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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Teorias Sociológicas da Criminalidade������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Teorias de Consenso����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Escola de Chicago ou Teoria Ecológica����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������2
Teoria da Associação Diferencial��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������3
Teoria da Anomia����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4
Teoria da Subcultura Delinquente������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������4

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Teorias Sociológicas da Criminalidade


São também chamadas Teorias Macrossociológicas da Criminalidade, simplesmente Teorias crimino-
lógicas, Escolas sociológicas do crime, ou, ainda, Escolas sociológicas ou teorias consensuais e conflitivas.
Teorias criminológicas, em geral, têm como objeto quatro elementos: a lei, o criminoso, o alvo e
o lugar. O estudo dos antecedentes históricos da Criminologia propicia uma análise do desenvolvi-
mento do pensamento criminológico e das estruturas das principais teorias sociológicas da crimina-
lidade, que se dividem basicamente em duas vertentes: de consenso e de conflito.

Teorias do Consenso Teorias do Conflito


Para essa vertente, a sociedade é resultado de um comparti- Os indivíduos não compartilham dos mesmos interesses e
lhamento de objetivos e regras comuns a todos. A finalidade objetivos. Por isso a coesão social é baseada na força.
social é atingida quando há perfeito funcionamento entre as
instituições.

1) Escola de Chicago; 1) Teoria da Rotulação;


2) Teoria da Associação Diferencial; 2) Teoria Crítica ou “Nova Criminologia”
3) Teoria da Anomia;
4) Teoria da Subcultura delinquente.

Teorias de Consenso
Basicamente a teoria do consenso se constitui de um acordo funcionalista e estruturalista, ou seja,
analisa a sociedade como um corpo, o qual só funciona quando todos os sistemas estiverem em perfeita
ordem. Assim, a saúde, educação, moradia, segurança pública, entre outros, deve estar em harmonia.

Escola de Chicago ou Teoria Ecológica


Autores: William Thomas, Robert Park e Ernest Burgess.
Para se entender essa teoria é preciso contextualizar a cidade de Chicago. Essa cidade estava em
pleno crescimento populacional e havia uma intensa leva de imigrantes para trabalhar na região, o
que favoreceu o aparecimento de “guetos”. Isso fez com que semelhantes se agrupassem em determi-
nada região criando costumes e mantendo a língua padrão.
Berço da Sociologia Moderna, surgiu nos anos de 1920 e 1930. Prioriza as ações preventivas (pro-
gramas sociais), reduzindo a repressão. Fundamental importância para o estudo da criminalidade
das cidades (urbana). Abandonou o paradigma, até então dominante, do positivismo criminológico,
do delinquente nato de Lombroso, e girou para as influências que o ambiente e, no presente caso, que
as cidades podem ter no fenômeno criminal.
É importante ressaltar que essa teoria dividiu as cidades em 5 áreas:
→→ Loop: representa a área central correspondente às zonas comercial e industrial das cidades;
→→ Área de transição: por ser mais próximo dos centros de poluição, concentra os menos favorecidos
e fundamenta a aparição de favelas;
→→ Área de moradia para trabalhadores pobres e imigrantes: são pessoas que saíram da área central e
estão se deslocando para a periferia;
→→ Área de classe média;
→→ Área de classe alta.
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Devido a esse estudo, foi determinado que as condições de vida próximo ao centro contrastam com
a periferia de forma que é ruim viver nas regiões centrais, com índices de criminalidade altos e sem um
sentimento de solidariedade da população local, mostrando-se extremamente desorganizada.
Essa escola vai desenvolver a teoria ecológica, cujo principal objeto de estudo é a cidade. A cidade
é considerada uma unidade ecológica, um corpo de costumes e tradições, não é apenas um meca-
nismo físico e artificial, mas um ente vivo que está envolvido nos processos vitais das pessoas que a
compõe, influenciando no comportamento dos seus integrantes, inclusive como fator criminógeno,
principalmente de duas formas:
→→ MOBILIDADE SOCIAL: o incessante movimento em cidades grande não permite a convivência
entre as pessoas, reduzindo a ação agentes informais no controle da criminalidade;
→→ ÁREAS DE DELINQUÊNCIA: Essas áreas estão relacionadas à degradação física, segrega-
ções econômicas, étnicas e raciais. A deterioração do ambiente reflete os valores daqueles que
lá residem ao mesmo tempo em que influencia na decadência moral desses. “O belo representa a
bondade e o feio o mal”.
Prioriza as ações preventivas (programas sociais), reduzindo a repressão. Abandonou o paradigma,
até então dominante, do positivismo criminológico, do delinquente nato de Lombroso, e girou para as
influências que o ambiente e, no presente caso, que as cidades podem ter no fenômeno criminal.
Para essa escola, os principais meios de prevenção para o crime são o mapeamento e a modifi-
cação desses espaços urbanos e do desenho arquitetônico da cidade, ampliando os espaços abertos,
iluminando ruas, pintando o metrô (como ocorreu em NY). A prevenção do crime e o combate à
criminalidade é um foco dessa teoria. Os autores defendem a revitalização de áreas degradadas dei-
xando-as mais bonitas e proporcionando o convívio social.
Portanto, a teoria ecológica explica o efeito criminógeno da grande cidade, valendo-se dos con-
ceitos de desorganização e contágio inerentes aos modernos núcleos urbanos. No entanto, essa teoria
não explica os crimes cometidos nas regiões periféricas nem explica os diferentes tipos de crimes.
Teoria da Associação Diferencial
Principal representante: Edwin Sutherland.
Essa teoria surge nos Estados Unidos após a quebra da bolsa de Nova Iorque (1930). Aqui a in-
fluência do estado na economia é marcante. Roosevelt lança mão da política do New Deal, inclusive
com o sancionamento da Lei Seca, o que reduziu os índices de criminalidade na época.
Para Sutherland, não há aplicação da teoria de Chicago em todos os ambientes, e por isso ele quer
ir além. Ele ensina que o cometimento de crimes é ensinado, assim como qualquer outra caracterís-
tica. Os valores dominantes no seio do grupo social ensinam o crime com ampliação da noção de
influência biológica nos crimes. O homem aprende a conduta desviada e a associa como referência.
Ao contrário do positivismo, que estava centrado no perfil biológico do criminoso, tal pensamento
traduz uma grande discussão dentro da perspectiva social. A convivência com pessoas idealizadas
e próximas faz com que haja um convencimento de que “não há problema em tal conduta”. Discorre
sobre os crimes do colarinho branco (cifra dourada).
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O autor fez um estudo baseado em populações de classe alta. Ele analisou 70 empresas e concluiu
que apenas uma seguia as normas e regras pré-estabelecidas. A partir dessa teoria fica claro que a
criminalidade também atinge pessoas de alta classe social.
Vale dizer que a teoria da associação diferencial não considera fatores individuais de cada um,
nem a autonomia e o livre-arbítrio. Desconsidera a autonomia ética que vez ou outra pode aparecer
no ambiente empresarial.
Teoria da Anomia
Principal representante: Émile Durkheim e Robert Merton.
Anomia significa sem lei, ausência de acordo social. Tem cunho estrutural-funcionalista (a socie-
dade é a reprodução de um todo organizado e em funcionamento) e analisa o crime como fenômeno
normal, não necessariamente um dado ruim, pois pode ajudar a sociedade a identificar seus valores.
A anomia leva à crise ou perda da efetividade das normas e valores como consequência do rápido
desenvolvimento econômico da sociedade e de suas alterações sociais que debilitam a consciência
coletiva gerando um rápido aumento ou diminuição nas taxas médias da criminalidade.
Durkheim entende que toda sociedade tem uma consciência coletiva do que é certo ou errado.
Por exemplo, no Brasil é comum o pensamento sobre a circuncisão feminina. Por isso, esse autor
entende que o cometimento de crimes é normal, mas deixa de ser quando passa a ser prejudicial
à sociedade. A frase “não o reprovamos por que é crime, é crime por que reprovamos” é típica do
contexto da anomia.
Aqui a função da pena é satisfazer o interesse coletivo. A sociedade exige a reparação, e a repara-
ção é a punição, a qual reestabelece o sentimento de todos que se sentiram feridos.
Robert Merton aplicou a teoria de Durkheim em sua obra “Teoria Social e Estrutura Social”. Para
ele, é possível classificar 5 tipos de adaptação individual ao sistema organizado prioritariamente pela
riqueza ou pelo chamado “American Dream”:
→→ Conformidade: concorda com as metas sociais e com os meios de atingir essa meta, sendo o tipo
mais difundido e mais sonhado por todos.
→→ Ritualista: esse concorda com as metas sociais, mas não acredita nos meios de atingir essa meta. É
o caso do funcionário público tímido, o qual sabe que não ficará rico, e concorda com essa ideia.
→→ Retraído: não concorda com as metas sociais, nem com os meios, mas as aceita. Esse são desinte-
ressados sociais, e dentre eles encontramos drogados, mendigos etc.
→→ Criminoso: concorda com as metas sociais, mas prefere atingi-las de um modo errado.
→→ Rebelde: refuta valores e propõe novas metas e meios de atingi-las.
Por fim, essa teoria não explica os crimes cometidos sem base financeira e o porquê de a crimina-
lidade entre ricos ser cometida com taxas diferentes entre as pessoas.
Teoria da Subcultura Delinquente
Principais autores: Robert Cohen (1955) e William White (1953).
O período histórico vivido por essa teoria era a de que os jovens perceberam o quanto é difícil
se tornarem privilegiados e que essa realidade era para poucos. Assim, a subcultura é uma cultura
associada a sistemas sociais e categorias de pessoas. Identifica um tipo de criminalidade atribuído a
grupos sociais bem definidos (grupos de minorias – hippies, punks, pacifistas etc.).
Sustenta três ideias fundamentais: o caráter pluralista da ordem social, a cobertura normativa da
conduta desviada, e a semelhança estrutural, em sua gênese, do comportamento regular e irregular.

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Os jovens, ao furtar um celular, não furtaram por que queriam usufruir daquele bem, mas
querem contestar o princípio social do “ter”.
Como cada grupo social tem uma particularidade muito grande, essa teoria defendeu o combate
à criminalidade por meio de técnicas não convencionais, com investimentos na área de inteligência
policial e especialização de delegacias.
Exercícios
01. No âmbito das teorias criminológicas, a teoria da subcultura delinquente, originariamente
conhecida como “Escola de Chicago”, assevera que a delinquência surge como resultado da
estrutura das classes sociais, que faz com que alguns grupos aceitem a violência como forma
de resolver os conflitos sociais.
Certo ( ) Errado ( )
02. Sobre a teoria da “anomia”, é correto afirmar:
a) é classificada como uma das “teorias de conflito” e teve, como autores, Erving Goffman e
Howard Becker.
b) foi desenvolvida pelo sociólogo americano Edwin Sutherland e deu origem à expressão
white collar crimes.
c) surgiu em 1890 com a escola de Chicago e teve o apoio de John Rockefeller.
d) iniciou-se com as obras de Émile Durkheim e Robert King Merton, e significa ausência de lei.
e) foi desenvolvida por Rudolph Giuliani, também conhecida como “Teoria da Tolerância Zero”.
03. A teoria de anomia, a teoria da associação diferencial e a escola de Chicago são consideras
teorias de consenso.
Certo ( ) Errado ( )
04. A teoria funcionalista da anomia e da criminalidade, introduzida por Emile Durkheim no
século XIX, contrapunha à ideia da propensão ao crime como patologia a noção da normalida-
de do desvio como fenômeno social, podendo ser situada no contexto da guinada sociológica
da criminologia, em que se origina uma concepção alternativa às teorias de orientação biológi-
ca e caracterológica do delinquente.
Certo ( ) Errado ( )
Gabarito
01 - Errado
02 - D
03 - Certo
04 - Certo

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