimos, ajuda muito se o seu material de e-mail tiver links ou calls to action
bem produzidos e que chame a atenção, contendo diferentes formatos, cores e ofertas. Assim, você pode
mensurar a taxa de cliques para cada uma das variações.
Leve isso em consideração, pois a Serasa constatou, por exemplo, que o e-mail é o canal que apresenta
a melhor taxa de conversão em vendas para os sites de e-commerce no Brasil, com 2,53%. Mais do que
buscas orgânicas, pagas e redes sociais.

Saiba mais
Serasa significa Centralização de Serviços dos Bancos, mas não é uma sigla. A Serasa é uma empresa
privada brasileira que faz análises e pesquisas de informações econômico-financeiras das pessoas
para apoiar decisões de crédito, como empréstimos.
4.5 SITE
Todas as ações citadas anteriormente devem ser medidas principalmente para mensurar os acessos
ao site ou blog da empresa. Este deve ser o principal foco das suas ações e estratégias digitais.
A seguir, veja como medir as taxas do site.
Taxa de conversão
Da mesma forma que nas outras ferramentas, medir apenas a quantidade total de acessos não é o
suficiente. Afinal, o que queremos com esse tráfego gerado pela sua estratégia digital é a conversão.
É, portanto, a taxa de conversão que irá demonstrar se os esforços e investimentos nas mídias digitais
estão sendo eficazes.
Quantidade de interações
Outra métrica interessante e importante a ser avaliada é o número de interações dos fãs e seguidores
com sua empresa. Essas interações variam conforme o ambiente em que se está presente e podem
ser retweets (Twitter), compartilhamentos e curtidas (Facebook), comentários (blog), entre outros.
Esses números de interações vão dar uma perspectiva e uma dimensão do engajamento. Se o volume
está abaixo do planejado, significa que o engajamento está falhando em algum ponto e sua empresa
pode estar alcançando um número de pessoas menor do que poderia.
Em todos os casos listados, vale uma dica: sempre que os números não forem favoráveis, verifique
a qualidade do conteúdo, a adequação ao público-alvo, qualidade do material (design e imagem) e o
nível das informações. Faça testes e repita sempre que necessário. Um dos testes mais conhecidos é
o Teste A/B. Com ele, você pode realizar comparações entre 2 variáveis, com o objetivo de definir qual
delas terá melhores resultados. Você pode, por exemplo, testar dois públicos simultâneos ou duas
cores de fundo para seu material e ver qual deles trouxe maior número de respostas positivas. Afinal,
a grande vantagem do meio digital é que podemos receber e interpretar as informações em tempo
real e tomar as decisões necessárias para melhorar nossa atuação.
Saiba mais
Para saber mais sobre como medir os resultados das ações de marketing digital, acesse o seguintes
endereços Marketing de Conteúdo <https://marketingdeconteudo.com/testes-ab/> e da Resultados
Digitais <https://resultadosdigitais.com.br/blog/teste-ab/>.

RESUMO
Aqui, você viu como medir os resultados das ações de marketing digital nas diferentes ferramentas
apresentadas durante o curso.
Agora, para finalizar o estudo desse conteúdo, veja o vídeo e as dicas do professor Túlio Sá, acessando
o link <https://www.youtube.com/embed/NXAxxaup7KE?rel=0&showinfo=0>.

CONSIDERAÇÕES
Ao final do Curso Ferramentas de Marketing Digital, você pôde conhecer o conceito das principais
ferramentas digitais utilizadas na atualidade e suas possibilidades de uso como em ações de marketing
digital. Isso deverá contribuir na construção do seu próximo planejamento.
Vale observar duas questões importantes nesta etapa final. A primeira delas é que você ou sua empresa
não tem a obrigação de utilizar todas as ferramentas nas estratégias de marketing digital. Como visto
durante o curso, é preciso conhecer bem seu público-alvo para só depois definir as estratégias que
melhor irão interagir com ele. A segunda questão é continuar focado nas tendências. Procure ficar
atento às novas ferramentas que surgem a todo momento neste universo digital. Novas tecnologias
estão o tempo todo sendo desenvolvidas e não é possível parar no tempo.
O mais importante e a regra fundamental será sempre a de desenvolver ações que possam ser revertidas
em relacionamento e interações com seu público. Pois cada ferramenta possui uma dinâmica e públicos
próprios. E ele é a razão da existência da sua marca e para ele desenvolvemos nossas estratégias.
Só assim sua marca obterá sucesso e, consequentemente, suas vendas. Seja do seu produto ou serviço.
Além disso, qualquer que seja sua escolha, também é importante entender que todas elas exigem, a partir
do momento em que se decide iniciar uma ação de marketing digital, dedicação e atenção à frequência e
aos conteúdos. E que uma ação de marketing digital pode utilizar mais de uma ferramenta, mas observe
para que elas estejam sempre integradas e “conversem” entre elas e, de preferência, que levem todos
os usuários para o seu site.
Por fim, mensure constantemente os seus resultados pois, atualmente, tudo muda muito rapidamente,
o tempo todo e nada é para sempre.
Sucesso!

REFERÊNCIAS
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em: <https://www.youtube.com/watch?v=41mBt8ONrFw>. Acesso em: 29 jun. 2018.
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THINKSTOCK. Banco de Imagens. Disponível em: <http://www.thinkstock.com>. Acesso em: 03 ago.

2018.
VAZ, C. A. Os 8 Ps do marketing digital: o seu guia estratégico de marketing digital. São Paulo: Novatec
Editora, 2011.

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Curso de Aperfeiçoamento em Comércio

Departamento Regional em Santa Catarina

Diretoria de Educação Profissional

© Senac | Todos os Direitos Reservados

1 MARKETING TRADICIONAL E MARKETING DIGITAL: CONCEITO,

2 FERRAMENTAS DIGITAIS: CONCEITOS E USOS �������������� 16

4 MEDINDO RESULTADOS NO MARKETING DIGITAL ���������� 57

Olá! Seja bem-vindo(a) ao curso Ferramentas de Marketing Digital!

As empresas já entenderam isso e estão utilizando estas ferramentas como instrumentos de

Ferramentas de Marketing Digital 5

1.1 ORIGEM DO MARKETING

1.2 CONCEITOS DE MARKETING

Para a American Marketing Association (AMA, 2013):

“marketing é a atividade, conjunto de instituições e processos para criar, comunicar, distribuir

Ainda, segundo Kotler (2000):

Em suma, o marketing busca identificar essas necessidades humanas e transformá-las em desejos.

Ferramentas de Marketing Digital 6

1.2.1 Necessidades e Desejos

Nesse sentido, as necessidades estão ligadas a exigências humanas básicas:

 status; entre outras.

As necessidades são o ponto de partida para entender o comportamento do consumidor e os aspectos

Ferramentas de Marketing Digital 7

1.3 MARKETING DIGITAL

 possibilidade de diversificar ações de marketing;

 melhor condição de mensurar os resultados dessas ações;

 aprimoramento da relação entre marcas e consumidores.

1.3.1 Evolução da Web e do Marketing Digital

Ferramentas de Marketing Digital 8

1.3.2 Ações do Marketing Digital

Veja quais são as etapas de compra.

Ferramentas de Marketing Digital 9

1.4 OS OITO P’S DO MARKETING DIGITAL

Fique atento para conhecer os 8Ps do marketing digital.

A pesquisa determina para onde direcionar os esforços com base no entendimento do

Ferramentas de Marketing Digital 10

Essa é a etapa responsável por executar o planejamento elaborado no 2º P. Nela serão

A publicação é o momento de escolher os conteúdos a serem publicados, de acordo com

Agora, que a marca desenvolveu conteúdo relevante para o consumidor, gerado no 4º P,

Ferramentas de Marketing Digital 11

1.5 ESTRATÉGIAS DE MARKETING DIGITAL

Ferramentas de Marketing Digital 12

Barreira para Concorrência

1.5.1 Cinco Etapas Fundamentais do Marketing Digital

Conheça cada uma dessas fases, a seguir.

Ferramentas de Marketing Digital 13

Ferramentas de Marketing Digital 14

Agora é com você!

 os estudos que deram origem ao marketing;

 principais conceitos do marketing;

 a diferença entre necessidades e desejos e como eles influenciam o relacionamento dos

 a evolução do marketing digital juntamente com a web;

 ações que ajudam a efetivar o marketing digital;

 os 8 P’s do marketing digital; e

 as cinco etapas fundamentais do marketing digital.

Ferramentas de Marketing Digital 15

2.1 CONCEITUANDO AS FERRAMENTAS DIGITAIS

A seguir, você estudará um pouco sobre:

2.1.1 O que é Big Data?

Ferramentas de Marketing Digital 16

Segundo o artigo, o primeiro V se referia a quantidade de dados, o segundo a velocidade em que

Conheça cada um deles melhor.

Grande quantidade de informação “datificada” e digitalizada.

Rapidez com que dados são gerados e analisados.

Conheça os V’s faltantes.

2 FERRAMENTAS DIGITAIS: CONCEITOS E USOS �� 16

4 MEDINDO RESULTADOS NO MARKETING DIGITAL �� 57

status; entre outras.

possibilidade de diversificar ações de marketing;

melhor condição de mensurar os resultados dessas ações;

aprimoramento da relação entre marcas e consumidores.

os estudos que deram origem ao marketing;

principais conceitos do marketing;

a diferença entre necessidades e desejos e como eles influenciam o relacionamento dos

a evolução do marketing digital juntamente com a web;

ações que ajudam a efetivar o marketing digital;

os 8 P’s do marketing digital; e

as cinco etapas fundamentais do marketing digital.

informações sobre privacidade dos dados.

Mais fontes de dados para a sua empresa

Estratégia em Redes Sociais.

redes sociais e outras.

Erro #1. Tratar o blog como um canal para mensagens corporativas.

Erro #2. Muita pressa para responder feedbacks negativos.

Erro #3. Medo das críticas.

Erro #4. Posts escritos para outra pessoa em seu nome.

Erro #7. Não estabelecer as regras e normas do blog.

Erro #8. Não manter frequência nos posts.

Erro #9. Furar a sua própria política de controle de comentários.

Erro #10. Editar, esconder ou apagar um post quando cometer um erro.